IPC em Pda. de Taipas
Domingo, 22 de fevereiro de 2015
Amados irmãos, vamos ler 1ª Co
10:1-13
Ora, irmãos, não quero
que ignoreis que nossos pais estiveram todos sob a nuvem, e todos passaram pelo
mar, 2 tendo sido todos batizados, assim na nuvem como no mar, com
respeito a Moisés. 3 Todos eles comeram de um só manjar espiritual 4
e beberam da mesma fonte espiritual; porque bebiam de uma pedra espiritual que
os seguia. E a pedra era Cristo. 5 Entretanto, Deus não se agradou
da maioria deles, razão por que ficaram prostrados no deserto. 6
Ora, estas coisas se tornaram exemplos para nós, a fim de que não cobicemos as
coisas más, como eles cobiçaram. 7 Não vos façais, pois, idólatras,
como alguns deles; porquanto está escrito: O povo assentou-se para comer e
beber e levantou-se para divertir-se. 8 E não pratiquemos
imoralidade, como alguns deles o fizeram, e caíram, num só dia, vinte e três
mil. 9 Não ponhamos o Senhor à prova, como alguns deles já fizeram e
pereceram pelas mordeduras das serpentes. 10 Nem murmureis, como
alguns deles murmuraram e foram destruídos pelo exterminador. 11
Estas coisas lhes sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência
nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado. 12
Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia. 13 Não vos
sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que
sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a
tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar.
Eu confesso a vocês que fiquei
muito emocionado quando, anos atrás, assisti pela primeira vez aquela adaptação
cinematográfica da história de Moisés e a libertação de Israel, “O Príncipe do
Egito”.[1]
E para mim, o momento mais
tocante é aquele em que depois de passarem pelo mar vermelho, sob a liderança
de Miriam o povo hebreu se põe a cantar: para mim é um momento de alegria, mas
ao mesmo tempo de tristeza, pois eu penso comigo mesmo: a maior parte das
pessoas que saiu da escravidão no Egito não chegou a salvo na terra prometida.
Ao mesmo tempo em que foram tão
abençoados, foram também tão desobedientes e incrédulos.
Quando os hebreus estavam saindo
do Egito, ao nordeste daquele país, houve um acontecimento maravilhoso, que se
tornou conhecido como a passagem pelo Mar
Vermelho.
Eles estavam diante do mar, e o
exército egípcio vinha contra eles.
Então clamaram a Deus. O mar se
abriu, e eles o atravessaram como se fosse por terra seca. Os egípcios tentaram
fazer a mesma coisa, mas foram tragados pelas águas.[2]
No v. 1 de nosso texto de hoje o
apóstolo Paulo nos diz que aqueles israelitas, nossos antepassados na história
da igreja, ali no mar, estavam sendo batizados sob a liderança de Moisés.
O Egito, a velha vida de escravidão,
estava sendo deixada para trás, e uma nova vida de liberdade estava se
iniciando.
Isto é o que significa o sermos
batizados em Cristo: o deixar a velha vida de escravidão ao pecado para trás, e
o viver em liberdade para adorar a Deus.[3]
Depois da passagem pelo mar houve
o início de uma nova etapa.
Em vez de seguirem direto pela
costa marítima até a terra prometida por Deus, a terra de Canaã, o Senhor lhes
ordenou que se dirigissem ao sul da Península do Sinai, uma região deserta.
Aos pés do Monte Sinai eles
receberam os dez mandamentos.
Ali o Senhor Deus fez uma aliança
com eles, e nesta aliança ele estabeleceu como deveria ser o modo de vida deles
como povo de Deus – uma nação santa, separada das demais pelo fato de adorar
somente a Deus e guardar os seus mandamentos.
O Senhor orientou sobre a
construção do tabernáculo, uma espécie de templo móvel onde Deus deveria ser
cultuado. E também determinou como ele deveria ser cultuado.[4]
Como estavam numa região deserta,
o Senhor também providenciou o que eles precisavam para se alimentar e para
saciar sua sede.
