Achadas as tuas palavras, logo as comi; as tuas palavras me foram gozo e alegria para o coração, pois pelo teu nome sou chamado, ó SENHOR, Deus dos Exércitos. Jeremias 15:16

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

O Cordeiro de Deus - João 1:19-34

IPC de Pda. de Taipas
Domingo, 25 de setembro de 2016
Pr. Plínio Fernandes
Este foi o testemunho de João, quando os judeus lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para lhe perguntarem: Quem és tu?  20 Ele confessou e não negou; confessou: Eu não sou o Cristo.  21 Então, lhe perguntaram: Quem és, pois? És tu Elias? Ele disse: Não sou. És tu o profeta? Respondeu: Não.  22 Disseram-lhe, pois: Declara-nos quem és, para que demos resposta àqueles que nos enviaram; que dizes a respeito de ti mesmo?  23 Então, ele respondeu: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías.  24 Ora, os que haviam sido enviados eram de entre os fariseus.  25 E perguntaram-lhe: Então, por que batizas, se não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta?  26 Respondeu-lhes João: Eu batizo com água; mas, no meio de vós, está quem vós não conheceis, 27 o qual vem após mim, do qual não sou digno de desatar-lhe as correias das sandálias.  28 Estas coisas se passaram em Betânia, do outro lado do Jordão, onde João estava batizando.  29 No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!  30 É este a favor de quem eu disse: após mim vem um varão que tem a primazia, porque já existia antes de mim.  31 Eu mesmo não o conhecia, mas, a fim de que ele fosse manifestado a Israel, vim, por isso, batizando com água.  32 E João testemunhou, dizendo: Vi o Espírito descer do céu como pomba e pousar sobre ele.  33 Eu não o conhecia; aquele, porém, que me enviou a batizar com água me disse: Aquele sobre quem vires descer e pousar o Espírito, esse é o que batiza com o Espírito Santo.  34 Pois eu, de fato, vi e tenho testificado que ele é o Filho de Deus.
Eu fico imaginando a solene alegria, a felicidade que estava ocupando o coração do profeta João Batista naqueles dias.
De muitas maneiras, ele foi um homem altamente privilegiado.
Era filho do sacerdote Zacarias e sua esposa Izabel, um piedoso casal que durante muitos anos havia orado por um filho.
E antes mesmo de ser concebido, um anjo de Deus trouxe a boa notícia aos seus pais.
– Zacarias, disse o anjo, não tenha medo, porque a tua oração foi ouvida.
– Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, a quem darás o nome de João.  
– Em ti haverá prazer e alegria, e muitos se regozijarão com o seu nascimento.  
– Pois ele será grande diante do Senhor, não beberá vinho nem bebida forte e será cheio do Espírito Santo, já do ventre materno.  
– E converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus.  
– Ele irá adiante do Senhor com o mesmo espírito e poder do profeta Elias, para converter o coração dos pais aos filhos, converter os desobedientes à prudência dos justos, e habilitar para o Senhor um povo preparado.[1]
E tal como o anjo dissera, aconteceu. João Batista cresceu, cheio do poder do Espírito Santo, e tornou-se um grande profeta.
Era um homem humilde, mas forte e corajoso. Morava em regiões ermas, alimentava-se de coisas simples, vestia-se rusticamente, e pregava no deserto. Mas ali no deserto atraía multidões com sua mensagem, anunciando que em breve chegaria o Cristo, o Salvador de Israel, prometido pelos antigos profetas.
Em nome de Deus ele chamava todos ao arrependimento, porque o reino de Deus estava chegando, e só poderiam entrar no reino os que se convertessem ao Senhor.
Quando as pessoas criam em sua mensagem, eram batizadas, simbolizando assim o arrependimento, a purificação dos pecados, o início de um novo modo de vida.
Mas João Batista sabia que sua vida e pregação eram uma preparação para algo muito maior: a chegada do Senhor.
O Espírito Santo havia revelado qual era o seu papel; pois João era o cumprimento da profecia em Isaías 40, que diz:
Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Deus.  2 Falai ao coração de Jerusalém, bradai-lhe que já é findo o tempo da sua milícia, que a sua iniquidade está perdoada e que já recebeu em dobro das mãos do SENHOR por todos os seus pecados.  3 Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do SENHOR; endireitai no ermo vereda a nosso Deus.  4 Todo vale será aterrado, e nivelados, todos os montes e outeiros; o que é tortuoso será retificado, e os lugares escabrosos, aplanados.  5 A glória do SENHOR se manifestará, e toda a carne a verá, pois a boca do SENHOR o disse.
