Achadas as tuas palavras, logo as comi; as tuas palavras me foram gozo e alegria para o coração, pois pelo teu nome sou chamado, ó SENHOR, Deus dos Exércitos. Jeremias 15:16

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Qual é o seu nome? - Gn 32:22-32

IPC em Pda. de Taipas
Domingo, 8 de fevereiro de 2015
Pr. Plínio Fernandes                   Baixe em EPUB     Baixe em PDF     Baixe em MOBI
Amados irmãos, vamos ler Gênesis 32:22-32
22 Levantou-se naquela mesma noite, tomou suas duas mulheres, suas duas servas e seus onze filhos e transpôs o vau de Jaboque. 23 Tomou-os e fê-los passar o ribeiro; fez passar tudo o que lhe pertencia, 24 ficando ele só; e lutava com ele um homem, até ao romper do dia. 25 Vendo este que não podia com ele, tocou-lhe na articulação da coxa; deslocou-se a junta da coxa de Jacó, na luta com o homem. 26 Disse este: Deixa-me ir, pois já rompeu o dia. Respondeu Jacó: Não te deixarei ir se me não abençoares. 27 Perguntou-lhe, pois: Como te chamas? Ele respondeu: Jacó. 28 Então, disse: Já não te chamarás Jacó, e sim Israel, pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens e prevaleceste. 29 Tornou Jacó: Dize, rogo-te, como te chamas? Respondeu ele: Por que perguntas pelo meu nome? E o abençoou ali. 30 Àquele lugar chamou Jacó Peniel, pois disse: Vi a Deus face a face, e a minha vida foi salva. 31 Nasceu-lhe o sol, quando ele atravessava Peniel; e manquejava de uma coxa. 32 Por isso, os filhos de Israel não comem, até hoje, o nervo do quadril, na articulação da coxa, porque o homem tocou a articulação da coxa de Jacó no nervo do quadril.
Esta narrativa nos ensina como um homem chamado Jacó foi transformado por Deus num homem chamado Israel. Como um homem chamado “enganador” (este é o significado do nome Jacó) num homem chamado “vencedor”, pois lutou com Deus e prevaleceu.[1]
Jacó estava voltando para sua terra natal depois de ter passado muitos anos na casa de seu tio, Labão.
Ele se casara com as duas filhas do seu tio, trabalhara para ele, enriquecera, e agora, sob orientação de Deus, estava de volta.
Mas com muito medo de morrer nas mãos de seu próprio irmão, Esaú. Alguns anos antes Jacó o enganara, e Esaú jurou que o mataria! Por isto ele fez alguns preparativos para o reencontro.
Os vs. 3 a 21 aqui deste capítulo nos dizem que, antes de chegar, Jacó enviou mensageiros dizendo que estava chegando.
Então os mensageiros voltaram contando que quando Esaú recebeu a notícia, reuniu quatrocentos homens e partiram ao encontro de Jacó.
E Jacó ficou muito amedrontado.
Ele dividiu todo os seus servos e seus animais em dois bandos, pensando: “Se Esaú atacar um bando, o outro escapará...”.
Depois orou a Deus pedindo proteção e separou um grande presente para Esaú: duzentas cabras, vinte bodes, dez jumentinhos, trinta camelas, quarenta vacas, dez touros, vinte jumentas, dez jumentinhos, duzentas ovelhas e vinte carneiros.
Ele pensava: “Quem sabe com este presente meu irmão não se acalmará...”.
Mas ainda assim continuou preocupado. Então tomou sua família e tudo o mais que tinha, e os fez atravessar o rio Jordão, numa pequena passagem chamada Jaboque.
E tentou ficar só. Mas não conseguiu, porque surgiu um homem com que ele lutou a noite inteira.
Eles lutaram até que o homem o derrotou: tocou no nervo do quadril de tal forma que Jacó já não conseguia mais lutar.
Mas à medida em que lutavam, Jacó foi percebendo que não se tratava de um homem comum, e por isto, tendo sido derrotado, ainda se agarrou a ele, e pediu que o abençoasse.
O homem lhe perguntou: “Qual é o seu nome”?
E ele respondeu: “Jacó”.
Amados, foi uma resposta “reveladora”.
Naquele tempo, muito mais do que hoje, um nome era dado a alguém em conexão com os acontecimentos de sua vida, ou de seus pais, e até mudado depois, conforme o seu jeito de ser.
Por exemplo, o nome de Deus, Javé, está relacionado com o fato de que ele é Eterno.[2]
Abraão, o avô de Jacó, primeiramente se chamava Abrão, mas Deus o mudou para Abraão, “pai de uma multidão”, pois ele seria o patriarca de nações.[3]
Isaque, pai de Jacó, significa “riso”, pois quando Deus disse que Sara iria ter um filho, mesmo sendo tão idosa, Abraão abaixou a cabeça e riu consigo mesmo.[4]
E Jacó significa “enganador, suplantador”.
Quando ele disse: “Meu nome é Jacó”, o homem respondeu: “De agora em diante já não será mais Jacó; agora seu nome será Israel, pois como um príncipe, lutaste com Deus e com os homens, e prevaleceste”.
1. Mas porque antes disto ele era chamado Jacó?
