Achadas as tuas palavras, logo as comi; as tuas palavras me foram gozo e alegria para o coração, pois pelo teu nome sou chamado, ó SENHOR, Deus dos Exércitos. Jeremias 15:16

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Homens que conhecem a Deus se rendem a ele - Dn 4


Igreja Evangélica Presbiteriana
Domingo, 9 de outubro de 2011
Pr. Plínio Fernandes
Meus amados, vamos ler Daniel capítulo 4
1 O rei Nabucodonosor a todos os povos, nações e homens de todas as línguas, que habitam em toda a terra: Paz vos seja multiplicada! 2 Pareceu-me bem fazer conhecidos os sinais e maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito para comigo. 3 Quão grandes são os seus sinais, e quão poderosas, as suas maravilhas! O seu reino é reino sempiterno, e o seu domínio, de geração em geração.
4 Eu, Nabucodonosor, estava tranquilo em minha casa e feliz no meu palácio. 5 Tive um sonho, que me espantou; e, quando estava no meu leito, os pensamentos e as visões da minha cabeça me turbaram. 6 Por isso, expedi um decreto, pelo qual fossem introduzidos à minha presença todos os sábios da Babilônia, para que me fizessem saber a interpretação do sonho. 7 Então, entraram os magos, os encantadores, os caldeus e os feiticeiros, e lhes contei o sonho; mas não me fizeram saber a sua interpretação.
8 Por fim, se me apresentou Daniel, cujo nome é Beltessazar, segundo o nome do meu deus, e no qual há o espírito dos deuses santos; e eu lhe contei o sonho, dizendo: 9 Beltessazar, chefe dos magos, eu sei que há em ti o espírito dos deuses santos, e nenhum mistério te é difícil; eis as visões do sonho que eu tive; dize-me a sua interpretação.
10 Eram assim as visões da minha cabeça quando eu estava no meu leito: eu estava olhando e vi uma árvore no meio da terra, cuja altura era grande; 11 crescia a árvore e se tornava forte, de maneira que a sua altura chegava até ao céu; e era vista até aos confins da terra. 12 A sua folhagem era formosa, e o seu fruto, abundante, e havia nela sustento para todos; debaixo dela os animais do campo achavam sombra, e as aves do céu faziam morada nos seus ramos, e todos os seres viventes se mantinham dela. 13 No meu sonho, quando eu estava no meu leito, vi um vigilante, um santo, que descia do céu, 14 clamando fortemente e dizendo: Derribai a árvore, cortai-lhe os ramos, derriçai-lhe as folhas, espalhai o seu fruto; afugentem-se os animais de debaixo dela e as aves, dos seus ramos. 15 Mas a cepa, com as raízes, deixai na terra, atada com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo. Seja ela molhada do orvalho do céu, e a sua porção seja, com os animais, a erva da terra. 16 Mude-se-lhe o coração, para que não seja mais coração de homem, e lhe seja dado coração de animal; e passem sobre ela sete tempos. 17 Esta sentença é por decreto dos vigilantes, e esta ordem, por mandado dos santos; a fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens; e o dá a quem quer e até ao mais humilde dos homens constitui sobre eles. 18 Isto vi eu, rei Nabucodonosor, em sonhos. Tu, pois, ó Beltessazar, dize a interpretação, porquanto todos os sábios do meu reino não me puderam fazer saber a interpretação, mas tu podes; pois há em ti o espírito dos deuses santos.
19 Então, Daniel, cujo nome era Beltessazar, esteve atônito por algum tempo, e os seus pensamentos o turbavam. Então, lhe falou o rei e disse: Beltessazar, não te perturbe o sonho, nem a sua interpretação. Respondeu Beltessazar e disse: Senhor meu, o sonho seja contra os que te têm ódio, e a sua interpretação, para os teus inimigos. 20 A árvore que viste, que cresceu e se tornou forte, cuja altura chegou até ao céu, e que foi vista por toda a terra, 21 cuja folhagem era formosa, e o seu fruto, abundante, e em que para todos havia sustento, debaixo da qual os animais do campo achavam sombra, e em cujos ramos as aves do céu faziam morada, 22 és tu, ó rei, que cresceste e vieste a ser forte; a tua grandeza cresceu e chega até ao céu, e o teu domínio, até à extremidade da terra. 23 Quanto ao que viu o rei, um vigilante, um santo, que descia do céu e que dizia: Cortai a árvore e destruí-a, mas a cepa com as raízes deixai na terra, atada com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo; seja ela molhada do orvalho do céu, e a sua porção seja com os animais do campo, até que passem sobre ela sete tempos, 24 esta é a interpretação, ó rei, e este é o decreto do Altíssimo, que virá contra o rei, meu senhor: 25 serás expulso de entre os homens, e a tua morada será com os animais do campo, e dar-te-ão a comer ervas como aos bois, e serás molhado do orvalho do céu; e passar-se-ão sete tempos por cima de ti, até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens e o dá a quem quer. 26 Quanto ao que foi dito, que se deixasse a cepa da árvore com as suas raízes, o teu reino tornará a ser teu, depois que tiveres conhecido que o céu domina. 27 Portanto, ó rei, aceita o meu conselho e põe termo, pela justiça, em teus pecados e em tuas iniquidades, usando de misericórdia para com os pobres; e talvez se prolongue a tua tranquilidade.