Todos os dias acontecia um
milagre. Durante a noite o Senhor fazia descer sobre a terra, como orvalho, uma
substância fina, difícil de ser descrita, com a qual eles se alimentavam. Eles
a chamavam “maná” [5]. Este
pão do céu lhes era dado todas as manhãs. Mais tarde, Jesus se apresentou como
o pão que desceu do céu para dar vida ao mundo[6].
Além do pão do céu, eles também
precisavam água. Então o Senhor Deus fez com que houvesse, sempre perto deles, uma
rocha. Quando eles precisavam beber, Moisés batia na rocha com sua vara, e dela
saía água[7].
Paulo aqui diz que esta rocha era
Cristo (v. 4).
De modo que eles, assim como nós
que fomos libertados da escravidão ao pecado, fomos batizados e iniciamos uma
vida nova em Cristo, comemos e bebemos de Cristo na santa ceia, e ainda não
chegamos ao nosso destino final, a nossa pátria celestial, mas estamos nos
preparando para ela, da mesma maneira aconteceu com eles.
Foram libertados da escravidão.
Foram batizados.
Comiam e bebiam de um manjar e de
uma bebida espiritual.
Receberam a Palavra de Deus.
Estavam sendo preparados para alcançar
e morar na terra prometida.
Assim, ali naquele deserto, o
Senhor Deus lhes falava, orientava, guiava, protegia, sustentava, e treinava
espiritualmente.
Para que eles crescessem
espiritualmente, crescessem em santidade, e depois entrassem na terra deles.
Mas aconteceu esta coisa
terrível: muitos deles, aliás, a maioria daquela primeira geração, não entrou
na terra prometida.
Somente os filhos deles. Daquela
primeira geração, somente dois: Josué e Calebe, que perseveraram em seguir ao
Senhor.
Em outro lugar Paulo escreveu que
tudo quanto está registrado nas Escrituras, está registrado para nossa
paciência, consolação e esperança.[8]
Mas aqui ele afirma que os
acontecimentos que sobrevieram a Israel no deserto foram registrados para a
nossa advertência (v. 11).
Para advertência nossa, sobre
quem os fins dos tempos têm chegado. Nós, os que vivemos às vésperas da volta
de Jesus e do juízo final.
Para que não aconteça conosco o
que aconteceu com eles: morreram no deserto sem chegar à terra prometida porque
não agradaram a Deus.
Morreram no deserto porque,
depois de terem sido libertados, queriam voltar à escravidão.
Morreram no deserto porque não se
agradaram de Deus, não agradaram a Deus, e escolheram o caminho do pecado.
Assim, o Espírito Santo está
falando conosco; está nos advertindo. Contra o que ele nos adverte?
1.
Contra o pecado da idolatria
v. 7
Não vos façais, pois,
idólatras, como alguns deles; porquanto está escrito: O povo assentou-se para
comer e beber e levantou-se para divertir-se.
É uma referência ao fato
registrado em Êxodo 32
Não muito tempo depois da
passagem pelo Mar, Moisés subiu ao Monte Sinai, e ali estava recebendo a
Palavra de Deus para transmitir a Israel.
Mas ele parecia demorado, e os
israelitas começaram a sentir falta de Moisés.
Então eles foram até Arão, irmão
de Moisés, e disseram: “Nós não sabemos o
que aconteceu com Moisés, que nos tirou do Egito. Então faça deuses para nós,
que estejam diante de nós em nossa caminhada.”
Arão fez uma coleta de objetos de
ouro entre o povo, e com aquele ouro fundiu um bezerro.
E disseram: “São estes, ó Israel, os teus deuses, que te tiraram da terra do
Egito”.
Arão proclamou: “Amanhã faremos
uma festa a Javé.”
No dia seguinte, madrugaram,
ofereceram holocaustos, trouxeram ofertas pacíficas, comeram, beberam, se
divertiram. Era, segundo eles diziam, uma festa do Senhor.
Mas o Senhor disse que era dele
só no nome. Era idolatria.
Desta maneira o Senhor nos
adverte: “Não vos façais, pois,
idólatras”.
