Igreja Evangélica Presbiteriana
Domingo, 18 de agosto de 2013
Pr. Plínio Fernandes
Meus amados irmãos, vamos ler 2ª
aos Coríntios 6:14 a 7:1
14 Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos;
porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que
comunhão, da luz com as trevas? 15 Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do
crente com o incrédulo? 16 Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos?
Porque nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e
andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. 17 Por isso, retirai-vos
do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em coisas impuras; e eu
vos receberei, 18 serei vosso Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas,
diz o Senhor Todo-Poderoso. 7:1 Tendo, pois, ó amados,
tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do
espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus.
Há um sentido, irmãos, em que os crentes em Jesus
e os descrentes são iguais:
Todos somos criação de um único Deus, e neste
sentido ele é o Pai de todos nós.
Também somos todos descendentes do primeiro casal,
e neste sentido, irmãos uns dos outros, e também somos todos pecadores
necessitados de salvação.
Igualmente todos recebemos, das mãos de Deus, as
mesmas bênçãos de sua graça comum: as chuvas, a luz do mesmo sol, a vida em
sociedade; somos herdeiros das culturas e subculturas humanas, participamos do
mesmo conhecimento científico, partilhamos dos mesmos labores, das mesmas alegrias
e tristezas, e tantas outras coisas temos em comum, pois todos os homens foram
criados à imagem e semelhança de Deus.
Neste sentido, Jesus Cristo é a luz que ilumina a
todo homem[1].
Pois Deus está em toda parte, nele nos movemos e
existimos, e dele todos somos geração[2].
Por isto é que os crentes são ensinados nas
Escrituras, e assim o fazem, a amar a todos os seres humanos, independente de
nacionalidade, cor da pele, sexo, idade, situação social, religião, e qualquer
outra diferença que possa existir.
Jesus amava homens e mulheres, idosos e crianças,
ricos e pobres.
Por outro lado, há um sentido,
irmãos, em que existe uma diferença profunda e completa entre os crentes em
Jesus e os que não creem.
Uma diferença de natureza
espiritual, e que faz dos dois, seres pertencentes a dois mundos completamente
diferentes e separados.
Os crentes em Jesus, embora
estejam no mundo, não pertencem ao mundo[3].
Os crentes em Jesus, embora falem
os mesmos idiomas do mundo, não têm a mesma linguagem[4].
Pois são seres humanos que têm
naturezas espirituais diferentes:
Os crentes em Jesus são filhos da
justiça de Deus revelada no Evangelho; os descrentes não são.
Os crentes em Jesus são filhos da
luz, os descrentes não são.
Os crentes em Jesus são santuário
do Deus vivo, os descrentes não são.
Eu sei que nestes dias
trabalhosos, sem padrões cristãos de espiritualidade, estes dias avessos a
qualquer regra de moralidade, em que “o certo e o errado dizem respeito às
preferências de cada um”, qualquer tipo de discriminação logo é “discriminado”
como errado, imoral, demoníaco até, e muitas pessoas se sentem intimidadas,
envergonhadas, senão culpadas, se pensarem da maneira como estou falando aqui.
Os que pensam desta maneira logo
são rotulados como “santinhos, fariseus, hipócritas, xiitas, desumanos”.
No entanto, meus irmãos, o mesmo
Espírito Santo que nos ensina a amar todas as pessoas, inclusive a todos os
descrentes, ele é quem, falando nas Escrituras, nos ensina que devemos
reconhecer a viver de acordo com esta diferença.
No texto que temos lido ele nos
ensina que, espiritualmente falando,
Cristo está de um lado, o Maligno
está do outro.
A luz está de um lado, as trevas
estão do outro.
A justiça está de um lado, e a
iniquidade está do outro, e isto, não como uma coexistência harmoniosa e
necessária, “yin e yang”, se complementando, se equilibrando.
Não há comunhão entre a crença e
a incredulidade (aliás, parece que os descrentes de hoje percebem isto mais do
que os crentes).
Não há harmonia entre o santuário
de Deus e os ídolos.
