Domingo, 3 de julho de 2016
Pr. Plínio Fernandes
Ao anjo da
igreja em Pérgamo escreve: Estas coisas diz aquele que tem a espada afiada de
dois gumes: 13 Conheço o lugar em que habitas, onde está o trono de Satanás, e que
conservas o meu nome e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha
testemunha, meu fiel, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita. 14
Tenho, todavia, contra ti algumas coisas, pois que tens aí os que sustentam a
doutrina de Balaão, o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos
de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a
prostituição. 15
Outrossim, também tu tens os que da mesma forma sustentam a doutrina dos
nicolaítas. 16
Portanto, arrepende-te; e, se não, venho a ti sem demora e contra eles
pelejarei com a espada da minha boca. 17 Quem tem ouvidos, ouça o que o
Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei do maná escondido, bem como
lhe darei uma pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo, o
qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe.
Quando nosso Senhor Jesus veio ao mundo, veio com o
propósito de glorificar a Deus salvando os pecadores.[1]
Por isto ele é chamado “Salvador do mundo”.[2]
Mas, para muita gente, o ensinamento de Jesus não resultou
em salvação; e sim, em condenação.
Muitos fariseus não foram salvos; nem muitos
sacerdotes e escribas. Muita gente do povo comum, aquelas imensas multidões sem
pastor, a quem o Senhor tanto amava, também não foi salva.
E isto por se recusarem a crer em sua doutrina.[3] Então
para estas pessoas as palavras de Jesus não foram de salvação, mas se tornaram
um instrumento de condenação.
Da mesma forma, Jesus diz à igreja de Pérgamo, havia
entre eles pessoas que tinham abraçado uma doutrina errada, que não era dele, e
que se persistissem no seu erro, viria contra
eles.
Se havia um lugar mais espiritualmente tenebroso do
que outros na terra, nós podemos dizer que era Pérgamo, uma famosa cidade
erigida sobre o alto de uma grande colina, que podia ser vista de longe.
Esta, assim como outras da região, era também uma
cidade hostil para os crentes em Jesus.
Em 2:9, Jesus diz que em Esmirna havia judeus que perseguiam
os cristãos, e por isto ele os chama de “sinagoga de Satanás”.
Em 2:24, ele menciona os falsos crentes como
dedicados às coisas profundas de Satanás.
Mas aqui, no v. 13, ele diz que Pérgamo era o lugar
onde estava o trono de Satanás, isto
é, um lugar de onde Satanás reinava.
Alguns acham que o Senhor diz isto porque na cidade
de Pérgamo havia uma colina mais elevada, onde fora construído um templo em
honra a Zeus, o “pai dos deuses gregos”, e este templo, com 14 metros de
altura, tinha a forma de um trono.
Outros pensam que isto se deve ao templo do deus
Esculápio, que era um “deus de cura”, a quem milhares de pessoas recorriam,
vindas de muitas outras cidades, buscando sarar de suas enfermidades. O emblema
de Esculápio era uma serpente, e para os cristãos a serpente tornou-se um
símbolo de Satanás.
E outros pensam que era devido ao fato de Pérgamo
ser a capital administrativa de província romana, e assim, um centro de
adoração ao imperador.
De qualquer forma, Satanás, digamos assim,
controlava o “coração de muita gente” em Pérgamo, e os crentes eram odiados e
perseguidos.
Um deles, Antipas, testemunha fiel do Senhor, havia
sido morto por causa de sua fé. Mas os crentes dali, apesar de tudo, não
negavam a sua fé, não abandonavam o nome de Jesus.
Mas Satanás usa mais de uma tática para atacar a
igreja de Jesus. De um lado, ele usa os inimigos de fora. De outro, suscita inimigos
de dentro da igreja.
Por isto, apesar de tanta firmeza nos cristãos de Pérgamo,
Jesus diz que havia um “pequeno” senão naquela igreja, havia uma área na qual
eles não estavam andando com Cristo, razão pela qual ele a repreende. Era a área da doutrina.
