Achadas as tuas palavras, logo as comi; as tuas palavras me foram gozo e alegria para o coração, pois pelo teu nome sou chamado, ó SENHOR, Deus dos Exércitos. Jeremias 15:16

domingo, 9 de agosto de 2015

Se Deus é nosso Pai, não podemos deixar de honrá-lo - Ml 3:6

IPC em Pda. de Taipas
Domingo, 9 de agosto de 2015
Pr. Plínio Fernandes
Meus irmãos, vamos ler no livro do profeta Malaquias, o cap. 1.
Sentença pronunciada pelo SENHOR contra Israel, por intermédio de Malaquias.  2 Eu vos tenho amado, diz o SENHOR; mas vós dizeis: Em que nos tens amado? Não foi Esaú irmão de Jacó? -- disse o SENHOR; todavia, amei a Jacó, 3 porém aborreci a Esaú; e fiz dos seus montes uma assolação e dei a sua herança aos chacais do deserto.  4 Se Edom diz: Fomos destruídos, porém tornaremos a edificar as ruínas, então, diz o SENHOR dos Exércitos: Eles edificarão, mas eu destruirei; e Edom será chamado Terra-De-Perversidade e Povo-Contra-Quem-O-SENHOR-Está-Irado-Para-Sempre.  5 Os vossos olhos o verão, e vós direis: Grande é o SENHOR também fora dos limites de Israel. 6 O filho honra o pai, e o servo, ao seu senhor. Se eu sou pai, onde está a minha honra? E, se eu sou senhor, onde está o respeito para comigo? -- diz o SENHOR dos Exércitos a vós outros, ó sacerdotes que desprezais o meu nome. Vós dizeis: Em que desprezamos nós o teu nome?  7 Ofereceis sobre o meu altar pão imundo e ainda perguntais: Em que te havemos profanado? Nisto, que pensais: A mesa do SENHOR é desprezível.  8 Quando trazeis animal cego para o sacrificardes, não é isso mal? E, quando trazeis o coxo ou o enfermo, não é isso mal? Ora, apresenta-o ao teu governador; acaso, terá ele agrado em ti e te será favorável? -- diz o SENHOR dos Exércitos.  9 Agora, pois, suplicai o favor de Deus, que nos conceda a sua graça; mas, com tais ofertas nas vossas mãos, aceitará ele a vossa pessoa? -- diz o SENHOR dos Exércitos.  10 Tomara houvesse entre vós quem feche as portas, para que não acendêsseis, debalde, o fogo do meu altar. Eu não tenho prazer em vós, diz o SENHOR dos Exércitos, nem aceitarei da vossa mão a oferta.  11 Mas, desde o nascente do sol até ao poente, é grande entre as nações o meu nome; e em todo lugar lhe é queimado incenso e trazidas ofertas puras, porque o meu nome é grande entre as nações, diz o SENHOR dos Exércitos.  12 Mas vós o profanais, quando dizeis: A mesa do SENHOR é imunda, e o que nela se oferece, isto é, a sua comida, é desprezível.  13 E dizeis ainda: Que canseira! E me desprezais, diz o SENHOR dos Exércitos; vós ofereceis o dilacerado, e o coxo, e o enfermo; assim fazeis a oferta. Aceitaria eu isso da vossa mão? -- diz o SENHOR.  14 Pois maldito seja o enganador, que, tendo um animal sadio no seu rebanho, promete e oferece ao SENHOR um defeituoso; porque eu sou grande Rei, diz o SENHOR dos Exércitos, o meu nome é terrível entre as nações.
Uma das primeiras pessoas que teve a felicidade de encontrar-se com nosso Senhor Jesus Cristo, depois que ele ressuscitou de entre os mortos, foi Maria Madalena.
E ele a consolou dizendo: – “Vai ter com meus irmãos e dize-lhes: ‘Subo para o meu Pai e vosso Pai, para o meu Deus e vosso Deus’” [1].
Mais tarde, quando nosso Salvador subiu ao céu e assentou-se à direita de Deus Pai, chegou o tempo de comprimento da antiga promessa, e o Espírito Santo, o nosso Consolador, foi derramado do céu, sobre todo o povo de Deus, a fim de habitar para sempre em nossos corações.
