IPC em Pda. de Taipas
Domingo, 21 de setembro de 2014
Meus irmãos, vamos ler João 8:1-11
Jesus, entretanto, foi para o
monte das Oliveiras. 2 De madrugada, voltou
novamente para o templo, e todo o povo ia ter com ele; e, assentado, os
ensinava. 3 Os escribas e fariseus
trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério e, fazendo-a
ficar de pé no meio de todos, 4 disseram a Jesus: Mestre,
esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. 5 E na
lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes? 6 Isto diziam eles tentando-o, para
terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo. 7 Como insistissem na pergunta,
Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o
primeiro que lhe atire pedra. 8 E, tornando a
inclinar-se, continuou a escrever no chão. 9 Mas,
ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se
retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só
Jesus e a mulher no meio onde estava. 10
Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe:
Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? 11 Respondeu ela: Ninguém, Senhor!
Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.
Este é uma dos mais belos
registros da Bíblia, que nos ensinam quão sábio, amoroso e justo é nosso Senhor
Jesus.
Ele estava num dos seus lugares
prediletos, o templo em Jerusalém: como ele carinhosamente chamava, a casa de
seu Pai, a casa de oração.[1]
Estava se dedicando à atividade
mais importante de seu ministério entre os homens: instruía as mentes de seus
ouvintes, acerca da vida espiritual.
Então vieram os escribas e
fariseus.
Trouxeram à sua presença uma pobre
mulher, acusada de ser pega em flagrante adultério.
Eles a fizeram ficar em pé no meio
de todos, e de um modo teatral se voltaram para Jesus.
“Mestre”, eles disseram, “esta
mulher foi apanhada em flagrante adultério; e na lei, (e nos lembremos: a
lei dada por Deus, entregue por meio de anjos, instruções de Deus para a
santidade de Israel), na lei Moisés nos
ordenou que uma pessoa assim seja apedrejada até à morte”.
Nós podemos facilmente constatar a
hipocrisia daquelas pessoas. Porque não levaram também o homem com quem ela
adulterava?
Além do mais, os judeus naqueles
dias estavam sob o domínio dos romanos, e não tinham autonomia para aplicar
suas próprias leis neste caso: somente o governo romano tinha autoridade para
condenar alguém à morte.
Mas veja o estratagema:
Se Jesus dissesse que aquela
mulher deveria ser apedrejada, os escribas e fariseus o acusariam de rebelião
contra os romanos, o que o tornaria digno de morte diante das leis romanas.
Se Jesus dissesse que a mulher não
deveria ser apedrejada, os escribas e fariseus o acusariam de blasfêmia por
contrariar a lei de Moisés, o que o tornaria culpado aos olhos da nação
judaica; um falso Mestre, um falso profeta digno de morte segundo as leis
judaicas.
A princípio o Senhor não lhes
respondeu nada. Apenas reclinou-se a começou a escrever no chão. O que será que
ele escrevia? O que será que ele pensava?
Mas os judeus não estavam
interessados nisto; tampouco estavam interessados na justiça: queriam apenas um
pretexto para condenar a Jesus, e insistiam na pergunta.
Então o Senhor respondeu: “Aquele que entre vocês estiver sem pecado
seja o primeiro a atirar-lhe pedra”.
E diante desta sabedoria
insuperável, pois nada pode ser maior que o poder da verdade, cada um deles,
começando pelos mais idosos, foram se retirando. Parece que os mais idosos
tiveram um discernimento mais preciso, uma consciência mais consistente.
Mas enfim, todos saíram,
permanecendo apenas a mulher diante de Jesus.
Então ele se levantou e se dirigiu
à mulher: “Onde estão os teus acusadores?
Ninguém te condenou?”
“Não”, ela respondeu.
“Eu também não te condeno. Vai, e não peques mais”. “Não continue a pecar”.
“Neste tempo que se chama hoje”, nós
vamos ouvir e meditar nestas palavras do Senhor: “Eu não te condeno. Não peques mais.” O que elas significam?
1.
Elas são uma palavra de perdão
Esta mulher, apesar da injustiça e
da maldade dos homens, não estava ali sem razão: ela foi surpreendida em
flagrante adultério, e por isto ela era realmente digna de morte aos olhos da
lei de Deus.
Ela havia transgredido a lei de
amor de Deus, o sétimo mandamento, que diz: “Não
adulterarás”.[2]
Mas antes de transgredir esta lei
do amor divino, ela já havia cometido outro pecado, violando o décimo
mandamento: “Não cobiçarás o cônjuge do
teu próximo”.[3]
Agora vejamos o que Deus pensa a
respeito do adultério.
Você sabe que existem várias formas de adultério?
1.
