IPC de Pda. de Taipas
Domingo, 10 de abril de 2016
Pr. Plínio Fernandes
No dia seguinte, quando saíram de Betânia, teve fome. E, vendo de longe uma figueira com folhas, foi ver se nela, porventura,
acharia alguma coisa. Aproximando-se dela, nada achou, senão folhas; porque não
era tempo de figos. 14 Então, lhe disse Jesus: Nunca
jamais coma alguém fruto de ti! E seus discípulos ouviram isto. 15 E foram para
Jerusalém. Entrando ele no templo, passou a expulsar os que ali vendiam e
compravam; derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam
pombas. 16 Não permitia que alguém
conduzisse qualquer utensílio pelo templo; 17 também os ensinava e dizia: Não está escrito: A minha casa será chamada
casa de oração para todas as nações? Vós, porém, a tendes transformado em covil
de salteadores. 18 E os principais sacerdotes e
escribas ouviam estas coisas e procuravam um modo de lhe tirar a vida; pois o
temiam, porque toda a multidão se maravilhava de sua doutrina. 19 Em vindo a tarde,
saíram da cidade. 20 E, passando eles pela manhã,
viram que a figueira secara desde a raiz. 21 Então, Pedro, lembrando-se,
falou: Mestre, eis que a figueira que amaldiçoaste secou. 22 Ao que Jesus lhes
disse: Tende fé em Deus; 23 porque em verdade vos afirmo
que, se alguém disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar
no seu coração, mas crer que se fará o que diz, assim será com ele. 24 Por isso, vos digo que
tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco. 25 E, quando estiverdes
orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai
celestial vos perdoe as vossas ofensas. 26 Mas, se não perdoardes, também vosso Pai celestial não vos perdoará as
vossas ofensas.
Aqui nos vs. 12 a 19, o Evangelho nos conta sobre duas coisas que
desagradaram profundamente ao nosso Senhor.
A primeira delas (vs. 12 a 14), foi uma figueira sem figos.
Jesus, o Filho de Deus, o nosso criador, o nosso Deus e salvador, que
se fez homem e habitou entre nós, Jesus e seus discípulos, estavam a caminho de
Jerusalém, onde em poucos dias ele seria preso e crucificado, ou melhor, onde ele
se entregaria para morrer na cruz em nosso favor, levando sobre si o
castigo pelos nossos pecados.[1]
Ele morreria por amor a nós, porque nós é quem estávamos condenados
diante da justiça divina.
E então, num plano eterno, criado entre ele e seu Pai, na comunhão do
Espírito Santo, o Filho de Deus se encarnou no ventre da virgem Maria, se fez
um ser humano mortal a fim de que pudesse levar sobre si o castigo que era nosso.
É assim que o vemos neste momento, como um ser humano que, vindo da
cidadezinha de Betânia para Jerusalém, sente fome, e se aproxima de uma
figueira.
Embora não fosse ainda época de figos maduros, a figueira estava cheia
de folhas, o que indicaria que ela já deveria ter pelo menos figos verdes.
Mas nela não havia frutos. Era apenas aparência.
Então o Senhor, demonstrando o seu desgosto, pronuncia uma maldição
sobre ela: – Nunca jamais alguém coma fruto de ti.
Naturalmente, irmãos, o Senhor sabia de antemão que não encontraria
frutos na figueira. Ele sabe todas as coisas.[2]
Mas o Evangelho frisa que ao dizer isto os seus discípulos o ouviram,
dando a entender que é neles que o Senhor estava pensando, no sentido de que
tinha alguma coisa prá ensinar.
A segunda coisa que desagradou ao Senhor foi uma casa de oração sem
oração (vs. 15-10).
Chegando em Jerusalém, ele e seus discípulos foram ao templo, e lá, no
pátio do templo, havia pessoas fazendo comércio. Pois era necessário que se
oferecessem sacrifícios de vários animais e outras ofertas, conforme prescrevia
a lei de Moisés, e muitos viajantes deixavam para comprar estas coisas em
Jerusalém.
Assim, o pátio dos gentios, a parte mais externa do templo, onde os que
não eram judeus podiam fazer suas orações, os vendedores de animais e cambistas
transformaram em lugar de comércio.
Mas ao chegar ali Jesus ficou indignado, passou a expulsar os que
vendiam e compravam, derrubou as mesas e cadeiras dos cambistas, e fez a todos
se lembrarem de que a casa de Deus, que deveria ser chamada casa de oração para
todos os povos, estava sendo transformada num covil de ladrões.
Os escribas, e os principais sacerdotes, vendo o que Jesus fazia,
ficaram enfurecidos, e queriam matá-lo.
Então ele saiu da cidade.
