Igreja Evangélica Presbiteriana
Domingo, 20 de maio de 2012
Pr. Plínio Fernandes
Amados, vamos ler Mateus 5:21-26
21 Ouvistes que foi dito
aos antigos: Não matarás; e: Quem matar estará sujeito a julgamento. 22 Eu,
porém, vos digo que todo aquele que sem
motivo se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem
proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem
lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo. 23 Se, pois, ao
trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma
coisa contra ti, 24 deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro
reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta. 25 Entra
em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás com ele a caminho, para
que o adversário não te entregue ao juiz, o juiz, ao oficial de justiça, e
sejas recolhido à prisão. 26 Em verdade te digo que não sairás dali,
enquanto não pagares o último centavo.
Quando Deus enviou sua Palavra ao rei do Egito, por intermédio de Moisés,
várias vezes deu esta ordem: “Deixa o meu
povo ir, a fim de que me celebre festa e me sirva no deserto" (Êx 5:1;
7:16; 8:1). Quando Jesus estava sentado à beira do poço de Jacó, ensinando à
mulher samaritana, ele disse que nosso Pai celestial procura adoradores (Jo
4:23). A adoração é um elemento essencial em nossa vida, não somente por causa
de todo o bem que trás às nossas almas, mas acima de tudo por causa de Deus,
que nos ama, que é majestoso, que é digno de ser adorado, digno de receber o nosso
culto.
À luz desta verdade nós podemos então perceber o quanto igualmente
importante é para o nosso Pai eterno o assunto tratado por Jesus neste texto. Aqui
ele está nos ensinado o quanto é importante que, a começar em nosso coração,
nós amemos e procuremos o bem dos nossos irmãos.
Tão importante que ele diz, nos vs. 23 e 24:
“Se você estiver oferecendo no altar a sua
oferta a Deus e lembrar que o seu irmão tem alguma queixa contra você, deixe a
sua oferta ali, na frente do altar, e vá logo fazer as pazes com o seu irmão.
Depois volte e ofereça a sua oferta a Deus”.
Os irmãos se lembram que, conforme estudamos nos
versículos anteriores (17-20), Jesus corrigiu alguns conceitos errados que
estavam sendo formados a respeito dele, em sua atitude para com a lei e os
profetas, isto é, para com o Antigo Testamento.
Como Jesus “não seguia a cartilha dos escribas e
fariseus,” que eram tidos como intérpretes seguros e fiéis seguidores da
Bíblia, algumas pessoas estavam pensando que Jesus desprezava o Antigo Testamento.
Mas isto não era verdade. Então Jesus disse:
“Não pensem que eu vim para cancelar o que a
lei e os profetas ensinam. Não vim para cancelar, mas para cumprir; para trazer
à plena realização tudo o que a lei e os profetas disseram, e para ensinar a
ser cumprido.”
Jesus cumpriu a lei de várias maneiras:
Primeiro, porque em
toda a sua maneira de pensar e de viver Jesus foi obediente a tudo quanto está
escrito no Antigo Testamento. Embora os escribas e fariseus várias vezes
tenham acusado Jesus de não cumprir a lei, isto não era verdade, pois o que ele
fazia não era desobedecer à Palavra de Deus. O que ele fazia era não obedecer à
lei conforme os fariseus diziam que tinha de ser.
Em segundo lugar, Jesus também cumpriu o Antigo
Testamento porque ali, dezenas e dezenas de vezes estava profetizada, estava prometida
a sua vinda, a sua morte por nós e a sua ressurreição, para renovar a nossa
aliança com Deus, para o perdão dos nossos pecados. Jesus era o Cordeiro de Deus ordenado na lei e prometido nos profetas.
Mesmo não sendo um pecador, ele morreu de acordo com
a lei de Deus, por nossa causa. Pois a lei dizia que o salário do pecado é a
maldição, é morte. Nós éramos pecadores condenados, mas Jesus se fez maldito em
nosso lugar, tornou-se o Cordeiro de Deus ordenado na lei, satisfez a justiça
da lei e nos trouxe salvação.
Jesus também trouxe a lei à sua plenitude porque nos
mostrou que ela é muito mais profunda, muito mais abrangente do que os escribas
e fariseus, com todas as suas explicações, cerimônias e práticas diárias
cansativas diziam.
Ele mostrou
que a lei não é uma questão de aparências, mas do coração. Você pode fazer
tudo externamente, mas se o teu coração não for um coração convertido a Deus,
nada tem valor.
Desta maneira, Jesus trás à luz mais duas coisas:
Primeira:
todos somos pecadores e precisamos da graça de Deus; por isto temos que buscar
perdão a cada dia.
