Terceira IPC de Guarulhos
Domingo, 13 de outubro de 2019
Pr. Plínio Fernandes
Ele vos deu vida,
estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, 2 nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe
da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; 3 entre
os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa
carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza,
filhos da ira, como também os demais. 4 Mas Deus, sendo rico em
misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, 5 e
estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, -
pela graça sois salvos, 6
e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares
celestiais em Cristo Jesus; 7
para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade
para conosco, em Cristo Jesus. 8
Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de
Deus; 9 não
de obras, para que ninguém se glorie. 10 Pois somos feitura dele, criados
em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que
andássemos nelas.
No cap. 11 do Evangelho de João nós temos a
narrativa de um dos mais notáveis milagres do nosso Senhor Jesus Cristo.
João nos conta que, certa ocasião, Jesus recebeu a
notícia de que um grande amigo seu, Lázaro, irmão de Marta e Maria, estava
enfermo.
Dois dias depois, já sabendo que seu amigo
falecera, o Senhor, levando consigo os seus discípulos, foi até a pequena
aldeia de Betânia, onde moravam os três irmãos.
Ali chegando ele encontrou-se primeiramente com
Marta. E fez uma promessa a ela: – “Teu
irmão há de ressurgir... Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda
que morra, viverá, eternamente...”.
E depois, a fim de nos ensinar que estava falando a
verdade, dirigiu-se até o túmulo de Lázaro, e ordenou que fosse retirada a
pedra que o selava.
E ainda que já fosse o quarto dia depois da morte
de Lázaro, a pedra foi tirada.
E Jesus, depois que orou ao Pai celestial ordenou:
– Lázaro, vem para fora!
E o morto ressuscitou. Jesus então ordenou que
fossem tiradas as faixas e o lençol que envolvia o ressurreto e ele pudesse ir.
Irmãos, assim como a ressurreição de Lázaro, o
texto que lemos aqui nos fala do poder de Deus de até ressuscitar os mortos,
mas agindo em nossas vidas, a saber, a vida dos que cremos em Cristo Jesus como
nosso Senhor e Deus.
Nos vs. 1 a 3 de Efésios 2, o apóstolo Paulo
descreve como, de um modo bem real, antes de conhecer a Jesus Cristo, cada um
de nós estava espiritualmente morto e sob a condenação de Deus por causa dos
nossos pecados.
Depois, do v. 4 ao 6, ele também nos ensina que,
por causa do grande amor que Deus tem por nós, apesar de sua justa ira, ele também
veio a nós, e por meio de Jesus Cristo nos ressuscitou, nos tirou daquela morte
espiritual em que estávamos.
E nos vs. 7 a 10 ele
fala dos resultados desta grande manifestação do amor de Deus por nós: agora
vivemos.
Eu desejo meditar com
vocês a respeito deste assunto maravilhoso, quando, falando através do
apóstolo, o Espírito Santo nos ensina que Ele nos deu vida.
Vamos
começar então considerando os vs. 1 a 3, onde se diz que nós...
1. Estávamos espiritualmente mortos
Ele vos deu vida,
estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, 2 nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe
da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; 3 entre
os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa
carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza,
filhos da ira, como também os demais.
Primeiramente notemos, irmãos, que ao referir-se
aos seres humanos, Paulo usa pronomes que abrangem todas as pessoas: no v. 1
ele fala “vós”, isto é, os seus leitores.
Depois, no v. 3 ele usa “nós”, referindo-se a si
mesmo, aos que estavam com ele, e possivelmente e todo o povo judeu, do qual
ele fazia parte, e que foram os primeiros a receber a mensagem do Evangelho.
E no final do v. 3, ele se refere a todos os
demais.
Então ele diz que ele, e os seus leitores, e também
todos os demais seres humanos, estavam (e muitos ainda estão!), mortos em seus
delitos e pecados.
Quando nós lemos isto, claramente entendemos que
esta morte da qual Paulo fala aqui não é apenas no sentido físico da palavra,
esta morte à qual toda a raça humana foi destinada desde que o pecado entrou no
mundo, e com o pecado a morte.
Se os seres humanos estão mortos em delitos e
pecados a referencia aqui é à morte no sentido espiritual: mortos em relação à
vida espiritual, de comunhão com Deus.
Para ilustrar isto, e entender um pouco mais, eu
gostaria de contar uma estória que aconteceu em Manaus alguns anos atrás.
Um missionário holandês, muito querido, chamado
Frederico Orr, nos contou que estivera num velório.
