Um só Senhor
Igreja Evangélica
Presbiteriana
Domingo, 6 de
julho de 2012
Pr. Plínio
Fernandes
Queridos, vamos
ler Mateus 6:24
“Ninguém
pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao
outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às
riquezas”.
Quando eu era menino, aprendi na escola uma
definição bem simples, mas bem abrangente, do que são seres vivos: “seres vivos são seres que nascem, crescem,
se reproduzem e morrem”. Do ponto de vista naturalista, nós podemos
concordar com esta definição.
Mas ao mesmo tempo, no que diz respeito aos seres
humanos, sabemos que nela está faltando algo. Pois como diz o livro de
Eclesiastes, “Deus pôs eternidade no coração
do homem” (Ec 3:11, ARA). A nossa natureza humana, criada à imagem e
semelhança de Deus, não se conforma em apenas nascer, crescer, se multiplicar e
depois morrer.
Também não nos conformamos – e os reis e poderosos
deste mundo são um triste testemunho disto – não nos conformamos apenas em
desfrutar as coisas que esta vida natural pode nos oferecer. Por exemplo, estou pensando em Fred Mercury,
que foi vocalista do famoso “Queen”. Em certa ocasião ele disse que
experimentou e desfrutou de tudo o que muitas pessoas queriam: dinheiro, bens
materiais, popularidade, sexo de todo jeito – além de outra coisa que muitos
estão querendo legalizar em nosso país: drogas. E nada disso o fez feliz.
Nós ansiamos por algo mais que isto. Não cremos
que desfrutar dos prazeres físicos seja toda a vida que existe. Por isto que o
ensino de Jesus, por si só, faz bem ao nosso coração: ele nos diz que veio ao
mundo para que nós tenhamos vida, mas vida em abundância, e nos mostra – não
apenas diz, mas também mostra – que a vida não é somente aqui, mas que ela
continua depois desta vida. Que é para sempre. E que quando vivemos à luz
disto, a nossa vida aqui neste mundo se torna melhor, pois ela passa a ter um
propósito eterno.
Jesus nos ensina que vivemos para Deus: para amar
a Deus, para fazer a sua vontade, para servir a Deus. E que quando vivemos de
acordo com este propósito, isto trás a nós a verdadeira vida, vida em
abundância.
Nos versículos anteriores ao nosso texto de hoje,
temos ouvido o Senhor Jesus dizer:
“Existe a
terra, mas existe o céu: ajunte tesouros no céu. Coloque o seu coração no céu.
Por que as coisas da terra passam rapidamente, mas as coisas do céu são
eternas”.
“Que não
somente o teu coração esteja no céu, mas que os teus olhos sejam bons, (ou, traduzindo melhor,) que o teu o olho seja um só, que o teu olhar esteja numa só coisa: na
eternidade”.
“Não seja
uma pessoa dividida entre dois amores”.
E no versículo que estamos considerando hoje, ele
continua, como bom mestre, a enfatizar o mesmo ensino, com estas palavras:
“Ninguém
pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao
outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às
riquezas”.
Você consegue imaginar uma pessoa fazer isto? Uma
pessoa ser escrava de duas?
John Stott nos lembra que uma pessoa pode ser
empregada de dois patrões, mas ninguém pode ser escravo de dois senhores ao
mesmo tempo, porque ter um só dono e prestar serviço de tempo integral são a
essência da própria escravidão.[1]
Naturalmente que esta servidão da qual Jesus fala
não é uma servidão involuntária, como a do homem que foi vencido na guerra e
escravizado, ou do que foi raptado e vendido. É uma servidão de coração, o
fruto do amor que fixou os olhos no sujeito de seu desejo.
O que Jesus, mais uma vez está falando, é sobre as
nossas afeições. Assim como o coração deve estar no céu. Assim como a nossa
visão deve estar num só propósito. Servir “somente um” é amar, é desejar, é
confiar, é se devotar a alguém que de tal modo cativa o nosso coração, que bem
podemos reconhecê-lo como Senhor, não somente porque ele tem autoridade para
isto, mas também porque todo o nosso ser alegremente se ajoelha diante dele.
