Achadas as tuas palavras, logo as comi; as tuas palavras me foram gozo e alegria para o coração, pois pelo teu nome sou chamado, ó SENHOR, Deus dos Exércitos. Jeremias 15:16

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Advertências do céu - 1ª Co 10:1-13

IPC em Pda. de Taipas
Domingo, 22 de fevereiro de 2015
Pr. Plínio Fernandes                Baixe em EPUB     Baixe em PDF     Baixe em MOBI
Amados irmãos, vamos ler 1ª Co 10:1-13
Ora, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos sob a nuvem, e todos passaram pelo mar, 2 tendo sido todos batizados, assim na nuvem como no mar, com respeito a Moisés. 3 Todos eles comeram de um só manjar espiritual 4 e beberam da mesma fonte espiritual; porque bebiam de uma pedra espiritual que os seguia. E a pedra era Cristo. 5 Entretanto, Deus não se agradou da maioria deles, razão por que ficaram prostrados no deserto. 6 Ora, estas coisas se tornaram exemplos para nós, a fim de que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram. 7 Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles; porquanto está escrito: O povo assentou-se para comer e beber e levantou-se para divertir-se. 8 E não pratiquemos imoralidade, como alguns deles o fizeram, e caíram, num só dia, vinte e três mil. 9 Não ponhamos o Senhor à prova, como alguns deles já fizeram e pereceram pelas mordeduras das serpentes. 10 Nem murmureis, como alguns deles murmuraram e foram destruídos pelo exterminador. 11 Estas coisas lhes sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado. 12 Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia. 13 Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar.
Eu confesso a vocês que fiquei muito emocionado quando, anos atrás, assisti pela primeira vez aquela adaptação cinematográfica da história de Moisés e a libertação de Israel, “O Príncipe do Egito”.[1]
E para mim, o momento mais tocante é aquele em que depois de passarem pelo mar vermelho, sob a liderança de Miriam o povo hebreu se põe a cantar: para mim é um momento de alegria, mas ao mesmo tempo de tristeza, pois eu penso comigo mesmo: a maior parte das pessoas que saiu da escravidão no Egito não chegou a salvo na terra prometida.
Ao mesmo tempo em que foram tão abençoados, foram também tão desobedientes e incrédulos.
Quando os hebreus estavam saindo do Egito, ao nordeste daquele país, houve um acontecimento maravilhoso, que se tornou conhecido como a passagem pelo Mar Vermelho.
Eles estavam diante do mar, e o exército egípcio vinha contra eles.
Então clamaram a Deus. O mar se abriu, e eles o atravessaram como se fosse por terra seca. Os egípcios tentaram fazer a mesma coisa, mas foram tragados pelas águas.[2]
No v. 1 de nosso texto de hoje o apóstolo Paulo nos diz que aqueles israelitas, nossos antepassados na história da igreja, ali no mar, estavam sendo batizados sob a liderança de Moisés.
O Egito, a velha vida de escravidão, estava sendo deixada para trás, e uma nova vida de liberdade estava se iniciando.
Isto é o que significa o sermos batizados em Cristo: o deixar a velha vida de escravidão ao pecado para trás, e o viver em liberdade para adorar a Deus.[3]
Depois da passagem pelo mar houve o início de uma nova etapa.
Em vez de seguirem direto pela costa marítima até a terra prometida por Deus, a terra de Canaã, o Senhor lhes ordenou que se dirigissem ao sul da Península do Sinai, uma região deserta.
Aos pés do Monte Sinai eles receberam os dez mandamentos.
Ali o Senhor Deus fez uma aliança com eles, e nesta aliança ele estabeleceu como deveria ser o modo de vida deles como povo de Deus – uma nação santa, separada das demais pelo fato de adorar somente a Deus e guardar os seus mandamentos.
O Senhor orientou sobre a construção do tabernáculo, uma espécie de templo móvel onde Deus deveria ser cultuado. E também determinou como ele deveria ser cultuado.[4]
Como estavam numa região deserta, o Senhor também providenciou o que eles precisavam para se alimentar e para saciar sua sede.
