Igreja Evangélica Presbiteriana
Domingo, 8 de fevereiro de 2009
Pr. Plínio Fernandes
Queridos irmãos, vamos ler Deuteronômio
8:1-5
Cuidareis de cumprir
todos os mandamentos que hoje vos ordeno, para que vivais, e vos multipliqueis,
e entreis, e possuais a terra que o SENHOR prometeu sob juramento a vossos
pais. 2
Recordar-te-ás de todo o caminho pelo qual o SENHOR, teu Deus, te guiou no
deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te provar, para saber o que
estava no teu coração, se guardarias ou não os seus mandamentos. 3 Ele te humilhou, e te deixou ter
fome, e te sustentou com o maná, que tu não conhecias, nem teus pais o
conheciam, para te dar a entender que não só de pão viverá o homem, mas de tudo
o que procede da boca do SENHOR viverá o homem. 4
Nunca envelheceu a tua veste sobre ti, nem se inchou o teu pé nestes quarenta
anos. 5 Sabe,
pois, no teu coração, que, como um homem disciplina a seu filho, assim te
disciplina o SENHOR, teu Deus.
O texto que temos diante de nós
faz parte de um dos últimos discursos de Moisés ao povo de Israel.
Os israelitas estavam acampados a
leste do rio Jordão.
Moisés, o líder do povo de Deus,
o homem que guiara os israelitas durante os quarenta anos de peregrinação no
deserto, estava vivendo seus últimos dias na terra, e depois de sua morte
começaria uma nova etapa na vida de Israel: o tempo em que eles deveriam
atravessar o Jordão e conquistar Canaã, a terra que o Senhor lhes prometera.
Então Moisés está exortando
Israel no sentido de que, durante os tempos de conquista da terra, e mais
tarde, depois de terem alcançado tudo o que Deus havia prometido, eles não se
esquecessem do Senhor: o Deus que os havia tirado da escravidão no Egito; o
Deus que os havia guiado, que havia estado com eles durante os tempos do
deserto, e que agora lhes dava a terra de Canaã.
Que não se esquecessem de Deus,
que confiassem nele, que guardassem os seus mandamentos.
O apóstolo Paulo nos diz que
aquelas coisas que aconteceram aos israelitas são exemplos, ilustrações para a
nossa vida como crentes em Jesus, com as quais podemos crescer em nossa vida
com Deus.[1]
Vamos iniciar destacando uma
frase do v. 2 – “no deserto”
– “O Senhor teu Deus te guiou, no deserto”
O testemunho bíblico nos diz que
há tempos em que a vida dos filhos de Deus se torna como que num “passar por um
deserto”.
Certa ocasião, para expressar a
sua perplexidade com o que estava acontecendo, o seu sentimento de que Deus
estava longe, Jó disse que, se caminhasse em frente, ali Deus não estava; se
voltasse atrás, não o percebia; se Deus fizesse algo à sua esquerda, não notaria;
se Deus se escondesse à sua direita, ele não saberia.[2]
Jó estava se sentindo exatamente
ao contrário do rei Davi no Salmo 139, que não podia se esconder da presença de
Deus.
Você já se sentiu assim?
Já teve a sensação de que as
promessas de Deus para sua vida simplesmente não se realizaram?
Já teve o sentimento de que Deus
já não ouve mais as suas orações, como antigamente?
Que o chamado de Deus para a sua
família, para o seu ministério, para a sua igreja, para a sua vida, não
aconteceu?
Já sentiu alguma vez que, em vez
de alcançar a “terra prometida”, você está “no deserto”?
Você já se sentiu sem forças para
continuar?
Eu sei, meus irmãos, que dizer
que a vida cristã às vezes é um deserto, não é a tônica na maioria das igrejas
contemporâneas.
De modo geral, a palavra de ordem
entre os crentes é “conquistar a terra prometida”, “tomar posse das bênçãos”.
De modo geral, afirma-se que hoje estamos em “tempos de reavivamento”, “tempos
de restituição”.
Mas, ainda que isto possa ser
verdade na vida de muitos grupos e de muitos indivíduos, precisamos também
reconhecer e admitir que para muitos não é.
Muitas pessoas dentro destas
mesmas igrejas, muitas famílias, e muitas igrejas, estão passando por tempos de
provações, de sequidão espiritual.