Segunda:
em Deus nós podemos encontrar graça e poder para obedecer, de coração, aquilo
que sua santa lei nos ordena.
Como os irmãos podem perceber, na essência, não
existe diferença entre aquilo que a lei e os profetas, isto é, o Antigo
Testamento, disse, e o que o Novo Testamento nos diz. A lei do Senhor é
perfeita; ela provê todas as coisas para a restauração da nossa alma. Ela provê
tudo para o nosso bem estar e felicidade. E em todas as coisas Deus é
glorificado. A distinção que o Novo Testamento faz entre a lei e o Evangelho,
não é entre o Antigo Testamento e a salvação pela graça de Deus, mas a salvação
pela graça e a lei conforme interpretada pelos escribas e fariseus. Pois eles,
sim, com suas interpretações e tradições erradas é que estavam invalidando a
Palavra de Deus.
Assim, o que Jesus faz agora, iniciando em nosso v.
21, é trazer alguns exemplos do que significa obedecer à lei de acordo com a
vontade de Deus.
“— Vocês ouviram o que foi dito aos seus
antepassados: “Não mate. Quem matar será julgado.” Mas eu lhes digo que
qualquer um que sem motivo se irar contra seu irmão será julgado”.
Veja: assassinar é uma coisa que alguém faz concretamente,
o que leva a ser julgado perante os homens. Mas ficar com raiva é uma coisa que
se faz no coração, e tribunal humano algum julga alguém por ter ficado irado. Mas
Jesus diz que até aquilo que se faz no coração será levado a julgamento, isto
é, será levado a julgamento diante de Deus. Depois o Senhor acrescenta algo, na
verdade difícil de ser interpretado com exatidão, por causa das várias
instâncias às quais se refere, mas que podemos perceber o ensino como um todo.
Quem disser ao seu irmão: “racá”, será
julgado pelo tribunal. E quem chamar o seu irmão de tolo estará em perigo de ir
para o fogo do inferno.
Acrescenta que não adianta dizer que amamos a Deus,
com nossa adoração, se não estivermos bem com nossos irmãos. E termina com uma
ilustração dos negócios desta vida: se formos acusados por alguém perante um
tribunal humano, é melhor que façamos um acordo antes do julgamento. Do
contrário, sendo culpados, iremos prestar contas à justiça até o último
centavo. Assim também devemos fazer com nossos irmãos: termos paz uns com os
outros.
Veja como Jesus interpreta o mandamento “Não matarás”. É muito mais que
simplesmente não tirar a vida de alguém. É algo que se inicia no coração e se
manifesta nos relacionamentos.
Na visão de Jesus, há pelo menos três implicações do
que significa “Não matarás”. Vamos
destacar cada uma delas
1.
Jesus
está dizendo que não podemos odiar
Todo aquele
que, sem motivo, se irar contra seu irmão está sujeito a julgamento.
Esta palavra, “ira”, na forma de substantivo, de
adjetivo ou de verbo, é traduzida de várias maneiras em nossas versões, como “ira”,
“raiva”, “indignação”. Jesus não está dizendo que toda a espécie de ira é
pecado. Ele mesmo às vezes ficava irado, ou indignado, ora com os fariseus, ora
com outros grupos ou pessoas, mas até mesmo com os discípulos, como naquela
ocasião em que eles estavam impedindo que criancinhas lhe fossem trazidas (Mc
10:14). E Paulo, ecoando o Salmo 4 (v. 4), escreveu aos Efésios: “Irai-vos e não pequeis...”. O que quer
dizer que nem toda a ira é pecado.
Quando é que a ira se torna um pecado?
1.1
- Quando ela não tem um motivo justo
Isto é, quando alguém não fez nada de errado contra
você ou contra outra pessoa. Então a ira é fruto de outros pecados, como
inveja, ciúmes ou coisas parecidas.
1.2
– A ira também se torna um pecado quando, mesmo tendo um bom motivo, é
prolongada mais do que o necessário
Veja o mandamento do Espírito Santo:
Ef 4:26
“Irai-vos e não pequeis;
não se ponha o sol sobre a vossa ira”.
A NTLH diz: “Se vocês ficarem com raiva, não deixem que
isso faça com que pequem e não fiquem o dia inteiro com raiva”.
E a Sociedade Bíblica de Portugal (SBP) traduz: “Se porventura se irritarem
contra alguém, não lhe façam mal. Não devem deixar que o Sol se ponha
sem terem dominado a vossa irritação”.