E portanto, o crente precisa,
reconhecendo estas coisas, separar-se de tudo aquilo que faz parte do mundo das
trevas, tanto em seu espírito quanto em sua carne, tanto em sua mente, em seu
coração, quanto em seu corpo.
Retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor, não toqueis em
coisas impuras... (6:17).
Irmãos, aqui nós temos uma ordem
de Deus, o Espírito Santo, a respeito de quem a Igreja de hoje diz estar plena.
Ele diz que entre os crentes e os incrédulos deve haver separação. Vamos
meditar sobre este mandamento do Espírito Santo.
1.
Consideremos os aspectos desta separação
Cap. 7:1
Purifiquemo-nos de toda
impureza, tanto da carne como do espírito...
Carne e espírito, corpo e alma,
palavras que descrevem tanto atitudes como comportamentos, coisas internas e
externas, comunhão, maneira de pensar, propósitos, pensamentos, sociedade,
união, participação.
Que união, pergunta o Senhor,
pode haver entre o crente e o incrédulo?
Houve um tempo, amados, em que os
crentes sabiam a diferença entre o que é santo e o que é profano.
Houve um tempo em que os crentes
sabiam que bailes, baladinhas, festas funk, festas juninas e coisas parecidas
não eram lugares de crente, nem coisas de crente. Mas hoje em dia muitos
crentes perderam esta noção.
Houve tempo em que crentes sabiam
que maçonaria não é coisa de crente.
Houve um tempo em que os crentes
sabiam que sentar-se com amigos numa mesa de barzinho e ficar a beber bebidas
alcoólicas não era coisa de crente.
Houve tempo em que os crentes
sabiam que excursões pelo mundo da pornografia, pelos chamados “filmes e
revistas para adultos”, as piadas maliciosas, os palavrões, não eram coisas de
crente. Mas hoje muitos perderam a noção disto.
Existem até pregadores que usam
linguagem chula, com a desculpa que esta é a linguagem do homem contemporâneo.
Sim, irmãos, mas palavrões, palavras chulas, piadas sujas, sempre foram a
linguagem dos homens mal-educados de todas as épocas, e a Palavra de Deus diz
que não devemos usar palavras assim, mas de uma linguagem sadia e
irrepreensível, para que o adversário seja envergonhado[5].
Houve tempo que sexo antes do
casamento, isto é, a fornicação, divórcio a qualquer pretexto, eram coisas que
os crentes sabiam não pertencer ao seu mundo, mas hoje há muitos crentes que,
distorcendo a Palavra de Deus, dizem que se há relações sexuais então já há casamento,
e dizem que se há incompatibilidade de temperamentos, então o caminho é o
divórcio, e depois o novo casamento.
Mas se relações sexuais, por si
só, fossem casamento, então Jesus não teria dito que o homem com quem a mulher
samaritana vivia não era marido dela[6].
Se documentos legais de um pacto social não fossem necessários, então também
não seria ordenada documentação para o divórcio[7].
E se o divórcio fosse permitido
por qualquer razão Jesus não teria dito que aquilo que Deus uniu o homem não deve
separar[8].
Mas hoje há muitos crentes cujo
padrão de vida é a sua própria vontade, e que dizem: “Não se dão bem? Separem, partam para outro”. “Não gosta desta igreja?
Vá para outra”.
Houve tempo em que certos
programas de televisão, programas humorísticos, reality-shows, certas novelas,
certos programas de auditório, todas estas coisas cheias de lascívia,
homossexualidade, chocarrices, mexericos sobre a vida alheia, os crentes
sabiam, não era para eles.
Portas adentro em sua casa não
colocavam coisas más diante dos seus olhos.
Mas hoje se esqueceram do
mandamento:
Jr 10:2, 3
2 Assim diz o SENHOR: Não aprendais o caminho dos gentios, nem vos espanteis
com os sinais dos céus, porque com eles os gentios se atemorizam. 3 Porque os costumes dos povos
são vaidade; pois cortam do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice, com
machado.
Nos dias de hoje há
muitos que fazem exatamente o contrário: aprendem o caminho dos gentios.