Muito povo de Deus, em vez de
estar experimentando prosperidade, está passando dificuldades, sofrendo
perseguição, escassez.
Muitos filhos de Deus estão sofrendo
psicologicamente, emocionalmente, fisicamente.
E muitos, como Jó, e os
salmistas, ficam se perguntando: “Por quê? O que está acontecendo? Porque Deus
ouve as orações de outras pessoas, mas não ouve as minhas? Onde estão os desejos
que, eu pensava, Deus havia colocado no meu coração? O que Deus está querendo
com isto?
E muitos se sentem tentados a
deixar as igrejas, a largar mão de tudo, a não batalhar mais.
Se você de alguma maneira está
experimentando estas coisas, a Palavra que eu tenho hoje é para você.
Eu quero falar para os que estão
no deserto: o que Deus está fazendo em meio a tudo isto, aonde ele quer chegar,
o que você deve fazer.
Mas, se você, filho de Deus, não
está passando por isto, então esta Palavra também é para você.
Para o seu crescimento no
conhecimento dos caminhos de Deus, do modo de Deus operar na vida de seu povo,
e para que assim, conhecendo um pouco mais o coração de Deus, você possa falar
a Palavra de Deus aos que estão no deserto, você possa ser uma voz que clama,
falando ternamente ao coração do povo do Senhor, preparando o caminho do Senhor.
1.
O que é deserto?
Deserto não é terra prometida.
Por favor, observe a grande
diferença, o grande contraste entre o deserto e terra prometida.
Vamos começar com a terra
prometida.
vs.
7-10 – “Porque o SENHOR, teu Deus, te faz entrar numa boa terra, terra de ribeiros
de águas, de fontes, de mananciais profundos, que saem dos vales e das
montanhas; 8 terra de trigo e
cevada, de vides, figueiras e romeiras; terra de oliveiras, de azeite e
mel; 9 terra em que comerás o
pão sem escassez, e nada te faltará nela; terra cujas pedras são ferro e de
cujos montes cavarás o cobre. 10
Comerás, e te fartarás, e louvarás o SENHOR, teu Deus, pela boa terra que te
deu.”
Agora vejamos o que é deserto.
v.
15 – “Que te conduziu por aquele grande e terrível deserto de serpentes
abrasadoras, de escorpiões e de secura, em que não havia água; e te fez sair
água da pederneira”.
“Terra da promessa” é quando aquelas coisas maravilhosas que a Palavra de
Deus disse que serão tuas se tornam realidade em tua experiência.
É terra de fartura, prosperidade, abundância. É terra que produz
muitos frutos, onde há pão em abundância. Terra prometida é quando as promessas
pessoais, para a família, para a igreja, estão se cumprindo.
É quando você experimenta
constantemente o agir de Deus abençoando abundantemente a sua vida emocional,
espiritual, profissional, e na igreja o derramar do Espírito Santo, e vidas se
convertendo a Jesus.
E a Bíblia diz que as alegrias
que o Senhor nos concede neste mundo, são apenas um experimentar, uma pequena
mostra dos poderes, das alegrias do mundo vindouro, pois a nossa pátria
verdadeira está nos céus, na eternidade.
As bênçãos neste mundo são apenas “sinais” de uma terra além.
E o que é deserto? É quando o crente não está experimentando nem mesmo
estas pequenas amostras. Deserto é quando o crente está passando por uma
terra seca, onde não há água. Terra cheia de escorpiões e serpentes, terra de
perigos, de tentações. Terra de escassez.
Veja: no deserto, o Senhor teu
Deus te sustenta, mas ele dá apenas o pão de cada dia. Ele te dá o alimento
necessário, mas não em abundância.
Ele te dá a veste, o calçado, mas
apenas o necessário. As coisas “não estão sobrando”; aliás, você sente muitas
necessidades.
Terra em que a tentação é, como
aconteceu com os israelitas, o perguntar: – “O
que é feito das promessas de Deus para nós? Será que Deus não nos ama? Será que
Deus não me ama”?
Ou como nos dias do profeta
Malaquias, em que o povo do Senhor pecava dizendo: – “De que adianta servir a Deus, se não estamos prosperando? Eis que
temos por felizes aos que não temem o Senhor, pois vivem em seus pecados e
mesmo assim desfrutam a vida alegremente.”[3]
Tempos em que a grande tentação é
a de desistir.