Ora nós evangélicos somos de
certo modo “vacinados” contra o fazer imagens de escultura desde os dias da Reforma
Protestante.
Não temos imagens em nossos
templos.
Não dirigimos nossas orações
anjos, ou a qualquer outro ser que não o Deus trino.
Não oramos aos santos.
Nem os cristãos de Corinto, a
quem estas palavras foram dirigidas inicialmente.
No entanto, assim como Israel, os
cristãos são passíveis de se deixar enganar e adorar outros deuses.
Que deuses são estes? O Novo
Testamento menciona alguns:
Cl 3:5
Fazei, pois, morrer a
vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno
e a avareza, que é idolatria
Avareza (cobiça,
“insaciabilidade”, insatisfação com o que se tem) – idolatria.
Fp 3:18-20
18 Pois muitos andam entre nós, dos quais, repetidas vezes,
eu vos dizia e, agora, vos digo, até chorando, que são inimigos da cruz de
Cristo. 19 O destino deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e
a glória deles está na sua infâmia, visto que só se preocupam com as coisas
terrenas. 20 Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também
aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,
1ª Tm 6:10 – O amor do dinheiro
leva a morrer no deserto
Porque o amor do
dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e
a si mesmos se atormentaram com muitas dores.
Estas são algumas formas de idolatria, mas
poderíamos acrescentar outras. Nos dias em que Jesus estava na terra, os
fariseus, embora professassem sua fé em Deus, adoravam a si mesmos, adoravam
sua própria religiosidade, suas próprias tradições e costumes.
Os gregos adoravam a sensualidade, os romanos
adoravam o poder, e assim por diante.
Os piores ídolos são aqueles que se erige no
coração, pois ele não é desmascarado com facilidade.[9]
2.
O Senhor também nos adverte contra o pecado da imoralidade
v. 8
E não pratiquemos
imoralidade, como alguns deles o fizeram, e caíram, num só dia, vinte e três
mil.
Literalmente a palavra é “porneuomen”,
de onde vem a palavra “pornografia”.
Este pecado de Israel está
registrado em Números 25.
Mas a história deste pecado
começa em Números 23.
Ali, a Bíblia nos conta que havia
um adivinho, um profeta chamado Balaão, que foi chamado por Balaque, um rei
inimigo de Israel, para amaldiçoar o povo de Deus.
Balaão não conseguiu amaldiçoar
Israel, porque aquele era um povo abençoado, e como ele mesmo disse, contra um
povo que Deus abençoa não é possível alguém lançar uma praga.
Em Números 31 Moisés conta o que
aconteceu depois.
Balaão aconselhou os inimigos de
Israel desta maneira:
“Enviem algumas mulheres de entre o seu povo para terem relações
sexuais com os homens de Israel, e depois levem eles a se inclinar diante de
seus deuses. Se eles caírem nesse pecado, serão destruídos”.
Tal como Balaão aconselhou, os
inimigos midianitas fizeram, e uma praga veio sobre Israel.
Paulo diz que num só dia morreram
vinte e três mil.
O livro do Apocalipse nos diz que
mais tarde, numa igreja da Ásia, na cidade de Pérgamo, havia daqueles que
sustentavam a doutrina de Balaão.
Ap 2:14
Tenho, todavia, contra
ti algumas coisas, pois que tens aí os que sustentam a doutrina de Balaão, o
qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para
comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição.
Dá-nos a entender que para estas
pessoas a pornografia, isto é, a imoralidade sexual não era problema.
Irmãos, estejamos vigilantes
quanto a nós mesmos.
Em nossos dias a imoralidade
sexual, em todas as suas formas, é praticada e encorajada.
As relações entre pessoas do
mesmo sexo, o adultério, são apresentados e defendidos nas histórias
românticas, nas lutas pela liberdade, como se fossem manifestações bonitas de
amores livres de preconceito e da opressão moralista.
As relações sexuais fora do
casamento são incentivadas com naturalidade de despudor. A única recomendação é
que se tome o cuidado para evitar doenças sexualmente transmissíveis.
Hoje em dia é comum os namorados
dormirem juntos.
