Achadas as tuas palavras, logo as comi; as tuas palavras me foram gozo e alegria para o coração, pois pelo teu nome sou chamado, ó SENHOR, Deus dos Exércitos. Jeremias 15:16

domingo, 19 de maio de 2013

O coração que entende, ou, a parábola do semeador - Mt 13:23


Igreja Evangélica Presbiteriana
Domingo, 19 de maio de 2013
Pr. Plínio Fernandes
Meus irmãos, vamos ler Mateus 13:23
Mas o que foi semeado em boa terra é o que ouve a palavra e a compreende; este frutifica e produz a cem, a sessenta e a trinta por um.
Os israelitas costumavam comparar o ensino de seus mestres com o trabalho dos agricultores no campo.
Assim como o homem do campo precisa arar a terra, plantar a semente, contar com o sol e a chuva, esperar pacientemente o tempo da colheita, assim também aquele que ensina: ele planta pequenas sementes de conhecimento, na certeza de que seu trabalho não será vão, mas produzirá o fruto de sabedoria na vida de seus alunos.
Esta mesma comparação é usada por Jesus aqui, na história que ele chamou de “A parábola do semeador” (v. 18).
Nesta parábola ele fala de um homem que saiu por suas terras semeando as sementes. Enquanto semeava, uma parte delas caiu à beira do caminho, chão de terra batida de tanto as pessoas passarem por ali. Mas como o chão era duro, as sementes não penetraram nele, e vieram as aves do céu e comeram (v. 5).  Depois, no v. 18, ele explica que isto representa aqueles que ouvem os seus ensinamentos com o coração fechado, e por isto a palavra não penetra. O diabo vem e arrebata aquilo que foi semeado.
Outra parte das sementes (vs. 6 e 7) caiu num solo com pedras, onde a terra era pouca. A semente logo brotou, mas não tinha terra para se aprofundar, e logo morreu. Nos vs. 20 e 21 ele explica que estes são os que ouvem a Palavra e se alegram com as boas notícias, mas que quando surgem as dificuldades, a oposição dos descrentes, ficam escandalizados, e se afastam da vontade de Deus.
Outra parte das sementes (v. 7) caiu entre espinhos, e os espinhos, crescendo, sufocaram as sementes. No v. 22 ele diz que estes são os que ouvem a Palavra mas estão preocupados com as coisas do mundo, que se sentem fascinados pelas riquezas que ele oferece, e estas coisas sufocam a Palavra, de modo que ela também não frutifica.
Por fim (v. 8), existe uma parte da semente que cai em terra boa. Algumas destas sementes se reproduzem cem vezes mais, outras sessenta, e outras trinta vezes. Conforme o v. 23, são os que ouvem a Palavra, e a compreendem. Eles frutificam.
Agora, nos vs. 10 a 17 Jesus explica aos discípulos que esta parábola era aplicada claramente em toda aquela situação sobre a qual lemos desde o cap. 9, onde se diz que os fariseus, os intérpretes da lei, e muitas outras pessoas rejeitaram os ensinos do Senhor. Estes eram os semeados à beira do caminho, ou em solo rochoso, ou entre espinhos. Enquanto que os discípulos eram os que haviam recebido e compreendido. Eram o que foi semeado em boa terra.
O que foi semeado em boa terra é o que ouve a palavra e a compreende, e frutifica...
O que foi semeado em terra boa é a descrição do coração de um discípulo de Jesus. Eu desejo mencionar quatro características deste coração
1. O coração de um discípulo é o coração aberto à Palavra de Jesus
vs. 10 e 11
10 Então, se aproximaram os discípulos e lhe perguntaram: Por que lhes falas por parábolas? 11 Ao que respondeu: Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas àqueles não lhes é isso concedido.
E no v. 15 ele explica por que tanta gente simplesmente não conseguia entender; por que para tanta gente o reino dos céus era um mistério:
“Porque o coração deste povo está endurecido, de mau grado ouviram com os seus ouvidos, e fecharam os seus olhos; para não suceder que ouçam com os ouvidos, entendam com o coração, se convertam, e sejam por mim curados”.
