IPC de Pda. de Taipas
Domingo, 6 de novembro de 2016
Pr. Plínio Fernandes
Amados, eu quero iniciar lendo com
vocês dois textos do profeta Jeremias.
Jr 17:12-18
Trono de glória enaltecido desde o princípio é o lugar do
nosso santuário. 13 Ó SENHOR, Esperança de Israel!
Todos aqueles que te deixam serão envergonhados; o nome dos que se apartam de
mim será escrito no chão; porque abandonam o SENHOR, a fonte das águas vivas. 14
Cura-me, SENHOR, e serei curado, salva-me, e serei salvo; porque tu és o meu
louvor. 15 Eis que eles me dizem: Onde está
a palavra do SENHOR? Que se cumpra! 16 Mas
eu não me recusei a ser pastor, seguindo-te; nem tampouco desejei o dia da
aflição, tu o sabes; o que saiu dos meus lábios está no teu conhecimento. 17 Não
me sejas motivo de terror; meu refúgio és tu no dia do mal. 18 Sejam envergonhados os que me perseguem, e não seja eu
envergonhado; assombrem-se eles, e não me assombre eu; traze sobre eles o dia
do mal e destrói-os com dobrada destruição.
Jr 31:16-20
Assim diz o SENHOR: Reprime a tua voz de choro e as
lágrimas de teus olhos; porque há recompensa para as tuas obras, diz o SENHOR,
pois os teus filhos voltarão da terra do inimigo. 17 Há
esperança para o teu futuro, diz o SENHOR, porque teus filhos voltarão para os
seus territórios. 18 Bem ouvi que Efraim se queixava,
dizendo: Castigaste-me, e fui castigado como novilho ainda não domado;
converte-me, e serei convertido, porque tu és o SENHOR, meu Deus. 19 Na
verdade, depois que me converti, arrependi-me; depois que fui instruído, bati
no peito; fiquei envergonhado, confuso, porque levei o opróbrio da minha
mocidade. 20 Não é Efraim meu precioso filho,
filho das minhas delícias? Pois tantas vezes quantas falo contra ele, tantas
vezes ternamente me lembro dele; comove-se por ele o meu coração, deveras me
compadecerei dele, diz o SENHOR.
O primeiro
texto que lemos é uma oração de Jeremias, profeta do Senhor.
Uma oração
escrita num contexto de muito sofrimento pelo qual ele estava passando.
Aliás, o ministério
de Jeremias sempre foi muito sofrido, porque desde jovem ele foi enviado a
pregar à “Igreja Antiga” em tempos de grande esfriamento espiritual.
Eram tempos
em que a disciplina de Deus estava para chegar, e o povo judeu seria levado
para o exílio na Babilônia.
E eles não
queriam ouvir, não queriam obedecer à Palavra do Senhor.
Então, por
exemplo, se você ler Jeremias 42 e 43, verá que ali eles pedem que o profeta
busque a vontade de Deus para aconselhá-los. E depois que Jeremias ora, e trás
a resposta do Senhor, eles dizem:
– Não foi Deus quem falou estas coisas. Você está mentindo...[1]
E não
obedecem à Palavra de Deus.
Se você
voltar os seus olhos para o capítulo 15, a partir do v. 10, verá que ali há
outra oração do profeta. O título deste trecho em nossas Bíblias é “O Senhor
conforta ao seu profeta”.[2]
Ali
Jeremias está apresentando uma lamentação diante de Deus, pelo fato de ser
odiado pelos israelitas; por ter uma mensagem de juízo e castigo, exortando ao
arrependimento, mas vendo que o povo não se arrependia, ao contrário, o
amaldiçoava.
Por todas
estas coisas, ele conta o que sentia no seu coração:
Jr 15:16-18
Achadas as tuas palavras, logo as comi; as tuas palavras
me foram gozo e alegria para o coração, pois pelo teu nome sou chamado, ó
SENHOR, Deus dos Exércitos. 17 Nunca me assentei na roda dos
que se alegram, nem me regozijei; oprimido por tua mão, eu me assentei
solitário, pois já estou de posse das tuas ameaças. 18 Por
que dura a minha dor continuamente, e a minha ferida me dói e não admite cura?