No v. 14, ele recorda Balaão, um falso profeta do
Antigo Testamento, que planejou uma forma de levar Israel ao pecado. E no v. 15
ele relaciona com isto a doutrina dos nicolaítas, pois na prática os nicolaítas
estavam fazendo a mesma coisa que Balaão.
Então o Senhor Jesus diz que se caso eles não se
arrependessem, viria, mas sua vinda para estas pessoas não seria de bênção, e
sim de julgamento.
E no v. 17, ele termina com uma promessa aos que
ouvem o Espírito de Jesus. Embora haja muitas interpretações, o sentido é
claro: aquele que não se deixar levar por estas doutrinas perniciosas serão
reconhecidos e recompensados por ele.
No dia que se chama hoje, meus irmãos, precisamos
ter em mente as palavras eternas do Senhor Jesus.
“Eis que venho sem demora”, diz o Senhor. E ele vem,
amados.
Agora, o que você deseja: que Jesus venha a você
para repreender, ou para abençoar?
Se você deseja a vinda de Jesus em reconhecimento e
recompensa, então o conteúdo do que ele diz aqui é do seu maior interesse. A
questão da doutrina de Cristo é de suma importância para você.
Por isto, na mensagem de hoje, eu desejo falar
sobre o valor da doutrina de Cristo em sua vida. Em seu relacionamento com o
Senhor Jesus.
E para isto, vamos considerar o exemplo negativo da
igreja de Pérgamo.
1. Os
nicolaítas
Comecemos com o v. 14
Tenho, todavia,
contra ti algumas coisas, pois que tens aí os que sustentam a doutrina de
Balaão, o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel
para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição.
A história de Balaão aconteceu quando o povo de
Israel estava peregrinando no deserto, depois que havia saído da escravidão no
Egito.
E nesta peregrinação eles se aproximaram do território
dos moabitas. Balaque, rei dos moabitas ficou preocupado, com medo de que
Israel viesse em guerra, para destruir o seu povo, e planejou um meio de derrotá-los.
Para começar, mandou chamar Balaão, um profeta
moabita, a fim de que este lançasse contra Israel uma praga.
E Balaão atendeu ao chamado de Balaque, mas por
mais que tentasse, não conseguia amaldiçoar Israel. Cada vez que abria a boca
para amaldiçoar, saía benção.
Então ele chegou à conclusão de que povo a quem
Deus abençoou não tem como amaldiçoar. [4]
Mas Balaão teve outra ideia. Ele aconselhou Balaque
no sentido de que as mulheres moabitas se aproximassem do acampamento israelita
e seduzissem os homens a se deitarem com elas e adorassem aos seus deuses.
Assim os israelitas seriam derrotados.
E tal como Balaão aconselhou elas fizeram. Aliás o
nome Balaão significa “aquele que conquista o povo” [5], e
Balaão encontrou um jeito de conquistar e derrotar os israelitas.[6]
Assim, por causa de seu pecado, uma epidemia da
parte de Deus veio sobre Israel, e vinte e quatro mil israelitas morreram.
O tempo passou, meus irmãos, mas o diabo continua
agindo da mesma maneira.
v. 15
Outrossim,
também tu tens os que da mesma forma sustentam a doutrina dos nicolaítas
Nos primeiros dias da igreja, houve um homem
chamado Nicolau. Aliás, o nome Nicolau é a forma grega do nome Balaão. Tem o
mesmo significado.
Em 2:6, quando se dirigiu à igreja de Éfeso, Jesus
já havia falado a respeito dos nicolaítas.
Tens, contudo, a teu favor que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu
também odeio.
Mais tarde, na carta a Tiatira, ele fala sobre Jezabel,
uma mulher que se dizia profetiza, e que tinha o mesmo ensino pernicioso.
2:20
Tenho, porém,
contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel, que a si mesma se declara
profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a
prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos.
Parece que o nicolaísmo era uma heresia espalhada
naquela região.
Por isto em Pérgamo, a despeito da fidelidade da
igreja como um todo, havia pessoas que sustentavam esta doutrina que resultava
em coisas que Jesus odiava.
E porque Jesus odiava tanto?