Quando uma pessoa está de coração fechado, endurecido, ela não quer ouvir as coisas de Deus, ela não quer enxergar; então as coisas do céu são um mistério insondável, inacessível. A mente dela não percebe. Era o caso dos escribas, dos fariseus, de muita gente entre as multidões.
Mas não era o caso dos discípulos, gente simples, iletrada, mas de coração aberto.
v. 16
“Bem-aventurados, porém, os vossos olhos, porque veem, e os vossos ouvidos, porque ouvem...”.
Você já reparou que uma disposição receptiva é necessária em qualquer área de crescimento em nossa vida? Na escola, se um aluno não tiver uma atitude receptiva para com seu professor, ou para com aquilo que deverá aprender, sua mente se fechará para determinados assuntos, ou para com seu professor. Na vida profissional também, se uma pessoa não estiver disposta a crescer, a aprender novas coisas. Nos relacionamentos familiares, nas amizades, em tudo.
Para haver crescimento, fruto, devemos sempre estar dispostos a aprender. Isto requer uma atitude humilde, mansa, consciente de suas limitações, ansiosa por melhorar.  Esta era atitude que tinha, por exemplo, o apóstolo Pedro.
Por favor, abra sua Bíblia em João 6. Ele nos conta que, em certa ocasião, o Senhor proferiu um discurso muito duro para as multidões, e um número maior de discípulos que ele tinha naqueles dias. Jesus havia percebido que muitas pessoas estavam querendo segui-lo porque ele havia multiplicado pães e saciado a fome deles. Então ele disse que o estavam seguindo pelas motivações erradas. Estavam seguindo pensando nas coisas terrenas que poderiam ganhar.
vs. 26 e 27
26 Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: vós me procurais, não porque vistes sinais, mas porque comestes dos pães e vos fartastes. 27 Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará; porque Deus, o Pai, o confirmou com o seu selo.
Eu acho tão importante o que se segue que quero me deter um pouco mais.
Depois que Jesus fala estas coisas, é questionado – vs. 28 e 29:
28 Dirigiram-se, pois, a ele, perguntando: Que faremos para realizar as obras de Deus? 29 Respondeu-lhes Jesus: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado.
Aqui vêm umas pessoas que perguntam a ele sobre a vontade de Deus, em termos de “obras”. O que devemos fazer?  E Jesus responde que a vontade de Deus se realiza, não em termos do que o homem faz, mas, em termos do que ele crê em seu coração. A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado.
E certamente esta é uma resposta que escandaliza a mente incrédula. Pois segundo a maneira humana de entender, para que o homem seja autenticamente religioso, servo de Deus, ele precisa fazer algo: praticar boas obras, coisas que o tornem digno de ser chamado cristão.
Mas Jesus não pensa assim. Fazer a obra de Deus, antes de tudo, significa crer nele. E depois viver de acordo com esta fé. E faz dois mil anos que os crentes creem e fazem, mas sem alarde, nem proclamar que as boas obras estão em primeiro lugar.  Fazem o bem, porque é impossível uma pessoa ser crente e não praticar boas obras. Não há um crente que, motivado pelo amor de Deus, não se compadeça diante do pobre, e que não ajude. Não há um crente que não saiba que a fé sem obras é morta.
Mas o contrário pode acontecer: uma pessoa pode praticar boas obras, dizendo que está imitando a Jesus, e no entanto pensar nele apenas como um grande mestre, um mártir, um grande exemplo a ser seguido, e não como Deus que se fez carne, e que sua vida pelos nossos pecados. E Jesus prossegue dizendo que ele veio estabelecer os valores do reino para a eternidade, que se baseiam, não nas obras humanas, mas na fé em Jesus. Continua dizendo que o pão que dá a vida eterna é ele mesmo, e que ter a vida eterna consiste em se alimentar dele.
Quando Jesus termina, veja como muitas pessoas reagiram:
v. 60
Muitos dos seus discípulos, tendo ouvido tais palavras, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir?
Mas Jesus não tornou as coisas mais fáceis, antes, “apertou” um pouco mais. O “fruto” está nos vs. 66-69:
66 À vista disso, muitos dos seus discípulos o abandonaram e já não andavam com ele. 67 Então, perguntou Jesus aos doze: Porventura, quereis também vós outros retirar-vos? 68 Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna; 69 e nós temos crido e conhecido que tu és o Santo de Deus.