Serias tu para mim como ilusório ribeiro, como águas que enganam?
Veja o amor
que ele tinha para com a Palavra de Deus (v. 16).
Mas veja o
resultado disto: dor no coração, por causa da impenitência do povo a quem ele
amava, e dor por causa do castigo de Deus.
Agora, veja
o título do cap. 16 de nossas Bíblias, que os editores colocaram: “A vida
solitária do profeta, figura do povo”.
Poderíamos
multiplicar os exemplos no livro.
Então, por
estas coisas, em nosso primeiro texto, Jeremias 17, ele faz um pedido a Deus,
no v. 14:
Cura-me e serei curado; salva-me, e serei salvo, porque
tu és o meu louvor.
No segundo
texto que lemos (Jr 31:16-20), há uma oração semelhante; agora, da igreja do
Senhor, representada pela tribo de Efraim.
Neste
capítulo o Senhor está dizendo que o seu povo seria disciplinado, mas que o
castigo não duraria para sempre, pois eles se arrependeriam, se voltariam para
o Senhor, e o Senhor lhes restauraria, e lhes daria descanso espiritual.
No v. 18, o
Senhor diz que ouviu Efraim se queixando perante ele:
Bem ouvi que Efraim se queixava, dizendo: Castigaste-me,
e fui castigado como novilho ainda não domado; converte-me, e serei convertido,
porque tu és o SENHOR, meu Deus.
E o Senhor
ouviria sua queixa, pois Efraim era um filho precioso. Quantas vezes Deus
ficava irado, tantas eram as vezes que ele corrigia, amava, e perdoava.
No cap. 17,
a oração do profeta:
Cura-me e serei curado; salva-me, e serei salvo, porque
tu és o meu louvor.
No cap. 31,
a oração da igreja:
Converte-me, e serei convertido, porque tu és o SENHOR,
meu Deus.
Eu desejo
tomar estas duas orações como indicadores de que todos nós, povo de Deus, somos
pessoas profundamente carentes da graça restauradora de Deus em nossos
corações, e em nossa vida como um todo.
Elas não
somente mostram como somos carentes da graça de Deus, mas também indicam o que
devemos fazer para conhecer esta graça em nossas experiências diárias.
Há três
aspectos de nossa vida que desejo destacar.
1. Precisamos da graça de Deus curando nossas feridas
interiores
– Cura-me, e serei curado.
Como eu
disse, aqui ele está rogando ao Senhor que o cure de suas dores da alma, as
feridas causadas em seu coração pela hostilidade do seu povo contra o Senhor e
contra ele.
Assim como
Jeremias, cada um de nós está sujeito a ter o coração ferido de muitas
maneiras.
E há muitas
coisas que podem trazer tristezas ao nosso coração, dores para nossa alma.
Estas
feridas, essas dores da alma podem ser descritas de muitos modos.
Acontecem
coisas que podem nos traumatizar emocional e psicologicamente.
Existem
coisas que podem nos deixar complexados: complexos de culpa, complexos de
inferioridade, e coisas parecidas.
Tem gente
que se sente inferior, que “não faz nada direito”, que “não presta pra nada”.
Tem gente
que se sente amaldiçoada. Tem gente que se sente um peso na vida dos outros.
Tem gente
que se sente “mal-amada”, como era o caso de Jeremias.
E como
consequência destas dores interiores, são pessoas magoadas.
Muitas
vezes até se tornam pessoas iradas, cheias de raiva, às vezes reprimida, às
vezes não; mas são gente que a cada dia morre por dentro. Morre de raiva, morre
de amargura, morre cheia de mágoas.
Estas
feridas do coração geralmente são causadas por males que vêm de fora, isto é,
os pecados que outras pessoas cometem contra nós.
O marido
que trai a esposa machuca o coração dela, e machuca muito.
A esposa
que não cuida do marido, que reclama dele, que não cuida de suas roupas, que
não da valor ao seu esposo.
