Domingo, 18 de agosto de 2019
Terceira IPC de
Guarulhos
Pr. Plínio
Fernandes
Havia na
igreja de Antioquia profetas e mestres: Barnabé, Simeão, por sobrenome Níger,
Lúcio de Cirene, Manaém, colaço de Herodes, o tetrarca, e Saulo. 2 E, servindo eles ao Senhor e
jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a
obra a que os tenho chamado. 3
Então, jejuando, e orando, e impondo sobre eles as mãos, os despediram. 4 Enviados, pois, pelo Espírito
Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre. 5 Chegados a Salamina, anunciavam
a palavra de Deus nas sinagogas judaicas; tinham também João como
auxiliar. 6 Havendo
atravessado toda a ilha até Pafos, encontraram certo judeu, mágico, falso
profeta, de nome Barjesus, 7
o qual estava com o procônsul Sérgio Paulo, que era homem inteligente. Este,
tendo chamado Barnabé e Saulo, diligenciava para ouvir a palavra de Deus. 8 Mas opunha-se-lhes Elimas, o
mágico (porque assim se interpreta o seu nome), procurando afastar da fé o
procônsul. 9 Todavia, Saulo,
também chamado Paulo, cheio do Espírito Santo, fixando nele os olhos,
disse: 10 Ó filho do diabo,
cheio de todo o engano e de toda a malícia, inimigo de toda a justiça, não
cessarás de perverter os retos caminhos do Senhor? 11 Pois, agora, eis aí está sobre
ti a mão do Senhor, e ficarás cego, não vendo o sol por algum tempo. No mesmo
instante, caiu sobre ele névoa e escuridade, e, andando à roda, procurava quem
o guiasse pela mão. 12 Então,
o procônsul, vendo o que sucedera, creu, maravilhado com a doutrina do
Senhor.
Nós temos aqui o
registro do início daquela que nós comumente denominamos “A primeira viagem missionária
do apóstolo Paulo”, que vem estampada em nossos atlas de estudo bíblico.
Mas ela foi uma
viagem de especial importância não somente no ministério de Paulo, pois foi
também a primeira obra missionária organizada conscientemente por uma igreja.
Foi no ano 47 da
era cristã. A igreja de Antioquia da Síria tinha como líderes espirituais vários
homens de Deus: Barnabé, Saulo (que durante esta primeira viajem tomou o nome
de Paulo), Manaém, que havia sido criado com Herodes, Simeão e Lúcio. Estes
homens eram profetas e mestres.
E lemos que estavam
reunidos (provavelmente com toda a igreja daquela cidade), servindo ao Senhor
em adoração, e jejuando. Estavam juntos na presença de Deus, quando o Espírito
Santo lhes falou.
A Palavra de
Deus foi dada indicando que dois daqueles líderes estavam sendo separados e
enviados; deveriam sair daquela igreja e proclamar o Evangelho de Jesus em
outros lugares.
Então, em
obediência à Palavra de Deus, Barnabé e Saulo foram separados e enviados. Foram
para a cidade de Selêucia, às margem do Mediterrâneo, e depois para a ilha de
Chipre, na Grécia. Passaram pela cidade de Salamina, e depois Pafos. Dali para
o sul da Ásia menor.
De cidade em
cidade pregando o Evangelho e iniciando igrejas. Isto durou cerca de dois anos,
e depois voltaram para a igreja de Antioquia, de onde saíram novamente um ano
depois, para a segunda viajem missionária.
Este texto é
para nós uma demonstração muito clara da doutrina bíblica no sentido de que a
obra missionária, desde os seus primórdios, a obra de proclamação do evangelho
de Cristo, é iniciada, e sustentada é completada, do começo ao fim, a por Deus,
o Espírito Santo.
Assim, mais uma
vez, o Espírito Santo cumpre a missão pela qual foi enviado pelo Pai:
glorificar o nome do nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo.
Eu desejo
meditar com os irmãos sobre “O Espírito Santo como autor da obra missionária.”
Há três pontos
que vou destacar:
1. Deus, o Espírito Santo, é quem escolhe
os missionários - v. 2
Ele diz à igreja:
– “Separai-me Barnabé e Saulo...”
Não sabemos de
quantas pessoas era constituída a igreja em Antioquia.
Sabemos que à
sua frente estavam algumas pessoas altamente capacitadas, descritas aqui neste
texto como profundamente dedicadas, envolvidas com o seu ministério. Homens de
Deus.
E dentre estes
cinco proeminentes homens de Deus, dois deles foram especificamente escolhidos
para se dedicarem ao trabalho de pregação do Evangelho em outros lugares, além
das fronteiras da igreja e da própria cidade onde ela estava localizada.