1. Deus
é o nosso Senhor
É bem fácil entender as palavras de Jesus, porque
todo o ensino do nosso Salvador é no sentido de devemos viver para Deus. Quando,
depois de falar que devemos ajuntar tesouros no céu, ele diz que não podemos
“servir a Deus e às riquezas”, é claro que está nos ensinando a viver para
servir a Deus.
Mas eu gostaria de assinalar quem, na Bíblia, é o
Deus a quem devemos servir.
E para isto vamos nos deter, de modo breve, no
Evangelho de Mateus:
1.1. Primeiramente,
Mateus nos apresenta Deus como aquele que falou no passado, por meio da lei e
dos profetas (Mt 1:22), o Deus que no Antigo Testamento se revela pelo nome de IAVÉ,
ou JAVÉ (ou Jeová, conforme algumas versões), o Pai de nosso Senhor Jesus
Cristo.
O Senhor,
que enviou seu anjo a José, a fim de explicar que Jesus seria o Emanuel, Deus
conosco (Mt 1:20-23). Aquele, que por ocasião do Batismo de Jesus havia falado
do céu: “Este é o meu Filho amado, em
quem me comprazo” (Mt 3:17).
1.2. Além
disto, Mateus também nos apresenta o Espírito Santo como sendo o Espírito
de Deus.
O Espírito Santo cujo poder envolveu Maria de tal
como que, sem a concorrência da semente masculina Jesus fosse concebido no
ventre da virgem (Mt 1:20). O Espírito Santo que desceu sobre o Senhor Jesus
por ocasião do seu batismo, revestindo-o de poder para o cumprimento de sua
missão (Mt 3:16). Que também conduziu e sustentou Jesus pelo deserto em seus
dias de jejum e tentação (Mt 4:1). Que de tal modo autenticou o ministério do
Senhor, que ele disse: “Não blasfemem
contra ele. Se alguém blasfemar contra o Espírito Santo não será perdoado, nem
neste mundo nem no mundo porvir” (Mt 12:32). O Espírito Santo, a quem Jesus
declara ter tanta autoridade quanto ele e o Pai, ao dizer: “Ide, fazei discípulos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo” (Mt 28:19).
1.3. E Mateus
nos ensina que servir a Deus também significa servir ao próprio Senhor
Jesus Cristo.
Eu desejo comparar o que Jesus fala aqui em 6:24,
explicando que devemos ter um só Senhor, com o que diz logo depois, em 7:21-24.
21 Nem todo
o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a
vontade de meu Pai, que está nos céus. 22 Muitos, naquele dia, hão
de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome,
e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos
milagres? 23 Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci.
Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade.
Como já estudamos anteriormente, Jesus é Emanuel,
Deus conosco (Mt 1:23). Não é sem motivo, portanto, que ele revindica o direito
de ser reconhecido e obedecido como nosso Senhor, tanto como o Pai; como aquele
que no último dia dirá a muitos: “apartai-vos
de mim, os que praticais a iniquidade”, demonstrando assim mais uma vez que
a morte e a vida eterna estão em suas mãos. Assim, tanto o Pai, como o Filho,
como o Espírito Santo são descritos como divinos. Cada um deles deve ser
reconhecido e adorado, amado e servido como Senhor.
De forma, meus irmãos, que quando Jesus nos ensina
que devemos viver para servir a Deus, que Deus é o nosso único Senhor, devemos considerar
que o Deus da Bíblia, a respeito de quem estamos falando, não é uma ideia
genérica de Deus, um Deus que se revela em qualquer religião, que está em
outros sistemas além do Cristianismo, mas é a Trindade Santíssima, o Pai, o
Filho e o Espírito Santo. Somente no Deus da Bíblia há salvação. Somente em
Jesus há redenção. Não existe outro nome pelo qual importa que sejamos salvos
(At 4:12), e quem não tem o Filho, isto é, quem não tem Jesus, também não tem o
Pai (Jo 3:35, 36; Jo 5:23).
Em
segundo lugar, consideremos...