28 Todas estas coisas sobrevieram ao rei Nabucodonosor. 29 Ao cabo de doze meses, passeando sobre o palácio real da cidade de Babilônia, 30 falou o rei e disse: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com o meu grandioso poder e para glória da minha majestade? 31 Falava ainda o rei quando desceu uma voz do céu: A ti se diz, ó rei Nabucodonosor: Já passou de ti o reino. 32 Serás expulso de entre os homens, e a tua morada será com os animais do campo; e far-te-ão comer ervas como os bois, e passar-se-ão sete tempos por cima de ti, até que aprendas que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens e o dá a quem quer. 33 No mesmo instante, se cumpriu a palavra sobre Nabucodonosor; e foi expulso de entre os homens e passou a comer erva como os bois, o seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até que lhe cresceram os cabelos como as penas da águia, e as suas unhas, como as das aves.
34 Mas ao fim daqueles dias, eu, Nabucodonosor, levantei os olhos ao céu, tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei, e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é sempiterno, e cujo reino é de geração em geração. 35 Todos os moradores da terra são por ele reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes? 36 Tão logo me tornou a vir o entendimento, também, para a dignidade do meu reino, tornou-me a vir a minha majestade e o meu resplendor; buscaram-me os meus conselheiros e os meus grandes; fui restabelecido no meu reino, e a mim se me ajuntou extraordinária grandeza.
37 Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalço e glorifico ao Rei do céu, porque todas as suas obras são verdadeiras, e os seus caminhos, justos, e pode humilhar aos que andam na soberba.
Existe mais de uma razão pela qual Daniel 4 é um capítulo extraordinário, até mesmo dentro da Bíblia sagrada. Uma delas é a própria história aqui registrada: nos conta sobre a conversão de Nabucodonosor, o grande rei da Babilônia, a maneira como ele reconheceu a Deus como Senhor de tudo e de todos, inclusive de sua própria vida . Mas eu desejo destacar que neste capítulo nós temos a Palavra inspirada por Deus e falada através de Nabucodonosor.
Nos capítulos anteriores nós temos lido sobre homens que conheceram a Deus, andaram com ele, e por isto foram fortes, fizeram proezas para a glória de Deus. Aqui nós vemos isto acontecer novamente. O profeta Daniel mais uma vez interpreta um sonho do rei; e sua interpretação se revela verdadeiramente como Palavra do Senhor.
Mas o que está escrito aqui, ainda que possivelmente Daniel tenha contribuído para a redação, é o testemunho do próprio Nabucodonosor, que depois de muitos encontros e desencontros com Deus, finalmente veio a reconhecer e conhecer ao Deus verdadeiro. Depois desta experiência, conforme ele registra aqui, Javé já não é mais para ele simplesmente “o Deus de Daniel”, o maior de todos os deuses. Ele é o Deus Altíssimo, o Senhor do céu, o que domina sobre tudo, sobre todos, inclusive sobre a vida dele. Depois desta experiência, Nabucodonosor já não se prostra aos pés de Daniel, oferecendo oferta de manjares e suaves perfumes[1], nem “faz um decreto” [2] pelo qual todos devem respeitar o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego.
Aqui, Nabucodonosor é quem faz a proeza. Ele mesmo é quem louva, exalta, adora ao Deus Altíssimo. Abençoa todos os povos, e inspirado por Deus, dá o seu testemunho do que o Altíssimo Deus lhe fez, contando o que aprendeu.
Nabucodonosor já havia, durante muito tempo, estado em contato com os judeus, e especialmente através do testemunho do profeta Daniel e seus amigos, visto a grandeza e o poder do Senhor. Mas seu coração empedernido continuava a adorar falsos deuses. E ele se sentia feliz e tranquilo com isto. Ele continuava a viver de maneira egoísta, pecaminosa, e dominava despoticamente sobre seus súditos, como se fosse, de fato, o verdadeiro rei do império babilônico.