Isto nos leva de volta ao dia em que ele nasceu...
Gn 25:24-26
Cumpridos os dias para que desse à luz, eis que se achavam gêmeos no seu ventre. 25 Saiu o primeiro, ruivo, todo revestido de pêlo; por isso, lhe chamaram Esaú. 26 Depois, nasceu o irmão; segurava com a mão o calcanhar de Esaú; por isso, lhe chamaram Jacó. Era Isaque de sessenta anos, quando Rebeca lhos deu à luz.
Isaque e Rebeca foram pais de gêmeos. E vendo o comportamento do segundo filho, no momento já de seu nascimento, deram-lhe este nome.
Mas o tempo passou, e os meninos cresceram. Quanto mais viviam, mais Jacó demonstrava que fazia justiça a este nome.
Os vs. 27 a 34 aqui do cap. 25 nos contam que Esaú era homem valente, caçador, homem do campo, e o preferido de seu pai.
Jacó era pacato, caseiro, cozinhava, e o preferido de sua mãe.
Um dia Esaú saiu ao campo, e Jacó ficou em casa fazendo um cozido. Mas Esaú voltou tão cansado, e pediu que Jacó lhe desse um pouco para comer.
Jacó respondeu: “Eu dou. Se você passar para mim os teus direitos como filho primogênito”, pois o primogênito tinha direitos em dobro dos demais.
E Esaú, esmorecido, respondeu: “Tudo bem. De que me adianta ser o primogênito, se eu morrer de fome?!...”
Então Jacó (como ele “amava” seu irmão, não é?) deu daquele cozido a Esaú.
O tempo passou... No cap. 27 nós lemos que Isaque, o pai deles ficou velho e cego, e percebeu que os seus dias estavam se findando. Então chamou Esaú e disse: “Filho, está chegando o tempo de eu por a minha bênção sobre você. Vá ao campo, cace, prepare uma comida bem gostosa e traga prá mim, e eu vou te abençoar”.
Rebeca ouviu a conversa, contou para o seu filho, e conspiraram.
Ela fez uma comida, cobriu os braços e o peito de Jacó com pelos de cabrito, vestiu-o com as roupas dele, e Jacó se apresentou para o pai, como se fosse Esaú.
Isaque ficou desconfiado, pois seu filho voltara muito rápido daquela caçada. Além disto, a voz era de Jacó. Mas os pelos dos braços, e o cheiro, eram de Esaú.
Então, enganado pela esposa e pelo filho enganador, deu a Jacó as bênçãos que pertenciam a Esaú.
Quando Esaú voltou do campo e a trama foi descoberta, era tarde demais. A dor foi grande, e a ira também.
Esaú fez um juramento: depois que o seu pai morresse ele daria cabo da vida de Jacó. E por isto Jacó precisou fugir de casa, indo morar na casa de seu tio Labão, em Padã-Harã, terras bem distantes dali.
E na casa do tio, encontrou um que lhe estava à altura: o tempo todo eles viveram enganando e sendo enganados um pelo outro.
Assim que, quando este homem aqui lhe pergunta: “Qual é o seu nome”?, a resposta descrevia muito bem quem ele era: Jacó; enganador, mentiroso, ladrão, aproveitador, egoísta.
Mas o homem lhe respondeu: “De agora em diante será Israel, pois como um príncipe lutaste com Deus e com os homens, e prevaleceste”.
Se Deus é rei, Israel é príncipe. Se Deus é Pai, Israel é filho.
Então (v. 29), Israel perguntou: “E o seu nome, qual é?”. E o homem lhe respondeu com outra pergunta: “Porque você pergunta qual é o meu nome?”.
Faz-me lembrar daquela passagem do evangelho, onde Filipe pede a Jesus: “Senhor, mostra-nos o Pai...”, e Jesus lhe reponde:
Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai? Não crês que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, faz as suas obras.[5]
Assim, este homem está como que dizendo a Jacó: “Depois de tudo o que aconteceu hoje, você ainda pergunta pelo meu nome”? E o abençoou ali.
No v. 30 nós vemos que Jacó entendeu, pois ele disse: “Vi Deus face a face, e a minha vida foi salva”. E chamou àquele lugar Peniel (face de Deus).
O v. 31 fala que nasceu-lhe o sol quando atravessava Peniel; nasceu-lhe um novo dia, e com isto uma nova etapa de sua vida.
Jacó saiu daquele lugar mancando, ferido de Deus, mas abençoado. Encontrou-se com seu irmão e se reconciliaram.
Agora ele já não era mais Jacó: era Israel.
2. O que aconteceu para que Jacó fosse feito Israel?
2.1. Ele precisou ser derrotado por Deus
No começo, Jacó pensou que estava lutando com um simples homem. Mas afinal entendeu que estivera lutando com Deus.
Aliás, meus irmãos, a vida toda o que Jacó realmente estivera fazendo era lutar contra Deus.
Quando Rebeca estava grávida, Deus já havia falado que abençoaria Jacó mais do que Esaú, pois como disse Paulo, Deus nos escolhe por sua graça, antes mesmo de nós nascermos.[6]
Então Jacó não precisava mentir prá ninguém; não precisava fazer nada de errado, pois ele era amado de Deus desde o ventre de sua mãe.