E no velório ouviu uma jovem irmã falando do
Evangelho de Jesus para um professor ateu, que ali estava.
Enquanto a jovem falava, o professor zombava das
ideias da moça; ele simplesmente não conseguia acreditar.
Então o Pr. Frederico, que tinha um modo muito
peculiar de impressionar as pessoas com a verdade do Evangelho, levantou-se, inclinou-se sobre o morto, e
batendo palmas perto dos ouvidos do morto, disse: – “Acorde!” E é claro, o morto não acordou. Ele fez isto duas ou três
vezes.
E o professor incrédulo, rindo mais uma vez, disse:
– Já percebeu que ele não pode te ouvir?
Ele está morto.
Ao que o pastor respondeu: – E esta é a razão porque você também não consegue ouvir as verdades
que esta jovem está lhe dizendo. Espiritualmente, você está morto.
Este, meus irmãos, é o estado espiritual, por
natureza, de cada pessoa que nasce neste mundo. Já nasce espiritualmente morta,
por já nascer pecadora.
Esta é a natureza de todos os seres humanos, desde
que nossos primeiros pais, Adão e Eva, lá no Éden, tornaram-se pecadores, e
passaram esta herança para todos os seus descendentes.
Somos pecadores não somente porque nossos primeiros
pais, que diante de Deus representavam toda a humanidade, fracassaram e nós com
eles, mas também porque esta natureza inclinada ao mal que eles adquiriam tem
passado de pais para filhos, de geração em geração.
Eu não preciso elaborar muito este ponto, pois
vocês, sendo seres humanos, sabem isto de experiência própria: já nasceram
propensos ao egoísmo, à cobiça, à ira, à inveja, às supertições, à sensualidade
e coisas semelhantes a estas.
Todos já nascemos moralmente inclinados para o mal,
para a injustiça de todas as formas.
Então Paulo diz que éramos espiritualmente mortos.
Mas não somente isto; no v. 2 ele diz que, uma vez
mortos, nós estávamos andando de acordo com o curso deste mundo, segundo o
príncipe da potestade do ar, do espírito que agora tua nos filhos da
desobediência.
Este espírito maligno é aquele anjo caído a quem a
Bíblia chama Diabo e Satanás.
Depois, no v. 3, ele diz que naquele tempo em que
andávamos de acordo com Satanás, andávamos também fazendo a vontade da nossa
própria carne e dos pensamentos.
Em outras palavras, não estávamos somente mortos em
relação à voz de Deus, mas escravos do pecado e do Diabo, cujo espírito
governava nossa maneira de viver, desde o nosso coração.
Então perceba: por um lado, para com Deus,
estávamos mortos: não podíamos falar com Deus, não podíamos ouvir a Deus, não
podíamos andar com Deus nem fazer a sua vontade. Podíamos até ser religiosos,
mas éramos escravos de falsas ideias religiosas.
E escravos de Satanás, do pecado e do mundo.
Resultado? Também estávamos condenados; v. 3 – éramos, “por natureza, filhos da ira”.
O cap. 5:5 e 6 nos ajuda o entender um pouco mais o
que significa ser “filho da ira”.
Ef 5:5,6 – Sabei, pois,
isto: nenhum incontinente, ou impuro, ou avarento, que é idólatra, tem herança
no reino de Cristo e de Deus. 6
Ninguém vos engane com palavras vãs; porque, por essas coisas, vem a ira de
Deus sobre os filhos da desobediência.
Estar sob a ira de Deus é estar fora do reino de
Cristo, é estar condenado a viver governado pelo Diabo e pelo pecado.
Ou como Paulo diz em outro lugar: Todos pecaram e destituídos estão da glória
de Deus.[1]
Mortos em relação a Deus. Escravizados ao mundo, ao
Diabo e ao nosso próprio pecado. Condenados.
Totalmente incapazes de nos voltar para Deus, de
nos arrependermos, de crermos, de mudar de vida, de salvar-nos desta morte.
Veja o veredito de Deus sobre as nossas melhores
obras, neste estado de pecado.
Is 64:6 – Mas todos nós
somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; todos
nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades, como um vento, nos
arrebatam.
A esta completa incapacidade, em que tudo o que
fazíamos era contaminado pelo pecado, nós chamamos “depravação total”. Também
poderíamos chamar incapacidade total. Nada podíamos fazer para nos salvar.
Mas irmãos, que mensagem maravilhosa é o Evangelho.