Quando Deus fica indignado contra nós, a
sua ira não passa de um momento, mas o seu favor dura a vida inteira (Sl
30:5).
1.3
– A ira também é pecado quando se torna destrutiva
Nós vemos este reflexo da ira nas palavras que Jesus
usa para ilustrar seu ensino: se você ofende ao seu irmão, se você o chama “racá,
tolo”, isto é, se você diz coisas que o prejudicam. Resumindo, a ira se torna
em pecado quando ela se torna em ódio, quando é uma expressão da falta de amor.
Eu gostaria de citar 3 referências na 1ª carta de
João:
1ª Jo 2:9
Aquele que diz estar na luz e odeia a seu irmão, até
agora, está nas trevas.
1ª Jo 2:11
Aquele, porém, que odeia a seu irmão está nas trevas, e
anda nas trevas, e não sabe para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos.
1ª Jo 3:15
Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino; ora, vós
sabeis que todo assassino não tem a vida eterna permanente em si.
Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino. Então
Jesus diz: não basta não matar; é preciso não ter raiva; é preciso não
alimentar atitudes destrutivas; é preciso não odiar.
2. Jesus está dizendo que não podemos
ofender
v.22b
“...e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito
a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de
fogo”.
A palavra “insulto” na versão Atualizada, “racá” nas versões corrigidas, “imbecil”
na SBP, quer dizer “cabeça-oca, cabeça vazia”. É uma maneira de insultar a inteligência
de uma pessoa. A palavra traduzida por “tolo” significa insensato; é quase que
um equivalente a racá, mas que denota mais o caráter de uma pessoa, o seu
coração. Assim, as duas juntas equivalem a uma pessoa vazia de cabeça e vazia
de caráter.
Às vezes nós vemos Jesus se referir aos fariseus (Mt 23:17), e mesmo aos
discípulos (Lc 24:2) desta maneira: “insensatos,
néscios e tardos de coração”. Também Paulo: “Ó gálatas insensatos” (Gl 3:1). Mas nos contextos em que estas
palavras foram ditas, o propósito não era de destruição; ao contrário, era
chamar ao arrependimento e à vida. Pois às vezes quando, em amor, repreendemos
uma pessoa nestes termos, ela pode cair em si a respeito de sua insensatez ou
falta de caráter.
Agora, no contexto de Mateus 5, Jesus está falando de palavras que provém
do ódio, do desprezo por alguém. Palavras que têm o propósito de magoar, de
ferir, de destruir. Chamar alguém de raça e tolo equivale a dizer: “Você não presta; quero que vá para o
inferno”.
Já aconteceu de você sentir raiva de uma pessoa, a ponto de querer que ela
morra? Mas mesmo que não chegue ao ponto de desejar a morte, quando existe o
desejo de destruição.
Palavras ditas com raiva: “Seu tolo;
seu imbecil...” Coisas que magoam e ferem.
3. Jesus está dizendo que devemos buscar a
paz
vs. 23, 24
23 Se, pois, ao trazeres ao
altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra
ti, 24 deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro
reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta.
3.1 – Há duas
observações que desejo fazer, de modo preliminar:
Primeira: quando Jesus diz “se teu irmão tiver alguma coisa contra ti”,
conforme entendo, não quer dizer “se teu
irmão tiver alguma coisa contra ti, seja qual for a razão”.
Digo isto porque às vezes alguma pessoa (ou mais) pode ter coisas contra
nós, sem que tenhamos dado ensejo para isto. Muitas pessoas se sentiam
ofendidas com Jesus, e muitos se sentiram ofendidos, num hora ou noutra, com todos
os crentes na Bíblia, embora eles não lhes tivessem dado motivos para isto. Os
homens de Deus não se sentiam na obrigação de agradar a todos, custasse o que
custasse. Então é mais seguro interpretar aqui, como se referindo ao fato de
termos cometido um pecado contra alguém, pecado que o ofendeu.
Se tivermos de alguma forma prejudicado alguém com o nosso comportamento
pecaminoso e esta pessoa estar ofendida conosco por causa do nosso pecado. Digo
isto porque não é necessário nos sentirmos culpados se alguém está ofendido sem
que tenhamos pecado.
Outra coisa que precisamos
considerar: quando Jesus diz que devemos deixar primeiro a nossa oferta de
lado, reconciliar com o irmão ofendido e depois fazer a oferta, não me parece
que tenhamos que entender isto literalmente. Me parece que Jesus está querendo
enfatizar a urgência e a importância de nos reconciliarmos com o irmão contra
quem pecamos e ofendemos. Por exemplo: em certa ocasião houve uma desavença tão
grande entre Paulo e Barnabé acerca de João Marcos que eles se separaram (At
15:39); cada um foi para um lado, continuou o seu trabalho, e somente tempos mais
tarde Paulo admitiu o valor de Marcos para o ministério (2ª Tm 4:11).