Mas ele não entendia isto, e passou “uma vida” fazendo coisas erradas que só traziam iras, tristezas, decepções, medo e angustia, a ele e às pessoas mais chegadas.
Sabem, amados, muitas vezes nós nos comportamos como Jacó: temos as promessas, temos as bênçãos do Senhor, mas para vencer na vida, seja no emprego, no casamento, nos relacionamentos, na sociedade mais ampla, e ouso dizer, muitas vezes até na igreja, nos comportamos como Jacó.
Queremos alcançar as bênçãos pelas nossas forças, do nosso jeito. E então precisamos ser feridos, precisamos ser quebrantados por Deus.
Me faz pensar, por exemplo, e Jonatas Goforth e sua esposa Rosalind, missionários no interior da China, no começo do séc. XX. Ela contou sobre certas experiências que precisou passar quando começou a resistir à vontade de Deus.
“O plano de Jônatas era alugar uma casa em um centro importante, passar um mês evangelizando e, depois mu­dar-se para outro centro. Queria que a sua esposa pregasse no pátio da casa, de dia, enquanto ele e seus auxiliares pre­gavam nas ruas e nos povoados ao redor. À noite, faziam os cultos juntos, ela tocando o harmonium. No fim do mês, podiam deixar um dos auxiliares para ensinar os novos convertidos, enquanto o grupo passava para outro centro. Acerca desse plano a esposa de Goforth escreveu:
“De fato, o plano foi bem concebido, a não ser uma coi­sa: não se lembrou das crianças... Lembrei-me de como os meninos com varíola, em Hopei, me cercaram quando se­gurava a criança no colo. Lembrei-me das quatro covas de nossos pequeninos, e endureci o coração, como pederneira, contra o plano. Como meu marido suplicava dia após dia! ‘Rosa, por certo o plano é de Deus e receio o que possa acontecer aos filhos se desobedecermos. O lugar mais segu­ro para ti e os filhos é no caminho da obediência. Pensas em guardar os filhos seguros em casa, mas Deus pode mos­trar-te que não podes. Contudo, Ele guardará os filhos se obedeceres confiando nele!’ Não muito depois, Wallace caiu doente de disenteria asiática e por quinze dias luta­mos para salvar a criança; meu marido me disse: ‘Oh! Ro­sa, cede a Deus, antes de perder tudo.’ Mas parecia-me que Jônatas era duro e cruel. Então nossa filha Constância caiu enferma da mesma doença. Deus revelou-se a mim como um Pai em quem eu podia confiar para conservar os meus filhos. Baixei a cabeça e disse: ‘Ó Deus, é tarde de­mais para a Constância, mas confio em ti, guarda os meus filhos. Irei aonde quer que me mandes.’ Na tarde do dia em que a criança faleceu, mandei chamar a senhora Wang, uma crente fervorosa e amada e lhe disse: ‘Não posso con­tar-lhe tudo agora, mas estou resolvida a acompanhar meu marido nas viagens de evangelização. Quer ir comigo?’ Com lágrimas nos olhos, ela respondeu: ‘Não posso, pois a menina pode adoecer sob tais condições.’ Não querendo in­sistir, pedi que ela orasse e me respondesse depois. No dia seguinte ela voltou com os olhos cheios de lágrimas e, com um sorriso, disse: ‘Irei com vocês’.”
 É coisa notável que não faleceu mais nenhum filho dos Goforth, na China, apesar dos muitos anos que passaram na vida nômade de evangelização. [7]
Quando Jacó foi quebrantado, ele já não podia lutar mais, e então sua luta passou a ser de outro tipo: ele se agarrou a Deus e queria ser abençoado:
v. 26: “Não te deixarei ir, se não me abençoares”.
2.2. Jacó se apegou a Deus de todo o seu ser; de uma luta segundo a carne, ele passou para uma luta segundo o Espírito.
E neste sentido, o Novo Testamento também nos ensina através de exemplos, devemos também combater com Deus.
Vamos ler Cl 2:1-3
Gostaria, pois, que soubésseis quão grande luta venho mantendo por vós, pelos laodicenses e por quantos não me viram face a face; 2 para que o coração deles seja confortado e vinculado juntamente em amor, e eles tenham toda a riqueza da forte convicção do entendimento, para compreenderem plenamente o mistério de Deus, Cristo, 3 em quem todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos.
E agora Cl 4:12
Saúda-vos Epafras, que é dentre vós, servo de Cristo Jesus, o qual se esforça sobremaneira, continuamente, por vós nas orações, para que vos conserveis perfeitos e plenamente convictos em toda a vontade de Deus.
Nestes textos vemos o exemplo de dois santos homens lutando perante Deus, lutando, não contra Deus, mas junto a Deus, para que lhes atenda às orações em favor da igreja.
Lutar com Deus em oração também foi o que fez Ana, esposa de Elcana, quando chorava em implorava que o Senhor lhe desse um filho.[8]