Desistir de ser santo; desistir
de orar; desistir de pregar a Palavra.
2.
Ainda que deserto não seja terra prometida, ele faz parte do propósito de Deus
para a nossa vida
Israel ficou quarenta anos no
deserto.
A Elias, o anjo do Senhor disse: –
“Come, porque o teu caminho será longo”,
e por quarenta dias e quarenta noites
Elias caminhou pelo deserto até o monte Horebe, onde Deus falaria com
ele.
Depois de ungido rei de Israel
pelo profeta Samuel, Davi viveu muitos anos errante entre os israelitas e até
entre os inimigos amalequitas, antes de ser reconhecido pelo povo.
Paulo, depois de convertido e
chamado para o ministério, teve que esperar muito tempo, até que Barnabé fosse
buscá-lo para iniciar seu ministério.
José amargou muitos anos como
escravo de Potifar, e depois na prisão, antes que as promessas de Deus se
cumprissem na vida dele.
E para que experimentasse tudo o
que os homens experimentam, e assim pudesse efetivamente ser aperfeiçoado como
nosso Salvador, o Senhor Jesus, antes de começar a pregar, passou quarenta dias
e quarenta noites no deserto.
Eu gostaria de ler com vocês Mateus 4:1-4
A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao
deserto, para ser tentado pelo diabo. 2
E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome. 3 Então, o tentador,
aproximando-se, lhe disse: Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se
transformem em pães. 4 Jesus,
porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra
que procede da boca de Deus.
Note: Jesus foi levado ao deserto
para ser tentado. Porque, conforme a carta aos Hebreus, ele precisava passar
por tudo o que nós passamos. Mas não é só isso: ele foi levado pelo Espírito.
Então, ali no deserto, ele não estava a sós com o diabo. Em outro lugar,
Jesus disse assim: – “O Pai nunca me
deixou só”.[4]
E por isto nós também vemos: para Jesus, o deserto não foi lugar de
derrota, mas de vitória.
Ora isto eu desejo destacar:
ainda que Israel estivesse no deserto, o Senhor estava com eles.
Veja nos vs. 2,3 – “O Senhor teu Deus te guiou”.
– “O Senhor teu Deus te humilhou, te deixou ter fome. O Senhor teu Deus
te sustentou”.
Ainda que o deserto seja uma
terra árida, ele é pleno da presença de Deus em nossa vida.
Entenda uma coisa: você pode
estar num deserto, mas você não está só. Você pode estar passando por tempos de
sequidão, de humilhação, mas Deus está com você. Ele te sustenta; ele te guia.
No deserto, Israel se sentia
dando voltas sem chegar a lugar algum, mas o profeta Isaías comenta que ali o
Espírito de Deus estava guiando seu povo, para a glória do seu nome. [5]
Quando Jó estava sendo provado,
ele sentia que Deus não estava com ele; mas Deus o havia deixado? Não.
Quando Daniel e Ezequiel foram
levados para o cativeiro, Deus os havia abandonado?
E quando Jeremias foi levado para
o Egito?
Mesmo que você não sinta a
presença de Deus, ele está com você.
Pois ele disse assim: – “Nunca de deixarei; jamais te abandonarei”.[6]
E sabe o que é realmente
importante? Sabe o que realmente faz diferença entre o crente e o incrédulo?
Não é a conta bancária. Não é o
bem estar social. Não é o bem estar neste mundo. É a presença de Deus.
Veja o entendimento de Moisés a
respeito disto.
Êx 33:16
Pois como se há de saber que achamos graça aos
teus olhos, eu e o teu povo? Não é, porventura, em andares conosco, de maneira
que somos separados, eu e o teu povo, de todos os povos da terra?
Como vamos saber se estamos debaixo da tua graça? É pela nossa posição
neste mundo? É pela presença de Deus conosco.
Moisés nunca entrou na terra prometida. Ele pediu mais de uma vez, mas o
Senhor não atendeu. Mas Moisés nunca abriu mão da presença de Deus, pois isto é
o que importa.
Isto é que faz do deserto um lugar abençoado.
3.