Há muitos que
literalmente aprendem as suas supertições: objetos mágicos, pães mágicos,
portas mágicas, sapatos mágicos, toalhas mágicas, horóscopos e outros costumes
insensatos.
E há daqueles que
erguem e se curvam a outros tipos de abominável idolatria: amor ao dinheiro,
amor à fama, ao estrelismo, a vestimentas, olhares e condutas lascivas.
Parece que o “cristianismo”
tem se tornado uma religião de adoração do ego, onde não há mais vontade de
negar-se a si mesmo, tomar a cruz e seguir a Jesus.
Parece que ninguém mais
quer se sacrificar por amor à igreja, mas que a igreja tem que se prostituir e
ceder ao ego do homem contemporâneo, falar como ele, pensar como ele, viver
como ele.
Houve tempo em que a
igreja sabia que se havia de ser sal da terra e luz do mundo, tinha que ser
diferente: santa e amorosamente diferente.
Certos tipos de
amizade, de associações, de namoros, de diversões, não eram coisas que os
crentes se permitiam, pois tinham a noção de que eram um povo separado.
Ora, o Espírito Santo não mudou
sua maneira de pensar, e ele continua a falar hoje: “Não aprendais o caminho dos gentios... retirai-vos do meio deles,
separai-vos, não toqueis em coisas impuras...”.
2.
Os porquês desta separação
E em nosso texto temos vários
deles
2.1 – Os crentes estão no mundo, mas
não são do mundo. Os crentes pertencem a Deus.
v. 16
Porque nós somos
santuário do Deus vivente...
Santuário é lugar santo, lugar onde Deus habita.
Sim, há um sentido em que a presença de Deus enche
todo o universo[9]. Aliás, o Senhor é tão grande
que o universo todo não é suficiente para contê-lo[10].
Ele é alto, sublime, habita num alto e sublime
trono[11], e
ao mesmo tempo toda a terra esta cheia da sua glória[12].
Mas sabemos que aqui o Espírito está falando neste
sentido restrito: o lugar onde Deus se deleita estar, onde tem o seu prazer.
Meus irmãos, que maravilha: ele decidiu fazer de
todo aquele que foi purificado pelo sangue de Jesus, o seu santuário.
Individualmente, cada crente em Jesus
Cristo é santuário do Deus vivente
1ª Co 6:18-20
18 Fugi da impureza. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do
corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo. 19 Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que
está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? 20
Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso
corpo.
O nosso tempo é curto,
por isto passemos para o próximo ponto
Coletivamente, como igreja, somos santuário do Deus vivente
1ª Co 3:16, 17
16 Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em
vós? 17 Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá;
porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado.
O contexto anterior nos
mostra que aqui ele está escrevendo sobre a igreja. A igreja é santuário de
Deus. Se alguém destruir a igreja, Deus o destruirá.
Eu não consigo imaginar palavras mais claras, mais
fortes e mais afetuosas, do que estas que Deus usa, para descrever o quão
importantes somos para ele: somos DELE.
E olhem: as pessoas para que Paulo escreveu estas
coisas, primeiramente, não eram poderosas, ou ricas, ou influentes, ou de
educação sofisticada segundo a carne: ao contrário, eram as pessoas mais
humildes, mais simples, muitos deles escravos até[13].
As igrejas para quem o Novo Testamento foi escrito
não se reuniam em templos suntuosos, adornados com peças de ouro ou quaisquer
coisas caras. Mas se reuniam em casas[14];
casas de gente humilde em sua maioria.
Aliás, começava de seu maior teólogo: um simples
“fazedor de tendas”, que seguia um carpinteiro[15].
Mas que coisa gloriosa: gente humilde, igrejas
humildes – templos do Espírito Santo!
Assim, tanto individualmente como coletivamente,
não somos donos de nós mesmos. E também não somos um “lugar” qualquer, mas somos
moradas do Altíssimo.
Por isto o crente cuida de “seu corpo”, pois não é
seu: é do Senhor.
Não tem o alcoolismo, o uso de drogas, de cigarros
e outras práticas nocivas à saúde como coisas naturais; não tem a entrega de
seu corpo às relações sexuais fora do casamento como coisa natural.