Se ele era a voz do que clamava no deserto, preparando o caminho do Senhor, em breve o próprio Senhor é quem chegaria.
Mas finalmente chegou o grande momento para o qual João estava convertendo multidões ao Senhor.
O v. 29 nos diz que certo dia João viu o Senhor Jesus vindo em sua direção.
E o espírito profético de imediato se manifestou:
– Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
– É dele que eu tenho falado todo este tempo.
– Eu batizo apenas com água, mas Deus tem me revelado que este é o que batiza com o Espírito Santo.
– Ele é ó Filho de Deus, que tem a primazia, pois existia antes de mim.
De modo, meus irmãos, que a partir de então, João foi aos poucos “saindo de cena”, e o Senhor, para quem ele havia preparado o caminho, começou a reunir o seu povo, apascentar as suas ovelhas.
De todas as coisas ditas aqui a respeito de Jesus, eu desejo destacar o v 29:
Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
A “voz do que clama no deserto” nos dá estas palavras como parte daquela mensagem ao povo do Senhor, a quem Deus quer consolar, a quem ele quer falar ao coração, e dizer que suas iniquidades estão perdoadas, a quem ele quer carregar em seus braços, como um pastor carrega os seus cordeirinhos.[2]
Nesta noite, nós vamos meditar nesta revelação sobre Jesus.
1. Jesus é o cordeiro de Deus
Não muito longe do lugar onde João pregava, na cidade santa de Jerusalém, estava o centro da vida religiosa de Israel; ali ficava o templo do Senhor, no qual todos os dias, de manhãzinha, os sacerdotes ofereciam a Deus os sacrifícios de expiação pelos pecados, que eram trazidos pelos judeus.
Eles faziam isto em obediência à lei do Senhor dada através Moisés, especialmente nos livros de Êxodo e Levítico.
Esta lei tinha uma grande finalidade: era a de ensinar a Israel que o salário do pecado é a morte. Mas que Deus ama o seu povo e tem prazer em perdoar pecados.
Então, o Senhor proveu muitas orientações detalhadas, através das quais os israelitas, quando pecassem, deveriam, como reconhecimento de suas faltas, oferecer a Deus sacrifícios de sangue.
Assim, diariamente eram oferecidos centenas de sacrifícios no templo em Jerusalém.
Agora, é importante dizer que estes sacrifícios jamais puderam, de fato, purificar os pecados de seus ofertantes.
Para demonstrar isto eu quero referir o que diz a carta aos Hebreus.
Vamos ler Hebreus 10:11.
Ora, todo sacerdote se apresenta, dia após dia, a exercer o serviço sagrado e a oferecer muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca jamais podem remover pecados.
Mas, se é assim, porque razão Deus ordenou em sua lei que tais coisas fossem feitas? A resposta está também neste mesmo capítulo.
Hebreus 10:1
Ora, visto que a lei tem sombra dos bens vindouros, não a imagem real das coisas, nunca jamais pode tornar perfeitos os ofertantes, com os mesmos sacrifícios que, ano após ano, perpetuamente, eles oferecem.
“A lei”, ele diz, “tem sombra de bênçãos vindouras”. Ele usa o verbo “ter” no presente, pois nos dias em que escreveu esta epístola, os judeus que não eram convertidos a Jesus ainda continuavam a sacrificar.
Mas na epístola como um todo ele diz que aqueles sacrifícios prescritos na lei não precisavam mais continuar a ser oferecidos, pois eles não eram a realidade, eram apenas uma sombra de bens futuros. Por exemplo, se você olha para mim agora, você está me vendo, mas se você olha para a minha sombra projetada numa parede, vê apenas um contorno, e desproporcional.
Assim também quando alguém oferecia um sacrifício de sangue a Deus, não estava oferecendo algo que podia realmente perdoar os pecados; era apenas uma sombra, uma figura da realidade espiritual.
Com isto, ele diz, quando ordenou estas coisas a Moisés, Deus estava querendo apontar para bênçãos futuras.
Agora veja o v. 12 aqui deste mesmo capítulo.