Porque, primeiramente, o Evangelho nos fala da nossa condenação.
Mas esta não é a mensagem toda. O Evangelho que diz
que estávamos mortos, o Evangelho que diz que Deus estava irado conosco por
causa dos nossos pecados, também diz que Deus nos amou.
2. Mas Deus nos ressuscitou
vs. 4-7 – Mas Deus,
sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, 5 e
estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, --
pela graça sois salvos, 6
e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares
celestiais em Cristo Jesus; 7
para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade
para conosco, em Cristo Jesus.
No livro dos salmos há um versículo que diz assim a
respeito de Deus, em seu amor por seus escolhidos: “A sua ira não passa de um momento, mas o seu favor dura a vida
inteira”.[2]
No começo da nossa meditação eu disse que, assim
como o Senhor Jesus levantou a Lázaro de entre os mortos, agora também o Pai
nos levantou a nós, que estávamos espiritualmente mortos.
Mas aqui Paulo está indo muito além, ao nos ensinar
como isto aconteceu: quando Jesus morreu na cruz, ele estava morrendo por nós.
E quando Jesus ressuscitou, nós fomos ressuscitados com ele.
Ele já havia falado algo a respeito em sua oração
no cap. 1.
Ef 1:19-20 – ...
iluminados os olhos do vosso coração para saberdes... 19 qual a
suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da
força do seu poder; 20
o qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o
sentar à sua direita nos lugares celestiais...
O poder com o qual Deus nos ressuscitou é o mesmo
com o qual ele agiu na ressurreição de Cristo.
E assim, se de um lado, a morte de Adão foi a nossa
morte também, a ressurreição de Cristo também foi a nossa ressurreição. Não
apenas no sentido de que Cristo nos representou diante de Deus, morrendo a
nossa morte, e ressuscitando, mas nos outorgando verdadeira vida espiritual, de
comunhão com o Pai celestial.
Agora estamos vivos. Agora Deus nos tirou daquela
horrível situação em que não o conhecíamos. Não somos mais escravos do mal. Não
estamos mais condenados. Estamos salvos.
Mas veja também as palavras usadas para descrever o
coração de Deus em relação aos seus eleitos; o que motivou o Senhor a nos
salvar:
v. 4 – Deus é
rico em misericórdia, isto é, ele tem prazer em nos aliviar das nossas
misérias: dos castigos que nós merecíamos por causa do nosso pecado e
desobediência.
v. 4 – Deus nos
amou com grande amor.
Aliás, meus irmãos, a Bíblia não poupa palavras
para descrever o amor de Deus por nós:
Em Jeremias 31:3 ele diz que nos amou com amor
eterno.
Em João 17:23 ele diz que somos amados da mesma
maneira que o Pai ama o seu Filho Jesus.
Romanos 5:8 diz que Deus prova o seu amor para
conosco pelo fato de haver Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.
v.7 – Fala do propósito que Deus tem, de mostrar
através dos séculos vindouros, isto é, através da eternidade, a bondade dele
para conosco.
Deus é misericordioso, Deus nos ama, Deus é bom.
Estas coisas podem ser resumidas numa pequena, mas grande, profunda, larga, maravilhosa
palavra: graça.
v. 8 – Pela
graça sois salvos...
Assim como cada um de vocês, crentes em Jesus, sabe
por experiência própria, o que é ser pecador, sabe também por experiência
própria, o que é ouvir a voz de Deus dizendo: – “Levanta-te de entre os mortos!”
As circunstâncias externas são as mais variadas. Há
pessoas que ouvem a pregação do evangelho vinda de um púlpito, e aí ouvem a voz
de Deus. Há pessoas que ouvem através de uma conversa amiga. Há pessoas que
ouvem quando um dia estão lendo a Bíblia, ou um livro.
Eu conheço algumas pessoas que ouviram através de
um hino.
Estou pensando num
querido irmão, que um dia, em sua incredulidade, passou na frente de um templo,
e lá dentro ouviu um menininho cantando.
Foi na cruz, foi na
cruz, que um dia eu vi
Meu pecado castigado em
Jesus
Foi ali, pela fé, que
os meus olhos abri,
E hoje salvo me alegro
em sua luz
E através disto Deus
falou com ele. Meu querido amigo “ressuscitou dentre os mortos”.
Agora, sabe o que acontece quando um morto
ressuscita? Ele ouve. Não tem como não ouvir. Ele enxerga. Não tem como não
enxergar. Ele não consegue deixar de ouvir, de ver, de andar, de falar.
