3ª IPC de Guarulhos
Domingo, 4 de agosto de 2019
Pr. Plínio Fernandes
Meus irmãos, vamos ler
Tiago 4:13-17
13 Atendei, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos
para a cidade tal, e lá passaremos um ano, e negociaremos, e teremos
lucros. 14 Vós não sabeis o
que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece
por instante e logo se dissipa. 15
Em vez disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também
faremos isto ou aquilo. 16
Agora, entretanto, vos jactais das vossas arrogantes pretensões. Toda jactância
semelhante a essa é maligna. 17
Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz nisso está pecando.
Suponhamos que você vá
abastecer o seu carro com combustível, e sempre no mesmo posto.
Então a cada vez que
você vai até lá, sem que você saiba, para cada dez litros, o funcionário
coloque nove litros de combustível e um de água. Não demora muito, você começa
a perceber que tem alguma coisa errada, que o seu carro não está funcionando
bem. Pode ser que você perceba logo qual deve ser a razão, pode ser que demore.
E pode ser ate que você nem corrija o problema, mas se você não fizer isto, os
seus problemas se tornarão maiores ainda.
Se você coloca
combustível falsificado no seu carro, o prejuízo não demora a acontecer.
Mas irmãos, ter um
prejuízo material por causa de um combustível falsificado não é nada, se
comparado ao prejuízo que nossas almas podem ter se, junto com as verdadeiras
doutrinas da palavra de Deus, nós misturarmos coisas estranhas.
Jesus nos disse que se
alguém quiser fazer a vontade de Deus conhecerá a doutrina dele.[1] E o
apóstolo Paulo disse que, quando nós viemos obedecer, de coração, a forma da
doutrina evangélica que recebemos, fomos libertados do poder do pecado e transformados
em servos de Deus.[2]
Quando Tiago, o irmão
do Senhor, escreveu esta sua carta, estava preocupado com uma falsificação, uma
distorção muito grave, de uma doutrina essencial para os crentes: a doutrina da
salvação pela graça de Deus mediante a fé em Jesus.
É uma das nossas grandes
doutrinas, alicerçada em toda a Bíblia sagrada. A Palavra de Deus nos ensina
que Deus é santo e nós somos pecadores, desobedientes à santa lei do Senhor.
Que por causa dos
nossos pecados, fomos privados da presença gloriosa de Deus e condenados à
morte eterna.
Mas que Deus, que é
rico em misericórdia, nos amou; e na pessoa do seu próprio Filho veio habitar
entre nós para nos salvar desta terrível condenação. O Filho de Deus nos amou, e
por isto veio a este mundo como um ser humano, a fim de sofrer em nosso lugar o
justo castigo do qual éramos merecedores.
Desta forma, o Senhor
Deus nos salvou gratuitamente, sem que nós precisássemos fazer qualquer boa
obra para pagar por esta salvação – aliás, uma vez que nós estávamos
espiritualmente mortos, não poderíamos, pela própria natureza das coisas, fazer
qualquer obra pura; tudo estava manchado pelo nosso pecado.
Mas Deus, por
misericórdia, por amor, pela sua graça, nos deu vida novamente. E pela fé em
Deus, no que ele fez por nós e nos revela em Sua Palavra, nós nos tornamos
herdeiros desta tão grande salvação.
E agora sim,
espiritualmente ressuscitados, nós podemos viver de modo agradável a Deus, uma
vida de boas obras, santificadas pela fé na Palavra de Deus e pela presença do
Espírito santo em nós.
Podemos resumir tudo
isto nas maravilhosas palavras de Paulo em Efésios 2:8-10:
8 Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não
vem de vós; é dom de Deus; 9
não de obras, para que ninguém se glorie.
10 Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas
obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.
Mas a distorção à qual
me referi, irmãos, e com a qual a carta de Tiago se ocupa, é a seguinte: muitas
pessoas só acompanham esta doutrina até à metade.
Na prática, elas dizem:
“– Eu sou salvo pela graça, mediante a
fé; não pelas minhas obras. Então, não há nada que eu possa fazer ou deixar de
fazer para viver como crente, a não ser ter fé em Jesus. E eu tenho essa fé.
Então posso fazer qualquer coisa, e não preciso me preocupar com minhas obras”.
Você pode achar isto muito
estranho, mas foi exatamente o que um homem que se dizia crente me disse, para
justificar sua vida de adultério.