Então, um dia, Nabucodonosor teve um sonho que o deixou profundamente perturbado. Neste sonho, registrado nos vs. 10-17, ele viu uma enorme árvore, que crescia ainda mais a cada instante, a ponto de alcançar as alturas do céu, e era vista desde os lugares mais remotos da terra. As aves se aninhavam em seus ramos e galhos frutíferos, e os animais do campo vinham descansar e se alimentar à sua sombra.
De repente, desce alguém do céu, um vigilante, a fala com grande voz:
- “Cortem a árvore; espalhem seus frutos, afugentem as aves e animais. Deixem apenas o toco e as raízes no chão, e cerquem-na com cadeias de ferro e de bronze. Que o coração dela seja mudado, para que não seja mais coração de homem, e seja dado a ela um coração de animal, até que se passem sete tempos. Esta sentença é dada por decreto dos vigilantes, dos santos do céu para que os viventes saibam que o Altíssimo tem domínio sobre os reinos dos homens, e o dá a quem quer, e até o mais humilde dos homens constitui sobre eles”.
Então Nabucodonosor mandou chamar seus conselheiros: astrólogos, feiticeiros, adivinhos, para que lhe interpretassem o sonho; e, não foi a primeira vez, os seus conselheiros não puderam ajudá-lo. Aliás, é sempre assim: apesar de saber que as adivinhações, a astrologia, as feitiçarias não ajudam em nada, a pessoa que ainda não conhece nem confia em Deus sempre recorre a estas coisas, e sempre se sai frustrada e ainda mais escravizada espiritualmente.
Mas então Nabucodonosor se lembrou de Daniel, profeta do Senhor, e mandou buscá-lo. Contou-lhe o sonho. E ainda que Daniel tenha ficado perturbado com o que ouviu, nem desejando contar o que significava, explicou-o claramente ao rei: a grande árvore era um símbolo do próprio Nabucodonosor, que havia construído um grande império, que dominava os quatro cantos do mundo de então. As aves e animais simbolizavam os povos que estavam sob seu domínio. Mas Nabucodonosor pensava que tudo isto era devido à sua coragem, à sua força, e não reconhecia que tudo isto vinha do Altíssimo. Vivia em pecado, e não se curvara diante do Deus verdadeiro.
Então Deus havia decretado: o rei seria expulso de seu convívio com os homens, e durante sete tempos (não sabemos se isto quer dizer meses, semanas, anos ou estações, mas durante um tempo fixado por Deus), iria morar com os animais do campo. Depois que reconhecesse que, de si mesmo, ele não era nada, depois que reconhecesse que o Senhor é o grande rei, ele seria restituído, mas com uma atitude diferente.
Daniel, pois, disse ao rei:
- “Aceite o meu conselho: pare de pecar, seja um rei justo, que se preocupa com os necessitados; talvez a tua paz seja prolongada”.
O tempo passou, e Nabucodonosor se esqueceu de tudo aquilo. Um ano depois, ele estava andando sobre o magnífico palácio real na cidade da Babilônia. Os jardins suspensos que ele construíra para sua esposa, Amitis, foram considerados uma das sete maravilhas do mundo antigo.
E ao contemplar a glória da cidade, ele exclamou:
- “Não é esta a grande Babilônia, que eu edifiquei para a casa real, com o meu grandioso poder e para a glória da minha majestade”?
De repente ele ouviu uma voz do céu: chegara a hora de se cumprir o decreto de Deus; e tudo o que Daniel dissera começou a acontecer. O coração de Nabucodonosor foi mudado num coração de animal.
Nabucodonosor foi vítima de uma enfermidade mental, atestada em vários outros lugares, que mais tarde veio a ser chamada “zoantropia”. Uma doença depressiva na qual a pessoa, embora não perdendo a consciência completamente, passa a imaginar que é um animal: um boi, uma ovelha, um lobo, e passa a viver com os animais, comendo o que eles comem, dormindo com eles. Na antiguidade, como não havia tratamento psiquiátrico, estas pessoas eram abandonadas, muitas vezes imaginando-se que estavam possuídas por algum espírito. E depois de certo tempo acabavam, muitas vezes, sarando por si mesmas. Ou não.
Nabucodonosor então saiu para os campos. Sem cuidados, os pelos de seu corpo e seus cabelos cresceram como se ele fosse um animal, as unhas cresceram como as garras das aves, até que se passou o tempo determinado por Deus.