Do ponto de vista da imoralidade
sexual, o mundo moderno está se tornando tão promíscuo quanto a Grécia antiga.
Mas com uma diferença: é que nos
dias de hoje até os convertidos ao Cristianismo estão se tornando tão
acostumados, tão cauterizados, que já começam a ver estas coisas com
naturalidade.
Irmãos, o que pretendo dizer
agora não é com o intuito de lançar as labaredas do inferno sobre a cabeça de
qualquer pessoa. Tampouco o difamar alguém, pois as coisas que vou usar para
ilustrar são públicas, estão aí publicadas pelas próprias pessoas.
Não pretendo com isto dizer que
sou “superespiritual”, enquanto outros “não estão à minha altura”.
Mas o meu propósito é dizer-lhes
que, por favor, não se deixem levar; não pensem que são coisas normais entre o
povo de Deus.
Mas alguns meses atrás, num
destes “sites gospel”, eu viu uma fotografia de duas pretensas líderes
espirituais, dizendo-se amigas, dando o chamado “selinho”, uma na outra. Não
somente o fizeram como se deixaram fotografar e publicaram a fotografia.
Sabem o que penso? Alguém já
disse que o diabo trabalha com uma cunha: você dá uma brecha prá ele e ele
enfia a cunha nesta brecha e vai escancarando a porta.
Além de não ser natural, imagine
os que seguem estas líderes. Farão o mesmo. E se duas mulheres crentes podem dar
um “selinho”, porque não homens fazerem o mesmo? E porque não os seus filhos?
Com isto, além de se conformarem
a este mundo louco, estão dando exemplo para muita gente crente “impensante”.
Agora, você consegue imaginar
Marta e Maria, as amigas de Jesus, dando um “selinho” uma na outra? Ou nele? O
que ele pensaria sobre isto?
Mais recentemente uma jovem cristã
postou em certa rede social o seu contentamento, pois “finalmente saíra a tão
esperada sequência dos cinquenta tons de cinza”.
E havia vários comentários,
inclusive de alguém que se apresenta como “pastora”, dizendo que o personagem
do filme a decepcionara, pois não era “tão intenso quanto o do livro”.
Irmãos, nenhum de nós precisa
assistir aquele lixo prá saber que, como certa revista disse ironicamente,
trata-se de “pornografia para mamães” [10].
Já não basta a nossa própria
inclinação para o pecado? Ainda precisamos alimentá-la?
Os chamados cristãos de hoje
estão ficando sem discernimento da moralidade ou imoralidade sexual.
Todavia, a imoralidade leva a
“morrer no deserto”, pois não há vida de Deus nisto; e não herdarão o reino de
Deus os que tais coisas praticam[11].
3.
O Senhor também nos adverte quanto ao pecado da rebeldia e da murmuração contra
sua Palavra
Vs. 9, 10
9 Não ponhamos o Senhor à prova, como alguns deles já
fizeram e pereceram pelas mordeduras das serpentes. 10 Nem
murmureis, como alguns deles murmuraram e foram destruídos pelo exterminador.
Estes pecados são registrados em
Números 21 e Números 16, respectivamente.
E nos dois casos, o problema é o
mesmo.
Os israelitas se voltaram contra
Moisés, dizendo que eles estavam no deserto por culpa dele, que os havia tirado
do Egito para morrerem ali.
Mas não foram somente nestas duas
ocasiões, e sim em várias delas.
Eles se rebelavam contra Moisés
murmurando, e dizendo que não se submeteriam mais a ele, pois no tempo em que
estavam no Egito a vida era melhor.
Mas como já mencionamos
anteriormente, Deus é quem os tinha mantido no deserto.
Por sua desobediência e incredulidade
eles já haviam demonstrado que não estavam preparados para entrar na terra
prometida.
Então, ao se rebelar contra
Moisés, que simplesmente lhes guiava sob a orientação de Deus, era contra o
Senhor que estavam murmurando e se rebelando.
O comentário de Paulo é rápido:
com isto eles estavam pondo o Senhor à prova, isto é, como uma criança rebelde
que prova seus pais para saber até onde podem ir com sua desobediência, eles
estavam tentando Deus. Num só dia morreram muitos, picados por serpentes no
deserto.
