Achadas as tuas palavras, logo as comi; as tuas palavras me foram gozo e alegria para o coração, pois pelo teu nome sou chamado, ó SENHOR, Deus dos Exércitos. Jeremias 15:16

sábado, 28 de dezembro de 2019

Noite de Natal, noite de Evangelho - Lc 2:1-20

Mensagem pregada na 2ª IPC de Guarulhos, em 21 de dezembro de 2019
Pr. Plínio Fernandes

Amados irmãos, vamos ler o Evangelho de Lucas, cap. 2, versículos 1 a 20.
Naqueles dias, foi publicado um decreto de César Augusto, convocando toda a população do império para recensear-se.  2 Este, o primeiro recenseamento, foi feito quando Quirino era governador da Síria.  3 Todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade.  4 José também subiu da Galiléia, da cidade de Nazaré, para a Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém, por ser ele da casa e família de Davi,  5 a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida.  6 Estando eles ali, aconteceu completarem-se-lhe os dias,  7 e ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.  8 Havia, naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite.  9 E um anjo do Senhor desceu aonde eles estavam, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles; e ficaram tomados de grande temor.  10 O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo:  11 é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor.  12 E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura.  13 E, subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo:  14 Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem.  15 E, ausentando-se deles os anjos para o céu, diziam os pastores uns aos outros: Vamos até Belém e vejamos os acontecimentos que o Senhor nos deu a conhecer.  16 Foram apressadamente e acharam Maria e José e a criança deitada na manjedoura.  17 E, vendo-o, divulgaram o que lhes tinha sido dito a respeito deste menino.  18 Todos os que ouviram se admiraram das coisas referidas pelos pastores.  19 Maria, porém, guardava todas estas palavras, meditando-as no coração.  20 Voltaram, então, os pastores glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes fora anunciado.
Em certo sentido, esta noite sobre a qual a Bíblia nos conta aqui, foi uma noite comum no mundo inteiro.

A mesma agitação, de gente vinda de fora, procurando lugar para se hospedar, estava acontecendo em milhares de outras cidades do vasto Império Romano, pois o César Augusto havia ordenado que cada habitante voltasse à sua cidade de origem a fim de alistar-se num recenseamento de todos os cidadãos.

Então, os vindos de fora estavam espalhados  em hospedarias, ou casas de parentes, e a vida, neste sentido, seguia normal, como sempre. Em alguns lugares do mundo era noite, em outros era dia; e as pessoas trabalhavam, comiam, bebiam, as crianças brincavam; em alguns lugares havia festa; em outros, as pessoas enterravam seus mortos; em  outros as pessoas estavam dormindo.

Mas na cidadezinha de Belém, na Judéia, e seus arredores, algo que o mundo inteiro não soube de imediato, mas extraordinário, estava acontecendo.

E os primeiros judeus a receberem a notícia foram uns pastores de ovelhas, que estavam nos arredores da cidade, onde viviam e guardavam o seu rebanho.

Quando nós lemos o Antigo Testamento, aprendemos que Deus é o nosso Pastor, o Pastor de nossas almas, e nós somos suas ovelhinhas. E aprendemos a dizer: – O Senhor é o meu pastor, e nada me faltará.

Mas nos dias em que Jesus nasceu, os pastores de ovelhas não eram tidos como boas pessoas. Ao contrário, eram gente de quem se pensava mal, pois tinham a fama de serem desonestos. Pois foram justamente homens tidos como pecadores entre os judeus os primeiros a receber a notícia.

De repente, durante a noite, um anjo de Deus desceu do céu, à vista deles, e uma luz esplendorosa tomou conta do lugar, envolvendo a todos. Acho que se eu estivesse ali teria ficado muito espantado, assim como ele ficaram.

Mas o anjo de Deus disse aos pastores:

– Não tenham medo. Estou trazendo a vocês uma boa-notícia (a palavra grega é “evangelho”); uma boa-nova de grande alegria, que será para todo o povo: é que na cidade de Davi, isto é, em Belém, hoje nasceu para vocês o Salvador, que é Cristo, o Senhor.