Pais que
não se amam podem enganar muita gente, mas não conseguem enganar os filhos. E
cônjuges que não se amam machucam os filhos.
Eu conheço
um homem que estava passando por uma série de problemas no seu trabalho, e isto
estava deixando ele tenso, nervoso.
Ele começou
a brigar com a esposa em casa. Começou a se tornar uma rotina ele brigar com a
esposa, magoá-la, machucá-la com palavras ofensivas e amarguradas.
Até que um
dia seu filho adolescente desabafou com ele: – Pai, eu não gosto de ver o senhor brigando com a mãe. Me faz um mal
muito grande.
Sabem qual
é a melhor maneira de um marido amar seus filhos? Amando a mãe deles. Quando os
filhos veem a mãe sendo bem cuidada, eles são felizes. Quando não, tornam-se
revoltados, rebeldes, magoados. Não se sentem amados também.
Existem
muitas outras coisas que podem ferir nosso coração: quando não somos
reconhecidos pelas coisas boas que fazemos; quando somos injustiçados; quando
somos denegridos, tratados com desdém.
Em resumo,
somos machucados quando não nos sentimos amados.
Como
Jeremias.
Então,
precisamos buscar cura para nosso coração, e existe alguém que pode curar.
2. Precisamos da graça de Deus curando nossos
relacionamentos
Assim como
nós nos sentimos feridos quando não nos sentimos amados, também é possível que
machuquemos outras pessoas.
Assim como
é possível que outros pequem contra nós, é possível que pequemos contra outras
pessoas.
Mesmo sem
querer. Eu quero mais uma vez recorrer a Jeremias.
Ele era sem
dúvida alguma um homem de Deus, escolhido do Senhor, ungido pelo Espírito;
tinha a Palavra do Senhor nos lábios e no coração.
Amava o
povo do Senhor. Mas cometia pecados.
Vamos
voltar ao capítulo 15.
Jr 15:15 –
Aqui há uma queixa contra os seus adversários
Tu, ó SENHOR, o sabes; lembra-te de mim, ampara-me e
vinga-me dos meus perseguidores; não me deixes ser arrebatado, por causa da tua
longanimidade; sabe que por amor de ti tenho sofrido afrontas
Jr 15:18 –
Aqui há uma queixa contra o Senhor
Por que dura a minha dor continuamente, e a minha ferida
me dói e não admite cura? Serias tu para mim como ilusório ribeiro, como águas
que enganam?
Eu acho que
nestes dois versículos, Jeremias fez muito bem em dizer ao Senhor o que ele
estava pensando.
Não há nada
que possamos esconder de Deus. E quando tentamos fazer isto, estamos apenas
querendo esconder a verdade de nós mesmos.
Jeremias,
embora amasse o povo, estava se sentindo magoado, e não era sem razão. Então, a
sua santa boca que devia abençoar, ora pedindo vingança. Ora pedindo
destruição.
E no v. 18
ele diz ao Senhor que estava se sentindo como alguém que está com sede, e vai a
uma fonte de água para beber, mas descobre que a água é amarga, ou suja, e não
dá pra beber.
Então ele
diz:
– Senhor, será que o Senhor seria assim para mim? Quando
eu achei as tuas palavras, elas foram gozo e alegria prá mim, mas agora que eu
falo a tua palavra, é só dor que eu experimento!
Por isto,
veja a resposta do Senhor no v. 19.
Jr 15:19
Portanto, assim diz o SENHOR: Se tu te arrependeres, eu
te farei voltar e estarás diante de mim; se apartares o precioso do vil, serás
a minha boca; e eles se tornarão a ti, mas tu não passarás para o lado deles.
– Jeremias, eu posso usar você como um instrumento da
minha Palavra.
– Você pode ser a minha boca.
– Estas pessoas podem passar para o teu lado, e você não
passará para o lado deles, isto é, da desobediência.
– Mas para isto você precisa se arrepender, e voltara a
ser como antes.
Pois no
início Jeremias não era um homem amargurado, magoado, vingativo. Era um
intercessor.
