Igreja Evangélica Presbiteriana
Domingo, 4 de agosto de 2013
Pr. Plínio Fernandes
Meus queridos
irmãos, vamos ler Mateus 18:21-35
21
Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu
irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? 22 Respondeu-lhe
Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23 Por isso,
o reino dos céus é semelhante a um rei que resolveu ajustar contas com os seus
servos. 24 E, passando a fazê-lo, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil
talentos. 25 Não tendo ele, porém, com que pagar, ordenou o senhor que fosse vendido
ele, a mulher, os filhos e tudo quanto possuía e que a dívida fosse paga. 26
Então, o servo, prostrando-se reverente, rogou: Sê paciente comigo, e tudo te
pagarei. 27 E o senhor daquele servo, compadecendo-se, mandou-o embora e
perdoou-lhe a dívida.28 Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus
conservos que lhe devia cem denários; e, agarrando-o, o sufocava, dizendo:
Paga-me o que me deves.29 Então, o seu conservo, caindo-lhe aos pés, lhe
implorava: Sê paciente comigo, e te pagarei.30 Ele, entretanto, não quis;
antes, indo-se, o lançou na prisão, até que saldasse a dívida. 31 Vendo os seus
companheiros o que se havia passado, entristeceram-se muito e foram relatar ao
seu senhor tudo que acontecera. 32 Então, o seu senhor, chamando-o, lhe disse:
Servo malvado, perdoei-te aquela dívida toda porque me suplicaste;33 não devias
tu, igualmente, compadecer-te do teu conservo, como também eu me compadeci de
ti?34 E, indignando-se, o seu senhor o entregou aos verdugos, até que lhe
pagasse toda a dívida. 35 Assim também meu Pai celeste vos fará, se do íntimo
não perdoardes cada um a seu irmão.
Jesus disse que o poderoso rei
perdoou o servo que lhe tinha uma grande dívida porque se compadeceu dele, e
que este, por sua vez, também deveria ter se compadecido de seu conservo que
lhe devia muito menos.
Depois conclui dizendo que assim
como o Pai nos perdoou, também devemos perdoar uns aos outros.
Deus é amor (1ª Jo 4:8), e amar,
entre outras coisas, consiste em ter uma grande capacidade de perdoar, de se
compadecer.
Foi este sentimento que fez com
que Jesus descesse do céu à terra.
Ele amou tanto ao mundo pecador
que veio ao nosso encontro.
E quase que a cada momento, em
cada circunstância, nós vemos este amor compassivo e perdoador se manifestando.
Pense em Jesus, naqueles terríveis
momentos em que ele estava colocado na cruz.
Muitos zombavam dele, enquanto os
soldados o torturavam.
Então ele orou a Deus: "Pai,
perdoai-os, porque eles não sabem o que fazem".
Jesus olhou para os seus algozes,
e em vez de sentir ira em relação aos que o maltratavam, em vez de clamar a
Deus por vingança contra os seus inimigos, que o ofendiam e faziam-no sofrer
física e emocionalmente, compreendeu a miséria espiritual em que se achavam, e
se compadeceu.
Somos filhos de Deus. Seu Espírito
habita em nós. Seu amor foi derramado em nossos corações. E ele espera que como
filhos amados, sejamos seus imitadores.
Por isto Jesus nos ensina que,
quando um filho de Deus se recusa a perdoar, isto não é pouca coisa: além de
pecar contra Deus e o seu próximo, peca contra si mesmo, e atrai sobre si as
consequências de seu pecado.
1.
Uma parábola sobre a importância do perdão
No texto que lemos, começamos com
uma pergunta que Pedro fez a Jesus:
Senhor, quantas vezes meu irmão
pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete? (v.21).
Isto porque, nos versículos
anteriores, temos as instruções de Jesus a respeito de como devemos tratar com
aqueles irmãos que insistem em cometer certos pecados.
E ele nos ensina que se um irmão,
diante da nossa admoestação, se confessar arrependido, deve ser imediatamente
perdoado.
Mas Pedro pensa um pouco no
assunto, e chega à conclusão de que muitas vezes uma pessoa pede perdão e
dentro de pouco tempo está pecando novamente.
Então ele pergunta: Senhor,
quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete?
Os rabinos judeus diziam que era
até três vezes. Pedro já havia entendido que a justiça do crente deveria ser
maior que a dos escribas e fariseus, por isto procurou ir muito além: Até sete?