Há duas coisas
que desejo notar em relação a esta escolha:
1.1 – Sem
menosprezar os dons e a capacidade dos demais, quero notar que estes dois homens
escolhidos por Deus estavam entre os melhores, não somente da igreja em
Antioquia, mas em toda a igreja naqueles dias.
O primeiro a ser
nomeado foi Barnabé: nós sabemos, por este mesmo livro de Atos, que Barnabé era
um homem profundamente piedoso, conhecido pela sua compaixão, pelo seu dom de
encorajar as pessoas, de ajudá-las a crescer espiritualmente.
Por exemplo,
quando ninguém acreditava na conversão de Saulo, quando as pessoas fugiam dele,
pensando ainda que ele apenas havia se transformado num lobo com pele de
ovelhas, Barnabé foi procurá-lo, e foi o elo entre este homem e a igreja.[1]
Quando mais
tarde este mesmo Saulo deixou de acreditar em João Marcos, Barnabé continuou a
insistir e a investir na vida espiritual daquele jovem, o mesmo João Marcos que
se tornou tão útil no ministério do próprio Paulo, e que também foi instrumento
de Deus no registro do evangelho inspirado.[2]
Nós percebemos o
caráter desprendido de Barnabé também quando vemos seu comportamento à medida
em que estes dois desenvolvem o seu trabalho missionário: no início, são Barnabé e Saulo, indicando com isto a
proeminência do primeiro.
Depois, conforme
o tempo passa, Saulo, que agora adota o nome de Paulo, se destaca, a Bíblia
fala de Paulo e Barnabé, indicando
que Paulo se torna o líder.
Para Barnabé
isto não era problema, pois como escreve Lucas, ele era homem bom, cheio do
Espírito e de fé.[3]
O que desejo enfatizar
é que Barnabé era um homem de grandes qualidades espirituais, era dos melhores.
E quem era o
segundo homem escolhido? Ninguém menor que Barnabé.
Paulo, o que foi
sem dúvida o maior teólogo e o maior missionário da igreja em todos os tempos.
1.2 - Quero notar
também que apesar de estes dois homens estarem entre os gigantes da igreja, de
serem homens realmente colunas da igreja em Antioquia, aquela igreja,
liberalmente abriu mão deles, e eles puderam partir certos de que esta era a
vontade de Deus.
Eles não foram
enviados porque estavam desocupados.
E também não
foram enviados porque eram problemáticos e estavam dando trabalho para a igreja.
Não foram
enviados porque não havia mais nada que pudessem fazer.
Ao contrário,
estavam trabalhando muito bem, caracterizados pela comunhão com Deus, fazendo
muito bem para aquela igreja.
Eles eram o
melhor que a igreja tinha, e foi a estes que Deus escolheu.
2. Deus, o Espírito Santo é quem chama os
missionários - v.2
O Espírito Santo
revela sua vontade.
“Disse o Espírito Santo...”
Naturalmente que
esta percepção, este discernimento, veio através do ministério dos homens,
estes profetas e mestres que estavam à frente da igreja.
Neste sentido eu
acho útil que nos lembremos do primeiro concilio da igreja, que aconteceu
alguns anos depois.
Os apóstolos,
junto com os presbíteros da igreja em Jerusalém se reuniram para tomar certas
decisões doutrinárias que afetariam toda a vida da igreja gentílica.
Discutiram
bastante até que Tiago, irmão de Jesus, se pronunciou citando as Escrituras do
Antigo Testamento, e propondo o que deveriam não impor as leis judaicas aos
gentios. Apenas recomendassem a abstenção de coisas sacrificadas aos ídolos, da
carne de animais sufocados e de relações sexuais ilícitas. O parecer de Tiago
foi bem aceito por toda a igreja ali reunida, e então eles escreveram aos
crentes gentios; uma carta que deveria ser levada pó Paulo e Barnabé. Eu quero
ler com vocês um trecho desta carta, nos vs. 28 e 29:
At 15:28, 29 – 28 Pois pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor
maior encargo além destas coisas essenciais: 29 que vos abstenhais das coisas
sacrificadas a ídolos, bem como do sangue, da carne de animais sufocados e das
relações sexuais ilícitas; destas coisas fareis bem se vos guardardes. Saúde.
O que desejo
destacar é que a direção do Espírito Santo veio por meio de homens cheios do
Espírito, que conheciam a Palavra inspirada pelo Espírito e lhe obedeciam. Esta
é a maneira ordinária pela qual o Espírito Santo fala a nós: quando damos
ouvidos à sua Palavra escrita, quando a guardamos em nosso coração, e nela
meditamos, e nela nos baseamos para a nossa vida diaária, para as nossas decisões.
Ele ilumina nossas mentes, nossos corações, a fim de que entendamos qual é a
vontade do Senhor.