O paralelo é claro, meus irmãos: uma casa de oração onde não há oração
é como uma figueira sem figos – ambas desagradaram ao Senhor.
Estes dois acontecimentos prepararam o cenário para o ensino, para a
palavra abençoadora, que o Senhor desejava transmitir aos seus discípulos, no
dia seguinte.
Provavelmente estavam hospedados na casa de Lázaro, Marta e Maria, que
moravam em Betânia. Mais uma vez vão para de Jerusalém, e no caminho passaram
pela mesma figueira. Só que ela estava completamente seca, desde a raiz.
Foi Pedro quem tocou no assunto: – Mestre, a figueira que amaldiçoaste,
secou.
Então, a partir do v. 22, Jesus passa a ensinar a todos o porquê disto
ter acontecido, e exorta-os a que em suas vidas eles não sejam como aquela
figueira seca, mas que exibam certas coisas, certos frutos que ele espera ver nos
seus discípulos.
É sobre este fruto que vamos meditar agora.
1. O fruto é a fé em Deus
v. 22 – Tende fé m Deus
De outra maneira: – Aquilo que eu fiz, isto é, a palavra de ordem
que eu dei à figueira e ela me obedeceu, foi uma demonstração do que pode acontecer se
vocês tiverem fé em Deus.
Desta maneira Jesus se coloca diante de nós como exemplo de alguém que
tinha fé em seu Pai, e que tudo quanto fazia, era por causa desta confiança.
Depois, no v. 23, ele relaciona a fé com a firmeza de coração.
Porque em verdade vos afirmo que, se alguém disser a este monte: Ergue-te e
lança-te no mar, e não duvidar no seu coração, mas crer que se fará o que diz,
assim será com ele.
Assim, fé significa ter
um coração firme em Deus. Se você tiver um coração firmado em Deus, Aquilo que
você disser, acontecerá.
De imediato, meus
irmãos, é preciso enfatizar que nosso Senhor não está ensinando aqui que “há
poder em nossas palavras”, e que “o que você diz acontece”.
O que Jesus está
ensinando não é que temos que ter fé em nossas palavras, ou fé em nós mesmos,
ou fé em nossa fé, ou que tenhamos uma atitude positiva diante dos problemas.
O que ele está dizendo
é que o nosso coração deve estar firmado em Deus.
O mesmo nos ensina
Tiago.
Tg 1:5-8
Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos
dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida. 6 Peça-a, porém, com fé,
em nada duvidando; pois o que duvida é semelhante à onda do mar, impelida e
agitada pelo vento. 7 Não suponha esse homem que alcançará
do Senhor alguma coisa; 8 homem de ânimo dobre,
inconstante em todos os seus caminhos.
O que o Senhor deseja, portanto, é que tenhamos nosso coração (isto é,
o nosso ser interior, a nossa mente, a nossa vontade, “toda” a nossa alma)
firmado nele.
Se tivermos firmeza em Deus, então como fruto desta firmeza, iremos
receber aquilo que esta mesma fé nos leva a buscar.
Tiago, por exemplo, nos ensina, que por meio da fé nós podemos obter
sabedoria diante das dificuldades da vida.
Eu quero relacionar também mais dois resultados da fé, de acordo com o
profeta Isaías.
Pela fé nós podemos permanecer
firmes diante das dificuldades.
Is 7:9
Se o não crerdes, certamente, não permanecereis.
No contexto histórico
destas palavras, o profeta Isaías está se dirigindo ao rei de Judá, Acaz, que
estava sendo ameaçado pelos reis de Israel e da Síria. Então Acaz e toda
Jerusalém ficaram com muito medo.
E o Senhor enviou sua
Palavra por meio de Isaías. E a Palavra dizia: – “Acalme-se, aquiete-se, não tenha medo. Estes teus inimigos, Peca e Rezim,
são apenas dois tições fumegantes. Logo estarão apagados. Apenas creia. Se
vocês não crerem, não poderão resistir”.
Por meio da fé em Deus também alcançamos salvação diante de todas as adversidades.
Is 30:15
Porque assim diz o SENHOR Deus, o Santo de Israel: Em vos converterdes e em
sossegardes, está a vossa salvação; na tranquilidade e na confiança, a vossa
força, mas não o quisestes.
Neste contexto do cap.
30, os inimigos de Jerusalém, agora, já não são a Síria e Samaria, e sim a
Assíria (v. 31).
Mas da mesma forma o
Senhor chama o seu povo uma resposta de fé.
Desde o começo do
capítulo, o profeta diz que os judeus estavam pecando porque, em vez de buscar
ajuda do Senhor, estavam enviando embaixadores ao Egito.