2. A doutrina dos nicolaítas
Tanto em 2:20, falando de Jezabel, como em 2:14,
falado de Balaão, cujo doutrina era a mesma que a dos nicolaítas, Jesus diz que
havia dois ensinamentos perniciosos: eles ensinavam os crentes a participarem
da adoração aos ídolos e a praticarem a prostituição.
É que estas cidades da Ásia Menor eram predominante
comerciais, e havia várias associações das muitas classes de profissionais.
Se você quisesse sobreviver profissionalmente, é
claro que você deveria fazer parte destas associações.
Mas para os cristãos havia um problema sério em participar
destas associações. É que nas reuniões duas coisas contrárias ao ensino de
Jesus eram realizadas.
A primeira, é que cada associação tinha o seu “deus
padroeiro”, o deus sob cuja proteção eles se colocavam. Então nestas reuniões
eram feitos sacrifícios aos deuses, e depois todos participavam dos alimentos
que tinham sido oferecidos.
E a segunda coisa que acontecia é que, para os gentios,
de modo geral, não havia as mesmas restrições que os crentes têm em relação às
práticas sexuais.
Para o cristão, a relação sexual é uma coisa boa,
agradável, bênção de Deus, mas que deve ser desfrutada no contexto do casamento
entre um homem e uma mulher.
Mas para os gentios, especialmente entre os gregos,
não era assim; eles eram muito liberais em relação a esta questão. Então,
nestas associações, o desregramento sexual era a regra. Assim como nos dias de
hoje.
Aliás, meus irmãos, a palavra traduzida por “prostituição”
aqui, não se refere apenas à prostituição no sentido de “vender o corpo”, mas
diz respeito a toda forma de relação sexual fora do casamento: é adultério, é
sexo antes do casamento, é sexo entre pessoas do mesmo sexo.
Ora, estas coisas já haviam sido expressamente
proibidas aos crentes gentios, pelo Espírito de Cristo.
Em Atos 15 nós lemos sobre uma decisão tomada pelos
apóstolos e presbíteros reunidos em Jerusalém, sobre uma orientação que deveria
ser dada aos crentes gentios. Vamos ler parte do que escreveram.
At 15:28, 29
Pois pareceu bem
ao Espírito Santo e a nós não vos impor maior encargo além destas coisas
essenciais: 29 que vos abstenhais das coisas sacrificadas a ídolos, bem como do
sangue, da carne de animais sufocados e das relações sexuais ilícitas; destas
coisas fareis bem se vos guardardes. Saúde.
Bem, os nicolaítas diziam que os cristãos podiam comer
das coisas sacrificadas e ter relações sexuais ilícitas.
Não me parece, irmãos, que isto fosse feito com o
propósito deliberado de lutar contra Deus, mas era um jeito de, confiando na
graça de Deus, os cristãos poderem ter uma vida profissional.
Se não participassem do mundo, como poderiam viver
no mundo, não é mesmo? Aliás, havia muitos cristãos em Pérgamo que não aceitavam
o modo de pensar dos nicolaítas, e o resultado era a perseguição da parte do
mundo.
Queridos, eu entendo que este problema grave pelo
qual a igreja de Pérgamo passava é uma das táticas de Satanás que continua
através de todos os tempos.
Sempre haverá perseguição externa. E sempre haverá também
o perigo de querer se acomodar ao mundo.
Certo comentarista disse que “o homem que não está
preparado para ser diferente não pode sequer dar o primeiro passo no caminho do
discipulado cristão”.[7]
Porque ser cristão significa pertencer a Cristo. Significa
pertencer ao Deus e Pai do Senhor Jesus Cristo. Significa pertencer ao Espírito
Santo. Significa ser santo, separado para Deus.
E aquele que não estiver disposto a ser diferente
do mundo não tem como pertencer a Deus.
E de muitas maneiras o cristianismo de hoje está
perigosamente parecido com o cristianismo dos nicolaítas.
Existem muitos ídolos sendo adorados.
Por exemplo, algum tempo atrás eu falei sobre isto
noutro lugar.[8] Um assunto
que me incomodou muito.
É que li os comentários feitos por um “pastor” que foi assistir a um show
de heavy metal com alguns membros de sua igreja. Melhor dizendo, ele levou os
membros de sua igreja.