Com isto não quero minimizar as palavras de Jesus. O que desejo dizer é que
não devemos cair numa atitude legalista. Às vezes pode acontecer de as
circunstâncias não permitirem que procuremos logo certa pessoa. Muitas vezes
temos que orar antes, buscar a hora oportuna. Mas se entendermos, literalmente,
que precisamos resolver todas as pendências antes de adorar a Deus, Satanás
pode usar a própria Palavra de Deus para nos atormentar.
3.2 – Por outro lado, há
duas coisas que Jesus enfatiza:
Primeira: ainda que eu tenha
falado anteriormente que não devemos ser legalistas, tampouco quis dizer
podemos ser descuidados ou negligentes: as palavras de Jesus denotam urgência. Elas
nos dizem que, do nosso cuidado com o irmão, depende o nosso relacionamento com
Deus. Então temos que tratar o mais rapidamente possível.
Segunda: Depois de confessar nosso
pecado a Deus, procurar aquele a quem tivermos ofendido. Então não devemos
considerar isto como uma coisa de somenos importância, mas em atitude de
oração, humildade e amor, procurar aquele ou aqueles a quem ofendemos, e buscar
a restauração do nosso relacionamento.
Conclusão
Eu quero ler a Nova Tradução na Linguagem de Hoje:
“Vocês ouviram o que foi dito aos seus
antepassados: “Não mate. Quem matar será julgado.”
Mas eu lhes digo que qualquer um que ficar
com raiva do seu irmão será julgado. Quem disser ao seu irmão: “Você não vale
nada” será julgado pelo tribunal. E quem chamar o seu irmão de idiota estará em
perigo de ir para o fogo do inferno.
Portanto, se você estiver oferecendo no
altar a sua oferta a Deus e lembrar que o seu irmão tem alguma queixa contra
você, deixe a sua oferta ali, na frente do altar, e vá logo fazer as pazes com
o seu irmão. Depois volte e ofereça a sua oferta a Deus”.
Aplicação
Examinemos a nós mesmos, à luz do que consideramos
aqui
1.
Examinemos nosso coração:
Existe em nosso coração alguma atitude de ira contra
alguma pessoa? Alguém contra quem estamos magoados? Irados? Alguma ira que não
vai embora, ainda que o sol tenha se posto mais de uma vez? Existe alguma
obstinação em não perdoar alguém que nos tenha ofendido? Se existe algum ódio
contra alguém, percebamos que com isto estamos ofendendo a Deus.
É necessário confessar, buscar seu perdão, lutar
contra o pecado da ira. É necessário confessar nossa falta de humildade, nosso
orgulho, nossa falta de amor e dar um fim ao pecado do ódio.Se for preciso,
“faça uma lista de ódios”, confesse a Deus e abandone seu pecado.
2.
Examinemos nosso comportamento:
Existe alguma pessoa contra quem pequei? Alguma
pessoa a quem destruí com minhas palavras, ou com minhas atitudes, ou com meu comportamento?
Existe alguma pessoa a quem, por causa de meu comportamento egoísta e ofensivo,
por causa de minhas palavras descaridosas eu esteja “matando aos poucos”? Quem
sabe a esposa, ou o marido? Quem sabe algum filho, ou pai? Quem sabe alguém na
escola, ou no trabalho, ou na igreja? Existe alguém a quem eu esteja levando à
depressão, à angústia, por causa dos meus pecados?
3.
Existe alguém com quem, por causa das minhas ofensas,
devo me reconciliar?
Se for assim, devo procurar isto com o máximo empenho e urgência que
estiver ao meu alcance, buscando sabedoria e amor. Devo buscar no amor do
Senhor, para a restauração de meu relacionamento com meu irmão. Talvez eu não
possa me encontrar pessoalmente, mas quem sabe um telefonema não ajude a
resolver? Posso pedir sabedoria a Deus para resolver isto. Deus terá prazer em
me ajudar, e terá prazer em me ver obedecendo.
Mas, e se acontecer de, quando buscarmos, a pessoa contra quem pecamos
oferecer resistência, ou não quiser perdoar? Então nós podemos fazer o
seguinte:
1º - Entender que ela pode estar ferida, e da mesma maneira como Deus é
paciente conosco, ter paciência com ela.