Então ele diz: – “Não coloquem a sua confiança no Egito. Convertam-se
ao Senhor, sosseguem seus corações, pois é no ficar tranquilos e confiar em
Deus que está a vossa salvação”.
Então veja o que é ter fé em Deus: é confiar nele para a nossa
salvação; é tranquilizar o coração e descansar nele; é converter-se a ele.
Tende fé em Deus, nos disse Jesus.
Pois amados, um ser humano que não tem fé em Deus é como uma árvore sem
fruto: não vê a chegada da salvação, não vê a tranquilidade, o sossego e a paz.
2. Estreitamente relacionado a isto, Jesus
também deseja ver em nós o fruto da oração
Pode até ser que uma pessoa ore sem ter fé (se é que se possa chamar de
oração), mas não existe fé sem oração.
Pois a oração está para a alma assim como o ar está para o corpo. Se o
corpo está vivo, ele respira. Se a alma está viva, ela ora.
A menos que esteja enferma, assim como uma pessoa com alguma doença
respiratória tem dificuldades para respirar.
Então, ao falar de fé, imediatamente Jesus também a associa à oração.
v. 24 – Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que
recebestes, e será assim convosco.
Lembrem-se, amados, que o grande desprazer que o Senhor Jesus
manifestou no v. 17 é que a casa do seu Pai deveria ser reconhecida como casa
de oração para todos os povos.
Esta era uma promessa antiga, feita pelo profeta Isaías. [3]
Há duas coisas aqui: a primeira é que a casa de Deus é casa de oração.
Casa de comunhão com Deus.
Casa de se levar a Deus as nossas ansiedades, nossas preocupações, de
se confessar nossos pecados, de apresentar nossas necessidades espirituais e
materiais.
É casa de se agradecer a Deus pelas suas muitas misericórdias para
conosco; misericórdias que se renovam a cada manhã.
A casa de Deus é casa de se louvar a ele, por todos os seus benefícios.
É casa de adoração e de se expressar nossa dependência.
É casa de se aproximar de Deus crendo que ele existe e que se torna
galardoador daqueles que o buscam.
É casa de se manifestar a fé. É assim que Deus deseja.
A segunda é que é casa de oração para todos os povos. Não somente para
os antigos judeus, ali no templo de Jerusalém.
Aliás, como o templo de Jerusalém não cumpria o propósito de Deus,
havia se tornado como a figueira seca, que Jesus amaldiçoara, e perto estava da
destruição.
Então, a casa de Deus passaria a ser a igreja de Jesus.[4]
Por isto ele diz, para todos os povos.
Os primeiros discípulos, a quem Jesus disse: – Eu vos escolhi e vos
designei para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça a fim de que
tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda” [5],
entenderam isto muito bem.
Vejamos isto rapidamente:
At 1:12-14
Então, voltaram para Jerusalém, do monte chamado Olival, que dista daquela
cidade tanto como a jornada de um sábado. 13 Quando ali entraram, subiram
para o cenáculo onde se reuniam Pedro, João, Tiago, André, Filipe, Tomé,
Bartolomeu, Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, filho de
Tiago. 14 Todos estes perseveravam
unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos
dele.
Eles perseveram em
oração
At 1:24
E, orando, disseram: Tu, Senhor, que conheces o coração de todos,
revela-nos qual destes dois tens escolhido
Eles oravam buscando
orientação
At 2:42
E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e
nas orações.
At 3:1
Pedro e João subiam ao templo para a oração da hora nona.
At 4:24
Ouvindo isto, unânimes, levantaram a voz a Deus e disseram: Tu, Soberano
Senhor, que fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há...
At 6:4
E, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra.
Os primeiros
discípulos, agora apóstolos, eram homens com um vigoroso senso de destino.
Tinham a forte convicção no entendimento de que eram homens escolhidos de Deus,
desde a criação do mundo, para viverem naquela hora, naquele lugar, com uma
missão a cumprir.
E também haviam
aprendido diretamente, tanto das palavras de Jesus, como de seu próprio modo de
vida, que uma pessoa só pode cumprir o destino para o qual Deus o chamou, se
estiver na mais plena comunhão com Deus.
Então oravam, oravam, e
oravam, pois como disse Jesus, sem ele nada poderiam fazer.[6]
E nós vemos o fruto
destas vidas de oração nas páginas deste mesmo livro de Atos. Foram usados por
Deus para mudar a história do mundo.
3. Há mais um fruto relacionado aos anteriores: um coração amoroso e limpo
Outra maneira de dizer:
um coração unido ao coração de Deus.
vs 25, 26 – E, quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra
alguém, perdoai, para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas. 26 Mas, se não perdoardes, também vosso Pai
celestial não vos perdoará as vossas ofensas.