Vejamos uma delas
Jr 3:8-9
Quando, por causa de tudo isto, por ter cometido
adultério, eu despedi a pérfida Israel e lhe dei carta de divórcio, vi que a
falsa Judá, sua irmã, não temeu; mas ela mesma se foi e se deu à
prostituição. 9 Sucedeu que,
pelo ruidoso da sua prostituição, poluiu ela a terra; porque adulterou,
adorando pedras e árvores.
Uma das maneiras mais lindas de Deus descrever seus sentimentos para com o
seu povo é a figura da noiva.
Os profetas usam muito esta analogia.
O Senhor diz que para ele, Israel era como uma mulher jogada no caminho,
suja, sem proteção, que ele viu e amou.
Então ele veio a ela, e a limpou, e lhe colocou vestidos bonitos, e adornou
sua noiva, cuidou dela para ele.
Mas Israel olhou para outros deuses.
O Espírito de Cristo descreve a idolatria de Israel e Judá, os reinos do
norte e do sul, como adultério.
Tanto um reino como o outro havia se prostituído adorando imagens feitas de
pedra e de madeira, violando desta maneira a sua aliança com Deus.
O Senhor havia aguardado ansiosamente que sua noiva, a nação israelita se
arrependesse, reconhecesse seus pecados e voltasse, mas o seu povo não quis,
por isto a aliança com Deus terminou em divórcio: eles se separaram.
2.
Outra forma de adultério nós lemos em Tiago
Tg 4:1-4
Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é
inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se
inimigo de Deus. 5 Ou
supondes que em vão afirma a Escritura: É com ciúme que por nós anseia o
Espírito, que ele fez habitar em nós?
A ARC diz: “Adúlteros e adúlteras”
Quando o crente flerta com o mundo, quando o crente é amigo do mundo,
quando o crente ama ao mundo, isto é adultério.
O Senhor tem ciúme, mas sabe o que acontece quando o ciúme não é aplacado?
Ele se torna em inimizade. Por isto aquele que quer ser amigo do mundo se torna
inimigo de Deus
3.
E existe o sentido mais básico, no qual Deus fala sobre o pecado do adultério:
o adultério conjugal.
É o caso desta mulher. É o caso de muitos
israelitas nos dias de Malaquias.
Ml 2:13-17
Ainda fazeis isto: cobris o altar do SENHOR de
lágrimas, de choro e de gemidos, de sorte que ele já não olha para a oferta,
nem a aceita com prazer da vossa mão. 14
E perguntais: Por quê? Porque o SENHOR foi testemunha da aliança entre ti e a
mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua
companheira e a mulher da tua aliança. 15
Não fez o SENHOR um, mesmo que havendo nele um pouco de espírito? E por que
somente um? Ele buscava a descendência que prometera. Portanto, cuidai de vós
mesmos, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade. 16 Porque o SENHOR, Deus de
Israel, diz que odeia o repúdio e também aquele que cobre de violência as suas
vestes, diz o SENHOR dos Exércitos; portanto, cuidai de vós mesmos e não sejais
infiéis. 17 Enfadais o SENHOR
com vossas palavras; e ainda dizeis: Em que o enfadamos? Nisto, que pensais:
Qualquer que faz o mal passa por bom aos olhos do SENHOR, e desses é que ele se
agrada; ou: Onde está o Deus do juízo?
O Senhor está falando a pessoas aparentemente piedosas e que buscavam a
Deus intensamente.
Vinham à presença de Deus, e cobriam seu saltar com lágrimas, choros e
gemidos.
E faziam suplicas fervorosas ao Senhor dos Exércitos.
Mas ele não ouvia suas orações.
E eles perguntavam: “Porque, Senhor,
não nos aceitas? Porque não aceitas a nossa oração? Porque, como fizeste com
Caim, não aceitas a nossa oferta?”.
E o Senhor, em sua misericórdia que não tem fim, respondeu: “Porque foste desleal com a mulher da tua
mocidade. Foste desleal com a mulher com quem fizeste uma aliança na presença
do Deus da aliança. O Senhor não está aceitando teu culto porque tu fazes
coisas que Deus odeia.”
Esta deslealdade, Deus diz a Israel, estava se manifestando de três modos:
O ser humano é desleal à aliança quando repudia, isto é, se divorcia de sua
mulher. Pois o casamento é uma aliança perpétua, que o homem não deve quebrar.
O homem também é desleal à aliança do casamento quando trata o seu cônjuge
com violência, seja violência física ou emocional.
E o ser humano também é desleal quando nutre um sentimento de infidelidade,
isto é, quando em seu coração deseja outra pessoa que não a sua esposa ou seu
marido.