E conforme Romanos 3:8, era isto
que algumas coisas diziam que Paulo pregava. Mas Paulo diz: – “A condenação destas pessoas é justa”.
Assim sendo, Tiago escreve esta
carta para corrigir muitos leitores que estavam pensando e vivendo assim.
Veja, por exemplo, Tg 2:14-19
14 Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem
fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo? 15 Se um irmão ou uma irmã
estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano, 16 e qualquer dentre vós lhes
disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o
necessário para o corpo, qual é o proveito disso? 17 Assim, também a fé, se não
tiver obras, por si só está morta. 18
Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as
obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé. 19 Crês, tu, que Deus é um só?
Fazes bem. Até os demônios creem e tremem.
As palavras de Tiago,
que por sinal, apoiam as palavras de Paulo, são claras como cristal: uma
espécie de fé que não faz do fiel uma pessoa melhor, que não leva a uma vida de
amor, não é fé. Este tipo de fé até o diabo tem.
A verdadeira fé
frutifica numa vida de boas obras.
E aqui em nosso texto
básico ele nos ensina que o contrário também é verdadeiro.
v. 17 – Portanto, aquele que
sabe que deve fazer o bem, e não o faz, nisso está pecando.
Existem muitas formas que os
pecados podem assumir: às vezes, nós pecamos pelas coisas que dizemos, ou
pensamos, ou pelas atitudes que tomamos, ou pelas coisas que fazemos.
Mas também pecamos por deixar de
fazer o que Deus quer: aquele que sabe que deve fazer o bem e não faz, nisto
comete pecado.
Ao nos aproximarmos da mesa da
santa comunhão nesta noite, irmãos, vamos primeiramente examinar nossos
caminhos.
Ao reconhecer nossos pecados
somos levados a nos refugiar na graça de Cristo, pois somente ela nos faz
dignos desta mesa. E também somos levados a buscar a purificação de nossos
corações, e buscar viver em mais conformidade à vontade do nosso Pai celestial.
Aquele que sabe que deve fazer o
bem e não o faz, nisto está pecando.
Isto quer dizer, entre outras coisas que...
1.
É pecado quando deixamos de orar
Leiamos 1º Sm 12:23
Quanto a
mim, longe de mim que eu peque contra o SENHOR, deixando de orar por vós;
antes, vos ensinarei o caminho bom e direito.
O profeta Samuel está, no
contexto deste capítulo, resignando ao seu cargo como juiz de Israel, uma vez
que agora os israelitas tinham um rei, Saul, a quem deviam submissão.
Mas Samuel continuava
sendo um homem de Deus, e sentia sua responsabilidade espiritual para com o
povo escolhido.
E nos versículos anteriores
aqui, o povo de Israel, consciente dos seus pecados, havia pedido a Samuel: – “Rogue por nós ao Senhor”.
E esta foi a resposta
de Samuel: – “Longe de mim que eu peque
contra o Senhor deixando de orar por vós. Antes vos ensinarei o caminho bom e
direito”.
Dois deveres, quanto à
sua essência, que mais tarde os apóstolos de Jesus disseram que também eram os
deles. Em Atos cap. 6, quando estão dando instruções para a escolha dos
primeiros diáconos, eles dizem: – “Quanto
a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da Palavra”.[3]
Samuel ensina que
deixar de orar é pecado.
Irmãos, nós somos gente
espiritualmente viva, pelo poder do Espírito Santo que habita em nós. Temos o
privilégio da comunhão com Deus nosso Pai através da oração.
Mas orar não é somente
um privilégio; é também um dever.
Pois a oração dos
retos, diz o livro de Provérbios, é o prazer do coração de Deus.[4]
A Bíblia, isto é, a
Palavra do Espírito Santo, nos diz que oração perseverante, contínua, fiel,
significa fé em Deus, confiança nas suas promessas, no seu amor e misericórdia.
A Bíblia diz que oração que nos move à ação, à busca do que pedimos.
O Espírito Santo nos
diz que através da oração é que nós buscamos o reino de Deus e a sua justiça,
que experimentamos o poder transformador do Espírito Santo, que alcançamos o
perdão dos nossos pecados, a provisão para as nossas necessidades espirituais e
materiais, a cura para as nossas enfermidades físicas e emocionais.
A Bíblia diz que é
através da oração que alcançamos não somente bênçãos para nós mesmos, mas
também para nossa família, para nossos cônjuges e filhos e pais e irmãos.