Hebreus 10:12
Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus.
Se os sacrifícios de animais eram a sombra da realidade, o sacrifício de Jesus é a realidade que eles representavam.
E é um sacrifício perfeito, eficaz, que satisfez completamente as exigências de Deus.
Ora, quando João Batista disse: – Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo, estava preparando o caminho do Senhor em consonância com a promessa de Deus através do mesmo profeta Isaías, quando este pregou sobre a morte de Cristo:
Vamos ler Isaías 53:4-7
Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.  5 Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.  6 Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.  7 Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca.
Jesus foi levado para a cruz como um cordeiro levado ao matadouro.
Jesus foi levado à cruz como uma ovelhinha muda, que não contendeu, que não se queixou.
Então veja como é grande o amor de Deus para com o seu povo.
Na cruz, Jesus foi ferido por Deus. Na cruz, o Senhor Deus fez cair sobre ele as nossas iniquidades.
Por isto Jesus não é um cordeiro qualquer. É o cordeiro de Deus. É o Filho de Deus. É o cordeiro dado por Deus.
Deus o fez pecado por causa dos nossos pecados. Ele sofreu o castigo que era nosso. Ele sofreu o castigo que nos trás a paz.
Porque Deus amou ao mundo de tal maneira, que deu o seu Filho unigênito.[3]
2. Jesus é o cordeiro de Deus que tira o pecado
Quando consideramos a grandeza do amor que Deus tem por nós, a ponto de dar o seu próprio Filho em sacrifício pelas nossas transgressões, podemos também ter uma noção da perversidade do pecado.
2.1. O que é pecado?
Certo estudioso comenta que palavra grega era usada inicialmente com o significado de “errar o alvo, como quando uma lança é jogada ao alvo. Pode ser usada para perder o rumo certo, para o fracasso nos planos, esperanças ou propósitos.” [4]
Quando Deus criou o ser humano, ele o fez conforme à sua imagem e semelhança, e com o propósito de que o homem o glorificasse refletindo esta imagem e semelhança através do governo de toda a criação.
Refletindo o caráter de Deus, o homem deveria governar todas as coisas, com sabedoria, amor e bondade. Desta maneira Deus seria honrado e o ser humano seria feliz em seu relacionamento de vida e amor com o Criador, com o seu semelhante e todas as coisas criadas.
Mas houve um momento em que nossos primeiros pais deixaram de confiar em Deus, e acreditaram na mentira de Satanás. E com esta falta de fé veio a desobediência, e o relacionamento de amor com Deus foi quebrado.
O homem desviou-se do propósito que lhe fora dado por Deus. A isto costumamos chamar de “queda”.
Depois que nossos primeiros pais erraram o alvo, tudo ficou distorcido. Os seres humanos se tornaram pecadores, em sua própria natureza, e por causa disto cometem atos pecaminosos.
Deixam de refletir a imagem de Deus, ou melhor, continuam a fazê-lo, mas com enormes distorções.
Deus é verdadeiro, os homens tornaram-se mentirosos.
Deus é amor; os homens tornaram-se egoístas.
Deus é fiel, os homens tornaram-se infiéis.
Deus é sábio, os homens são insensatos.
Deus é puro, os homens são impuros.
E este estado de ser distorcido conduz aos muitos atos pecaminosos que a humanidade comete desde aqueles primeiros dias. 
As quebras de relacionamentos com o seu semelhante, a violência, as maledicências, as detestáveis idolatrias, as feitiçarias, as inimizades, as muitas formas de pornografia e perversões morais, os adultérios, o roubo, enfim, a lista é extensa.
Porque o coração humano, ainda que traga algo da imagem de Deus, também tem dentro de si a enorme corrupção do pecado.
Assim, como diz o apóstolo João, o pecado é a transgressão da lei de Deus. [5] A lei de Deus, que é uma extensão de seu ser, e que ele “embutiu” na própria natureza e consciência humanas quando da criação; lei que ele tornou a prescrever em sua Palavra, a Bíblia; lei que reflete o caráter de Deus, mas que também agora revela como o ser humano se desviou do propósito de Deus.
É por isto que Deus odeia tanto o pecado.
Cada mentira, cada ato de orgulho ou egoísmo, cada violência, cada vez que uma pessoa se embriaga, cada roubo, cada pecado é uma ofensa ao seu caráter santo, bondoso e justo. É uma perversão de sua obra, que apequena o homem, e que dá prazer a Satanás.