Então, passado esse tempo, ele ergueu os olhos ao céu. E tornou-lhe a vir o entendimento, e ele sarou. E percebeu como não era nada. E percebeu que o ser humano não é nada diante do poder, da majestade, da santidade, do domínio de Deus. Aí ele adorou a Deus. Tão logo recobrou o entendimento, ele voltou para o seu palácio, onde foi recebido e restituído ao trono, onde passou novamente a reinar com extraordinária grandeza.
E conclui no v. 37:
“Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalço e glorifico ao Rei do céu, porque todas as suas obras são verdadeiras, e os seus caminhos, justos, e pode humilhar aos que andam na soberba”.
Para que se convertesse, Nabucodonosor precisou aprender certas verdades a respeito de Deus, verdades que precisamos conhecer, nunca esquecer e viver de acordo com elas.
Vamos meditar sobre estas verdades que Nabucodonosor aprendeu.
1ª. Nabucodonosor aprendeu que o Senhor reina
O Senhor domina sobre tudo, nos céus a na terra. Esta verdade é afirmada de vários modos neste capítulo, tanto por Daniel como por Nabucodonosor.
No v. 17 – no sonho de Nabucodonosor:
“Esta sentença é por decreto dos vigilantes, e esta ordem, por mandado dos santos; a fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens; e o dá a quem quer e até ao mais humilde dos homens constitui sobre eles”.  
Nos vs. 24, 25 – na interpretação do sonho feita por Daniel:
24 Esta é a interpretação, ó rei, e este é o decreto do Altíssimo, que virá contra o rei, meu senhor:25 serás expulso de entre os homens, e a tua morada será com os animais do campo, e dar-te-ão a comer ervas como aos bois, e serás molhado do orvalho do céu; e passar-se-ão sete tempos por cima de ti, até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens e o dá a quem quer.
Depois, no v. 32, uma voz do céu repete exatamente as palavras de Daniel. Ou será que Daniel é que antecipou as palavras do céu?
- “Serás expulso de entre os homens, e a tua morada será com os animais do campo; e far-te-ão comer ervas como os bois, e passar-se-ão sete tempos por cima de ti, até que aprendas que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens e o dá a quem quer”.
As declarações mais expressivas são feitas pelo próprio Nabucodonosor nos vs. 34,35 e 37:
Deus é o Altíssimo, o grande rei. O seu reino é eterno, pois ele é o que vive para sempre. O seu domínio é de geração em geração. Ele é o rei, desde o tempo de nossos antepassados, ele é o que reina hoje, ele é o que continuará a reinar no futuro, no tempo de nossos filhos. Nosso tempo vai passar, nossos dias vão se findar, mas ele continuará para sempre. Ele reina de acordo com sua própria vontade.
Há duas coisas a serem lembradas sobre a vontade de Deus, de acordo com o testemunho de Nabucodonosor: a primeira, no v. 35 – a vontade de Deus é soberana.
“Todos os moradores da terra são por ele reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes”?
De acordo com sua vontade ele opera com os moradores da terra. Você é um morador da terra? Então, quem é o rei da tua vida? Quem é o Senhor dos teus caminhos? Para o conforto do nosso coração, eu gostaria de ler apenas mais uma passagem que nos ensina sobre isto:
Jr 10:23
“Eu sei, ó SENHOR, que não cabe ao homem determinar o seu caminho, nem ao que caminha o dirigir os seus passos”.
O segundo fato a ser lembrado está no v. 37: a vontade de Deus é justa.
“Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalço e glorifico ao Rei do céu, porque todas as suas obras são verdadeiras, e os seus caminhos, justos, e pode humilhar aos que andam na soberba”.
Embora muitas vezes não entendamos, podemos sempre confiar que tudo o que Deus faz, ele o faz com justiça. Muitas vezes, temos a impressão, como Nabucodonosor, de que o domínio do mundo pertence aos homens, que cada homem faz o que bem lhe parece, e não acontece nada. Mas na história deste rei aprendemos que cada ser humano só vai até onde Deus permite. No momento em que o Senhor soberano deseja, ele despoja o homem de toda a sua arrogância, de toda a sua soberba, e mostra quem é que reina.
E na sua soberana vontade, o Senhor domina sobre a vida de cada ser humano: ele estabelece reis e depõe reis. A uns ele faz lavradores, a outros, presidentes. A uns ele faz brasileiros, a outros ele faz europeus. A uns ele faz brancos, a outros ele faz negros. Ele tem o domínio e o poder até sobre a mente e coração de cada pessoa.