Lutar com Deus em oração também foi o que Moisés fez, quando quarenta dias e quarenta noites esteve prostrado perante o Senhor intercedendo em favor de Israel, para que Deus lhe perdoasse os pecados.[9]
E Neemias, e Daniel.[10]
E é o que a Bíblia ensina, nós devemos fazer: lutar em oração para que o reino e a vontade de Deus sejam feitas em nossas vidas, para que o caráter de Cristo seja formado em nós.
Lutar com este mesmo sentimento de necessidade; e esta mesma convicção: “Não te deixarei ir, enquanto não me abençoares; não vou me afastar de ti, enquanto não me abençoares”.
2.3. Jacó precisou confessar a Deus seu nome; o nome que revelava seu caráter, seus pecados, suas falhas.
- “Senhor, meu nome é Jacó. Meu nome é enganador; é interesseiro; é mentiroso; é invejoso; é egoísta; é usurpador...”.
E diante desta “confissão”, aquele que é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça[11] respondeu:
-“Já não te chamarás mais Jacó, e sim, Israel”.
Assim como depois fez também com Isaías, quando este confessou: “Ai de mim, que sou homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios...”.[12]
E também com Davi, quando ele confessou a Deus seu adultério. Ele disse: “Confessarei ao Senhor as minhas transgressões...”, e o Senhor lhe perdoou as iniquidades.[13]
Porque Deus tem prazer em que admitamos a verde em nosso íntimo, e um coração humilde, contrito, quebrantado, ele não despreza.[14]
Conclusão e aplicação
Esta estória conta para nós como um homem chamado pecador foi transformado num homem chamado filho de Deus.
Eu gostaria de fazer duas aplicações para todos os que estamos aqui hoje.
Primeiro, para os que são crentes no Deus de Israel, os que são crentes no Senhor Jesus:            
Você, como diz a Bíblia, é nova criação, e a cada dia está crescendo espiritualmente, a fim de, abandonando pecados, hábitos velhos, e renovando a mente, aprender a ser cada dia mais parecido com Jesus.[15]
Meu irmão em Cristo, que áreas de sua vida interior precisam ser mudadas? Que pecados precisam ser confessados? Que falhas de caráter precisam ser admitidas? Diga ao Senhor.
Será que em sua luta pela vida você não está usando de armas carnais, contra a vontade de Deus? Renda-se, confesse ao Senhor.
- Senhor, meu nome é Jacó...
- Senhor, meu nome é mentiroso...
- Senhor, meu nome é orgulhoso...
- Senhor, meu nome é mexeriqueiro...
- Senhor, meu nome é covarde...
- Meu nome é iracundo...
- Meu nome é adúltero... – pois adultério, irmãos, não é só uma coisa que acontece exteriormente; como disse Jesus, também acontece na mente, no coração.
- Meu nome é idólatra... tenho ídolos no coração...
- Senhor, meu nome é fariseu, legalista, vivo julgando meus irmãos...
- Senhor, meu nome é avarento...
- Meu nome é amargurado...
Qual é o seu nome?
Confesse o seu nome ao Senhor, agarre-se a Deus, lute com Deus, chore com Deus, busque de todo o coração que você cresça espiritualmente; não se conforme com seus pecados, até que a santidade de Cristo seja formada em você.
E nisto há felicidade.
Em segundo lugar, eu quero me dirigir aos que estão aqui, mas que não são crentes em Jesus, que ainda não receberam a Jesus em seus corações:
A primeira de todas as coisas que aconteceu naquela noite em que Jacó foi transformado é que Deus foi ao encontro dele, e lutou com ele até que Jacó não pode mais lutar contra Deus.
Por favor, abram suas Bíblias em Mt 12:30 (palavras de Jesus):
Quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha.
Querido, você que ainda não tem Jesus, você percebe que sua vida é uma vida contra Deus? Que quem não crê em Jesus está contra Deus?
E então você precisa se reconciliar com Deus, precisa se render ao Senhor. Precisa admitir ser um pecador, se arrepender; precisa igualmente se agarrar a ele e clamar:
- “Senhor, abençoa-me. Senhor, perdoa meus pecados; Senhor, transforma minha vida; Senhor, liberta-me; Senhor, faz de mim, um pecador, um filho teu”.
E a promessa de Deus é esta – Rm 10:8-13
Leiamos com bastante atenção e carinho, pois a tua alma depende disto:
8 Porém que se diz? A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto é, a palavra da fé que pregamos. 9 Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. 10 Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação. 11 Porquanto a Escritura diz: Todo aquele que nele crê não será confundido. 12 Pois não há distinção entre judeu e grego, uma vez que o mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. 13 Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
E a hora de crer no Senhor, e invocar o nome do Senhor, é agora.