Por isto o salário do pecado é a morte.
E por isto o preço do perdão foi tão grande. Pois Deus decidiu que em seu Filho seria derramado o castigo pelos pecados do homem a quem ele tanto ama.
2.2. Mas se Deus decidiu não poupar ao seu próprio Filho, isto é porque este sacrifício seria a única solução
E não somente isto, seria também uma solução eficaz. Assim é que o Espírito Santo diz:
Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
Jesus, através de seu sacrifício, realmente tira os pecados.
O apóstolo Pedro, também citando o profeta Isaías,[6] diz que ali na cruz o Senhor Jesus assumiu sobre si o castigo que era nosso.
1ª Pedro 2:24, 25
Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados. 25 Porque estáveis desgarrados como ovelhas; agora, porém, vos convertestes ao Pastor e Bispo da vossa alma.
Esta palavra, carregar, é preciosa neste contexto, porque descreve muito bem o que Jesus fez por nós na cruz. É como se nós estivéssemos levando sobre nossos ombros um fardo enorme, chamado pecado. Um fardo de morte, dor e destruição. Um fardo de condenação. Um fardo que nos fazia perdidos, desorientados, doentes da alma e da mente.
Mas então o Senhor Jesus vem, e com toda a força do seu amor, retira de nós este fardo e coloca sobre si mesmo, ali na cruz. Ali ele sofre todo o peso da ira de Deus, em nosso lugar.
Agora, diz o apóstolo Pedro, não somos mais como ovelhas que não têm pastor, pois fomos convertidos ao pastor e bispo das nossas almas. Agora estamos curados. Agora temos paz.
Se o pecado nos desviou do alvo, agora a orientação da nossa vida é outra; é aquela para o qual fomos criados.
1ª Jo 3:5, 6
Sabeis também que ele se manifestou para tirar os pecados, e nele não existe pecado.  6 Todo aquele que permanece nele não vive pecando; todo aquele que vive pecando não o viu, nem o conheceu.
Agora já temos mais o pecado como o rumo da nossa vida, não estamos mais desviados do nosso alvo, que é viver para glorificar a Deus e nos alegrarmos nele.
Pois o cordeiro de Deus, de fato tira os pecados.
3. Jesus é o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo
Não é difícil entender o que o Espírito Santo está ensinando.
Aqui, ele está usando a palavra “mundo” em contraste com a mentalidade tão comum entre os judeus daqueles dias, que pensavam ser as únicas pessoas amadas de Deus.
Os planos e as promessas de Deus para o povo de Israel eram coisas grandiosas.
Quando o Senhor os tirou da escravidão na terra do Egito, fez deles o seu povo de propriedade exclusiva entre todos os povos. Uma nação santa.[7]
Mas com isto o Senhor tinha um propósito para o mundo inteiro, um propósito que ele já havia falado muitos anos antes ao seu amigo Abraão, o patriarca de Israel.
Quando escolheu Abraão e prometeu que dele sairia uma descendência tão numerosa quanto as estrelas do céu, o Senhor lhe disse: – Em ti serão abençoadas todas as famílias da terra.[8]
O propósito de Deus era o de abençoar o mundo inteiro através de Israel, como de fato aconteceu com a vinda de Jesus.
Só que com o passar do tempo, em vez de serem uma luz para as nações, o povo judeu começou a crer que eles eram os únicos a quem Deus queria abençoar.
Mas ao contrário do que eles pensavam, o Cristo não veio somente para os judeus. Veio para salvar pessoas de todas as nações.
Por isto João Batista vai “na contra mão” do pensamento comum do homem judeu, e anuncia:
Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
Vamos ler Apocalipse 5:9.
Este capítulo nos conta de uma visão que João teve do trono de Deus. Diante deste trono que governa o universo, o cordeiro de Deus está sendo adorado.
E (os seres celestiais) entoavam novo cântico,dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação.
Irmãos, isto é maravilhoso. A salvação em Cristo foi destinada a gente de todos os povos.
Por isto foi ordenado que o Evangelho fosse pregado a todas as nações. Deus está alcançando, com o seu amor, pessoas “de todas as tribos, povos e raças”.