João Batista, ao falar sobre a maneira como cada ser humano tem seu destino dirigido por Deus, faz uma das mais belas declarações da Bíblia a respeito disto:
Jo 3:27
“Respondeu João: O homem não pode receber coisa alguma se do céu não lhe for dada.”
Isto ele disse por que alguns estavam se queixando que muitos estavam seguindo a Jesus, e assim deixando se seguir ao próprio João Batista. Ninguém neste mundo tem nada, ninguém neste mundo é nada, a não ser que seja dado do céu.
O apóstolo Paulo fala em termos semelhantes:
1ª Co 4:7
“Pois quem é que te faz sobressair? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te vanglorias, como se o não tiveras recebido?”
Aqui ele está falando mais especialmente daqueles dons que Deus nos outorga a fim de servirmos em sua igreja: a capacidade de ensinar, de pregar, de aconselhar, de cantar, de administrar - tudo é dom de Deus. Se é assim, qual o sentido de alguém se tornar orgulhoso, soberbo?
Ele domina até sobre a saúde dos homens. Nabucodonosor ficou mentalmente perturbado por decreto de Deus. E foi curado quando Deus determinou. Ele fere, ele cura, ele dá a vida, e também leva à morte. Ele é soberano. Ele é o grande rei de toda a terra. E todas as suas obras são justas
2ª. Nabucodonosor aprendeu que o Senhor, o rei soberano do universo, odeia a soberba e toda forma de pecado
Podemos observar isto em dois versículos:
No v. 27, no conselho de Daniel: “Pare de pecar, pare de ser um rei injusto, que só se preocupa consigo mesmo, em enriquecer, e se esquece dos necessitados do seu reino”. No v. 37, o testemunho do rei, quando diz que o Senhor “pode humilhar os que andam na soberba”.
A palavra soberba vem da língua latina, e tem a mesma raiz de onde vem a palavra “sobre”, que significa acima, superior, mais elevado. Soberba significa pensar de si mesmo, como alguém que de alguma forma, está acima, é melhor que os outros; orgulho de si mesmo, de ser quem é, do modo que é, de sua posição.
A soberba pode se manifestar escancaradamente, de tal maneira que é observada por todos, ou pode se manifestar sutilmente, de modo que só Deus, que sonda os corações, sabe quando alguém, lá no íntimo, está sendo orgulhoso.
A soberba pode ser em relação a Deus, quando o homem se coloca acima de Deus, ou em ralação a outras pessoas. E ela se manifesta de duas formas principais:
Primeira: através de um comportamento no qual aberta ou sutilmente o homem se coloca acima de Deus. É quando Deus diz uma coisa em sua Palavra, e o homem faz outra em seu comportamento. Por exemplo, quando Deus diz:
- “Guarda o dia de descanso, para o santificar”, mas o homem, com o seu comportamento diz: “Não, este dia é meu, e faço dele o que eu achar melhor”.
Ou quando Deus diz:
- “Amai os vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem, abençoai os que vos maldizem...” e dizemos: “Ah! Mas esta pessoa não dá para perdoar...”.
Ou ainda quando ele diz:
- “Este tipo de relacionamento não é bom prá você, não é a minha vontade”, mas nós dizemos: “eu sei, mas não importa...”
Esta desobediência à Palavra de Deus é aquilo que a Bíblia chama de pecado. Todas estas coisas, e muitas outras, são maneiras de dizer:
- “Deus não é tão sábio quanto eu, Deus não é tão poderoso quanto eu. Aqui quem manda sou eu!”
Muitas pessoas nunca se encurvam diante de imagens de escultura, nunca se curvam diante de falsos deuses, mas curvam-se diante de sua própria vontade, de seus próprios desejos pecaminosos, e assim rejeitam a Deus.
Agora, meu irmão, se você está pensando mais ou menos assim: “Ah! Isto que o pastor está dizendo serve bem prá fulano de tal”, cuidado, pois a outra forma de a soberba se manifestar é através daquilo que a pessoa diz, ou que pensa a respeito de si mesma. Foi assim no caso de Nabucodonosor: ele era soberbo em seu estilo de vida; segundo o que ele pensava, quem mandava na sua própria vida era ele mesmo. Mas também era soberbo em seu modo de falar.
v. 30
“Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com o meu grandioso poder e para glória da minha majestade”?