Por isto foi que nosso Senhor disse que adultério não é apenas um homem e
uma mulher concretizarem relações sexuais com que não lhes pertence de direito.
Ele disse que se um homem, e é claro, uma mulher, olhar para outra pessoa
com desejos de cobiça, no seu coração já está adulterando.
O adultério é um pecado terrível que nasce no coração.
Que leva à mentira, à vida dupla, à destruição de casamentos, à destruição
do coração do cônjuge e de filhos.
E que acima de tudo entristece o coração de Deus, que afasta a presença do
Senhor, de sorte que ele não ouve as orações, não aceita o culto, não aceita as
lágrimas.
E ela estava ali, na presença de
Jesus, diante de Deus.
Jesus odeia o adultério. Jesus
odiava o que aquela mulher tinha feito.
Ninguém precisava apedrejá-la,
ninguém precisava condená-la, porque ela estava condenada por seu próprio
pecado.
Então o Senhor, que odeia o
pecado, mas que ama o pecador, o Senhor cujas misericórdias não tem fim, mas
que se renovam a cada manhã, o Senhor se levanta e diz: “Eu não te condeno”.
Meu amado ouvinte, amado de Deus,
o Senhor Jesus veio ao mundo para trazer esta palavra de perdão.
O Senhor manda lhe dizer que Jesus
veio ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse
salvo por ele.
Qual é o teu pecado? Quais são os
teus pecados?
Talvez você seja um adúltero, como
aquela mulher.
Talvez você esteja vivendo uma
vida dupla, de infidelidade para com sua esposa, ou para com seu marido, ou
para com sua namorada.
O adúltero é sempre um mentiroso,
uma pessoa que age com falsidade, e se for uma pessoa religiosa a falsidade é
maior ainda.
Mas Jesus ordena que seja
proclamada a palavra da salvação, do perdão.
Talvez o seu adultério seja
religioso, isto é, talvez você tenha uma falsa religião, seja uma pessoa que
comete coisas que Deus odeia.
Deus odeia a adoração de imagens:
imagens de outros deuses, como os deuses da umbanda, imagens dos santos, imagens
dos antepassados em fotografias.
Deus odeia o culto aos mortos, o
culto aos anjos, a invocação dos mortos e de outros seres que não sejam o
Senhor.
Talvez seu adultério seja o flerte
com o mundo, quem sabe você esteja “ficando” com o mundo. Você vem à igreja,
mas gosta do mundo. Uma diversão mundana. Um trabalho mundano. Uma atitude
mundana na maneira de se vestir: sensualidade, falta de modéstia.
Se as coisas são assim, Deus odeia
o que você faz. Mas ele me ordena dizer que ele ama você, e veio a mundo para
perdoar, para viver em paz com você.
Ele morreu na cruz para perdoar
teus pecados.
Mas a palavra de perdão nunca está sozinha.
2.
Ela é também uma palavra de santificação...
Elas são uma palavra de arrependimento
“Eu não te condeno”, diz o Senhor. “Vai, e não peques mais”.
- Não continue no seu pecado. Não volte a adulterar.
- Olhe, você tem pecado. Você tem caído.
- Eu vim para perdoar você.
- Mas eu vim também para refazer a tua vida.
- Eu vim para mudar o seu proceder.
- Eu vim para que você não peque mais.
Esta mudança de proceder, a Bíblia
chama de “arrependimento”.
Literalmente, significa: “mudança
na maneira de pensar”.
A maneira como pensamos determina
a maneira como nos comportamos.
Assim, se alguém está pecando, ou
vivendo em pecado, é porque em seu pensamento aquele comportamento de alguma
forma lhe é vantajoso.
1. Por exemplo, a pessoa que se
entrega às falsas religiões
Quando uma pessoa se prostra
diante de uma imagem, e faz diante dela a sua oração, é porque esta pessoa entende
que há um ser espiritual que irá responder aos seus pedidos.
Quando uma pessoa vai para uma
encruzilhada ou uma cachoeira e ali coloca suas oferendas diante de determinado
espírito, é porque em seu entendimento aquele espírito irá satisfazer os desejos do seu coração.
Estas pessoas não entendem que com
isto estão desagradando a Deus.
E às vezes uma pessoa começa a
perceber que está desagradando a Deus, mas tem medo de desagradar aos seus
ídolos, e ser castigada por eles, por isto prossegue em seu caminho de pecado.
Mas quando o entendimento de
alguém é esclarecido, quando ele percebe que ninguém é maior que Jesus, e que
nenhum outro pode ser adorado, a não ser ele, então esta pessoa muda de comportamento.
Ela perde a confiança naqueles que
não são Deus, ela destrói suas imagens, ela se volta para Jesus de todo o
coração.