Uma das bênçãos imensuráveis que temos do Espírito Santo é esta: que ele nos habilita a invocar a Deus confiando que ele é nosso Pai[2].
Não foi sempre assim. Ao contrário, ainda que Deus seja o nosso criador, e neste sentido, Pai de todos os seres humanos, houve tempo, amados, que por causa do pecado em nós, todos éramos, num sentido espiritual, “filhos do diabo”.
E isto não é invencionice minha. Mas é o próprio evangelho que diz assim, para que todo homem que não tem fé em Jesus saiba do verdadeiro estado de sua alma diante de Deus.
Vamos ler João 8:44-47
Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.  45 Mas, porque eu digo a verdade, não me credes.  46 Quem dentre vós me convence de pecado? Se vos digo a verdade, por que razão não me credes?  47 Quem é de Deus ouve as palavras de Deus; por isso, não me dais ouvidos, porque não sois de Deus.
Nesta passagem Jesus está se dirigindo a um grupo de pessoas que se recusavam a dar crédito a ele e se converter de seus pecados a Deus.
Estas pessoas se consideravam justas e boas, pois eram religiosas, e descendentes do grande patriarca Abraão, homem de fé. Eles pensavam que isto os tornava automaticamente filhos de Deus.
Assim como muitas pessoas nos dias de hoje – pensam que pelo fato de serem filhos de crentes e frequentarem a igreja são automaticamente filhos de Deus.
Mas eles não criam em Jesus e não se convertiam dos seus pecados. Então Jesus é muito claro. Ele diz: – “Vocês são filhos do diabo...”.
Assim todos nós éramos, irmãos, quando não conhecíamos a Cristo.
Mas um dia uma coisa maravilhosa, um verdadeiro milagre, nos aconteceu. Deus, que é rico em misericórdia, tendo enviado seu Filho ao mundo, para a nossa salvação, abriu os olhos da nossa alma, e viemos a ter fé em Jesus, e por meio desta fé ele veio habitar em nossos corações.
Vamos ler, mais uma vez, o testemunho do Evangelho de João – Jo 1:11-13
Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.  12 Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome; 13 os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.
Agora somos nascidos de Deus e temos o privilégio de sermos chamados seus filhos.
Se Deus é nosso Pai, isto significa que ele nos alimenta espiritualmente e não apenas fisicamente; ele nos ensina as coisas da alma, ele nos sustenta, ele nos protege, e tem autoridade sobre nós.
Por outro lado, se somos filhos, significa que podemos ter comunhão com ele pela oração e pelo ouvir de suas palavras trazidas às nossas almas.  Temos acesso ao Pai pelo Espírito de Jesus que habita em nós, e nosso destino eterno é morar na casa do Pai celestial.
Mas também significa que neste mundo devemos ser imitadores de Deus como filhos amados, e andar em amor, como Cristo andou em amor[3].
Como nos ensina Pedro, assim como invocamos como Pai aquele que não faz acepção de pessoas, devemos obedecer a Escritura que diz:
Sede santos, assim como eu sou santo, (diz o Senhor) [4].
Se Deus é nosso Pai, nós devemos honrá-lo, portando-nos como seus filhos.
No texto que lemos, do profeta Malaquias, o Senhor se queixa do comportamento indigno que o povo judeu estava manifestando em muitos aspectos de sua vida diária. Eles não estavam dando a Deus a honra que lhe era devida como Pai.
O filho honra o pai, e o servo, ao seu senhor. Se eu sou pai, onde está a minha honra? E, se eu sou senhor, onde está o respeito para comigo? – diz o SENHOR dos Exércitos...
Irmãos, que coisa vergonhosa e triste.
O povo judeu, a antiga igreja que tinha voltado do exílio na Babilônia e assim experimentado em sua própria vida o cumprimento das profecias dadas por Isaías e Jeremias, o povo que tinha sido livrado de grandes perigos, dos muitos inimigos que moravam ao redor de sua cidade, que teve o privilégio de reconstruir o templo e restabelecer o culto, agora estava espiritualmente frio.
Os sacerdotes eram frios, ritualistas e faziam as coisas por mera formalidade, sem amor pelo culto ao Senhor.