O anjo estava falando de uma promessa feita por Deus ao povo de Israel desde tempos antigos; na verdade, uma promessa feita desde os primeiros dias, logo depois que entrou o pecado na história do mundo, e o Senhor disse que da descendência da mulher nasceria um Salvador, um Salvador para todos os povos da terra, que nos salvaria dos nossos pecados.

Esta promessa foi reafirmada, desenvolvida, esclarecida através dos profetas, com o passar dos séculos, de forma que agora ela era a grande esperança do povo de Israel: a chegada do Salvador.

E a promessa chegou.

Por isto o anjo disse: – A notícia é boa!

E prosseguiu:

– E este será o sinal para que vocês reconheçam o Salvador recém-nascido: na cidade, vocês encontrão a criança envolta em faixas, e deitada numa manjedoura.

E apareceu uma multidão do exército de anjos do céu, dizendo:

– Glória a Deus nas alturas. Paz na terra aos homens, a quem Deus quer bem.

Quando os anjos se ausentaram, os pastores fizeram como haviam sido instruídos, e encontraram o menino Jesus.

Contaram o que havia acontecido, louvaram a Deus, e deixaram todos admirados.

Irmãos, esta foi a primeira noite de Natal.

Uma noite que se tornou conhecida, e tem sido celebrada no mundo através dos séculos, do Oriente ao Ocidente.

Nós a celebramos cantando: – “Noite Feliz. Noite de paz! Noite de amor. Noite jubilosa! Noite Portentosa!”.

Natal é noite assim porque Natal é boa notícia. Natal é Evangelho.

Hoje eu desejo meditar com vocês sobre este evangelho que foi pela primeira vez anunciado pelo anjo do céu, conforme o v. 11.

“É que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor”.

Nasceu para nós o Salvador, que é Cristo o Senhor.

Há três aspectos que desejo destacar:

Natal é boa notícia sobre o nosso Senhor.

Natal é boa notícia para nós, pecadores.

Natal é boa notícia que promove a glória de Deus entre nós.

1. O Natal é a boa notícia sobre Jesus, o Senhor

O anjo diz que o menino que nasceu é o Salvador, que ele é Cristo, que ele é o Senhor.

Cada uma destas designações descreve um aspecto grandioso de quem é Jesus.

Mas no momento eu quero enfatizar o nome pelo qual ele é chamado eternamente: o Senhor.

É a maneira singular como, no Novo Testamento, o Espírito Santo levou os escritores sagrados a falarem de Jesus, apontando para sua eterna divindade.

Neste sentido, no Novo Testamento o nome “Senhor” é o equivalente ao nome “Jeová”, ou “Javé”, no Antigo Testamento. E aponta não semente para o fato de que Jesus é o dono da nossa vida, o que dirige o nosso destino, o que tem toda a autoridade nos céus e na terra.

Mas também aponta para o fato de que ele, juntamente com seu Pai eterno, e com o Espírito Santo, é Deus. Ele é um, em essência, com o Pai e com o Espírito Santo de Deus.

Por exemplo, em Romanos 10:9, falando sobre a salvação eterna das nossas almas, o apóstolo Paulo escreveu assim:
Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.
– Eu sou salvo quando creio que Jesus é o Senhor. Quando creio que ele morreu pelos meus pecados e ressuscitou de entre os mortos.

Agora, no v. 13, Paulo nos diz por que o nome de Jesus é assim tão poderoso, que é capaz de nos salvar do inferno:
Por que: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
Aqui Paulo está citando uma promessa, feita através do profeta Joel, e que é repetida em vários lugares do Novo Testamento, em relação a Jesus como nosso Senhor.

Mas o texto hebraico, em que Joel escreveu a sua profecia diz assim:
Jl 2:32 – E acontecerá que todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo.
Deus nos amou! E Deus se encanou!