E existe uma espécie de soberba que é a pior de todas: é quando ela se esconde sob o verniz da espiritualidade, quando adquire ares de espiritualidade, de santidade, e a pessoa pensa sobre si mesma como estando acima da média, como sendo mais espiritual que as outras, mais trabalhadora, mais sábia, mais perspicaz. Jesus fala sobre isto numa parábola contundente, em Lc 18:9-14
9 Propôs também esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos, por se considerarem justos, e desprezavam os outros:10 Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano. 11 O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano;12 jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho. 13 O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador! 14 Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado.
Vamos nos concentrar no fariseu - a seita dos fariseus era conhecida por sua dedicação à religião. E aqui estava um membro desta seita – este homem era uma “joia rara”. Está aqui fazendo uma oração de louvor a Deus, agradecendo a Deus, porque era por Deus que ele era quem era. Graças a Deus que ele não era um adúltero, injusto, nem ladrão. Duas vezes por semana (a lei dizia uma vez por ano), ele jejuava para se consagrar ainda mais. Era um dizimista fiel.
Tudo isto é muito bom: uma pessoa que vai à igreja, é dizimista, vive dando um bom testemunho. Qual é o pastor que não quer que os membros da igreja sejam assim? Quem é o pastor que não deve ser assim? Mas havia um problema enorme, intransponível entre ele e Deus: este homem se achava melhor que os outros.
- “Não sou como os demais pecadores, não sou como este publicano, este funcionário público corrupto. Te dou graças, ó Deus, porque sou melhor”.
Meus irmãos, este homem fazia muita coisa de “dar inveja”; talvez muitos quisessem ser espirituais como ele. Mas Deus não ouviu uma palavra de sua bela oração. Porque Deus resiste aos soberbos, porque Deus odeia o orgulho, velado ou explícito.E ele não somente odeia o pecado, mas também manifesta o seu ódio contra o pecado.
Veja o que aconteceu com Nabucodonosor:
Primeiro Deus alertou através de Daniel. Ele sempre faz assim: primeiro ensina, alerta, avisa. Envia sua Palavra. E se o homem não se converte, então ele envia seu castigo. Nabucodonosor se tornou um demente mental. Isto me faz pensar no que Rev. Jay Adams escreveu num livro chamado “Conselheiro Capaz”. Ele diz que muitas pessoas internadas em hospitais psiquiátricos, com problemas de histeria, depressão e coisas parecidas, na realidade não estão com algum problema orgânico, mas estão carregadas de culpa, de pecados não confessados, abandonados e resolvidos (e muitas vezes, são membros de igreja).
Nabucodonosor ainda pôde escapar da ira de Deus, pois veja o que diz o v. 34:
“Mas ao fim daqueles dias, eu, Nabucodonosor, levantei os olhos ao céu, tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei, e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é sempiterno, e cujo reino é de geração em geração”.
Olhou para o céu. Parou de olhar para a sua volta, para os seus feitos, voltou os olhos para Deus. Mas há daqueles que nunca fazem isto, e mesmo que não cheguem à demência mental são tão loucos quanto Nabucodonosor, e irão parar no pior hospício do universo. Estou me referindo ao ensino de Jesus em outra parábola.
Lc 12:16-20:
16 E lhes proferiu ainda uma parábola, dizendo: O campo de um homem rico produziu com abundância. 17 E arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei, pois não tenho onde recolher os meus frutos?18 E disse: Farei isto: destruirei os meus celeiros, reconstruí-los-ei maiores e aí recolherei todo o meu produto e todos os meus bens. 19 Então, direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te. 20 Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?
Louco é aquele que vive para si, para satisfazer-se a si mesmo, e não para Deus. Meu amado, chega a hora em que cada um de nós tem que prestar contas a Deus, aqui ou na eternidade.
3º. Nabucodonosor também aprendeu que o Senhor, rei do universo, que odeia o pecado, é também grande em misericórdia
Deus se demora em castigar, mas é rápido em perdoar. Antes de castigar, o Senhor deu a Nabucodonosor tanto tempo para que se arrependesse! E não é porque ele não vê o mal, não é porque ele faz “vista grossa”. É a sua paciência. E mesmo quando castiga os homens por seus merecidos pecados, mesmo quando submete os homens a situações de humilhação, um de seus grandes propósitos é levar os homens a buscá-lo.
Dt 8:2, 3
2 Recordar-te-ás de todo o caminho pelo qual o SENHOR, teu Deus, te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias ou não os seus mandamentos. 3 Ele te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conhecias, nem teus pais o conheciam, para te dar a entender que não só de pão viverá o homem, mas de tudo o que procede da boca do SENHOR viverá o homem.
Ele humilhou a nação israelita para que aprendessem a confiar nele, a esperar nele, e não serem presunçosos em si mesmos.