A Bíblia diz que
através da oração abençoamos a igreja, a nossa nação, os nossos vizinhos.
Enfim, não há limites
nesta terra quando se trata dos alvos que podemos alcançar para o reino de Deus
em nossas orações.
Mas irmãos, se o nosso
coração está frio espiritualmente, nós não oramos. Se não temos fé, não oramos.
Se enchermos nossa mente com as coisas deste mundo, e não com as coisas da
eternidade, não oramos. E se não oramos estamos pecando: contra Deus, contra
nossas próprias almas, contra as nossas famílias, contra nossas igrejas.
Agora, como a Bíblia
nos ensina, a oração, a verdadeira oração, é aquela que nos move em direção ao
que estamos pedindo.
Sl 27:4 –
4 Uma coisa peço ao SENHOR, e a buscarei: que eu possa morar na Casa
do SENHOR todos os dias da minha vida, para contemplar a beleza do SENHOR e
meditar no seu templo.
Jesus nos ensina o
mesmo: Ele nos ensina a orar: – “Venha o teu
reino...”
E depois exorta: – “Buscai primeiro o reino de Deus e a sua
justiça...”.
Noutro lugar ele diz: –
“Pedi, e dar-se-vos-á, buscai e achareis,
batei, e abrir-se-vos-á...”
Quando oramos
verdadeiramente, somos impulsionados a buscar o que pedimos.
Então, em certo
sentido, a negligência na oração é a mãe de todos os outros pecados que vou
mencionar em seguida.
Então vejamos também que...
2.
É pecado quando deixamos de congregar
Hb 10:24-27 – 24 Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos
ao amor e às boas obras. 25
Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos
admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima. 26 Porque, se vivermos
deliberadamente em pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da
verdade, já não resta sacrifício pelos pecados;
27 pelo contrário, certa expectação horrível de juízo e fogo
vingador prestes a consumir os adversários.
Muitos pregadores dizem
que existem três áreas de grande tentação na vida dos crentes: as tentações
sexuais, a tentação do orgulho, e a tentação pelos bens materiais, ou pelo dinheiro. Isto em grande parte é
verdade.
Mas existe uma tentação
maior que todas estas, e que estava afetando a vida daqueles para quem esta
carta foi primeiramente dirigida: a tentação de desistir de andar nos caminhos
do Senhor.
Quando esta carta foi
escrita, estava acontecendo um problema que tem afetado muitas pessoas desde o
começo dos tempos, e que nos dias de hoje tem adquirido proporções ainda
maiores: muitas pessoas, por causa das tentações deste mundo, ou por causa dos
problemas, pecados e outros dissabores na igreja, ou por outras razões,
simplesmente deixam de congregar. Deixam de estar com o povo de Deus, de adorar
em comunhão com os escolhidos do Senhor.
Irmãos, assim como a
oração é um grande privilégio, também o fazer parte da igreja do Senhor.
A igreja, diz o
apóstolo Paulo, é a casa do Deus vivo, a coluna e baluarte da verdade num mundo
governado pela mentira; é o corpo de Cristo, a família de Deus, o povo
escolhido de Deus no meio do qual ele se faz presente, por quem ele deseja ser
adorado, a quem ele manifesta a sua Palavra, e santifica e abençoa.
Mas congregar não é
somente um privilégio: é um dever de todo o crente. E é um dever que muitas
pessoas deixam de cumprir. Muitas pessoas abandonam a congregação dos crentes.
Ora, amados, isto, na
maior parte das vezes, não acontece “de um momento para o outro”. E começa com
“pequenas negligências”, com “pequenos pecados” abrigados no coração.
Uma mágoa que se
instala aqui, uma “preguicinha condescendente” ali, um convite mundano que se
aceita lá, e um abismo chama outro abismo.
Vivemos em tempos de frieza espiritual. Para muitas pessoas, o domingo
não é um dia importante neste sentido.
A palavra “domingo” quer
dizer “dia do Senhor”, e foi dado ao primeiro dia da semana por ser o dia da
ressurreição de Jesus.
Desde os dias do Novo
Testamento, este dia foi espontaneamente escolhido pelos salvos como um dia
especial, para estarem juntos, a fim de partir o pão, ouvir a doutrina dos
apóstolos, orar, servir com seus dons, adorar a Deus.
Eu sei que algumas
pessoas poderiam objetar: – “Pastor,
todos os dias são do Senhor...”