Assim como
ele, irmãos, muitas vezes nossos lábios dizem coisas que não devem. Coisas que
ofendem a Deus, e coisas que exalam amargura contra o nosso semelhante.
Amargura
contra a esposa. Há maridos que dizem da esposa:
– Essa mulher é um atraso na minha vida!
Há maridos
que não ajudam a esposa em casa, que não são capazes de lavar uma louça.
Há maridos
que não compram um par de sapatos para a esposa.
Há maridos
que não namoram as esposas, que não são carinhosos, que não conversam com a
esposa, a não ser as coisas administrativas da casa.
Falta de
amor machuca. Magoa.
Da mesma
forma, há esposas que não respeitam seus maridos.
Há pais que
desprezam seus filhos. Que os humilham na frente dos outros. Que não
disciplinam. E quando um filho faz tudo o que quer, quando não tem limites, não
se sente amado.
Nas igrejas
muitas vezes os irmãos ferem uns aos outros. Nas palavras do apóstolo Paulo,
muitas vezes se mordem e devoram uns aos outros.
Palavras
ferinas, críticas cheias de justiça própria, sem amor, palavras vaidosas de
orgulho. Palavras de superioridade. E muitas vezes então, o lugar que deveria
ser um lugar de cura para o coração, torna-se justamente um lugar de doença
emocional.
Há muitos
relacionamentos doentes: nas famílias, nas igrejas, nos locais de trabalho.
– Filho, diz o pai, não viva desta maneira, não faça isto; você
está me deixando triste.
– Eu não pedi prá nascer!, responde o filho amargurado.
– Filha, faz isso prá mim, pede a mãe.
– Eu não sou sua empregada.
Tantos
relacionamentos que deveriam ser caracterizados pela alegria, pelo deleite uns
nos outros, pelo amoroso serviço, aconchego, caminhar juntos, carinho, são caracterizados
pelo distanciamento emocional, pela mágoa, pela tristeza.
Estou
pensando numa irmã que eu conheço. Uma noite ela me ligou (eram duas horas da
manhã), e disse:
– Pastor, meu marido está com as malas feitas. Ele está
indo embora de casa.
Eu
perguntei: – Posso ira até aí?
– Venha, por favor.
E então os
dois me contaram sobre anos de mágoas acumuladas.
Depois que
eles contaram tudo nós oramos, pedindo que o Senhor curasse as feridas,
perdoasse os pecados, que abrisse os olhos de ambos para que enxergassem a
bênção que um era na vida do outro, que enxergassem a graça de Deus na vida um
do outro, as bênçãos da vida em família, e tantas coisas boas que cada um tinha
em seu caráter; que restaurasse os corações. E o Senhor restaurou a vida deles,
pela sua graça.
Isto nos
leva ao nosso último ponto aqui.
3. Precisamos da graça de Deus para que nos covertamos a
ele
Na oração
de Efraim, em 31:18, o povo do Senhor suplica:
– Converte-me, e serei convertido, porque tu és o Senhor,
meu Deus.
E aqui,
meus irmãos, o Espírito Santo nos faz lembrar que, mesmo como filhos de Deus,
há um remanescente o pecado em nosso coração. Daí que tantas vezes os
relacionamentos são tão machucados, mesmo entre pessoas que se amam. Daí que
tantas vezes somos machucados também.
E daí que
tantas vezes até o relacionamento com o nosso Deus se trona doído. Por causa do
pecado que ainda se manifesta em nosso coração enganoso.
Muitas
vezes temos conhecimento deste pecado, mas é difícil nos convertermos.
No dizer de
Paulo, a carne é inimiga da lei de Deus, e nunca será amiga.
Ou
Jeremias, que diz: – Enganoso é o
coração, e desesperadamente corrupto.
– Então eu sei que preciso me converter, mas
não consigo.
– Eu sei que preciso perdoar, mas não perdoo.
– Eu sei que deveria procurar o irmão ofendido, o pai
ofendido, me reconciliar, mas não me reconcilio. Não peço perdão aos meus pais.
Não peço perdão aos meus filhos, não abraço, não demonstro amor.