Veja como Pedro compreendeu quem é Jesus. Ao contrário da maioria, ele entendeu a importância de se crer. Compreendeu que ele não poderia fazer as obras de Deus, mas que dependia totalmente daquele que tinha as palavras da vida eterna. Compreendeu que não haveria mais ninguém que pudesse guiá-lo, a não ser Jesus. Veja como ele entendeu que o discípulo segue a Jesus com os olhos na eternidade.
Assim – como o coração de Pedro – é o coração de um discípulo de Jesus. Sempre disposto a ouvir o que o Senhor tem a dizer; sempre disposto e desejoso de conhecer mais ao seu Deus, sempre disposto a transformar-se pela renovação de sua mente, a mudar de atitude quando for necessário, sempre disposto a corrigir seus caminhos, quando o Senhor lhe mostra que ele está errado. Nunca disposto a abandonar seu Senhor.
2. O coração que compreende não se deixa embaraçar
Com isto estou querendo destacar que o coração do discípulo é diferente dos outros tipos mencionados na parábola. O que é terreno, passageiro, não o dissuade de seguir a Jesus. Ele não é como aquele terreno pedregoso.
vs. 20, 21
20 O que foi semeado em solo rochoso, esse é o que ouve a palavra e a recebe logo, com alegria; 21 mas não tem raiz em si mesmo, sendo, antes, de pouca duração; em lhe chegando a angústia ou a perseguição por causa da palavra, logo se escandaliza.
Ele também não é como aquele terreno cheio de espinhos
v. 22
O que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a palavra, porém os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera.
Nestes três versículos o Senhor menciona duas coisas que embaraçam a vida de muitas pessoas. Pessoas que até experimentam algum tipo de experiência religiosa. Ouvem, e recebem as boas novas com alegria. Sentem-se entusiasmadas. Até certo ponto, são receptivas. Talvez receptivas demais, pois diz que depressa ficam entusiasmadas. Mas aquilo não dura muito tempo. Porque quando surge a oposição, a perseguição, o escárnio, tão cedo como recebem a Palavra, tão cedo se escandalizam; tropeçam e se afastam da fé.
Outros, embora com potencial para frutificar, são uma mistura de terra boa e espinheiros.Querem os “dois reinos ao mesmo tempo”. Querem ir para o céu, mas o coração está nas coisas da terra. São preocupados com as coisas do mundo. São fascinados pela ideia de adquirir riquezas. E em vez de perseverar, não continuam.
Acho que um dos exemplos mais tristes que vemos na Bíblia é o caso de um homem chamado Demas.
Fm 23, 24
23 Saúdam-te Epafras, prisioneiro comigo, em Cristo Jesus, 24 Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus cooperadores.
Veja a companhia seleta de homens com quem Demas andava: Paulo, Lucas, Marcos, Aristarco, o macedônio, companheiro de Paulo de longa data... Demas tem a honra de ser chamado “cooperador” de Paulo.
Mas agora vejamos 2ª Tm 4:10
Porque Demas, tendo amado o presente século, me abandonou e se foi para Tessalônica; Crescente foi para a Galácia, Tito, para a Dalmácia.
Não é triste, irmãos, que uma pessoa durante certo tempo esteja envolvida na obra, trabalhando com homens de Deus, sem ser, ela mesma, uma pessoa totalmente entregue ao Senhor?
O coração do discípulo tem os olhos na eternidade. Então ele passa dificuldades neste mundo: muitos não o compreendem, o chamam de alienado, de insensato, escapista. O cristão não é nada disto, mas assim é rotulado, e suporta as afrontas. Não se escandaliza dos ensinos de Jesus.
E certamente ele é tentado pela fascinação das riquezas. Certamente, diante dos apertos da vida ele sente vontade de correr atrás do dinheiro (e por favor, não me entendam mal: trabalhar, ganhar dinheiro, não é pecado – mas é pecado colocar isto em primeiro lugar; é errado entender isto como o propósito do reino de Deus). Mas não se deixará encantar pela fascinação de bens e posição.