Este menino deitado num “berço de palhas”, envolto em faixas, é o Criador do Universo, é o Senhor Jeová, é a segunda pessoa da Santíssima Trindade,  que se fez carne e habitou entre nós cheio de graça e de verdade.

Ele é o resplendor da glória de Deus, a expressão exata do seu Ser.

Por isto ele também é chamado Emanuel; Deus conosco.

Agora, por favor, veja: O Filho eterno do Deus eterno, por assim dizer, “morava no céu”; ali era o lugar da sua habitação, num alto e sublime lugar, cercado de um número incontável de anjos que o serviam, adoravam, obedeciam velozmente às suas ordens.

Mas ele despiu-se de sua glória e majestade, “desceu do céu” e veio “morar aqui”.

Assumiu a forma humana. Encarnou-se numa mulher. Nasceu como um bebezinho que precisava ser vestido, amamentado.

Que precisava dormir, que tinha sede. Um menininho frágil, sujeito à morte, pobre, que precisou crescer, trabalhar,  e ser tentado como nós somos tentados.

Ainda mais: que precisou morrer, como nós morremos, mas não porque ele tenha pecado.

Morreu no nosso lugar, levando sobre si o castigo que era nosso.

Qual a razão disto tudo?

A razão está neste segundo ponto que desejo destacar: Jesus nasceu (isto é, se fez homem), para nós. Por isto...

2. O Natal é a boa notícia para nós, pecadores

– Hoje vos nasceu o Salvador, que é Cristo.

Estas duas palavras, “Salvador” e “Cristo”, dizem respeito ao que o Senhor veio fazer por nós.
2.1. Jesus (em hebraico, Josué) significa “Jeová salva”; era o nome escolhido por muitos israelitas para os seus filhos, pois descrevia a esperança que eles tinham em Deus, nosso Salvador.

E agora, Maria e José deram ao seu menino este nome por ordem divina, pois ele cumpriu literalmente o seu significado.

Salvar significa livrar de um grande perigo, como o da morte.

E nós estávamos em grande perigo. Estávamos mortos em nossos pecados. Estávamos condenados ao inferno por causa dos nossos pecados, diante da justa ira de Deus. E estávamos sujeitos a todas as consequências do pecado em nossas vidas; a sentença que o apóstolo Paulo escreve é: “todos pecaram, e destituídos estão da glória de Deus”.

Estávamos separados de Deus, e uns dos outros, como seres humanos, infelizes, enfermos de alma e de corpo.

Cercados de misérias, escravos do mundo, do pecado e do Diabo.

E Jesus veio para nos salvar de todas estas coisas.
2.2. A palavra Cristo, por sua vez, aprofunda o significado da salvação que temos em Jesus.

“Cristo” é uma palavra grega; a palavra hebraica é “Messias”, e em português é “Ungido”.

Nas Escrituras do Antigo Testamento, era usada para descrever alguns homens especialmente escolhidos por Deus, para servirem ao povo de Israel em nome do Senhor: os profetas, os sacerdotes e os reis.

Quando um homem era escolhido de Deus para ser um rei, ele deveria ser ungido com óleo, simbolizando assim que o Senhor o revestia com seu Espírito Santo, dando-lhe autoridade e poder para agir em nome de Deus.

Da mesma forma quando alguém era consagrado para ser um sacerdote, e ministrar perante o Senhor em favor dos homens. Ou um profeta, que falava da parte de Deus aos homens.

Quando o Novo Testamento descreve a Jesus, o nosso Senhor e Salvador como o Cristo, está nos ensinando que, além de ele ser o nosso rei, é também o nosso Sumo sacerdote, que intercede por nós diante do trono do seu Pai, e o Supremo profeta, que trouxe a Palavra do Pai a nós.