E não tem a congregação da igreja como coisa
natural, como encontro social, mas como reunião do povo de Deus para adoração
ao seu Senhor.
2.2 – Outra razão para a separação é que Deus
não está no meio das coisas impuras, e os crentes querem a Deus
No cap. 7:1, Paulo chama às
palavras de Deus que acaba de citar, os textos do Antigo Testamento[16],
“promessas”, e não “ameaças”, ou “admoestações”, ou “repreensões”.
Por quê? Porque a presença de
Deus, o ter a Deus como Pai, o Deus que é santo e puro, é o maior prazer do
coração do crente, é o seu maior desejo.
Mas para estar com Deus é
necessário pureza. Somente os limpos de coração é que verão a Deus[17].
Sem santificação ninguém verá o Senhor[18].
vs. 17, 18
Por isso, retirai-vos do
meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em coisas impuras; e eu vos
receberei, 18 serei vosso Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas,
diz o Senhor Todo-Poderoso.
2.3 – Mais uma razão para se separar
das coisas impuras é os crentes temem a Deus
7:1
Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza,
tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de
Deus.
Temor a Deus significa
“amor reverente”, como o de um filho ao pai a quem ama e respeita, a quem tem
medo de desagradar.
Ah, tempos difíceis, em
que muitos filhos não sabem ao menos o que significa respeitar aos pais!
Mas os crentes, os que
receberam o Espírito pelo qual clamam a Deus “Aba, Pai”[19],
pelo mesmo Espírito desenvolvem a sua salvação Deus com temor e tremor,
dependendo totalmente dele, para que ele opere em suas almas o querer e o
realizar de sua vontade[20].
Tais pessoas sabem que
o Espírito Santo não é como um pássaro imundo, que repousa sobre a carniça, mas
somente sobre aquilo que é puro.
E para não afastar a
presença de Deus, eles “se purificam”, se separam, aperfeiçoando a sua
santidade no temor do Senhor.
Vamos considerar, em último lugar...
3.
Os efeitos deste “separar-se”
O texto nos ensina sobre estes
efeitos em relação a Deus e a nós: são positivos, proveem comunhão.
Mas o crente em Jesus também tem
certos deveres para com o mundo, isto é, para com os descrentes.
Ele tem o dever de amar, dar bom
testemunho, anunciar o Evangelho da salvação com a vida e com palavras.
Ele tem o sincero desejo de levar
outros a conhecer a Jesus.
Mas se tomar uma atitude assim,
de separação, não estará fazendo justamente o contrário? Não estará dando mau
testemunho? Não estará se comportando hipocritamente, como um fariseu que se
acha superior aos demais?
Como separar-se, e ao mesmo tempo
não ser um falso crente? Como não ser um “santarrão hipócrita”?
Vivendo com amor e humildade, no
temor de Deus.
A Bíblia diz que pode haver duas
maneiras de o mundo perceber este testemunho:
3.1 – Alguns, de fato, não serão
alcançados. Não entenderão a mensagem do Evangelho dada com as palavras e com a
vida dos crentes
1ª Pe 4:2-4
2 para que, no tempo que vos resta na carne, já não vivais de acordo com as
paixões dos homens, mas segundo a vontade de Deus.3 Porque basta o
tempo decorrido para terdes executado a vontade dos gentios, tendo andado em
dissoluções, concupiscências, borracheiras, orgias, bebedices e em detestáveis
idolatrias.4 Por isso, difamando-vos, estranham que não concorrais
com eles ao mesmo excesso de devassidão
Sim, muitos incrédulos
não aceitam o modo de vida daqueles que se santificam.
Acham estranho. E se
opõem veementemente.
Mas veja o v. 5
Os quais hão de prestar contas
àquele que é competente para julgar vivos e mortos.
Nem sempre o testemunho
do crente resulta em salvação dos incrédulos, ainda que o grande desejo do seu
coração seja este.
No dia do juízo, todos
aqueles que rejeitaram a Jesus terão que prestar contas a Deus. Pois por meio
do testemunho dos crentes deveriam ter se arrependido, e não o fizeram.