Há um ditado que diz: “Se não é pelo amor, será pela dor”. Como isto tantas vezes se torna uma realidade na experiência humana! Deus está sempre proclamando seu amor revelado em Cristo. Sempre chamando os homens ao arrependimento, mas a criatura endurece o coração para com o Criador. Então o Senhor envia a dor: o desemprego, a enfermidade, a morte de um ente querido. Até que este coração duro se arrepende, olha para cima e abandona seus pecados.
Será que ao fazer isto o Senhor está sendo cruel? Muito ao contrário, ele está sendo longânimo, misericordioso, dando tempo e conduzindo ao arrependimento, antes que seja tarde. Para Deus, é melhor que o homem sofra neste mundo, temporariamente, do que na eternidade. Para nós também. E então, quando quebrantado diante da poderosa mão de Deus, o homem confessa seus pecados, abandonando-os, imediatamente vem o perdão, a restauração, a nova vida. Esta é a oferta que Deus faz a todo homem.
At 3:19, 20
19 Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados,20 a fim de que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e que envie ele o Cristo, que já vos foi designado, Jesus
Tempos de refrigério: perdão, restauração da alma. Não importa quão pecador seja o homem; Deus é maior que o pecado; seu amor é maior, seu perdão é maior, seu poder é maior. O amor de Deus é mais forte que a morte, pois ele enviou seu amado Filho Jesus para que, Jesus, morrendo na cruz, levasse sobre si o castigo que era nosso. Jesus morreu por nós, e ressuscitou porque seu sacrifício foi aceito pelo Pai.
Agora, se crermos em Cristo como aquele que sofreu em nosso lugar, se nos arrependermos de nossos pecados, todo o castigo que merecíamos é de nós retirado, e em Cristo encontramos descanso para nossas almas.
Depois de ter sofrido, ao invés de ficar revoltado, Nabucodonosor agradeceu e louvou a Deus, pois percebeu que o sofrimento foi bom para sua alma.
Conclusão
Na sua humilhação, Nabucodonosor aprendeu que:
O Senhor é o rei do universo. Ele domina sobre tudo, nos céus e na terra, segundo sua vontade santa, justa e verdadeira. Ele tem domínio sobre a vida de cada ser humano, desde o maior ao menor.
O rei do universo odeia o pecado, a soberba, o desejo que o homem tem de ser seu próprio deus, e envia sua Palavra para que os homens se convertam. Quando isto não acontece, então envia seus castigos.
O rei do universo é também misericordioso. Mesmo no castigo há esperança de misericórdia, pois ele está pronto a perdoar todo aquele que se arrepende.
Aplicações
Tomando Nabucodonosor como referência, entre vocês podem existir pelo menos três tipos de situação que estão vivendo.
1. Talvez você esteja vivendo como Nabucodonosor, antes de sua humilhação.
Se for assim, esta Palavra de Deus deve fazer despertar em você o respeito para com Deus, e arrependimento dos pecados. “Temor do Senhor”. Medo de pecar. Pois o Senhor odeia o pecado, e ainda que seja longânimo, tardio em irar-se, como diz a carta aos Hebreus, “Terrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo...”
Talvez o Senhor esteja pacientemente falando com você, sobre seus pecados, dizendo: abandone a desobediência à minha Palavra. Abandone o pecado sexual. Abandone seus vícios. Abandone as mentiras. Abandone a feitiçaria. Abandone o ódio, a inimizade. Abandone a soberba. Abandone a apatia, a frieza espiritual. Abandone a fascinação com as coisas deste mundo, o amor pelas coisas da carne.
E você está resistindo. Até quando você continuará desobedecendo a Deus? Até ele lhe enviar uma doença? Até você ficar louco? Ou até o inferno? Arrependa-se antes que seja tarde. Volte-se para o Senhor, que é rico em perdoar.
2. Mas talvez você esteja como Nabucodonosor no tempo de sua humilhação. Talvez a disciplina do Senhor já esteja acontecendo.
Talvez você já esteja passando por aflições, psicológicas, emocionais, tais como sentimento de rejeição, ou culpa. Ou enfermidades. Ou aflições financeiras, ou desemprego. Ou conflitos familiares.
Por favor, não me entenda mal: não estou dizendo que cada vez que uma pessoa passa por problemas desta natureza, é por causa de pecado, mas que muitas vezes estas coisas são por causa de pecado sim. E quem passa por isto sabe no seu coração que estas aflições são por causa de seus pecados.
Meu amado, se isto está acontecendo, então não demore mais. Não fique revoltado contra Deus; ao contrário, agradeça por seu amor que trata você como a um filho. Peça perdão hoje mesmo, volte-se para Deus. Ele perdoa e restaura.