O discípulo não se deixa embaraçar por estas coisas. Não é este o exemplo que vemos em todos os apóstolos, sem exceção? Pois assim como Jesus, eram gente desprendida, dedicada ao céu, buscando de todos os modos conquistar almas para o reino dos céus.
3. O coração que compreende frutifica
v. 23
Mas o que foi semeado em boa terra é o que ouve a palavra e a compreende; este frutifica e produz a cem, a sessenta e a trinta por um.
Este é o coração para quem as palavras de Jesus “fazem sentido”, cuja mente consegue captar. Para ele o ensino de Jesus não é insensato.Para ele a doutrina da cruz não é loucura. A doutrina da salvação pela fé, que muda o coração e a vida, não são incompreensíveis.
E consequentemente isto produz o fruto da obediência à Palavra. Obediência alegre, desejosa, que se manifestará de muitas maneiras: Se manifestará no amor, que é fruto do Espírito,[1] na prática do bem para o seu próximo,[2] na prática da justiça[3] nos relacionamentos, o falar a verdade em amor, no cumprimento da palavra, na gentileza, na defesa dos direitos de seu próximo. E até mesmo no cuidado da natureza. Justiça que se manifestará no trabalhar com dedicação, para a glória de Deus. Fruto que se manifestará também no louvor de lábios que confessam o nome de Jesus.[4] Fruto que se manifestará em orações respondidas.[5] Fruto de vidas ganhas para Jesus.[6]
Para cada semente haverá multiplicação. Alguns mais. Outros menos. Mas para cada palavra recebida, compreendida, haverá fé, obediência e fruto. Por causa da diversidade de modos como este fruto se manifesta, é maravilhosamente difícil escolher entre tantos exemplos tremendos que a Bíblia nos apresenta.
Mas estou pensando num homem, Barnabé.  Ele é um dos meus preferidos. At 4:36 nos diz algo sobre ele.
José, a quem os apóstolos deram o sobrenome de Barnabé, que quer dizer filho de exortação...
Eu quero destacar só este fato: o nome dele era José. Mas os apóstolos começaram a notar a maneira de ser daquele homem. E por causa disto colocaram um santo apelido nele: Barnabé, uma palavra aramaica, que quer dizer “filho da consolação”.
Agora esta palavra, consolação, em grego é “paracléseos”, que significa “chamar ao lado”, encorajar, consolar, fortalecer, incentivar. É uma palavra muito forte que descreve a obra do Espírito Santo junto aos crentes. Ele é o nosso Consolador.
E se você ler em Atos dos Apóstolos as outras referências que falam de Barnabé, verá que ele era um homem bem assim: bom, cheio do Espírito Santo, de fé, que se alegrava de ver a graça de Deus convertendo as pessoas, concedendo dons espirituais, levando ao crescimento.[7] E se dedicava a ser um instrumento da graça de Deus.
Quando ninguém da igreja de Jerusalém acreditava no recém-convertido Saulo, foi Barnabé que o levou até os apóstolos e deu testemunho da graça de Deus na vida dele.[8] Quando, muitos anos mais tarde, Saulo estava em Tarso, esquecido de todos, foi Barnabé quem o buscou e levou para Antioquia, para servir como mestre naquela igreja, de onde também saíram juntos para a primeira viagem missionária.[9] Quando mais tarde, Saulo desacreditou de Marcos, Barnabé se colocou do lado do jovem e o levou consigo na segunda viagem.[10] Talvez só tenhamos as cartas de Paulo e o Evangelho de Marcos porque Barnabé amou estes homens de Deus e investiu seu tempo cuidando deles.
Outros tem outros dons: Dorcas, que fazia roupas para os pobres.[11] As filhas de Filipe, que profetizavam.[12] Timóteo, que servia com dedicação.[13] Vidas cheias de fruto são assim: cheias do amor de Deus.
4. O coração que compreende é um dom de Deus
v. 11
Ao que respondeu: Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas àqueles não lhes é isso concedido.