Então aqui temos
homens que tinham plena consciência da direção do Espírito de Deus a iluminar
suas mentes, a convencer seus corações, a impressioná-los na alma, de que
deveriam, no caso de Barnabé e Saulo, partirem, e no caso dos demais, enviá-los.
Eles tinham a
plena certeza de que mais uma vez, como a cada dia, se cumpria a promessa de
Jesus, no sentido de que o Consolador estaria para sempre com sua igreja,
guiando, capacitando, sustentando, e em tudo isto trazendo glória para o nome
de Cristo. Não estavam órfãos.
Esta era a
certeza que eles tinham. Uma certeza que jamais abandonou a igreja através dos
séculos; aliás, mais que uma certeza: o Espírito Santo é uma presença real,
regenerando, iluminando, despertando dons, vocações.
Sim. Nós temos a
mesma fé que Paulo tinha, por exemplo, a respeito dos presbíteros, isto é,
pastores que continuam sendo dados à igreja, como sendo, conforme Paulo ensina
em Atos 20,[4]
homens constituídos pelo Espírito de Deus.
Ele é quem,
segundo a sua soberana vontade, distribui dons a cada um, individualmente, para
que todos tenham a alegria de servir ao Senhor através destes dons e edificar
sua igreja.[5]
Ele é quem
determina o tempo e o modo e o lugar de cada um servir a Deus.
3. Deus, o Espírito Santo, não somente envia,
mas também vai com os missionários
Vejamos os vs 4 e 9:
4
Enviados, pois, pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para
Chipre.
9 Todavia,
Saulo, também chamado Paulo, cheio do Espírito Santo, fixando nele os olhos,
disse: 10 Ó filho do diabo,
cheio de todo o engano e de toda a malícia, inimigo de toda a justiça, não
cessarás de perverter os retos caminhos do Senhor? 11 Pois, agora, eis aí está sobre
ti a mão do Senhor, e ficarás cego, não vendo o sol por algum tempo. No mesmo
instante, caiu sobre ele névoa e escuridade, e, andando à roda, procurava quem
o guiasse pela mão.
Que coisa
maravilhosa é esta: os homens estão servindo, orando, jejuando, impondo as
mãos, mas que assume a responsabilidade por tudo isto é o Senhor.
O Espírito Santo
os envia. Como disse Isaías, as nossas obras, Deus a faz por nós.[6] Ou, olhando de outro lado,
e citando o apóstolo Paulo, somos cooperadores de Deus.[7]
Mas que grande
conforto e encorajamento é o de saber que a obra não é simplesmente humana, é
Deus mesmo fazendo de seres tão frágeis, vasos de barro,[8] instrumentos de sua
vontade, de sua graça de seu poder.
E então, este
mesmo Espírito que os envia, também vai com eles.
Na cidade chamada
Pafos, na ilha de Creta, estão proclamando a Palavra a um homem inclinado a
crer na doutrina do Senhor, um procônsul chamado Sergio Paulo; mas encontram
oposição de um charlatão, um falso profeta chamado Barjesus, um homem usado
pelo diabo.
Então o Espírito
Santo enche ao apóstolo Paulo de sabedoria, de poder, de ousadia, de tal modo
que Paulo, por um lado, prega o evangelho ao homem interessado, e por outro,
confronta e repreende os poderes das trevas, da tal modo que a obra de Satanás é
destruída.
O Espírito
Santo, assim, se fez presente a cada instante dessa viagem, e não somente
desta, mas também na segunda viagem, e em todas.
Vejam que
maravilha este exemplo da manifestação do Espírito de Deus na segunda viagem:
Atos 16:6,7 – 6 E, percorrendo a região frígio-gálata, tendo sido
impedidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra na Ásia, 7
defrontando Mísia, tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não o
permitiu. 8
E, tendo contornado Mísia, desceram a Trôade. 9 À noite, sobreveio a Paulo uma
visão na qual um varão macedônio estava em pé e lhe rogava, dizendo: Passa à
Macedônia e ajuda-nos. 10
Assim que teve a visão, imediatamente, procuramos partir para aquele destino,
concluindo que Deus nos havia chamado para lhes anunciar o evangelho. 11
Tendo, pois, navegado de Trôade, seguimos em direitura a Samotrácia, no dia
seguinte, a Neápolis 12
e dali, a Filipos, cidade da Macedônia, primeira do distrito e colônia. Nesta
cidade, permanecemos alguns dias. 13
No sábado, saímos da cidade para junto do rio, onde nos pareceu haver um lugar
de oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que para ali tinham
concorrido. 14
Certa mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de púrpura,
temente a Deus, nos escutava; o Senhor lhe abriu o coração para atender às
coisas que Paulo dizia.
Eu não sei como
o Espírito Santo mostrou a eles que não deveriam entrar na Ásia, naquele
momento; nem como ele mostrou que ainda não era a hora de pregar na região da
Bitinia. Talvez através de algum impedimento providencial, o Senhor colocou uma
forte uma forte impressão em suas mentes e corações.