Noutra ocasião, uma grande
epidemia os destruiu.
Ah, irmãos, tempos difíceis os
que estamos vivendo agora também.
Pois a rebelião contra a Palavra
ainda se manifesta de muitas maneiras: filhos que não honram seus pais, que
mentem, que desobedecem, que dizem coisas desrespeitosas.
Crentes que mesmo dizendo-se
livres, parecem livres apenas para viver de acordo com as cobiças do mundo, as
concupiscências da carne, dos olhos, a soberba da vida.[12]
Há “pastores” que à semelhança de
Arão erguem os bezerros de ouro que a cristandade moderna adora: o deus
prosperidade financeira e material; o deus da soberba, o deus da vaidade
gospel, os ídolos gospel, a exaltação do ego, a conformidade com o mundo, e à
semelhança de Arão, chamam tudo isto de festa ao Senhor.
Mas tudo isto é idolatria,
rebelião contra a Palavra de Deus.
Nosso tempo está “de pernas pro
ar”, ao mal chamam bem, e ao bem chamam mal.
Conclusão
Enquanto estamos neste mundo,
estas tentações podem surgir diante de nós:
A tentação da idolatria.
A tentação da imoralidade.
A tentação da rebeldia contra a
Palavra de Deus.
O dinheiro não é Deus. Mas “se o
dinheiro não é Deus, porque tantos crentes o adoram”? Porque tantos pastores o
adoram? Porque tantas igrejas vivem em busca dele?
Porque a imoralidade sexual tem
derrotado tantos filhos do Senhor?
A rebeldia é algo terrivelmente
destrutivo. Destrói igrejas, indivíduos, famílias. Porque a rebeldia e a
rebelião são tão toleradas?
Como vencer estes pecados?
Aplicação
Assim como Israel, que aguardava
o momento de conquistar a terra prometida, nós, os que estamos nos fins dos
tempos, aguardamos a nossa pátria que está nos céus. Ela nos será dada na volta
de Jesus.[13]
Assim como eles, nós fomos
batizados, comemos e bebemos de Cristo, temos recebido a Palavra, temos sido
sustentados pelo Senhor, temos sido guiados, temos sido provados, para que
cresçamos, para que sejamos aperfeiçoados em santidade.
Temos passado por muitas
tentações, por muitos perigos, para que no deserto deste mundo tenhamos
vitória, aguardando a volta do Senhor.
Mas não alcançam a terra
prometida os que se deixam vencer.
Ficam prostrados no deserto os
que se deixam dominar pelo mal
O que devemos fazer, diante
destas admoestações?
Cuidar de nossa vida interior
Com humildade
v. 12
Aquele, pois, que pensa
estar em pé veja que não caia.
Como diz o Salmo 39:5:
Na verdade, todo homem,
por mais firme que esteja, é pura vaidade.
O pecado espreita a cada um de
nós. Não nos julguemos infalíveis, imbatíveis, mas busquemos corações
quebrantados na presença do Pai.
Com fé
v. 5
Entretanto, Deus não se
agradou da maioria deles, razão por que ficaram prostrados no deserto.
Hebreus 11:6 nos adverte que sem fé é impossível
agradar a Deus. Se não agradaram ao Senhor, e pecaram, implica em que não
tiveram fé, ainda que tivessem tantas provas das misericórdias e do poder do
Senhor.
Então, por meio da Palavra, alimentemos a fé em
nosso coração.
v. 13
Não vos sobreveio
tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais
tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos
proverá livramento, de sorte que a possais suportar.
Creiamos nas promessas do Pai. Em meio às tentações
ele nos firma, fundamenta, fortifica e aperfeiçoa.[14]
Cuidando do
coração no temor do Senhor
vs. 5 e 6
5 Entretanto, Deus não se agradou da maioria deles, razão
por que ficaram prostrados no deserto. 6 Ora, estas coisas se
tornaram exemplos para nós, a fim de que não cobicemos as coisas más, como eles
cobiçaram.
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