2º - Saber que, se esta pessoa é uma seguidora de Jesus, no tempo de Deus
ela será fortalecida para perdoar. Veja a certeza que o Espírito Santo nos
ensina a ter sobre nossos irmãos:
Fp 1:6
“Estou plenamente certo de que aquele que começou boa
obra em vós há de completá-la até o dia de Cristo Jesus”.
3º - Saiba que o Senhor é poderoso para transformar todo o mal em bem. Até mesmo
quando alguém ofendido deixa de nos perdoar, o Senhor pode usar isto para o
nosso crescimento espiritual.
Um homem chamado Simei agredia ao rei Davi, acusando-o injustamente. Veja a
atitude dele:
2º Sm 16:5-13
5 Tendo chegado o rei Davi
a Baurim, eis que dali saiu um homem da família da casa de Saul, cujo nome era
Simei, filho de Gera; saiu e ia amaldiçoando.6 Atirava pedras contra
Davi e contra todos os seus servos, ainda que todo o povo e todos os valentes
estavam à direita e à esquerda do rei. 7 Amaldiçoando-o, dizia
Simei: Fora daqui, fora, homem de sangue, homem de Belial;8 o SENHOR
te deu, agora, a paga de todo o sangue da casa de Saul, cujo reino usurpaste; o
SENHOR já o entregou nas mãos de teu filho Absalão; eis-te, agora, na tua
desgraça, porque és homem de sangue. 9 Então, Abisai, filho de
Zeruia, disse ao rei: Por que amaldiçoaria este cão morto ao rei, meu senhor?
Deixa-me passar e lhe tirarei a cabeça. 10 Respondeu o rei: Que
tenho eu convosco, filhos de Zeruia? Ora, deixai-o amaldiçoar; pois, se o
SENHOR lhe disse: Amaldiçoa a Davi, quem diria: Por que assim fizeste? 11 Disse
mais Davi a Abisai e a todos os seus servos: Eis que meu próprio filho procura
tirar-me a vida, quanto mais ainda este benjamita? Deixai-o; que amaldiçoe,
pois o SENHOR lhe ordenou. 12 Talvez o SENHOR olhará para a minha
aflição e o SENHOR me pagará com bem a sua maldição deste dia. 13 Prosseguiam,
pois, o seu caminho, Davi e os seus homens; também Simei ia ao longo do monte,
ao lado dele, caminhando e amaldiçoando, e atirava pedras e terra contra ele.
Se você se portou com humildade, buscou reconciliação, mas não conseguiu,
simplesmente entregue na mão de Deus. Ele, que faz com que todas as coisas
cooperem para o bem daqueles que o amam, certamente transformará isto em bênção
também. Tenha paz no coração. Ame; não guarde a ofensa.
Deus lhe usou neste estudo para a glória do Senhor e o bem do Seu povo! Obrigado por compartilhá-lo conosco!
ResponderExcluirQue Deus lhe abençoe com muita comunhão com Ele e usando-o conforme a Sua vontade! Amém!
Amém. Obrigado, meu irmão.
ResponderExcluirEstudo belíssimo e profundo. Pude recordar algumas coisas e colocar-me diante do Senhor com humildade,pedindo perdão e me reconciliando com aqueles que ofendi. Precisamos nos policiar todos os dias e não deixar nosso coração se encher de maus pensamentos,pois é do coração que procede as atitudes que não agradam a Deus. Obrigada!
ResponderExcluirObrigado, querida irmã. Nosso Pai te abençoe muito, e sempre.
ExcluirGostaria de entender todos os Dez Mandamentos de Deus nesta mesma visão de Não matarás. Você teria um material sobre isso???
ResponderExcluirBom dia, irmão. Infelizmente ainda não trabalhei ainda em todos os dez mandamentos. Mas aqui mesmo no blog há um estudo baseado em "Não adulterarás" (publicado em 12 de abril de 2013), outro, intitulado "Cristãos ou fariseus?" (publicado em 9 de março de 2013) e outro, tendo como pano de fundo o primeiro e o segundo mandamentos, "Ídolos no coração", publicado em 6 de setembro de 2013. Você pode pegar o link de cada um no menu ao lado, pelas datas. Grande abraço.
ExcluirGlória a Deus
ResponderExcluirGraça e Paz amado
ResponderExcluirLouvado seja DEUS pela tua vida,
Muito abençoado esse seu estudo
Obrigado!
DEUS o abençoe grandemente
Forte abraço
Pr. Cícero Nava
Muito bom esses comentários bem explicativo. Obrigada
ResponderExcluirMuito obrigada.pelo estudo e ótimo me ajudou muito Deus abençoe vcs
ResponderExcluir