Todos os dias acontecia um milagre. Durante a noite o Senhor fazia descer sobre a terra, como orvalho, uma substância fina, difícil de ser descrita, com a qual eles se alimentavam. Eles a chamavam “maná” [5]. Este pão do céu lhes era dado todas as manhãs. Mais tarde, Jesus se apresentou como o pão que desceu do céu para dar vida ao mundo[6].
Além do pão do céu, eles também precisavam água. Então o Senhor Deus fez com que houvesse, sempre perto deles, uma rocha. Quando eles precisavam beber, Moisés batia na rocha com sua vara, e dela saía água[7].
Paulo aqui diz que esta rocha era Cristo (v. 4).
De modo que eles, assim como nós que fomos libertados da escravidão ao pecado, fomos batizados e iniciamos uma vida nova em Cristo, comemos e bebemos de Cristo na santa ceia, e ainda não chegamos ao nosso destino final, a nossa pátria celestial, mas estamos nos preparando para ela, da mesma maneira aconteceu com eles.
Foram libertados da escravidão.
Foram batizados.
Comiam e bebiam de um manjar e de uma bebida espiritual.
Receberam a Palavra de Deus.
Estavam sendo preparados para alcançar e morar na terra prometida.
Assim, ali naquele deserto, o Senhor Deus lhes falava, orientava, guiava, protegia, sustentava, e treinava espiritualmente.
Para que eles crescessem espiritualmente, crescessem em santidade, e depois entrassem na terra deles.
Mas aconteceu esta coisa terrível: muitos deles, aliás, a maioria daquela primeira geração, não entrou na terra prometida.
Somente os filhos deles. Daquela primeira geração, somente dois: Josué e Calebe, que perseveraram em seguir ao Senhor.
Em outro lugar Paulo escreveu que tudo quanto está registrado nas Escrituras, está registrado para nossa paciência, consolação e esperança.[8]
Mas aqui ele afirma que os acontecimentos que sobrevieram a Israel no deserto foram registrados para a nossa advertência (v. 11).
Para advertência nossa, sobre quem os fins dos tempos têm chegado. Nós, os que vivemos às vésperas da volta de Jesus e do juízo final.
Para que não aconteça conosco o que aconteceu com eles: morreram no deserto sem chegar à terra prometida porque não agradaram a Deus.
Morreram no deserto porque, depois de terem sido libertados, queriam voltar à escravidão.
Morreram no deserto porque não se agradaram de Deus, não agradaram a Deus, e escolheram o caminho do pecado.
Assim, o Espírito Santo está falando conosco; está nos advertindo. Contra o que ele nos adverte?
1. Contra o pecado da idolatria
v. 7
Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles; porquanto está escrito: O povo assentou-se para comer e beber e levantou-se para divertir-se.
É uma referência ao fato registrado em Êxodo 32
Não muito tempo depois da passagem pelo Mar, Moisés subiu ao Monte Sinai, e ali estava recebendo a Palavra de Deus para transmitir a Israel.
Mas ele parecia demorado, e os israelitas começaram a sentir falta de Moisés.
Então eles foram até Arão, irmão de Moisés, e disseram: “Nós não sabemos o que aconteceu com Moisés, que nos tirou do Egito. Então faça deuses para nós, que estejam diante de nós em nossa caminhada.”
Arão fez uma coleta de objetos de ouro entre o povo, e com aquele ouro fundiu um bezerro.
E disseram: “São estes, ó Israel, os teus deuses, que te tiraram da terra do Egito”.
Arão proclamou: “Amanhã faremos uma festa a Javé.”
No dia seguinte, madrugaram, ofereceram holocaustos, trouxeram ofertas pacíficas, comeram, beberam, se divertiram. Era, segundo eles diziam, uma festa do Senhor.
Mas o Senhor disse que era dele só no nome. Era idolatria.
Desta maneira o Senhor nos adverte: “Não vos façais, pois, idólatras”.