[1] Israel significa “aquele que luta com Deus”
[2] Êx 3:13, 14
[3] Gn 17:5
[4] Gn 17:17-19
[5] Jo 14:9-10 
[6] Gn 25:21-23; Rm 9:11-13
[7] Orlando Boyer, Heróis da Fé, cap. 20.
[8] 1º Sm 1
[9] Dt 9:18
[10] Ne 1; Dn 9
[11] 1ª Jo 1:9
[12] Is 6:5-7
[13] Sl 32:5
[14] Sl 51:6, 17
[15] 2ª Co 5:17

5 comentários:

  1. Caríssimo Pastor Plínio Fernandes, que a Graça e a Paz te seja multiplicada.

    Fiquei muito feliz de encontrar este blog. São mensagens extremamente edificantes, onde se vê profundidade teológica aliada ao sentimento.

    Que Deus abençoe seu ministério em tudo, cada vez mais e sempre!

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  2. Amém. Obrigado, irmão querido. Conto com suas orações. Deus o abençoe.

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  3. Muito Bom Mesmo..
    Deus Abençoe Grandemente..

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  4. Paz do senhor uma palavra abençoada que Deus dê a cada dia as revelações do Espírito e encha de sabedorias,e inspirações.

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  5. Deus seja louvado.Palavra edificante e Deus abençoe a tua vida pastor

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