E tal como eram os sacerdotes, assim também era o povo: não obedeciam à lei do Senhor, e não guardavam amor para com seus irmãos.
O Senhor estava se sentindo indignado com o seu próprio povo.
E pergunta: – “O filho honra o pai. Se eu sou pai, onde está a minha honra?”.
E sabem, meus irmãos, quando desonramos a Deus, isto não é sem consequências.
Este cap. 1 de Malaquias é encerrado com uma maldição sobre os judeus que prometiam o melhor ao Senhor, mas que na prática ofereciam dons e sacrifícios defeituosos, fruto de corações frios.
Aliás, esta palavra, “maldição”, é uma das mais frequentes neste livro, refletindo o fato de que frieza espiritual e maldição sempre andam juntas.
“O filho honra o pai. Se eu sou pai, onde está a minha honra?”.
Irmãos, esta é uma coisa horrorosa: um filho de Deus que desonra o seu Pai celestial.
Como é possível? Quando é que isto acontece? De que maneiras estas pessoas se comportavam, que o Senhor sentia que os homens o desprezavam?
Eles desprezavam a Deus...
1. Através de “palavras duras” contra o Senhor
Cap. 1:6, 7
O filho honra o pai, e o servo, ao seu senhor. Se eu sou pai, onde está a minha honra? E, se eu sou senhor, onde está o respeito para comigo? -- diz o SENHOR dos Exércitos a vós outros, ó sacerdotes que desprezais o meu nome. Vós dizeis: Em que desprezamos nós o teu nome?  7 Ofereceis sobre o meu altar pão imundo e ainda perguntais: Em que te havemos profanado? Nisto, que pensais: A mesa do SENHOR é desprezível.
Nestes dois vs. nós temos uma tríplice queixa do Senhor: eles o desprezavam através de suas palavras, de seus pensamentos, e de seu comportamento.
Embora aqui ele se dirija mais diretamente aos sacerdotes, estas queixas se repetirão várias vezes no livro e também contra o povo como um todo.
Pois palavras de contestação do povo contra Deus nós também vemos repetidas vezes aqui.
Vejamos algumas ocorrências.
Cap. 1:2a – Eu vos tenho amado, diz o SENHOR; mas vós dizeis: Em que nos tens amado?
Cap. 2:17 – Enfadais o SENHOR com vossas palavras; e ainda dizeis: Em que o enfadamos? Nisto, que pensais: Qualquer que faz o mal passa por bom aos olhos do SENHOR, e desses é que ele se agrada; ou: Onde está o Deus do juízo?
Cap. 3:7, 8 – Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus estatutos e não os guardastes; tornai-vos para mim, e eu me tornarei para vós outros, diz o SENHOR dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar?  8 Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas.
Cap. 3:13 – As vossas palavras foram duras para mim, diz o SENHOR; mas vós dizeis: Que temos falado contra ti?
Você vê? Cada vez que o Senhor diz alguma coisa, eles respondem contestando a veracidade de Deus.
Se o Senhor diz: “Eu amo vocês”, eles dizem: “Mas no que o Senhor tem demonstrado amor?”.
Se o Senhor diz: “Vocês têm me roubado”, eles dizem: “Mas temos roubado no quê?”.
Se o Senhor diz: “As palavras de vocês contra mim são ferinas”, eles dizem: “Mas o que temos falado contra ti?”.
Já viu um filho que faz isto com o pai?
Além disto, palavras de murmuração.
Queixavam-se de que o serviço de culto a Deus era cansativo, e na mesa do Senhor se ofereciam alimentos que eles mesmos desprezavam:
Cap. 1:12, 13 – Mas vós o profanais, quando dizeis: A mesa do SENHOR é imunda, e o que nela se oferece, isto é, a sua comida, é desprezível.  13 E dizeis ainda: Que canseira! E me desprezais, diz o SENHOR dos Exércitos; vós ofereceis o dilacerado, e o coxo, e o enfermo; assim fazeis a oferta. Aceitaria eu isso da vossa mão? -- diz o SENHOR.  