Deserto é lugar de bênção, de crescimento, de vitória
A esta altura eu creio que
preciso responder a uma indagação que alguém pode estar fazendo: – “Mas, Israel não precisou passar pelo
deserto por causa de sua incredulidade no poder de Deus? Pois, se eles não
tivessem ficado com medo dos cananeus, certamente teriam entrado na terra
prometida muito tempo antes.”
É verdade. Por causa da pequena
fé eles demoraram mais tempo.
Não vamos falar agora a respeito
do quanto tempo tem que durar um deserto, mas quero responder com outra
pergunta: somos melhores que nossos antepassados israelitas? Somos mais
maduros? Cometemos menos pecados? Erramos menos? Temos menos necessidade de
crescimento?
Então veja: por causa das
necessidades espirituais deles, o Senhor os colocou no deserto; mas não para
que eles fossem derrotados.
Consideremos o propósito de Deus.
Eu quero destacar dois objetivos básicos.
Primeiro, (v. 2), para humilhar, para provar, para que os segredos do
coração fossem revelados.
Os desertos mostram a quantas
andam nossa vida espiritual. Mostram como está a nossa fé. Mostram como está o
nosso caráter.
Em 1ª Co 10, o apóstolo Paulo faz
um resumo, um esboço dos pecados que os israelitas cometeram caíram no deserto
(eu pretendo voltar a este assunto noutra ocasião).
No deserto, eles se voltaram para
a idolatria; no deserto, eles se voltaram para diversões carnais; cometeram
imoralidade; rebelaram-se várias vezes contra as autoridades espirituais; murmuraram
vezes sem conta.
Vejam: quando eles haviam acabado
de atravessar o mar como por terra seca, eles estavam se sentindo espirituais, vitoriosos,
e cantavam que o Senhor lançou no mar o cavalo e seus cavaleiros dando vitória
a Israel.[7]
Mas depois, as dificuldades do
deserto trouxeram à tona a inconstância do coração humano.
Os desertos nos revelam as nossas
fraquezas.
Segundo (v. 3), para que você aprendesse o que é realmente de valor na
vida.
Ao mesmo tempo em que os pecados
do nosso coração são revelados, o Senhor está ensinando a viver, não pelas
circunstâncias, mas pela sua Palavra.
Você aprende algo que o incrédulo
não consegue aprender, porque como diz Paulo, só pode aprender aquele que
recebeu o Espírito que vem de Deus.[8]
Você aprende que a verdadeira
vida, o reino de Deus, não consiste em comida e bebida, mas em justiça, paz e
alegria no Espírito Santo.
Agora eu quero novamente voltar a
Jesus, naquele momento em que estava no deserto, sendo tentado pelo diabo.
Mt 3:3,4
Então, o tentador, aproximando-se, lhe disse: Se
és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães. 4 Jesus, porém, respondeu: Está
escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca
de Deus.
Sabe o que acontece quando você
está no deserto sendo tentado? Você não está somente aprendendo quem você
realmente é por dentro.
Mas também está aprendendo a ser
como Jesus em seu caráter. Está aprendendo a viver em santidade, pela Palavra
de Deus. Está aprendendo a confiar em Deus independente de tempos bons ou
tempos maus. Está aprendendo a confiar em Deus, e não em si mesmo.
E quando você aprende a confiar
em Deus, e não depender das circunstâncias, o deserto se torna uma terra
habitável; a terra árida se torna um manancial.
Jr 17:5-10
Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no
homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do SENHOR! 6 Porque será como o arbusto
solitário no deserto e não verá quando vier o bem; antes, morará nos lugares
secos do deserto, na terra salgada e inabitável. 7 Bendito o homem que confia no
SENHOR e cuja esperança é o SENHOR. 8
Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes
para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e,
no ano de sequidão, não se perturba, nem deixa de dar fruto. 9 Enganoso é o coração, mais do
que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá? 10 Eu, o SENHOR, esquadrinho o
coração, eu provo os pensamentos; e isto para dar a cada um segundo o seu
proceder, segundo o fruto das suas ações.
Não deixa de dar fruto. Que fruto
é este?
Milagres, dons espirituais? Mas
Judas fez milagres em nome de Jesus: expulsou demônios e curou enfermos.
Riquezas materiais? Mas até os
ímpios possuem bens materiais.