Mas uma coisa é
certa: homens cheios do Espírito Santo são enviados por ele. Ele envia,
capacita, mostra onde se deve ir e onde não se deve ir.
Quando eles
chegam em Filipos, e vão pregar o Evangelho às margens de um rio, num lugar
onde algumas pessoas costumavam se reunir para orar, Paulo ministra a Palavra,
e o Senhor abre o coração desta mulher, Ligia, a fim de que creia no Evangelho.
E assim começam as conversões naquela cidade. É Deus, o Espírito Santo, outorgando
fé, convencendo, regenerando, convertendo. Assim é, e assim será, de geração em
geração, até a vinda do nosso Redentor Jesus.
Conclusão e aplicações
Todos estes
textos da Palavra de Deus nos dão testemunho de que na igreja as promessas do
Senhor Jesus se cumprem; aquelas promessas que dizem:
– “Fazei discípulos de todas as nações, e
eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos...”
– “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o
Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas... até os confins da terra...”
Nós, igreja, de
uma forma ou de outra, somos enviados por Cristo a proclamar o evangelho a toda
a criatura.
Somos corpo de
Cristo. E somos também habitação do Espírito.
Deus, o Espírito
Santo, o Consolador prometido, uma vez que está conosco, opera em nós, a
igreja, todas as bênçãos que nos foram dadas pela morte e ressurreição de Jesus
em nosso favor e também realiza em nós a e através de nós tudo quanto o Senhor
ordenou que façamos.
Nossa obra
missionária acontece pela sua presença em nós e por meio de nós. Quais as
implicações desta doutrina para a obra missionária?
1. Nós temos aqui
uma grande fonte de encorajamento para uma vida cheia do Espírito
Quando aluno em
nosso seminário, ouvi de um dos nossos ministros mais antigos, o Rev. Olivar,
que no dia foi iniciada a nossa denominação, os irmãos ali presentes entoaram aquele
cântico que diz:
“Espírito do Trino Deus, vem sobre nós,
Espírito do Trino Deus, vem sobre nós,
quebranta-nos, consola-nos,
renova-nos, transforma-nos
Espírito do Trino Deus, vem sobre nós”.
Embora nós, em
nós mesmos, sejamos tão frágeis, limitados, cremos que ele não nos abandona.
Este Espírito
que invocamos, que está com sua igreja desde os primeiros dias, e tem estado
deseja usar-nos como instrumentos do plano de Deus para que muitos sejam
alcançados.
Busquemos uma
vida cheia do Espírito Santo.
2. Uma forte segurança
A obra
missionária é dele. Ele escolhe, ele guia, ele capacita, ele sustenta.
Os resultados
também são dele, estão em suas mãos. Então podemos estar seguros de que nenhum
trabalho, no Senhor, é vão. Ele produz os resultados para os quais o Senhor
Deus o designa.
Não tem Elimas,
nem principado ou potestade algum que pode prevalecer contra a igreja de Jesus.
3. Nós temos aqui
estabelecida qual deve ser nossa prioridade como igreja
A nossa
prioridade é estar na presença de Deus, servindo-o, orando, adorando.
À medida em que
estamos na presença de Deus, ele certamente fala, orienta, concede dons, chama
para a obra os que segundo sua vontade escolhe. Cada um de nós tem dons
espirituais com os quais podemos e devemos servir ao Senhor. Cada um deve dispor-se
diante de Deus; não são todos os que são enviados ao trabalho missionário distante,
mas amados, em certo sentido, ao sairmos de nossos templos, já estamos saindo
para o campo missionário, pois o campo é o mundo.
Depois, tudo o
que precisamos fazer é obedecer ao chamado. Alguns são chamados para ir, outros
para enviar, com oração, sustento, mas estão todos sob a direção do mesmo
Espírito.
4. E nós também
vemos aqui que, na obra missionária, o Espírito Santo incumbe a cada um no
sentido de, de alguma forma, fazer a sua parte.
É maravilhosa a
maneira como o Espírito Santo trabalha: ele envia, mas envia através da igreja.
Eu desejo
terminar citando o amado apóstolo Paulo, ao falar sobre a importância de se
enviar missionários, na execução do plano de Deus:
Rm 10:13-15 – 13
Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. 14
Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem
nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? 15 E
como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos são os
pés dos que anunciam coisas boas!
Naturalmente, irmãos,
que a palavra enviar, aqui, não significa apenas “ordenar que vão”! Significa
prover todos os recursos necessários para a manutenção dos missionários e suas
famílias, além também dos recursos para a realização do seu ministério.
Significa o sustento
espiritual e moral através das orações e do encorajamento. Que privilégio
sermos cooperadores de Deus.