Ora nós evangélicos somos de certo modo “vacinados” contra o fazer imagens de escultura desde os dias da Reforma Protestante.
Não temos imagens em nossos templos.
Não dirigimos nossas orações anjos, ou a qualquer outro ser que não o Deus trino.
Não oramos aos santos.
Nem os cristãos de Corinto, a quem estas palavras foram dirigidas inicialmente.
No entanto, assim como Israel, os cristãos são passíveis de se deixar enganar e adorar outros deuses.
Que deuses são estes? O Novo Testamento menciona alguns:
Cl 3:5
Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria
Avareza (cobiça, “insaciabilidade”, insatisfação com o que se tem) – idolatria.
Fp 3:18-20
18 Pois muitos andam entre nós, dos quais, repetidas vezes, eu vos dizia e, agora, vos digo, até chorando, que são inimigos da cruz de Cristo. 19 O destino deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles está na sua infâmia, visto que só se preocupam com as coisas terrenas. 20 Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,
1ª Tm 6:10 – O amor do dinheiro leva a morrer no deserto
Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores.
Estas são algumas formas de idolatria, mas poderíamos acrescentar outras. Nos dias em que Jesus estava na terra, os fariseus, embora professassem sua fé em Deus, adoravam a si mesmos, adoravam sua própria religiosidade, suas próprias tradições e costumes.
Os gregos adoravam a sensualidade, os romanos adoravam o poder, e assim por diante.
Os piores ídolos são aqueles que se erige no coração, pois ele não é desmascarado com facilidade.[9]
2. O Senhor também nos adverte contra o pecado da imoralidade
v. 8
E não pratiquemos imoralidade, como alguns deles o fizeram, e caíram, num só dia, vinte e três mil.
Literalmente a palavra é “porneuomen”, de onde vem a palavra “pornografia”.
Este pecado de Israel está registrado em Números 25.
Mas a história deste pecado começa em Números 23.
Ali, a Bíblia nos conta que havia um adivinho, um profeta chamado Balaão, que foi chamado por Balaque, um rei inimigo de Israel, para amaldiçoar o povo de Deus.
Balaão não conseguiu amaldiçoar Israel, porque aquele era um povo abençoado, e como ele mesmo disse, contra um povo que Deus abençoa não é possível alguém lançar uma praga.
Em Números 31 Moisés conta o que aconteceu depois.
Balaão aconselhou os inimigos de Israel desta maneira:
“Enviem algumas mulheres de entre o seu povo para terem relações sexuais com os homens de Israel, e depois levem eles a se inclinar diante de seus deuses. Se eles caírem nesse pecado, serão destruídos”.
Tal como Balaão aconselhou, os inimigos midianitas fizeram, e uma praga veio sobre Israel.
Paulo diz que num só dia morreram vinte e três mil.
O livro do Apocalipse nos diz que mais tarde, numa igreja da Ásia, na cidade de Pérgamo, havia daqueles que sustentavam a doutrina de Balaão.
Ap 2:14
Tenho, todavia, contra ti algumas coisas, pois que tens aí os que sustentam a doutrina de Balaão, o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição.
Dá-nos a entender que para estas pessoas a pornografia, isto é, a imoralidade sexual não era problema.
Irmãos, estejamos vigilantes quanto a nós mesmos.
Em nossos dias a imoralidade sexual, em todas as suas formas, é praticada e encorajada.
As relações entre pessoas do mesmo sexo, o adultério, são apresentados e defendidos nas histórias românticas, nas lutas pela liberdade, como se fossem manifestações bonitas de amores livres de preconceito e da opressão moralista.
As relações sexuais fora do casamento são incentivadas com naturalidade de despudor. A única recomendação é que se tome o cuidado para evitar doenças sexualmente transmissíveis.
Hoje em dia é comum os namorados dormirem juntos.
Do ponto de vista da imoralidade sexual, o mundo moderno está se tornando tão promíscuo quanto a Grécia antiga.