Ele disse que não foi com o fim de evangelizar, ou distribuir folhetos. Foi
com o propósito de se divertir. E ao contrário do que muitos dizem, não
encontrou um ambiente de promiscuidade e drogas, mas um ambiente familiar, um
encontro de gerações.
Também disse que as supostas músicas satanistas que as bandas cantam nada
mais são do que gozações, brincadeiras, e comparou com o fato de que muitos
crentes gostam de filmes de terror.
Se crentes gostam de filmes de terror (e pergunto, meus irmãos, gostam?),
porque não gostar de músicas assim?
Também afirmou que com isto perdeu apenas uns poucos de seus milhares de seguidores
na internet.
“Bem”, pensei comigo mesmo, “então agora que eu fui ‘esclarecido’ por
este ‘pastor’, posso dizer aos meus irmãos que participem destas coisas.
Que as
famílias participem, pois afinal, se pais e filhos estão participando juntos,
quer dizer que é um ambiente sem pecado. Posso dizer que, quando uma banda de
heavy metal estiver cantando:
666 o
número da besta...
... Eu
irei possuir seu corpo e irei queimá-lo
Eu tenho
o fogo, eu tenho a força
Eu tenho o poder de
fazer o mal seguir seu curso...
Eu digo que isto é só
uma brincadeira, que os crentes podem investir seu tempo, levar sua família e
se divertir com estas coisas.
Que não precisam ficar
o tempo todo neste ‘legalismo de só fazer o que glorifica a Deus’. Ou, que
estou dizendo? Que estas coisas não glorificam a Deus? Quanto legalismo”!
Não é à toa que os cantores, as bandas, e coisas parecidas,
são tantas vezes chamados ídolos. Pois ocupam na vida de muitos cristãos o
lugar que pertence a Deus.
E o mesmo posso dizer de jogos de futebol. Tantos que
se dizem crentes, mas preferem perder o culto a Deus, do que deixar de assistir
a uma partida de futebol.
Da mesma forma, no meio cristão de hoje existe a
mais descarada tolerância com a prostituição, a liberalidade com a qual muitos
cristãos estão tratando das questões sexuais.
Pessoas que se dizem crentes, que se reúnem para
ler a Bíblia e orar, mas que são conhecidas por suas vidas totalmente sem
princípios em relação à moral sexual. Muitos até dizem que no seu caso é uma exigência
profissional. Jovens crentes promíscuos, que pensam que “ficar”, ter relações
íntimas com o namorado ou outras pessoas são práticas normais.
Até mesmo alguns “pastores” estão dizendo que
casamento não é o que está no papel, mas aquele que é realizado diante de Deus.
Então, se um jovem tem um compromisso sério com sua namorada, a relação antes
do “papel assinado” é permissível. E coisas parecidas.
Mas Jesus não aceitava isto. E não aceita. Por isto
ele dia que em breve viria para julgar.
3. O julgamento dos nicolaítas
v. 16
Portanto,
arrepende-te; e, se não, venho a ti sem demora e contra eles pelejarei com a
espada da minha boca.
Arrepende-te, senão venho ti, isto é, venho à
igreja, com minha espada, a espada da minha boca, contra aqueles que não se
arrependerem.
Já no cap. 1:16, ao descrever a aparência gloriosa
do Senhor Jesus em sua visão, João dissera que o rosto do Senhor brilhava como
a luz do sol na sua força, e de sua boca saía uma afiada espada de dois gumes.
Certamente é um símbolo da Palavra de Jesus. Pois em
Efésios 6 está escrito que a espada do Espírito é a Palavra de Deus.[9]
E na carta aos Hebreus, o Espírito Santo também nos
fala sobre o poder penetrante da Palavra de Deus, como o de uma espada.
Hb 4:12, 13
Porque a palavra
de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes,
e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta
para discernir os pensamentos e propósitos do coração. 13
E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas
as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de
prestar contas.