Fruto do ponto de vista de Deus: caráter
semelhante ao de Jesus.
Com diz a carta aos Hebreus, o
Senhor disciplina os seus filhos para aproveitamento, a fim de que se tornem
participantes de sua santidade.[9]
É isto o que o Espírito Santo
quer dizer também quando afirma que todas as coisas cooperam para o bem dos que
amam a Deus, pois foram predestinados para ser conformes a imagem de Jesus.[10]
No deserto o Senhor guiou Israel,
ensinou Israel. No deserto o senhor falou com Elias. No deserto o Senhor
treinou Davi, preparou José, e Paulo.
O Senhor falou por intermédio de
João Batista, “voz do que clama no deserto”.
Conclusão
Muitas vezes os filhos de Deus
passam por desertos: períodos de secura espiritual, ou emocional, ou profissional,
ou ministerial; desertos que podem atingir qualquer área de suas vidas.
Mas mesmo no deserto, o Senhor
está com os seus filhos: ele os sustenta, ele os guia, ele os protege.
No deserto, o Senhor faz de seus
filhos, participantes de sua santidade. Pois através da santidade, sem a qual ninguém
verá o Senhor, é que chegamos à pátria celestial.
Aplicação
Vamos ler 1o Cr 12:32
Dos filhos
de Issacar, conhecedores da época, para saberem o que Israel devia fazer...
Precisamos “conhecer os tempos” de cada maneira como Deus age em nossa vida.
Há um tempo para todo propósito debaixo do sol. Tempo de nascer e tempo de
morrer. Tempo de guerra e tempo de paz. Tempo de rir e tempo de chorar. Tempo
de deserto e tempo de abundância.
Na sua vida, agora é tempo de
terra prometida?
Se assim for, como disse Moisés,
nunca se esqueça do Senhor teu Deus. Não diga no teu coração que a tua
sabedoria, a tua força, a tua capacidade são coisas que o tornam uma pessoa
muito especial, e por você ser assim especial o Senhor teu Deus te dá estas
coisas. Louve ao Senhor, sirva ao Senhor, guarde os mandamentos.
Entenda que Deus tem um propósito
para a vida de cada um de seus filhos. Entenda que a bênção verdadeira, a diferença
verdadeira, a vida de um homem não se constitui na abundância de bens, mas no
seu conhecimento de Deus. E se você vir algum irmão que está passando pelo
deserto, não pense que ele seja menos crente, menos fiel, menos de Deus.
Ou você está passando por um
deserto em sua vida?
Sabe no teu coração que Deus está
cuidando de você como um pai cuida de um filho. Ele te guia, ele te sustenta,
ele te protege, ele te ensina, te disciplina, te corrige, como um pai faz com
um filho a quem ama.
Deserto é lugar de bênção. É
lugar de crescimento. É lugar de vitória. Tenha fé. Tenha esperança. Aproveite para crescer. Aproveite para
aprender a mansidão, a humildade.
Mesmo que, como Moisés, neste
mundo você nunca conquiste as coisas daqui, saiba que, como Moisés, há uma
morada não feita por mãos, construída por Deus, eterna, nos céus, reservada
para você.[11]
Aprenda a Palavra de Deus. Alimente-se
com a Palavra de Deus. Fale a Palavra de Deus para você mesmo. Alegre-se na Palavra
de Deus. Obedeça com alegria.Saiba que ela é a tua vida.
Louvo a Deus por sua vida.Aprendendo mais em 2018.Irei adorar ler postagens dos demais capítulos de Deuteronômio . Surpreendente
ResponderExcluirAmei profundamente o que acabei de aprender.
ResponderExcluirObrigada Senhor!
Que estudo maravilhoso.
ResponderExcluirAdorei,foi muito bem explicado Deus abençoe
ResponderExcluirEstudo mto rico na Graça de Deus!
ResponderExcluirParabéns à todos..Deus os abençoe!
Gloria a Deus
ResponderExcluirEstudo Instruido Pelo Espirito de Deus
Amei o estudo, aprendi muito, que o espírito santo gui vcs sempre para trazer mais bênçãos como essa
ResponderExcluirNossa hoje as 5:00 da manhã lendo está linda mensagem que estava lendo na palavra neste livro , Deus confirmando ela para mim , Deus abençoe ., 26/9/1922
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