2. Não
podemos servir a dois senhores
É fácil entender o que isto significa. Pois Jesus
já disse antes: “ajuntai tesouros no céu,
porque onde está o teu tesouro, ali está o teu coração... se o teu olho estiver
focalizado em um só propósito, você andará sabendo para onde vai”... e mais
adiante ele dirá: “buscai primeiro o
reino de Deus e a sua justiça”... Assim, servir somente a Deus significa
viver somente para ele, amar somente a ele, confiar somente nele.
2.1. E no versículo 24 Jesus diz explicitamente
que o pecado específico ao qual está se opondo no presente é a confiança e o
amor às riquezas.
Não podeis servir a Deus e às riquezas. Engraçado,
mas Jesus estava falando com gente pobre, que eram os seus discípulos. Porque
Jesus sabia que não somente os ricos, mas também os pobres, amam as coisas
materiais.
Tempos depois o apóstolo Paulo
escreveu que o amor do dinheiro é a raiz de toda a espécie de males.
1ª Tm 6:10, 11
10 Porque o amor do
dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e
a si mesmos se atormentaram com muitas dores. 11 Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas; antes,
segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão.
O amor das riquezas é a verdadeira razão de
guerras entre as nações. É a razão de assaltos, assassinatos, traições. Mas não
somente destes pecados grosseiros: é a razão de traição nas relações de
trabalho, de intrigas, de mentiras. É a razão de noites de insônia, de stress,
de toda sorte de enfermidades da mente e do coração.
Também na vida religiosa: o amor das riquezas é
fonte de toda sorte de doutrinas e teologias mentirosas, que invertem as
palavras de Jesus, e fazem, não com que os homens sejam servos de Deus, mas que
Deus seja o servo dos homens, que colocam o coração dos homens nas coisas deste
mundo. Enfatizemos o que Jesus nos diz: não existe como amar as riquezas e amar
a Deus ao mesmo tempo. Não podemos servir aos dois.
2.2. Mas, por extensão natural, isto também quer
dizer que não podemos servir a outros deuses.
Digo isto, não porque existam outros
deuses, mas porque, como ensina o apóstolo Paulo, existem muitos outros seres
espirituais que são tidos como deuses. Ora, se nós temos ao Deus da Bíblia como
nosso Senhor, então todos os que desejam assumir o lugar de deus em nossa vida
devem ser rejeitados.
1ª Co 8:5, 6
5 Porque, ainda que há
também alguns que se chamem deuses, quer no céu ou sobre a terra, como há
muitos deuses e muitos senhores, 6 todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas
as coisas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são
todas as coisas, e nós também, por ele.
No contexto deste capítulo, Paulo estava
explicando que os cristãos de Corinto não precisavam ficar demasiadamente
preocupados com os alimentos que comiam, em especial a carne. Porque grande
parte da carne que era vendida nos mercados, antes disso havia sido oferecida
aos deuses gregos; em virtude disto, alguns crentes em Jesus se sentiam
perturbados: “Será que não é pecado comer
um alimento que foi oferecido aos deuses”?
Então Paulo, desejando tirar da consciência deles
um peso que eles não precisavam carregar, escreveu que realmente existem alguns
seres, nos céus e na terra, que se chamam deuses e senhores – na verdade, no
cap. 10 ele vai dizer que nas festas pagãs, as coisas sacrificadas a estes
deuses são sacrificadas a demônios, por isto um crente não deve participar
destas festas.
Mas aqui ele diz que se o cristão vai ao mercado
comprar carne, não precisa se preocupar em saber se aquela carne foi ou não
oferecida a algum deus, porque, para nós não existe nenhum outro Deus, a não
ser o Pai, e nenhum outro Senhor, a não ser Jesus.
É fácil entender que Paulo não está dizendo que
Deus Pai não é Senhor; nem dizendo que o Filho não é Deus. Ele está usando as
palavras Deus e Senhor como equivalentes, para dizer que tanto o Pai como o
Filho são nosso Deus e Senhor.
Então para nós só existe um Deus e Senhor, e
nenhum mais.
2.3. Se somente Deus é nosso Senhor, isto também
significa que não podemos viver para servir a seres humanos
Gl 1:10
Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de
Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo
de Cristo.