Jesus está se referindo ao fato de que, para aqueles cujo coração se fecha, Deus torna o entendimento mais fechado ainda, ao passo que, para os humildes, o Senhor abre o entendimento a fim de que conheçam o que para os primeiros permanece um mistério.
A capacidade de conhecer os mistérios do reino é um dom de Deus. Pensemos no exemplo de Lídia.
At 16:44
Certa mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de púrpura, temente a Deus, nos escutava; o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia.
O mesmo testemunho as Escrituras nos dão sobre o agir de Deus nos discípulos “do caminho de Emaús”. Depois de sua ressurreição, o Senhor se manifestou a eles, e lhes deu a capacidade necessária para que pudessem compreender os mistérios de Deus.
Lc 24:45
Então, lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras.
Compreender os mistérios do reino é algo que nenhum ser humano consegue por si mesmo. Pois como também está escrito, nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam; mas Deus no-lo revelou pelo Espírito.[14]
Sim; a depender de nossa capacidade intelectual de preparar uma vereda para o coração de Deus, criaríamos um caminho através de nossa própria justiça, sem perceber que as nossas melhores obras são apenas como um trapo imundo.[15] Mas o Espírito daquele que no início disse: “Das trevas resplandecerá a luz, ele mesmo resplandeceu em nosso coração para o conhecimento de sua glória na face de Cristo”,[16] para que conhecêssemos graciosamente o que Deus nos tem dado.
Conclusão
Aquele, pois que foi semeado em boa terra é o coração que ouve a palavra e a compreende; este frutifica e produz a cem, a sessenta e a trinta por um.
Um coração assim é receptivo para com a Palavra de Jesus.  É um coração que não desanima diante das angústias e perseguições. É um coração que não se deixa encantar com a fascinação das riquezas ou os cuidados deste mundo, mas cujos olhos estão no reino dos céus. Um coração assim é um dom que vem do céu, uma dádiva de Deus que recebemos graciosamente.
Aplicações
1.    Você entende estas coisas? Se você entende...
Seja muito grato a Deus, pois ele ordenou ao seu coração: “Haja luz”; e houve luz. Saiba que você é um filho da luz. Saiba que o Senhor concedeu a você o dom de ser como uma árvore frutífera. Creia nisto: creia no amor de Deus que foi derramado em seu coração, e ame.
Creia no poder do Espírito Santo que habita em você, consolando você em suas lutas, encorajando em suas dificuldades, dando-lhe capacidade para testemunhar, concedendo dons espirituais, força diante das tentações.
Quando estiver cansado, diga prá si mesmo: “O Senhor, que faz forte ao cansado, que multiplica as forças daquele que não tem nenhum vigo, o Senhor é a força da minha vida. Posso todas as coisas naquele que me fortalece”.
Busque mais luz do céu, a cada dia. Compartilhe da luz. Deixe a luz do Senhor brilhar por seu intermédio.
2. Mas e você ainda não entende, e deseja entender, Deus não está longe de você.
Pois nele nos movemos e existimos. Ore, peça a Deus; busque a Deus. Peça em nome de Jesus. Peça que ele abra os olhos do seu coração, para que você veja. Pois ele concede esta luz a todo aquele que pede.


[1] Gl 5:22, 23
[2] Cl 1:10
[3] Ef 5:9; Fp 1:11; Tg 3:17, 18;
[4] Hb 13:15
[5] Jo 15:7, 8
[6] 1ª Co 9:1
[7] At 11:23, 24
[8] At 9:27
[9] At 11:25; 13:1 e segs.
[10] At 15:37-39
[11] At 9:36-39
[12] At 21:8 e 9
[13] Fp 2:19-22
[14] 1ª Co 2:9
[15] Is 64:6
[16] 2ª Co 4:6

2 comentários:

  1. É maravilhoso o operar de Deus em nossos corações. Sem que mereçamos o Seu Espírito convence-nos do sacrifício vicário de Cristo, da justificação que está Nele, da necessidade de estarmos em Jesus e de que Ele, o Pão da vida, deve estar em nós para sermos agradáveis ao Pai. Por isso vamos sempre pedir ao Pai Celeste: " O pão nosso de cada dia nos dá hoje;"
    Mateus 6:11

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