Queixavam-se de que o Senhor não ouvia suas orações:
Cap. 2:13, 14 – Ainda fazeis isto: cobris o altar do SENHOR de lágrimas, de choro e de gemidos, de sorte que ele já não olha para a oferta, nem a aceita com prazer da vossa mão.  14 E perguntais: Por quê? Porque o SENHOR foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança.
Queixavam-se dizendo que não adiantava nada servir a Deus, pois ele não se importava se as pessoas obedeciam seus mandamentos ou não:
Cap. 3:14 – Vós dizeis: Inútil é servir a Deus; que nos aproveitou termos cuidado em guardar os seus preceitos e em andar de luto diante do SENHOR dos Exércitos?
Então do Senhor diz que estava insatisfeito com filhos que não estavam satisfeitos com ele.
Mas esta insatisfação que os homens expressavam em suas palavras não eram apenas “meras palavras”. A boca fala do que está cheio o coração.
2. Eles desonravam a Deus com suas palavras, porque primeiramente já o estavam fazendo através de pensamentos
Várias vezes o Senhor relembra o fato de que eles simplesmente dizem aquilo que se passava em seus pensamentos:
Cap. 1:7b – Nisto, que pensais: A mesa do SENHOR é desprezível
Cap. 2:17b – Nisto, que pensais: Qualquer que faz o mal passa por bom aos olhos do SENHOR, e desses é que ele se agrada; ou: Onde está o Deus do juízo?
Você sabe que eu já ouvi membro de igreja dizer isto, que alguns aprontam, desobedecem a Deus, e prosperam, e são abençoados, enquanto que eles são fiéis e não são recompensados por sua obediência?
Não foi este também o pecado de Asafe, de acordo com sua própria confissão, no Salmo 73?
Assim vemos, irmãos, que as palavras das quais o Senhor se queixa, como sendo duras, palavras que expressavam atitudes de desprezo para com o Senhor, nada mais eram do que expressões de um desprezo que nascia nos corações deles.
3. E aquilo que vai no coração não se manifesta somente através de palavras. Por isto eles também desonravam a Deus através de suas ações
Da mesma forma como a cada passo deste livro nós lemos sobre palavras e pensamentos que desonravam ao Senhor, nós vemos comportamentos desta mesma natureza.
E é claro: quando alguém não ama a Deus, não ama também ao seu irmão.
Assim, nós temos aqui o profeta descrevendo tanto pecados contra Deus como contra o próximo.
Pecados contra Deus:
Eles não gostavam de cultuar. No v. 13, já lemos que eles achavam o culto “uma canseira”.
Leiamos novamente 1:8
Quando trazeis animal cego para o sacrificardes, não é isso mal? E, quando trazeis o coxo ou o enfermo, não é isso mal? Ora, apresenta-o ao teu governador; acaso, terá ele agrado em ti e te será favorável? -- diz o SENHOR dos Exércitos.  
Eles prometiam e não cumpriam – cap. 1:14
Pois maldito seja o enganador, que, tendo um animal sadio no seu rebanho, promete e oferece ao SENHOR um defeituoso; porque eu sou grande Rei, diz o SENHOR dos Exércitos, o meu nome é terrível entre as nações.
Assim como não davam valor ao que eles mesmos diziam, não davam valor também à Palavra de Deus, pois “gente sem palavra” também não dá valor ao que outras pessoas dizem.
Por isto, não somente os sacerdotes não ensinavam a Palavra de Deus com fidelidade (cap. 2:7), mas também o povo achava que era inútil obedecer a lei do Senhor (cap. 3:14).
Eles roubavam a Deus – cap. 3:7-9
Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus estatutos e não os guardastes; tornai-vos para mim, e eu me tornarei para vós outros, diz o SENHOR dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar?  8 Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas.  9 Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, a nação toda.
Pecados contra o próximo
Eles eram infiéis em seus relacionamentos com os irmãos de aliança – No cap. 2:10 o profeta pergunta:
Não temos nós todos o mesmo Pai? Não nos criou o mesmo Deus? Por que seremos desleais uns para com os outros, profanando a aliança de nossos pais?
Eles eram infiéis com suas esposas – no mesmo cap., v. 14, o Senhor diz por que não atendia suas orações.