É verdade. Para o
crente todos os dias são do Senhor.[5] Mas
eu gostaria de fazer duas considerações:
Primeira: no Antigo Testamento, onde
Deus sempre repreende os israelitas por não observarem o sábado, todos os dias
também eram do Senhor. Ou não?
Mas havia um dia
especial a cada sete, para ser santificado, para o qual os exercícios de
descanso do trabalho semanal, e de adoração, era separado. Nosso próprio
Salvador, todos os sábados estava na sinagoga.
Segunda: no Novo Testamento, nós vemos
nos primeiros dias a igreja se reunindo em Jerusalém todos os dias, mas logo
eles perceberam que não era possível continuar assim.
De modo que vemos as
igrejas gentílicas começando a se reunir no primeiro dia da semana.
Então, se alguém me
dissesse que para o crente todos os dias são iguais, e estivesse na igreja
todos os dias, eu não teria o que contestar.
Mas se alguém diz que
todos os dias são iguais, e isto se torna uma desculpa para não estar na
igreja, digo que é pecado.
Tal como acontecia no
Antigo Testamento em tempos de frieza espiritual, quando Israel deixava de
observar o sábado o Senhor, fazendo cada um o que bem parecia aos seus próprios
olhos, nestes nossos dias muitas pessoas simplesmente deixam de congregar para
seguir os caminhos deste mundo.
Nestes nossos dias
tristes, superficiais, qualquer coisa é motivo pra não se estar na igreja. É um
jogo de futebol, é uma festa, é a preguiça.
E o resultado é que um
abismo puxa outro abismo.
Estou pensando numa
família que conheci anos atrás.
Irmãos, vejam a
exortação do Espírito Santo:
Não
deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos
admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima.
Deixar de congregar é pecado. E veja o resultado do
pecado no v. 26:
Porque,
se vivermos deliberadamente em pecado, depois de termos recebido o pleno
conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados; 27 pelo contrário, certa
expectação horrível de juízo e fogo vingador prestes a consumir os adversários.
Quando se negligencia o ajuntamento
dos crentes, a família da fé, este é um dos primeiros passos para longe de
Deus.
Em terceiro lugar...
3.
É pecado quando deixamos de usar nossos dons e talentos
Por favor, abra sua Bíblia em
Mateus 25. A partir do v. 14, temos uma parábola contada pelo nosso Senhor, na
qual ele ensina que precisamos empregar tudo o que Deus tem colocado em nossas
mãos para o crescimento do reino dele.
Aqui Jesus está nos ensinando que
a nossa vida, os nossos dons, os nossos recursos financeiros, nada é
propriamente nosso, pois tudo temos recebido das mãos de Deus, é dele e para ele.
É para Deus que devemos viver.
No dia em que Jesus vier, nós
iremos simplesmente dizer ao Senhor: – Senhor,
trabalhei com tudo o que me deste, e agora devolvo tudo o que recebi, e tudo o
que alcancei, em tuas mãos.
Então o Senhor recompensará a
todos os seus servos fieis.
Então, nesta parábola, o Senhor
ilustra isto com a história de um homem rico, que se ausentando do pais, chamou
três dos seus servos, colocando nas mãos de cada certa quantidade em dinheiro,
a fim de que administrasse para ele.
Um deles recebeu cinco talentos,
outro, dois, e outro, um talento. Os dois primeiros trabalharam e multiplicaram
seu dinheiro. Quando o Senhor voltou, ficou muito satisfeito e recompensou aos
seus servos. Mas o terceiro, pretextando que o senhor era severo, rigoroso,
simplesmente negligenciou o seu talento. E o resultado nós vamos ler agora, a
partir do v. 26:
Mt 25:26-30 – 26 Respondeu-lhe, porém, o senhor: Servo mau e negligente,
sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei? 27 Cumpria, portanto, que
entregasses o meu dinheiro aos banqueiros, e eu, ao voltar, receberia com juros
o que é meu. 28 Tirai-lhe,
pois, o talento e dai-o ao que tem dez. 29
Porque a todo o que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas ao que não tem,
até o que tem lhe será tirado. 30
E o servo inútil, lançai-o para fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de
dentes.
Irmão, quais os
talentos que o Senhor Deus tem colocado em suas mãos? Qual é, ou quais são, os
seus dons espirituais? Qual é, ou quais são as suas funções na igreja? Qual é o
trabalho que o Senhor tem lhe dado a fazer? Você tem sido fiel? Tem feito com
esforço, com prazer, com dedicação? Tem feito para Deus?