Mas a resposta de Jesus supera a
tudo quanto Pedro, ou qualquer um de nós, poderia imaginar por si mesmo: Não te
digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
1.1 - E em seguida conta uma parábola
que ilustra a necessidade de perdoar
Um rei resolveu ajustar as contas
com os seus servos.
Trouxeram-lhe um que lhe devia dez
mil talentos (o equivalente a trinta mil kg de ouro ).
Acontece que o homem não tinha
como pagar, e então o rei mandou que ele, sua esposa, seus filhos, e tudo
quanto possuía fossem vendidos, para que a dívida fosse quitada.
Então o servo prostrou-se
reverentemente diante do rei e pediu: "Por favor, tenha paciência comigo,
me de um prazo, e eu irei pagar tudo ao senhor".
Irmão, você sabe o que é estar
endividado? É não ter sossego. É viver preocupado, é não ter paz.
Outro dia uma pessoa estava me
contando que só de pensar que estava devendo para outra, sem que realmente
estivesse, ficou terrivelmente preocupada e ansiosa.
E o rei, se compadecendo diante da
dificuldade daquele homem, perdoou-o completamente, de toda a sua dívida, e
deixou-o ir em paz.
Irmãos, claramente esta parábola
está falando a respeito da mesma coisa que Deus, nosso grande rei, tem feito em
nossa vida.
Por que, por causa dos nossos
pecados, a nossa dívida para com ele era muito grande.
Muito maior, muito além do que nós
poderíamos pagar, mesmo que nós déssemos tudo o que somos e temos, e
trabalhássemos duro por "toda a eternidade".
Vamos supor que você seja só um
pouco pecador (pois não há homem que não peque), e vamos supor que você cometa
apenas um pecado por dia - multiplique isto pelos 365 dias que há num ano, e
pelos anos de sua vida - não é enorme a sua dívida para com nosso grande rei, o
nosso santíssimo Deus?
E de que maneira você poderia
pagar por todos os seus crimes contra a lei de Deus, a não ser com a morte, uma
vez que este é o salário do pecado?
Mas, sabe o que ele fez com sua
enorme dívida?
Ele a perdoou completamente
Como disse Paulo, ele cancelou o
escrito de dívida contra que era contra nós e disse: "Está consumado; está
totalmente pago" (Jo 19:30).
Cl 2:13
E
a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela
incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos
os nossos delitos.
Agora veja o que significa perdoar
Perdoar é levar sobre si as
conseqüências das dívidas que outra pessoa tem para conosco.
Por exemplo, este rei: o servo lhe
devia mil talentos, e não tinha com o que pagar.
Então o rei lhe perdoou. O servo
ficou livre, mas o rei ficou sem rever o que o servo lhe devia. Sofreu o
prejuízo. Levou sobre si as consequências.
É assim também que Deus agiu
conosco. Ele nos perdoou completamente, mas alguém teve que pagar por nossos pecados.
Este alguém foi o Filho de Deus, o
Senhor Jesus Cristo, que sem merecer, morreu na cruz, levando sobre si o
castigo que era nosso.
Is 53:4, 5
4
Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou
sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. 5 Mas ele
foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o
castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos
sarados.
Você vê, irmão? Em Cristo você foi
completamente perdoado, não deve mais nada para Deus.
Consequência: somos pessoas que
vivem em paz, que têm a alma tranquila, o coração alegre.
Mas não se esqueça nunca de que o
preço da nossa alegria foi o sangue de Jesus. Foi a morte do Filho de Deus.
1.2 - Mas Jesus prossegue a parábola:
Assim que o homem foi perdoado ele
saiu da presença do rei.
E encontrou-se com outro homem,
com alguém que lhe devia cem denários (denário: o equivalente ao salário de um
dia de um trabalhador - uma quantia quase que infinitamente menor do que aquilo
que ele devera, e que fora perdoado).
Então ele agarrando pelo pescoço,
sufocava ao devedor dizendo-lhe: "O que me deves, pague-me agora".
E o seu devedor, assim como ele
antes fizera diante do rei, prostrou-se diante dele dizendo: "Por favor,
tenha paciência comigo. Me de um prazo, e eu te pagarei".
Mas ele não quis. Não teve a mesma
paciência, não teve a mesma compaixão.