E perguntais: Por quê? Porque o SENHOR foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança.
A deslealdade, ele explica nos vs. seguintes, se manifestava em violência e divórcios.
Conclusão e aplicação
A mensagem de Malaquias, o último livro do Antigo Testamento, é uma queixa do Senhor contra a Igreja Antiga. Igreja da Antiga Aliança, mas que deveria viver sob os mesmos princípios da Aliança que temos com Deus em Cristo Jesus.
Assim como Cristo amou sua igreja e a si mesmo se entregou por ela, e a purifica pela Palavra, e dela cuida e alimenta, assim o mesmo Senhor havia prescrito todas as coisas para que o povo da Antiga Aliança fosse perdoado de seus pecados através do sangue de Jesus representado pelos sacrifícios oferecidos no altar.
Assim também o Senhor lhes deu sua Palavra e todas as demais coisas que faziam deles um povo pastoreado por Deus.
Mas eles estavam espiritualmente frios, e em suas palavras, pensamentos e ações, desonravam a Deus.
Então, em vez de gozarem as bênçãos da aliança, estavam sofrendo as maldições da descrença.
Será possível que nós, crentes em Jesus, cometamos os mesmos pecados que eles? Sim, é possível:
Deus nos diz que nos amou tanto que Jesus deu sua vida por nós na cruz[5]; Deus nos diz que nada pode nos separar do seu amor[6].
Mas se alguém, diante das lutas, das provações de usa fé, de seus sofrimentos, disser: “Acho que Deus não me ama”, então comete o mesmo pecado que eles.
Se um crente pensa: “Eu tenho lutado tanto, tenho sofrido tanto, tenho sido honesto, e só vejo os ímpios prosperando. Acho que não vale a pena servir a Deus”, comete o mesmo pecado que eles.
Se um crente diz que Deus merece o melhor, mas não dá o melhor para Deus, comete o mesmo pecado que eles.
Se um crente não desenvolve seus dons, se tem preguiça de orar, de estudar a Bíblia, se um professor tem preguiça de estudar, de preparar as lições, se um músico tem preguiça de crescer, ou um administrador, até mesmo quem varre o chão, não se dedica a fazer com amor e carinho, peca contra o Senhor.
Se um crente rouba os dízimos e ofertas do Senhor.
Se um crente acha o culto ao Senhor cansativo.
Se um crente é desleal para com seu próximo: quando mente, quando é desonesto nos negócios, quando não paga a quem deve, quando calunia, quando fala mal do irmão, quando reclama do irmão, quando se julga superior, mais espiritual, são variações do mesmo pecado – falta de amor.
Se um crente é desleal para com sua esposa, ou marido, ou os pais, ou os filhos.
Todas estas coisas, e muitas outras, são indicações de frieza diante daquele que para o nosso coração deve ser como a luz do sol, aquecendo, iluminando e dando vida.
Se você tem sido desleixado no uso dos seus dons, então você precisa se arrepender.
Se você tem sido infiel para com Deus ou seu próximo, então você precisa se arrepender.
Se você tem falados coisas que não agradam a Deus, precisa se arrepender.
Se você tem pensado coisas que desagradam a Deus, precisa se arrepender.
O que precisamos fazer para mudar? É tratar com o coração:
Cap. 2:2
Se o não ouvirdes e se não propuserdes no vosso coração dar honra ao meu nome, diz o SENHOR dos Exércitos, enviarei sobre vós a maldição e amaldiçoarei as vossas bênçãos; já as tenho amaldiçoado, porque vós não propondes isso no coração.
Ponha isto no coração: “Vou honrar ao meu Pai celestial, com tudo o que tenho e tudo o que sou. Vou honrar ao meu Deus em meus pensamentos, em minhas palavras, em minhas ações. Vou honrar ao meu Deus confiando no seu amor, confiando em Jesus, confiando e obedecendo à sua Palavra. Vou honra cultuando com prazer, usando meus dons, sendo fiel em tudo”.




[1] Jo 20:17
[2] Rm 8:15
[3] Ef 5:1, 2
[4] 1ª Pe 1:16, 17
[5] Jo 3:16
[6] Rm 8:31-39

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