Há pelo menos duas razões para este ensino de Jesus, que também foi
dado em outras ocasiões, ser-nos apresentado neste contexto de oração.
A primeira delas é que, frequentemente, enquanto oramos, a luz da
presença do Senhor nos trás consciência de nossos pecados, especialmente se o
nosso coração estiver abrigando mágoas, ressentimentos e coisas semelhantes.
Assim o Senhor nos concede a oportunidade de confessar a ele nossos
pecados e limpar o coração.
Se quando você estiver orando, o Senhor lhe mostrar que você precisa
perdoar alguém, aproveite a ocasião.
Como disse o escritor de Provérbios, perdoar é uma coisa gloriosa.[7]
Pv 19:11
A discrição do homem o torna longânimo, e sua glória é perdoar as injúrias.
Aquele que perdoa
revela que tem conhecimento de Deus, como um filho escolhido, santo e amado. [8]
Aquele que perdoa está
imitando seu Pai celestial. [9]
Aquele que perdoa está
obedecendo à lei de Deus. [10]
Aquele que perdoa está
promovendo o reino de Deus na terra. [11]
Enfim, aquele que
perdoa está honrando o nome de Deus. [12]
E a segunda razão é que
só podemos continuar em comunhão com Deus se buscarmos um coração limpo. Bem-aventurados os limpos de coração, porque
eles verão a Deus. [13]
Assim sendo, ao falar
sobre fé e oração, Jesus também fala sobre perdão, sobre coração sem mágoas,
amarguras ou ressentimentos, sem ódios ou raivas.
Deus espera que nos
relacionemos com o nosso semelhante da mesma maneira como ele se relaciona
conosco: em graça, verdade, misericórdia e amor.
Conclusão e aplicação
Quando a história da
figueira seca aconteceu, Jesus tinha um duplo propósito: revelar aos seus
discípulos que assim como a figueira sem figos, era a religião dos judeus
incrédulos: tinha aparência, mas não tinha frutos. Assim como a figueira foi
condenada a não produzir mais, assim também aquela religião de incrédulos foi condenada
pelo Senhor.
O outro propósito foi o
de ensinar o que ele deseja ver em nós: fé, oração, corações limpos.
Amado, examine sua fé.
Existe alguma área de sua vida na qual você precisa do socorro do
Senhor?
Nas coisas da alma? Algum pecado do qual você precisa se libertar?
Algum comportamento escravizador, que não honra ao Senhor? Alguma coisa que tem
feito estrago em sua alma, separado você da comunhão com Deus?
Então a resposta está aqui: – “O meu justo”, diz o Senhor, “por
sua fé viverá”.[14]
Aproxime-se de Deus com fé, crendo que ele ouve a sua oração. Exercite
sua fé confessando seus pecados, suas fraquezas, e diga confiantemente: – “Posso
todas as coisas naquele que me fortalece.”[15] Creia
em Deus. Seja livre. Seja perdoado e livre.
Existe algum pecado do
qual você deve se arrepender? Arrependa-se.
Existe alguma amargura,
alguma mágoa, alguma inimizade, algum ódio? Existe alguém a quem você precisa
perdoar? Perdoe, pela fé.
Existe alguém com quem você
precisa se reconciliar? Reconcilie-se.
Existe alguma outra área de sua vida na qual você precisa da salvação
de Deus? Busque o Senhor e o seu poder. Busque a sua presença.[16]
Tenha fé em Deus.
Estas são coisas que
Jesus procura ver em tua vida.
Um cristão sem estes
frutos é como uma figueira estéril, inútil, e prestes está para morrer.
Amado, tal não suceda
com você, de ser apenas como uma árvore cheia de folhas, mas sem fruto; um
cristão apenas de aparência, sem fé, sem oração, sem amor.
Se você se entende como
um eleito de Deus, então tenha sua mente, seu coração, sua alma, firmes no
Senhor.
Seja um homem, mulher,
jovem ou idoso, que ora, que respire oração.
Seja um discípulo, uma
pessoa de coração limpo, imitadora do Pai celestial. Frutifique, para a glória
de Deus.
[1] Gl 2:20
[2] Jo 21:17
[3] Is 56:7
[4] 1ª Tm
3;15
[5] Jo 15:16
[6] Jo 15:5
[8] Cl 3:12, 13
[9] Ef 4:32-5:2
[10] Mt 7:12
[11] Tg 3:13-18
[12] Mt 5:16
[13] Mt 5:8
[14] Hb
10:38
[15] Fo 4:13
[16] Sl
105:4
Paz do Senhor a mensagem é muito edificante que o Senhor continue te abençoando.
ResponderExcluir