Mandou que o devedor fosse lançado
na prisão, até que toda a dívida fosse paga.
Não pensou na família do homem,
nem em sua imagem, nem que dali da prisão é que ele não teria mesmo como pagar.
Agiu movido pela vingança
Bem irmãos, no versículo 35, Jesus
também deixa claro que isto é uma ilustração daquele tipo de pessoa que, tendo
sido perdoada por Deus, depois deixa de perdoar às pessoas que pecam contra
ela.
Por que se formos comparar, assim
também acontece quando alguém peca contra nós: por mais que alguém faça algo de
errado contra nós, não dá para comparar com a gravidade de nossos pecados
contra Deus.
Os nossos pecados foram tão graves
aos olhos de Deus, diante de sua santidade, que o salário que merecíamos por
eles era a morte, a condenação eterna.
Eles foram uma coisa tão grave aos
olhos de Deus que Jesus Cristo foi morto por causa deles.
Com os nossos pecados, nós é que
matamos o Filho de Deus.
E ele nos perdoou.
E embora muitas vezes os homens
pequem contra nós, de modo que nos sentimos ofendidos, humilhados, não dá para
comparar com o que fizemos contra Deus
E então ele espera que tenhamos,
para com o nosso semelhante, a mesma atitude que ele teve para conosco.
Ef 4:32
Antes,
sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos
outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.
Cl 2:13
E
a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela
incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos
os nossos delitos
1.3 - E Jesus conta o que aconteceu
quando o rei ficou sabendo da injustiça feita por aquele homem.
Sim, porque o rei ficou sabendo -
como Deus, que sonda os corações, sabe quando no coração abrigamos ódio, ou
inimizade, ou inveja, ou ciúmes contra alguém.
O rei mandou chamar o homem mau e
perguntou-lhe: "Servo malvado (na visão de Deus, a pessoa que deixa de
perdoar o próximo é um homem malvado), perdoei-te aquela dívida toda porque me
suplicaste; não devias tu compadecer-te de teu conservo, como eu também me
compadeci de ti"?
E indignado, entregou o homem mau
para os verdugos (os torturadores), até que a dívida toda fosse paga - é claro
que o homem não teria como pagar.
E Jesus conclui: "Assim
também meu pai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu
irmão".
2.
A lição da parábola
Quando um filho de Deus se recusa
a perdoar, não é somente contra Deus, e contra o próximo que ele está pecando;
também está pecando contra si mesmo, e irá atrair sobre si as consequências de
seu pecado.
2.1 - Porque está também pecando
contra si mesmo?
Porque está pecando contra a obra
da graça em sua vida.
Veja: a nossa salvação, que é uma
obra da graça de Deus, não consiste somente em que Deus nos perdoa os pecados,
mas também em que ele opera em nós, mediante a fé, uma transformação espiritual
tão grande que não pode ser descrita de outra maneira, a não ser através da
palavra "regeneração", ou "novo nascimento".
Quando recebemos a Jesus como
nosso Deus e Salvador, quando nós entendemos o Evangelho da nossa salvação e
nele cremos, o Espírito Santo de Deus, o Espírito de Cristo, veio habitar em
nosso coração, e fez de nós uma nova criação.
2ª Co 5:17
E
assim, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas antigas já
passaram; eis que tudo se fez novo.
Nova criatura, ou nova criação.
Assim que, lemos na Bíblia, e o
sabemos pelo testemunho da igreja e da nossa própria experiência, o que
acontece com aquele que recebe a Jesus é uma grande transformação em sua
maneira de pensar, de sentir, de enxergar a vida, e naturalmente de se
comportar.
O Evangelho nos transforma
interiormente, de maneira que o nosso comportamento também é transformado.
Jesus liberta os
"encarcerados" do pecado: mas não somente os pecados no sentido de
hábitos exteriores. Muito mais que isto, liberta do poder dos pecados
interiores: impureza, a cobiça, o ódio, a idolatria, as paixões mundanas.
E se por um lado, liberta do mal,
derrama em nós uma nova disposição para o que é bom e perfeito; para as coisas
do céu.
O Espírito Santo descreve a
maneira como a graça salvadora de Deus trabalha esta nova vida em nós:
Tt 2:11-13
11
Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, 12
educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no
presente século, sensata, justa e piedosamente, 13 aguardando a bendita
esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo
Jesus.