Para
entender melhor, leiamos também os dois versículos anteriores:
Gl 1:8, 9
8 Mas, ainda que nós ou
mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos
pregado, seja anátema.9 Assim, como já dissemos, e agora repito, se
alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema (anátema quer dizer
condenado, ou amaldiçoado, ou votado à destruição).
Nesta carta, Paulo
estava combatendo o ensino de algumas pessoas que se diziam mestres do
Cristianismo, mas que pregavam um evangelho diferente. Estes mestres ensinavam
que, para uma pessoa ser salva, não bastava que ela cresse em Jesus Cristo.
Também era necessário
que ela guardasse os preceitos cerimoniais da lei judaica, especialmente a
observância do sábado, da circuncisão, das disposições quanto à alimentação – “aquela
carne pode comer, aquela outra não pode”, e assim por diante.
Então Paulo diz: “Irmãos, este não é o evangelho que temos
pregado. Aliás, isto não é evangelho. O evangelho que temos pregado é o que diz
que somos salvos dos nossos pecados pela morte de Cristo, e não pela nossa
observância à lei. Se alguém – pode ser um anjo do céu, um espírito de luz, ou
até mesmo eu, que sou apóstolo – vier, e pregar a vocês um evangelho que vá
além disto, condenem. Não aceitem”.
E percebendo a
gravidade de suas próprias palavras, percebendo que com isto poderia estar
deixando muita gente triste, e bem provavelmente irada, ele acrescenta no v.
10: Porventura, procuro eu, agora, o
favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda
a homens, não seria servo de Cristo.
Noutro contexto,
irmãos, Paulo escreve que, naquilo que for bom para a edificação dos irmãos,
nós precisamos nos agradar uns aos outros.[2] Mas
aqui ele nos mostra que, quando a verdade da Palavra de Deus está em questão,
não devemos ter medo de desagradar, a quem quer que seja.
Pode ser um anjo do
céu: se ele está pregando um Evangelho que vá além do que diz a Bíblia, seja
anátema.
O Evangelho é esta
mensagem: “Cristo morreu pelos nossos
pecados, segundo as Escrituras; foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia,
segundo as Escrituras” (1ª Co 15:1-3). Se um apóstolo vier e disser que
existe algo mais, seja rejeitado.
“Ah! Mas ele é tão fervoroso. Ele é tão consagrado. Ele é
tão iluminado. Ele é PHD em espiritualidade quântica. Tenho certeza que é o
Espírito Santo que fala através dele”.
Sim. Agora o Espírito
Santo resolveu dizer umas coisas que a Bíblia não diz, fazer umas coisas que a
Bíblia não faz! A Bíblia não é tudo? Então agora é o apóstolo fervoroso, e não
a Bíblia, o alvo da nossa fé?
Não pastor: “Ele não está falando coisas além da Bíblia.
É que nestes últimos dois mil anos ninguém entendeu o Evangelho direito. E ele
entende”.
Certo: Deus deixou
todos os seus servos do passado com “meio Evangelho”, e agora, através dos
novos apóstolos está dando o verdadeiro Evangelho. Isto é bíblico?
Não podemos ser servos
de Cristo e servos de homens. Mesmo que sejam fervorosos, consagrados. Mesmo
que sejam bem articulados, diplomados, que digam coisas pomposas. Mesmo que
sejam influentes. Se o Evangelho que pregam não é o Evangelho que Cristo e os
apóstolos pregavam, sejam rejeitados.
2.4. Por último, também
não podemos servir a Deus e a nós mesmos
2ª Co 5:14, 15
14 Pois o amor de Cristo
nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram. 15
E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos,
mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.
Em certo sentido, irmãos, aqui está o pior de
todos os falsos deuses: o nosso próprio eu. Porque os outros falsos deuses,
como as riquezas, os ídolos, os outros homens, são realidades mais objetivas,
externas. Mas uma natureza centrada em
si mesma é uma coisa interna, que faz parte da nossa própria constituição.