Mas triste seria se no
dia do juízo eles se queixassem de que o testemunho dos crentes não lhes
mostrou o que realmente significa o Evangelho.
3.2 – Mas nem todos
rejeitarão. Haverá daqueles que crerão.
2ª Co 2:15, 16
15 Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto nos que são
salvos como nos que se perdem. 16 Para com estes, cheiro de morte
para morte; para com aqueles, aroma de vida para vida. Quem, porém, é
suficiente para estas coisas?
Haverá daqueles para
que o testemunho do crente é aroma de vida.
Penso em minha própria
conversão, irmãos. Houve várias coisas que contribuíram para que eu viesse a
crer em Jesus e me arrepender dos meus pecados: minha sede de Deus, as
pregações do Rev. Deuel Carminatti, e também o bom testemunho, especialmente de
vários adolescentes na Terceira Igreja[21]. Eu
achava bonita a maneira de viver daqueles adolescentes, e via neles o
testemunho do que significa ser crente. Tinha vontade de ser igual. Para mim,
eles foram “aroma de vida”.
Quem, porém, é
suficiente para estas coisas?
Veja o v. 17
Porque nós não estamos, como tantos outros, mercadejando a palavra de Deus;
antes, em Cristo é que falamos na presença de Deus, com sinceridade e da parte
do próprio Deus.
A Palavra de Deus não é
como “conversa de vendedor”, pela qual você persuade as pessoas a comprarem sua
mercadoria.
Se você tem a versão
bíblica Revista e Corrigida, você leu “não
estamos falsificando a Palavra de Deus”, ou a NVI, “não negociamos a palavra de Deus”.
Falamos a Palavra de
Deus tal como ela é, com sinceridade. Há daqueles que se perdem, mas há
daqueles que são salvos.
Resumindo, amados, a
igreja realmente só faz bem ao mundo quando ela é diferente do mundo. Ela nunca
faz tão mal quando quer se tornar igual ao mundo para ganhá-lo, e assim o deixa
sem saber o que é o verdadeiro Evangelho.
Concluindo
Sabem, meus irmãos, no
dia em que Jesus voltar ele não vai perguntar se nós fomos um grande sucesso
aos olhos dos homens.
O que se requer de um
despenseiro é que ele seja fiel[22].
Jesus “vai perguntar”
se fomos fiéis. Então dirá aos que foram fiéis: “Bem está, servo bom e fiel...”[23].
Isto é o que contará no último dia.
Aplicação
Você teme a Deus? Você
quer ter comunhão com Deus? Quer mais de Deus em sua vida? Quer ser uma
testemunha fiel do Senhor Jesus, em seu viver e em seu falar?
Santidade. Pureza,
tanto do corpo como do Espírito.
Não há como separar-se
das pessoas do mundo, do contrário, teríamos que sair do mundo[24].
Mas há como separar-se
das associações e práticas mundanas: não haja lugar para os vícios, não haja
lugar para indecências, não haja lugar para imoralidades, para bebedices,
festas indecentes, não haja lugar para comunhão com as trevas.
Retire-se do meio
destas coisas. Reserve-se inteiramente para Deus. Aperfeiçoe a sua santidade no
temor do Senhor. Amém
[1] Jo 1:9
[2] At
17:28
[3] Jo
17:16
[4] Jo
8:43
[5] Tt
2:8
[6] Jo
4:17,18
[7] Mt
19:7
[8] Mt
19:6
[9] Jr 23:24
[10] 1º Rs 8:27
[11]
Is 57:15
[12]
Is 6:3
[13] 1ª Co 1:26, 27
[14]
Veja, por exemplo, Rm 16
[15] At 18:3; Mc 6:3
[16] vs. 16-18, Lv 26:12, Jr 32:38, Ez
37:27, Is 52:11, 2º Sm 7:14, Is 43:6
[17]
Mt 5:8
[18]
Hb 12:14
[19]
Rm 8:15
[20]
Fp 2:12, 13
[21]
Terceira Igreja Presbiteriana Conservadora de São Paulo
[22]
1ª Co 4:2
[23]
Mt 25:21
[24] 1ª Co 5:10, 11
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