A graça nos faz nova criação, e
também passa a educar de acordo com esta nova vida que agora temos.
Mais um texto:
Rm 5:5
Ora,
a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração
pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado.
O amor de Deus foi derramado em
nosso coração. O Espírito Santo habita em nós, e nos capacita a amar com o
mesmo tipo de amor.
Ora, quando um filho de Deus se
recusa a perdoar, ele está indo contra toda esta obra da graça de Deus em sua
vida, que o perdoou, que o libertou, que o transformou, que lhe está ensinando
a viver como um imitador de Jesus.
Ele está fechando o seu coração
para tudo de bom que Deus está fazendo em sua vida.
Isto, naturalmente, entristece o
Espírito Santo, e "apaga" sua luz no coração do homem. Por isto as
exortações que dizem: "Não entristeçais o Espírito Santo de Deus; não
apagueis o Espírito" .
Além disto, se por um lado, a
recusa em perdoar ofende ao Santo e amoroso Espírito de Deus, por outro lado,
dá lugar ao diabo:
2ª Co 2:10, 11
10
A quem perdoais alguma coisa, também eu perdoo; porque, de fato, o que tenho
perdoado (se alguma coisa tenho perdoado), por causa de vós o fiz na presença
de Cristo; 11 para que Satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não lhe
ignoramos os desígnios.
Sim: quando nos recusamos a
perdoar, só quem leva vantagem é Satanás; aquele que se opõe a Deus, à sua
igreja e a cada um de nós.
Por isto, esta recusa é um pecado
contra a obra da graça em nossa vida, é privar-se a si mesmo dos ensinos desta
graça à nossa alma.
E isto acarreta consequências
malignas
2.2 - Que tipo de consequências são
atraídas?
De modo amplo, todos os males que
sobrevêm por alguém entristecer o Espírito Santo, enquanto ao mesmo tempo dá
lugar ao diabo.
O Senhor, como um Pai amoroso,
disciplina aquele que se recusa a dar lugar à sua graça.
Mas vejamos alguns exemplos.
2.2.1 - As orações deixam de ser
ouvidas
Mc 11:25,26
25
E, quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai,
para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas. 26 Mas, se não
perdoardes, também vosso Pai celestial não vos perdoará as vossas ofensas.
Nos versículos anteriores Jesus
nos ensina que por meio da fé exercida em oração, podemos experimentar muito do
reino de Deus em nossa vida.
Mas ele diz que, ao orar, pode
acontecer de nos lembrarmos de alguém que pecou contra nós.
Se isto acontecer, ele diz, é momento
de limpar o nosso coração de qualquer impureza neste sentido (a bem da verdade,
em qualquer sentido): limpar o coração de qualquer mágoa, de qualquer ódio, de
qualquer desejo de vingança ou retaliação.
Se não fizermos isto, não
esperemos que o Pai nos perdoe. E se houver pecado fazendo separação entre nós
e o nosso Deus, não esperemos que ele atenda as nossas orações.
Mt 6:12,14,15
12
e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos
devedores... 14 Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso
Pai celeste vos perdoará; 15 se, porém, não perdoardes aos homens as suas
ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas.
2.2.2 - Medo, falta de paz
1ª Jo 4:18
No
amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo
produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor
Não estou falando daquele medo
normal, saudável, que temos diante de uma situação perigosa, mas daquele medo
irracional, sem fundamento, que paralisa, engessa, que torna uma pessoa
improdutiva, que faz uma pessoa fugir da companhia de outras, que assombra:
medo de doenças que não existem, medo do futuro, medo da morte.
2.2.3 - A pessoa magoada
"espalha" a sua amargura de modo que outras pessoas são mal influenciadas,
e a igreja é prejudicada
Hb 12:15
Atentando,
diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus;
nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela,
muitos sejam contaminados.
2.2.4 - A pessoa amargurada se torna
semelhante àquele que o ofende
Rm 2:1
Portanto,
és indesculpável, ó homem, quando julgas, quem quer que sejas; porque, no que
julgas a outro, a ti mesmo te condenas; pois praticas as próprias coisas que
condenas.
Este é um fato indiscutível:
sempre que, em vez de olharmos para Jesus, fixarmos a nossa atenção em outra
pessoa, quer admiremos ou não, acabamos nos tornando parecidos com ela.