Mas com uma diferença: é que nos dias de hoje até os convertidos ao Cristianismo estão se tornando tão acostumados, tão cauterizados, que já começam a ver estas coisas com naturalidade.
Irmãos, o que pretendo dizer agora não é com o intuito de lançar as labaredas do inferno sobre a cabeça de qualquer pessoa. Tampouco o difamar alguém, pois as coisas que vou usar para ilustrar são públicas, estão aí publicadas pelas próprias pessoas.
Não pretendo com isto dizer que sou “superespiritual”, enquanto outros “não estão à minha altura”.
Mas o meu propósito é dizer-lhes que, por favor, não se deixem levar; não pensem que são coisas normais entre o povo de Deus.
Mas alguns meses atrás, num destes “sites gospel”, eu viu uma fotografia de duas pretensas líderes espirituais, dizendo-se amigas, dando o chamado “selinho”, uma na outra. Não somente o fizeram como se deixaram fotografar e publicaram a fotografia.
Sabem o que penso? Alguém já disse que o diabo trabalha com uma cunha: você dá uma brecha prá ele e ele enfia a cunha nesta brecha e vai escancarando a porta.
Além de não ser natural, imagine os que seguem estas líderes. Farão o mesmo. E se duas mulheres crentes podem dar um “selinho”, porque não homens fazerem o mesmo? E porque não os seus filhos?
Com isto, além de se conformarem a este mundo louco, estão dando exemplo para muita gente crente “impensante”.
Agora, você consegue imaginar Marta e Maria, as amigas de Jesus, dando um “selinho” uma na outra? Ou nele? O que ele pensaria sobre isto?
Mais recentemente uma jovem cristã postou em certa rede social o seu contentamento, pois “finalmente saíra a tão esperada sequência dos cinquenta tons de cinza”.
E havia vários comentários, inclusive de alguém que se apresenta como “pastora”, dizendo que o personagem do filme a decepcionara, pois não era “tão intenso quanto o do livro”.
Irmãos, nenhum de nós precisa assistir aquele lixo prá saber que, como certa revista disse ironicamente, trata-se de “pornografia para mamães” [10].
Já não basta a nossa própria inclinação para o pecado? Ainda precisamos alimentá-la?
Os chamados cristãos de hoje estão ficando sem discernimento da moralidade ou imoralidade sexual.
Todavia, a imoralidade leva a “morrer no deserto”, pois não há vida de Deus nisto; e não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam[11].
3. O Senhor também nos adverte quanto ao pecado da rebeldia e da murmuração contra sua Palavra
Vs. 9, 10
9 Não ponhamos o Senhor à prova, como alguns deles já fizeram e pereceram pelas mordeduras das serpentes. 10 Nem murmureis, como alguns deles murmuraram e foram destruídos pelo exterminador.
Estes pecados são registrados em Números 21 e Números 16, respectivamente.
E nos dois casos, o problema é o mesmo.
Os israelitas se voltaram contra Moisés, dizendo que eles estavam no deserto por culpa dele, que os havia tirado do Egito para morrerem ali.
Mas não foram somente nestas duas ocasiões, e sim em várias delas.
Eles se rebelavam contra Moisés murmurando, e dizendo que não se submeteriam mais a ele, pois no tempo em que estavam no Egito a vida era melhor.
Mas como já mencionamos anteriormente, Deus é quem os tinha mantido no deserto.
Por sua desobediência e incredulidade eles já haviam demonstrado que não estavam preparados para entrar na terra prometida.
Então, ao se rebelar contra Moisés, que simplesmente lhes guiava sob a orientação de Deus, era contra o Senhor que estavam murmurando e se rebelando.
O comentário de Paulo é rápido: com isto eles estavam pondo o Senhor à prova, isto é, como uma criança rebelde que prova seus pais para saber até onde podem ir com sua desobediência, eles estavam tentando Deus. Num só dia morreram muitos, picados por serpentes no deserto.
Noutra ocasião, uma grande epidemia os destruiu.