3. Mas por último, pode ser que você já esteja vivendo como Nabucodonosor depois de sua humilhação - sua vida já foi quebrantada; você foi convertido, e sabe como foi bom ter passado pela aflição, porque na sua aflição você olhou para o céu, e Deus te perdoou, veio ao teu encontro e salvou sua alma.
a) Então, primeiro, estas verdades devem mantê-lo humilde.
Deus odeia o orgulho, a vaidade, a vanglória. Deus odeia o elogio a si mesmo, o sentimento de superioridade. Todo aquele que se humilha será exaltado, e todo aquele que se exalta será humilhado. Deus resiste aos soberbos, contudo aos humildes concede a sua graça.
Sabe qual é um dos riscos constantes que nós passamos? É o de olharmos para a história do fariseu orgulhoso, e em nossos corações termos uma atitude assim: “Graças te dou, ó Deus, porque não sou como este fariseu”, porque o nosso coração é tão enganoso que nos faz acreditar que somos humildes, que somos espirituais, que somos melhores.
b) Devem fazê-lo refugiar-se, a cada dia, somente na misericórdia de Deus.
Quem de nós pode olhar para si mesmo e dizer com toda a sinceridade: não tenho pecado, nunca erro!? Pois se nosso Senhor diz que mesmo quando desejamos o mal em nosso coração já estamos pecando... Aquele que sonda os corações sabe de nossa arrogância íntima, de nossos pecados íntimos, mesmo que mais ninguém o saiba.
E só há uma maneira de escaparmos da ira de Deus: é nos refugiando na misericórdia de Deus. É dizendo: “Senhor, sou um grande pecador; em mim há inclinação para o que é mau, para o que é injusto; eu odeio o meu pecado, mas sou pecador. Senhor, minha única salvação é a tua bondade, a tua misericórdia”.
c) Devem-nos fazer orar.
O Senhor Deus é o rei do universo, domina sobre as nações, governa nossa vida. Ele atende as orações dos que nele confiam, dos que nele se refugiam.
Oremos por nós, por nossa igreja, por nossos amigos, por nossos inimigos. Oremos por nossa pátria, por nossos governantes. Busquemos a graça de Deus, que o nome de Deus seja honrado em nossa nação. Somente assim o Brasil pode ser uma terra abençoada.
d) Devem-nos fazer viver de modo consciente para a glória de Deus
Para honrar somente a Deus, com nossas palavras, com nossas atitudes, com nossa vida. Com os nossos dons: aquele que prega, aquele que ensina, aquele que preside, não se glorie nisto, não se julgue melhor por isto, não busque glória por isto. Nem individualmente, nem como igreja devemos nos gloriar. É muito feio. Não nos gloriemos do que somos, do que temos, do que fazemos.
Não censuremos os que não são ou não fazem. Temos uma Bíblia tão maravilhosa que começamos a pensar que nós somos maravilhosos. Precisamos conscientemente abandonar toda vanglória. Nossa única glória é Jesus Cristo. Nosso viver deve ser para a glória de Cristo.
e) Uma vida de testemunho e proclamação da Palavra de Deus.
Como Nabucodonosor que não pode deixar de falar do que viu e ouviu. Precisamos pregar o evangelho do reino de Deus, do reino dos céus. Não do reino da terra. Precisamos pregar que só Jesus Cristo é o Senhor, e que ele virá para julgar o mundo.
f) Um coração descansado e alegre, como o de Nabucodonosor depois de sua conversão.
Mesmo que você esteja dentro da vontade de Deus, pode ser que esteja passando por tribulações. Como diz o Salmo 34, “muitas são as aflições do justo, mas o Senhor, de todas o livra.”
Se você está obedecendo a Deus, e mesmo assim está passando por lutas, saiba que o Senhor continua no trono, e a promessa dele é que irá libertá-lo. Se homens ímpios prejudicam você, não duvide de que a hora do Senhor tratar com eles vai chegar. A promessa dele é que todas as coisas cooperam para o bem dos que o amam, e andam nos seus caminhos. Se ele reina, se ele é justo e misericordioso, se nosso refúgio é o amor que ele tem por nós, se abandonamos nossos pecados, então podemos descansar que tudo está nas mãos dele. Não precisamos ter medo dele, haja o que houver, pois suas mãos dirigem nosso destino.
Nós o louvamos porque ele é Soberano.



[1] Cap. 2:46 e segs.
[2] Cap. 3:29, 30

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