Em todas as nações, todo aquele que invocar o nome de Jesus será salvo. Não importa a sua etnia, não importa o sexo, não importa a cor da pele, a classe social, todo aquele que crer no Senhor Jesus será salvo de seu pecado.
João 3:16
Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.  17 Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.  18 Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.
João 6:40
De fato, a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.
Não são todos os que creem em Jesus. Não são todos os que se reconhecem pecadores. Não são todos os que se convertem.
Mas todo aquele que nele crê será salvo. Todo aquele que nele crê terá a vida eterna com Cristo. Será ressuscitado no último dia, o dia da volta de Cristo.
No dia da volta de Cristo, todos os milhões e milhões que nele creram, de todos os tempos, desde Adão até o ultimo dos homens a se converter, de todos os continentes, ressuscitarão para a vida eterna. Nenhum só daqueles a quem Cristo purificou com seu precioso sangue será deixado de fora.
E o reino dos céus será dos escolhidos de Deus.
Amado, você crê nestas coisas?
Naquele dia em que Jesus vier para os seus, no dia em que ele irá separar os que creem e os que não creem, os justos dos injustos, como um pastor que escolhe entre as ovelhas e os bodes do seu rebanho, você estará lá, entre os escolhidos de Deus?[9]
Conclusão e aplicação
Jesus é o cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo.
Diante desta palavra de Deus, o que você precisa fazer? Há pelo menos quatro aplicações.
1ª. Não queira oferecer a Deus sacrifícios pelos seus pecados.
Para ser salvo você não precisa, nem deve, fazer sacrifícios, nem precisa que qualquer pessoa os faça por você.
Para ser perdoado você não precisa pagar promessas, acender velas, fazer peregrinações, ou coisas semelhantes.
Pois o Senhor Jesus, com um único sacrifício, perfeito e eficaz, de uma vez por todas, satisfez as exigências de Deus para a sua purificação.
É uma ofensa a Deus quando alguém pensa que mediante sacrifícios pessoais possa alcançar o perdão de seus pecados. É um menosprezo para com o valor do sangue de Jesus.
Sacrifícios agradáveis a Deus são um coração que se reconhece pecador,[10] merecedor de nada, mas que confessa o nome de Jesus, que ama seus irmãos. [11]
2ª. Tenha um coração grato, amoroso e confiante
Creia na Palavra de Deus. Ela diz que Jesus morreu pelos nossos pecados. Ela diz que Deus aceitou o sacrifício de Jesus por nós. Ela diz que Jesus carregou os nossos pecados, perdoando-nos, e libertando-nos deste fardo que não precisamos mais, nem devemos carregar.
Por meio da fé em Jesus, liberte-se de qualquer escravidão, liberte-se de qualquer temor, de qualquer fardo.
Tenha um coração grato, feliz, amoroso. Que “o teu coração transborde de amor, porque o teu Deus é um Deus de amor. Que a tua alma seja repleta de paz, porque Jesus é a tua paz”.
3ª. Odeie o pecado
O profeta Ezequiel diz que quando temos consciência da graça de Deus em nossa vida, temos nojo de nossos pecados.[12]
Lembre-se de quanto o pecado ofende a Deus, de quanto o entristece.
Lembre-se de os teus pecados levaram Jesus a morrer na cruz.
Então odeie cada pecado em sua vida. Deteste o mal, apegue-se ao bem.[13]
Corrija o rumo de tua vida. Viva para a glória de Deus. Seja feliz andando com Deus, imitando a Deus, como um filho amado imita ao seu pai.
4ª. Fale de Jesus
Conte de sua fé em Jesus. Conte ao mundo sobre a justiça e o amor de Deus.
Fale da salvação que Jesus fez em tua vida. Diga aos de fora que eles também podem ser salvos. Diga aos de fora que também podem entrar. Diga a todos que Jesus que Jesus é o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.




[1] Lc 1:13-17
[2] Is 40:1-11
[3] Jo 3:16
[4] Cf. William Barclay, Palavras Chaves do Novo Testamento, (São Paulo, Vida Nova, 1988) pág. 82.
[5] 1ª Jo 3:4
[6] Is 53:5, 6
[7] Êx 19
[8] Gn 12:3
[9] Mt 25:31-46
[10] Sl 51:17
[11] Hb 13:15, 16
[12] Ez 36:31
[13] Rm 12:9

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