Há um aspecto positivo no qual a Palavra penetra
como uma espada: ela, nos julga, relevando as nossas motivações, os propósitos
do nosso coração, revelando a nós mesmos os nossos erros, a fim de que sejamos
corrigidos, transformados, libertados de nossas trevas interiores; a fim de que
sejamos santificados, honremos a Cristo e sejamos felizes.
Mas há um aspecto negativo: se não houver
conversão, a palavra se torna em espada de julgamento condenatório.
Jo 12:48
Quem me rejeita
e não recebe as minhas palavras tem quem o julgue; a própria palavra que tenho
proferido, essa o julgará no último dia.
É ensino de Jesus. E ele prossegue dizendo que cada
palavra que dizia, vinha da parte de Deus.
Deus não enviou seu Filho para condenar o mundo,
mas para que o mundo fosse salvo por ele. Mas quem se recusar a ouvir sua
Palavra permanecerá nas trevas, e a espada que sai da boca de Jesus o
condenará.
Os idolatras ficarão mudos. Os que se prostituíram não
terão como se desculpar. Os mentirosos não terão como esconder suas mentiras.
Os maliciosos, os malvados, os hipócritas. A penetrante espada que sai da boca
de Cristo despedaçará a todos os que se opõe à sã doutrina.[10]
Conclusão e aplicação
Amado, quero destacar alguns ensinamentos de Jesus,
aqui neste texto, você deve guardar em seu coração.
1. Tenha em seu coração a importância da doutrina de Jesus
Não poucas as vezes, tenho ouvido pessoas dizerem
que “doutrinas não são importantes”, que “o que importa é Jesus”. Tenho ouvido
pessoas dizerem que “não importa o que você crê, mas como você vive”.
Estas frases, meus irmãos, “soltas assim”, são terrivelmente
perigosas.
Pois aquilo em que nós cremos determina a maneira
como vivemos. Veja o caso dos nicolaítas. Em 2:6 Jesus diz que odeia as obras deles. Porque as obras
eram o fruto de sua doutrina.
2. Conheça a doutrina de Cristo
Se você quiser fazer a vontade de Deus, você
precisa conhecer a doutrina de Cristo.
Jo 7:17
Se alguém quiser
fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus ou se
eu falo por mim mesmo.
E para isto você precisa investir seu tempo. Tempo precioso
com as Escrituras, pois são elas que testificam de Cristo. Tempo precioso em
meditação, em oração, conferindo o que a Bíblia ensina.
3. Afaste-se de falsas doutrinas
2ª Pe 2:1-2
Assim como, no
meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos
mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao
ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos
repentina destruição. 2 E muitos seguirão as suas
práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade.
Irmãos, isto não é uma regra absoluta, pois existem
muitas igrejas fiéis que são grandes. Mas quando um pregador for popular
demais, quando o mundo inteiro gosta dele, quando as pessoas o amam e continuam
a viver felizes em seus pecados, desconfie, pois este é um dos sinais de que
ele está ensinando de acordo com a vontade do mundo, e não de acordo com a
vontade de Deus.
Há líderes aqui no Brasil, que dizem, por exemplo, que homossexualismo é uma questão
privativa, e que a igreja não tem nada que se meter nas decisões pessoais de
cada um. Também diz que é melhor o aborto do que ter filhos e depois não ter recursos
para cuidar.
Mas onde vemos isto na Bíblia?
4. Arrependa-se de seus erros e pecados.
Talvez você venha aqui todo domingo, ouça a pregação
e ensino da Palavra de Deus, mas na prática seja um nicolaíta. Uma pessoa que
se diz cristã, mas ainda adora o mundo; ainda participa das coisas sacrificadas
aos ídolos. Ou seja um libertino moral.
A Palavra de Jesus está vindo a cada domingo a
você, como ensino para a vida, como uma aliança de vida e paz. Mas se você não
ouvir, então esta mesma Palavra se tornará em juízo e condenação. Ouça, creia
em Jesus, converta-se a ele.
[1] Jo 17:4;
Lc 19:10
[2] 1ª Jo
4:14
[3] Jo 7:17
[4] Nm 22 a
25
[6] Nm 31:16
[7] Barclay,
pág. 108
[9] Ef 6:17
[10] 1ª Tm
1:9, 10
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