– Eu sei que devo dar graças em tudo, mas reclamo. Reclamo da família. Reclamo do trabalho.
Reclamo dos irmãos na igreja.
– Eu sei que devo orar sem cessar, mas fico entorpecendo
a mente diante da televisão por horas, e não busco ao Senhor.
– Eu sei que devo dar um bom testemunho, mas
não dou.
– Descubro que miserável homem eu sou, porque
na minha carne não habita bem algum.
Irmãos, o
nosso coração, por si só, é duro mesmo. Mas até mesmo para o coração mais
teimoso há esperança de cura no Senhor.
Por
natureza, o ser humano não busca a Deus. É necessário que a graça de Deus
quebrante o coração.
Mas para o
coração quebrantado há esperança.
Is 57:15-21
Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a
eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas
habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito
dos abatidos e vivificar o coração dos contritos. 16 Pois
não contenderei para sempre, nem me indignarei continuamente; porque, do contrário,
o espírito definharia diante de mim, e o fôlego da vida, que eu criei. 17 Por
causa da indignidade da sua cobiça, eu me indignei e feri o povo; escondi a
face e indignei-me, mas, rebelde, seguiu ele o caminho da sua escolha. 18
Tenho visto os seus caminhos e o sararei; também o guiarei e lhe tornarei a dar
consolação, a saber, aos que dele choram. 19 Como
fruto dos seus lábios criei a paz, paz para os que estão longe e para os que
estão perto, diz o SENHOR, e eu o sararei. 20 Mas
os perversos são como o mar agitado, que não se pode aquietar, cujas águas
lançam de si lama e lodo. 21 Para os perversos, diz o meu
Deus, não há paz.
Deus
promete cura para os que choram seus pecados, que choram a dureza do seu
coração. Que choram por não conseguir fazer a vontade de Deus. E que então pedem:
– Senhor, converte-me, e serei
convertido. Salva-me, e serei salvo.
Se você é
alguém em cujo coração Deus trabalha, então sabe como isto é verdadeiro: você não
consegue, por suas próprias forças, afastar-se do pecado, ser uma pessoa santa,
dedicada, amorosa e consagrada. Você sabe que Deus é quem precisa operar dentro
do seu coração o querer e o realizar de sua vontade.
Conclusão e aplicação.
Sabe qual a
tragédia muitas vezes? É que o povo do Senhor não busca a cura naquele que pode
sarar.
Leiamos no
cap. 8, os vs. 20-22
Passou a sega, findou o verão, e nós não estamos salvos. 21
Estou quebrantado pela ferida da filha do meu povo; estou de luto; o espanto se
apoderou de mim. 22 Acaso, não há bálsamo em
Gileade? Ou não há lá médico? Por que, pois, não se realizou a cura da filha do
meu povo?
Havia
médico entre o povo do Senhor, mas ele não o buscava.
Antes,
dizem os vs. anteriores, buscava cura nas muitas idolatrias; buscava cura nos
deuses deste mundo, nos prazeres da carne, não buscavam os juízos do Senhor.
Mas para
aqueles que, deixando a vaidade, buscavam o Senhor, a graça que restaura se
manifesta, para vivificar o espírito do abatido, para curar o quebrantado de
coração, para restaurar o caminho do que chora.
Amado,
existem coisas na sua alma que precisam ser curadas?
Relacionamentos
que precisam ser curados?
Pecados dos
quais você precisa ser convertido.
O Senhor é
o Deus que te sara.
Busque o
Senhor. Busque de todo o coração. Peça. Bata.
Pois quem
busca encontra. Quem pede recebe. A quem bate, a porta será aberta.
Há graça
abundante no coração do nosso Deus. Graça abundante para todos.
Pois veja o
que diz o nosso Senhor, o Deus que se fez carne e habitou entre nós:
Mt 11:28-30
Vinde a mim, todos os que estais cansados e
sobrecarregados, e eu vos aliviarei. 29
Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de
coração; e achareis descanso para a vossa alma. 30
Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.
– Eu curo, diz o Senhor, e você será curado.
– Eu salvo, e você será salvo.
– Eu converto,e você será convertido.
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