Por isto sempre devemos ter os
olhos fixos em Jesus.
Mas se em vez disto, alimentarmos
amargura contra alguém em nosso coração, os nossos pensamentos se fixarão nesta
pessoa, e mesmo sem querer, acabamos cometendo os mesmos pecados.
Irmãos, eu poderia continuar a
falar destas conseqüências espirituais: falta de paz, de alegria, mau testemunho
diante do mundo...
Poderia também falar das
consequências físicas: enfermidades - musculares, no estômago, nos pulmões, no
coração, no cérebro, (é possível uma pessoa, literalmente, "morrer de
raiva")
Estas são suficientes para nos
mostrar que se recusamos perdoar, seremos entregues aos verdugos da alma.
Conclusão
Que fazer então?
Examinar nosso coração: guardo no
coração, inimizade, ou ciúmes, ou inveja, ou ressentimento, ou raiva contra
alguém?
Em casa, na escola, no trabalho,
na igreja, na vizinhança?
Examinar nosso relacionamento com
as outras pessoas: existe alguém que eu evito, por não perdoar alguma coisa que
fez contra mim?
Existe alguém de quem eu não gosto
porque ofendeu a quem eu amo?
Existe alguém que, assim como
faziam os fariseus, "eu não quero na minha igreja"? Ou algum irmão,
ou alguma igreja à qual recuso perdoar? Algum irmão com quem não quero
conversar?
E se houver?
Aplicação
Primeiro, lembrar-me de que, em
Cristo, sou um homem perdoado.
Sabe os seus muitos pecados? Pense
um pouco neles. Que pecados você já cometeu? Não existem coisas das quais você
se envergonha?
Não existem coisas que o tornaram
imundo aos olhos de Deus?
Mas você foi perdoado por sua
morte. Lavado por seu sangue precioso. E você não quer "calcar aos pés o
sangue de Jesus", não quer "ultrajar o Espírito da graça com o qual
foi santificado".
E hoje, agora, não existem pecados
que você ainda deve confessar ao Senhor? Se houver, confesse.
Também devo lembrar-me de que, se
estou em Cristo, sou nova criatura, o Espírito de Deus habita em mim, e o amor
de Deus é derramado em meu coração por este Espírito que me foi dado.
E assim, pelo poder do Espírito
Santo, tenho capacidade para perdoar.
Que, por mais que alguém tenha
pecado contra mim, não há como comparar com a grandeza do meu pecado, e com a
grandeza do perdão de Deus em minha vida.
Que o meu Pai celestial espera
que, assim como ele me perdoou em Cristo, agora eu também perdoe aquele que me
ofender.
Tendo todas estas coisas em mente,
consciente e deliberadamente, perdoar, limpar do meu coração alguma ofensa, e
então, o quanto estiver ao meu alcance, uma vez que não guardo mais nada contra
alguém, restaurar meu relacionamento com ele.
Parabens, muito bem explicado, e isso é muito sério, Perdoar, preciso obedecer ao que Deus nos ensinou, ou vamos sofrer nas maos dos verdugos. Muito importante e lindo.
ResponderExcluirParabéns pastor essa mensagem veio da parte de Deus.
ResponderExcluirO Senhor continue abençoando a sua vida. Obrigada pastor por transmiti-la a nós. Essa mensagem vem sim da parte do nosso Senhor Jesus Cristo. Toda a honra e toda a glória sejam dadas a Ele. Amém!
ResponderExcluiramem louvado seja o nome do senhor
ResponderExcluirOOh Gloria a Deus que palavra linda que Deus me levou a ler.Obrigada
ResponderExcluirPalavra de Deus muito edificante e importante para a nossa vida diária como filhas de Deus. Parabéns Pastor
ResponderExcluirDeus continue direcionando a sua vida, pra conduzir pessoas pelos caminhos da salvação. Nunca li, assisti ou participei de qualquer culto que abordasse esse tema de forma tão completa! Bendito é o Senhor, glória eu lhe dou por esse texto e por Ele ter usado a sua vida para impactar vidas!! Deus seja eternamente louvado, e que as bençãos do Senhor alcancem a sua vida, sua família, e se multipliquem de geração em geração, em nome de Jesus! Amém!
ResponderExcluirLindo texto extraído da Bíblia.
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