Então nós temos a tendência de viver para servir a
nós mesmos, à nossa vontade, aos nossos desejos. E quantas vezes ouvimos pessoas de igreja
dizerem: “Mas não é isto o que eu quero”,
num contexto em que a vontade de Deus, conforme revelada na Bíblia, é o que
está sendo exposta.
Você explica o que diz a Bíblia, e elas respondem:
“Mas não é isto o que eu quero”... E
não digo isto, meus irmãos, com um espírito de condenação, pois cada um de nós,
inclusive eu, sabemos quão desesperadamente corrupto e enganoso é o nosso
coração. Sabemos que o espírito está pronto e que a carne é fraca.
Mas amados, ao mesmo tempo, vejam que coisa
magnífica: existe um poder, um poder que está dentro de nós, que nos dá vitória
sobre a nossa carne, sobre os nossos desejos egoístas, que nos modifica e
derrota este pretenso deus interior, orgulhoso, egocêntrico e dado a
futilidades: o poder do amor de Cristo.
O amor de Cristo nos constrange (nos cerca de
todos os lados), de tal maneira que nós passamos a julgar, a avaliar, a considerar
as coisas de um modo diferente:
“Cristo
morreu por todos nós. Então ali na cruz nós morremos com ele. E se por amor ele
morreu para que nós vivamos, então nós, os que vivemos, não viveremos mais para
nós mesmos, mas para Jesus Cristo, que por nós morreu e ressuscitou”.[3]
E não precisamos ter medo de viver para servir ao
Deus que nos amou. Não precisamos ter medo de nos dedicar ao seu reino. Não
precisamos ter receio quanto ao futuro. O seu amor demonstrado na cruz nos dá a
certeza de que podemos confiar totalmente nele, em seus bons desejos e
perfeitos planos para conosco. Podemos viver para ele.
Conclusão
e aplicação
1º Rs 18:21
“Então, Elias se chegou a todo o povo e disse: Até quando
coxeareis entre dois pensamentos? Se o SENHOR é Deus, segui-o; se é Baal,
segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu”.
O profeta Elias estava
diante de numerosa multidão de israelitas.
Assim como aconteceu em
muitas outras ocasiões, os israelitas estavam servindo ao Senhor e a outros
deuses, no caso aqui, o falso deus Baal. Então ele os confrontava: “Até quando coxeareis, até quando ficarão
mancando de um lado para o outro, entre dois pensamentos? Se o SENHOR é Deus,
segui-o; se é Baal, segui-o. Vocês não podem servir a dois senhores”.
Não podemos servir a
dois senhores, mas somente ao Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Não podemos
servir ao Deus triuno e ao mesmo tempo aos deuses orientais, nem aos deuses
afro-brasileiros, nem aos deuses do paganismo europeu, nem as deuses
ameríndios. Somente ao Deus de Israel.
E nem precisamos temer
aos falsos deuses. Certa ocasião, uma jovem recém-convertida me confidenciou
que estava com medo. Porque, antes de se converter, ela fizera uma promessa a
Cosme e Damião, a promessa de uma oferenda que ela cumpria todos os anos. Mas
agora ela tinha medo de parar e desagradar aos santos.
Então eu disse a ela: “Eu não conheço a história de Cosme e
Damião. Não sei se eles eram cristãos. Mas uma coisa eu tenho certeza: se eles
eram cristãos, e agora você deixar de prestar seu culto a eles porque se
converteu a Jesus, eles não vão ficar tristes. Ao contrário, vão ficar
contentes. Se, por outro lado, eles não eram cristãos, e ficarem bravos, não
tenha medo deles, porque ninguém é mais poderoso que Jesus”. E ela creu em
Jesus somente.
O único Deus todo
poderoso é o Senhor.
Também não podemos
servir a Deus e às riquezas (Ah! Quantos crentes sacrificam os princípios da
Bíblia, porque “se entrarem para a Maçonaria”, os maçons garantem que a vida
profissional irá prosperar!!!)
E também não podemos
servir a Deus e a seres humanos, nem a nós mesmos, mas viver somente para o
Senhor, em amor e devoção. Esta é a verdadeira razão de viver.
Bhaaa amei esse estudo aprendi algumas coisas aqui q n sabia
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