Ah, irmãos, tempos difíceis os que estamos vivendo agora também.
Pois a rebelião contra a Palavra ainda se manifesta de muitas maneiras: filhos que não honram seus pais, que mentem, que desobedecem, que dizem coisas desrespeitosas.
Crentes que mesmo dizendo-se livres, parecem livres apenas para viver de acordo com as cobiças do mundo, as concupiscências da carne, dos olhos, a soberba da vida.[12]
Há “pastores” que à semelhança de Arão erguem os bezerros de ouro que a cristandade moderna adora: o deus prosperidade financeira e material; o deus da soberba, o deus da vaidade gospel, os ídolos gospel, a exaltação do ego, a conformidade com o mundo, e à semelhança de Arão, chamam tudo isto de festa ao Senhor.
Mas tudo isto é idolatria, rebelião contra a Palavra de Deus.
Nosso tempo está “de pernas pro ar”, ao mal chamam bem, e ao bem chamam mal.
Conclusão
Enquanto estamos neste mundo, estas tentações podem surgir diante de nós:
A tentação da idolatria.
A tentação da imoralidade.
A tentação da rebeldia contra a Palavra de Deus.
O dinheiro não é Deus. Mas “se o dinheiro não é Deus, porque tantos crentes o adoram”? Porque tantos pastores o adoram? Porque tantas igrejas vivem em busca dele?
Porque a imoralidade sexual tem derrotado tantos filhos do Senhor?
A rebeldia é algo terrivelmente destrutivo. Destrói igrejas, indivíduos, famílias. Porque a rebeldia e a rebelião são tão toleradas?
Como vencer estes pecados?
Aplicação
Assim como Israel, que aguardava o momento de conquistar a terra prometida, nós, os que estamos nos fins dos tempos, aguardamos a nossa pátria que está nos céus. Ela nos será dada na volta de Jesus.[13]
Assim como eles, nós fomos batizados, comemos e bebemos de Cristo, temos recebido a Palavra, temos sido sustentados pelo Senhor, temos sido guiados, temos sido provados, para que cresçamos, para que sejamos aperfeiçoados em santidade.
Temos passado por muitas tentações, por muitos perigos, para que no deserto deste mundo tenhamos vitória, aguardando a volta do Senhor.
Mas não alcançam a terra prometida os que se deixam vencer.
Ficam prostrados no deserto os que se deixam dominar pelo mal
O que devemos fazer, diante destas admoestações?
Cuidar de nossa vida interior
Com humildade
v. 12
Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia.
Como diz o Salmo 39:5:
Na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, é pura vaidade.
O pecado espreita a cada um de nós. Não nos julguemos infalíveis, imbatíveis, mas busquemos corações quebrantados na presença do Pai.
Com fé
v. 5
Entretanto, Deus não se agradou da maioria deles, razão por que ficaram prostrados no deserto.
Hebreus 11:6 nos adverte que sem fé é impossível agradar a Deus. Se não agradaram ao Senhor, e pecaram, implica em que não tiveram fé, ainda que tivessem tantas provas das misericórdias e do poder do Senhor.
Então, por meio da Palavra, alimentemos a fé em nosso coração.
v. 13
Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar.
Creiamos nas promessas do Pai. Em meio às tentações ele nos firma, fundamenta, fortifica e aperfeiçoa.[14]
Cuidando do coração no temor do Senhor
vs. 5 e 6
5 Entretanto, Deus não se agradou da maioria deles, razão por que ficaram prostrados no deserto. 6 Ora, estas coisas se tornaram exemplos para nós, a fim de que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram.





[1] 1998
[2] Êx 14
[3] Rm 6
[4] Êx caps. 19-40
[5] Êx 16
[6] Jo 6:22-40
[7] Êx 17:1-7; Nm 20:2-13
[8] Rm 15:4
[9] Ez 14:4, 5
[11] Gl 5:19-21
[12] 1ª Jo 2:15-17
[13] Cl 3:1-4
[14] 1ª Pe 5:10

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