Mas eu quero citar uma passagem do profeta Isaías, que é lida por Jesus aqui em Lucas cap. 4:17-21. Vamos primeiramente ler aqui em Lucas.
Lc 4:17-21 – Então, lhe deram o livro do profeta Isaías, e, abrindo o livro, achou o lugar onde estava escrito:  18 O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos,  19 e apregoar o ano aceitável do Senhor.  20 Tendo fechado o livro, devolveu-o ao assistente e sentou-se; e todos na sinagoga tinham os olhos fitos nele.  21 Então, passou Jesus a dizer-lhes: Hoje, se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir.
O Senhor Jesus, agora já é adulto, no início do seu ministério profético. Na cidade de Nazaré, onde foi criado. É um sábado, e como costuma fazer, vai à sinagoga da cidade. Já é conhecido como Mestre. Por isto lhe passam às mãos o livro do profeta Isaías.

Ele abre o livro naquele texto que em nossas Bíblias corresponde ao Cap. 61:1-3.

E diz: – O Espírito do Senhor está sobre mim. Pois o Senhor me ungiu para evangelizar, para trazer libertação, para curar, para restaurar vidas. Hoje está se cumprindo esta promessa. 

Mas aqui nós temos um resumo. Então vamos ler também no profeta Isaías
O Espírito do SENHOR Deus está sobre mim, porque o SENHOR me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados;  2 a apregoar o ano aceitável do SENHOR e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram  3 e a pôr sobre os que em Sião estão de luto uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria, em vez de pranto, veste de louvor, em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo SENHOR para a sua glória.
Jesus é o Ungido de Deus, a fim de, pelo poder do Espírito de Deus, trazer o evangelho do perdão dos nossos pecados.

Para nos libertar das algemas do pecado, da opressão do Diabo.

Para abrir os nossos olhos para as realidades do reino de Deus.

Para nos consolar em nossas tribulações.

Para nos ungir com óleo de alegria, tirar nossas angústias.

E nos fazer gente forte, que anda no caminho da justiça, gente forte como um carvalho plantado por Deus, para a glória de Deus.

Isto nos conduz ao terceiro ponto...

3. O Natal é a boa notícia que promove a glória de Deus

Neste último texto que lemos, no profeta Isaías, está escrito que somos chamados carvalhos de justiça, plantados pelo Senhor, para a sua glória. Quando Jesus promove a nossa salvação, o nome de Deus é glorificado.

Agora, quando estamos falando da glória de Deus, estamos falando da manifestação das excelências de quem ele é.

Estamos falando da excelência do seu poder, da sua majestade, da sua santidade, da sua graça, da sua justiça, do seu amor e bondade, da sua sabedoria.

Todas as coisas que o nosso Pai é, e todas as coisas que ele faz, são gloriosas, excelentes, perfeitas. E quando nós reconhecemos quem ele é, e o que ele faz, então nós o glorificamos, isto é, damos a ele o devido louvor, e honra.

Quando nós vivemos como pessoas que foram tocadas pela sua salvação, pelo seu Espírito, então o nome dele é glorificado em nossas vidas.

A Bíblia fala muito sobre a glória de Deus, nosso Pai.

Mas há dois pontos que eu quero destacar brevemente.

O primeiro, é que, depois que o pecado entrou em nossa história, nós, seres humanos, fomos privados, fomos separados da presença gloriosa de Deus, e por isto também deixamos de manifestar esta glória em nossas vidas.

Pois como escreveu o apóstolo Paulo...

Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.
Mas em segundo, veja o que aconteceu quando o anjo desceu do céu na presença dos pastores: a glória do Senhor brilhou ao redor dos pastores (v. 9).

Depois, no v. 14, a multidão dos anjos cantou:

Glória a Deus nas maiores alturas...
E no v. 20, os pastores, depois de conhecer a Jesus, voltaram para os campos glorificando e louvando a Deus.

O que eu desejo destacar é que, onde o Evangelho da nossa salvação é anunciado, a glória de Deus se manifesta, volta a ser percebida. A glória de Deus resplandece em nossas vidas.