Por isto nós dizemos que a graça de Deus é
irresistível. Ela é infalível. Isto é o que chamamos “graça irresistível”.
O que acontece quando esta graça irresistível nos
alcança?
3. Agora estamos vivos
Vejamos os vs. 8-10
8 Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não
vem de vós; é dom de Deus; 9 não de obras, para que ninguém se glorie. 10 Pois
somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de
antemão preparou para que andássemos nelas.
Primeiramente, agora temos fé.
Veja, a fé não é uma graça que nos era própria.
Estávamos espiritualmente mortos, e morto não tem fé. Mas precisávamos crer em
Deus para receber a salvação.
Então Deus nos ressuscitou e nos deu fé.
A fé, ele diz, não vem, de vós, é dom de Deus. E se
Deus te dá fé, você não consegue deixar de crer.
Além disto, Paulo escreve: pela graça sois salvos.
Agora estamos salvos da morte em pecados.
Estamos livres da escravidão ao mal.
Estamos livres da ira de Deus.
E por último, agora sim, podemos viver na prática
da vida que Deus desejou para nós.
Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus
para as boas obras: obras de amor a Deus e ao nosso semelhante. Obras que são
resultado do amor de Deus em nossos corações. Da fé em Jesus. Da vida de Deus
em nossa vida.
E veja o resultado desta vida de boas obras:
Mt 5:13-16 – Vós sois o
sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor?
Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens. 14 Vós
sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; 15 nem
se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e
alumia a todos os que se encontram na casa. 16 Assim brilhe também a vossa luz
diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso
Pai que está nos céus.
Nossas obras, fruto da fé em Jesus, de nossa ressurreição e união
espiritual com ele, já não são mais “trapos imundos”. Glória somente a Deus
Conclusão
Em teologia, nós usamos estas duas frases para
descrever duas verdades sobre a nossa eterna salvação.
A primeira delas refere-se à nossa total
incapacidade de salvar a nós mesmos. A nossa vida não era vida: éramos mortos
ambulantes. Incapazes. Depravados. A isto chamamos “depravação total”.
Mas a segunda destas frases descreve a graça de Deus
agindo em nós, tirando-nos deste estado de morte, livrando da escravidão e da
condenação, de modo que agora estamos vivos. A isto chamamos “graça
irresistível”.
Aplicações
Queridos irmãos, crentes em Jesus, agora nós
estamos vivos. Estamos vivos espiritualmente porque Deus nos ama.
Pensemos nalgumas implicações desta doutrina.
Que toda a nossa confiança esteja somente em Deus,
para todas as coisas, iniciando com a nossa própria eterna salvação: não
confiamos em nossas próprias obras, em nossos próprios esforços, em nossos
próprios méritos. Confiemos em Jesus.
Saibamos que Deus, que é justo, e estava justamente
irado conosco, também nos amou, teve misericórdia, e na cruz de seu Filho Jesus
provou este amor.
Confiemos no amor de Deus.
E agora, ressurretos, vivamos para a glória de
Deus. Agora, ainda que sejamos pecadores, o Senhor não mais considera nossas
obras como um “trapo de imundície”, mas como boas obras, pois feitas pela fé,
de acordo com sua Palavra, com amor, por gratidão àquele que nos salvou, e para
a sua glória.
Vivamos esta vida abundante que Jesus veio nos dar
por sua morte na cruz. Vivamos com fé, alegria, com humildade certeza de nossa
salvação, do perdão dos pecados, de aceitação na presença de Deus.
Ef 5:14-16 – Pelo que
diz: Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te
iluminará. 15
Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, 16
remindo o tempo, porque os dias são maus.
Mas eu não posso concluir nossa meditação sem dizer
que esta graça é oferecida a todos. Por isto eu quero dizer a você que ainda
não conhece esta tão grande salvação: você deseja conhecê-la? E se deseja, não
será isto a evidência de que a Palavra de Deus está provocando anseios
espirituais em você? Se for assim, venha a Cristo por meio da fé.
A promessa dele é que se você buscá-lo, você o
encontrará. Eu desejo encerrar com as palavras de Jesus no Evangelho de João.
Jo 5:24, 25 – Em verdade,
em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem
a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida. 25 Em verdade, em verdade vos digo
que vem a hora e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e
os que a ouvirem viverão.
Você está
ouvindo Deus falar com você, na pregação do Evangelho? Então, levante-se de entre
os mortos. Creia em Jesus, e viva.