Pois deixar de usar os
nossos dons é negligência. E negligência é pecado.
Mas vou mencionar mais algumas, ainda que de modo
rápido...
4.
Outros pecados de omissão
4.1 – É pecado deixar de
evangelizar. Vamos ler Provérbios 24:11,12
Pv 24:11-12 – 11
Livra os que estão sendo levados para a morte e salva os que cambaleiam indo
para serem mortos. 12 Se
disseres: Não o soubemos, não o perceberá aquele que pesa os corações? Não o
saberá aquele que atenta para a tua alma? E não pagará ele ao homem segundo as
suas obras?
Irmãos, não existe tipo de morte
pior do que a morte eterna. E como disse certo pregador, “a cada momento o inferno fica mais cheio”.
Todos os dias milhares de pessoas
partem para a eternidade.
Mas nós temos um mandamento de
Deus: “Recebereis poder, ao descer sobre
vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas... Pregai o Evangelho a toda a
criatura... Fazei discípulos de todas as nações... Livra os que estão sendo
levados para a morte...”.
Então devemos fazer o trabalho de evangelistas. Usar cada
oportunidade que o Senhor nos conceder.
4.2 – É pecado deixar de ajudar os
necessitados...
Aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a
seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer
nele o amor de Deus? [6]
Não podemos nos furtar a fazer o bem a quem de
direito, estando em nossas mãos o poder de fazê-lo. Não podemos dizer ao próximo: Vai e volta
amanhã; então, te darei, se temos agora conosco.[7]
Quando o Senhor Jesus vier
na sua glória, cada ser humano estará em sua presença e será julgado de acordo
com suas obras de amor ou não para com o semelhante. O que fazemos ao nosso
semelhante, ou o que deixamos de fazer, bom ou mau, é ao Senhor Jesus que
estamos fazendo.[8]
4.3
– É pecado reter o salário do trabalhador
A lei do Senhor ordena:
Dt 24:14,
15 – 14 Não oprimirás o jornaleiro pobre e necessitado, seja ele teu
irmão ou estrangeiro que está na tua terra e na tua cidade. 15 No seu dia, lhe darás o seu
salário, antes do pôr do sol, porquanto é pobre, e disso depende a sua vida;
para que não clame contra ti ao SENHOR, e haja em ti pecado.
Enfim, se você sabe que
deve fazer o bem, e não faz, está pecando...
Se você sabe que deve
entregar os dízimos do Senhor, e não o faz, está pecando. Se você sabe que deve
abandonar seu comportamento errado, e não o faz, está pecando. Se você sabe que
deve refrear sua língua, e não o faz, está pecando. E muitas outras coisas...
Conclusão e aplicação
Porque precisamos nos
avaliar diante da mesa do Senhor, e a cada dia, meus irmãos? Usando as palavras
de Paulo, porque precisamos julgar a nós mesmos? Para corrigir nossos caminhos,
e não sermos condenados com o mundo.
Para andar no temor do
Senhor.
2ª Co
5:9-11 – 9 É por isso que também nos esforçamos, quer presentes,
quer ausentes, para lhe sermos agradáveis.
10 Porque importa que todos nós compareçamos perante o
tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver
feito por meio do corpo. 11 E
assim, conhecendo o temor do Senhor, persuadimos os homens e somos cabalmente
conhecidos por Deus; e espero que também a vossa consciência nos reconheça.
Nós vamos agora participar da ceia do Senhor.
Examine a sua vida. Você está precisando despertamento espiritual? Há pecados a
confessar? Não deixe de participar da ceia do Senhor.
Mas volte-se para o Senhor, que é rico em perdoar. Confesse
suas fraquezas, suas falhas, seus erros. Olhe para a graça do Senhor revelada na
cruz, quando o Filho de Deus morreu pelos nossos pecados. Pela fé na graça de Deus,
receba o perdão dos pecados.
E também pela fé, fortifique-se na graça de Deus, a
fim de renovar-se em seu amor e obediência. Ponha sua vida em ordem, pela graça
de Deus que está em você.
[1] Jo 7:17
[2] Rm 6:17
[3] At 6:4
[4] Pv 15:8
[5] Rm 14
[6] 1ª Jo
3:17
[7] Pv
3:27-28
[8] Mt 25:31
e sgs.
Nenhum comentário:
Postar um comentário