Mais precisamente, Paulo diz que quando cremos no Evangelho, a luz da glória de Deus está resplandecendo em nosso coração.
2ª Co 4:3-6 – 3 Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto,  4 nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus.  5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor e a nós mesmos como vossos servos, por amor de Jesus.  6 Porque Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo.
Note especialmente o v. 6, que fato maravilhoso: assim como lá no início da criação, Deus disse,  “Haja luz”, a houve luz, assim agora, por meio do Evangelho, Deus disse ao nosso coração em trevas:  – Haja luz!; E a luz resplandeceu.

Assim nós vivemos para a glória de Deus.

Deus é glorificado através de vidas livres do pecado, do mundo e do diabo.

Deus é glorificado através de vidas amorosamente consagradas a ele.

Deus é glorificado através de vidas alegres, satisfeitas, cujos lábios dizem: – O Senhor Jesus é o meu pastor; e se eu tenho Jesus, eu tenho tudo o que preciso!

Conclusão

Natal, irmãos, é Evangelho; é boa notícia.

É boa notícia sobre Jesus, o Senhor.

É boa notícia para nós, pois Jesus é o nosso Salvador, o Ungido de Deus para nos perdoar, curar, libertar, restaurar.

É boa notícia que promove a glória de Deus.

Aplicações
1. Creia no amor de Jesus, o Senhor.

Creia no amor de Deus por você. Creia no amor do Espírito Santo. Pois a Santíssima Trindade planejou e realizou tudo o que era necessário para a nossa salvação.

Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.

Creia, pois a fé em Jesus é o meio que Deus estabeleceu para nos salvar.

Fé é uma atitude de confiança no que Deus diz, confiança de que Deus tem bom caráter, que ele não mente, que ele é real, que ele é bom. Fé é a atitude de coração que reconhece com justiça a quem Deus é, e desta maneira o honra e o agrada. Creia em Deus.

2. Viva sem medo

Alguém que contou, disse que esta palavra do anjo aos pastores, “Não temais”, é repetida por Deus nas mais variadas circunstâncias, tempos e lugares na Bíblia, para todo tipo de gente crente, 366 vezes.

Jesus nos diz que não devemos ter medo quanto ao futuro nesta vida, pois o Pai celestial tem cuidado de nós.

Ele diz que não devemos ter medo do Diabo, pois o príncipe deste mundo já está derrotado.

Ele diz que não devemos ter medo da eternidade, pois ele foi para nos preparar um lugar na casa do Pai.

3. Seja feliz

O Evangelho é boa nova de grande alegria. Não existe alegria maior do que a certeza do amor de Deus, de andar na presença de Deus, da certeza do perdão, da salvação, do Espírito Santo sobre nós, nos ungindo com óleo de alegria.

De saber que todos os sofrimentos deste mundo não são nada para se comparar com a glória que há de ser revelada em nós.

De saber que há um dia, preparado por Deus, conquistado pelo sangue de Jesus, garantido pelo Espírito Santo, um dia em que o pecado, de uma vez para sempre, terá ficado para trás.

Que serão enxugadas todas as lágrimas dos nossos olhos. Que as tentações passarão. Que não haverá mais enfermidades, nem dor, nem morte, nem mal de espécie alguma.

E que veremos o nosso Redentor face a face.

4. Viva em paz

Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens, a quem ele quer bem.
Não é sem motivo que o profeta Isaías chama a Jesus de “Príncipe da paz”.

Pois o castigo que nos trás a paz caiu sobre ele, e pelos seus ferimentos na cruz nós fomos sarados.

Então, por meio da fé em Jesus temos paz com Deus.

Temos paz de consciência, e paz uns com os outros.

Viva em paz.

5. Viva para a glória de Deus

Adore ao Senhor na Igreja, como sua grande família.

Mas também glorifique a Deus em tudo o que você faz. Deixe a glória de Deus habitar seu coração. Na família, no trabalho, nos estudos, das diversões, nas férias, em tudo.

Afinal, a razão pela qual você existe é glorificar a Deus e alegrar-se nele para sempre.
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