2. Da mesma forma o cristão que está
amando as coisas do mundo
Porque ele ama o mundo?
Porque em seus pensamentos,
aquelas coisas mundanas não são realmente assim tão más; não vão fazer com que
ele “perca a sua alma”. [4]
Ele ama o poder, ele ama o
dinheiro, ele ama os bens materiais.
E como consequência disto surgem
outros pecados: a mentira, a agressividade, a calúnia, as inimizades, a ira, as
artimanhas, as contendas, os ciúmes, a desonestidade nos negócios.
Até o momento em que ele toma
consciência do zelo do Senhor por ele. Até que ele percebe a santidade de Deus,
e diante da santidade de Deus ele fica constrangido com os seus pecados, e o seu coração se
entristece.
E seus olhos são abertos. Ele diz:
“Eu estava cego, e agora vejo”.
3. Da mesma forma a pessoa que está
em adultério conjugal
De alguma forma ela se sente
gratificada pelo seu pecado, e mesmo tendo alguma noção segue adiante.
Talvez se sinta atraída pela
aparência de outra pessoa.
Talvez se sinta frustrada em sua
vida conjugal.
Seja qual for a razão, ela pensa
que o pecado não é assim tão pecaminoso.
Até que ela percebe que desagrada
a Deus.
E que suas orações não estão sendo
atendidas, mas que sua vida espiritual se enfraqueceu.
Até que ela percebe como é grande
o amor do Deus que é santo, santo, santo.
Então ela tem nojo de seu
comportamento, ela tem raiva do pecado.
Ela muda sua maneira de pensar.
Ela se arrepende, e abandona seu
pecado.
E foi por
isto que Jesus disse à mulher: “Não
continue em seu pecado”.
Vamos ler Lc 5:30-32
Os fariseus e seus escribas murmuravam contra os
discípulos de Jesus, perguntando: Por que comeis e bebeis com os publicanos e
pecadores? 31 Respondeu-lhes
Jesus: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes. 32 Não vim chamar justos, e sim
pecadores, ao arrependimento.
E sabe o que
acontece quando uma pessoa que está em pecado se arrepende?
Lc 15:7
Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo no céu
por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não
necessitam de arrependimento.
Lc 15:10
Eu vos afirmo que, de igual modo, há júbilo diante
dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.
O coração de Deus se alegra.
Você quer alegrar o coração de
Deus? Você quer ter suas orações respondidas? Quer teu culto aceito?
Arrependa-se. Mude seus conceitos.
Mude seu comportamento.
Aquele que cobiçava não cobice
mais.
Aquele que furtava não furte mais.
Aquele que mentia não minta mais.
Aquele que fazia mexericos não os
faça mais.
Aquele que amava o mundo não ame
mais.
Aquele que adorava ídolos não
adore mais.
Aquele que adulterava não adultere
mais.
Antes se humilhe debaixo da
grandiosa mão de Deus.
“Eu não te condeno. Não peques mais”.
Esta é uma palavra de perdão. Esta
é uma palavra de arrependimento, de santificação.
E também...
3.
Elas são uma palavra de libertação
Pois há uma ordem do Senhor Jesus
para esta amada mulher. Amada do Senhor.
“Vai, e não peques mais”.
Aqui está implícito algo
grandioso, que vou ilustrar com outras histórias registradas na Palavra de
Deus:
Você se lembra quando Israel
estava cercado pelo inimigo diante do Mar Vermelho, e Moisés clamou ao Senhor.
O Senhor ouviu a oração de Moisés.
“Porque clamas a mim?”, disse o Senhor, “Diga aos filhos de Israel que marchem” [5].
Então, depois que eles começaram a
marchar, o Senhor abriu as águas do mar diante deles, e eles atravessaram como
se fosse terra enxuta.
Você também deve se lembrar
daquele paralítico que foi levado pelos quatro amigos diante de Jesus.
Jesus lhe perdoou os pecados, e
depois também disse ao paralítico: “Levanta-te,
toma o teu leito e anda.” [6].
Imediatamente o paralítico se
levantou, e se pôs a andar.
Ou quando Jesus diz ao irmão de
Marta e Maria, que já havia falecido há quatro dias: “Lázaro, sai para fora”. Lázaro ressuscitou[7].
O que desejo dizer é que quando o
Senhor nos dá uma ordem, sua Palavra é também uma palavra de libertação e
capacitação.
Quando ele diz a esta mulher: “Não peques mais”, ele está lhe dando
também a espiritualidade, a disposição que ela precisa para ser livre de seu
pecado.
Digo livre de seu pecado porque o
pecado não é apenas uma condição espiritual de irresponsabilidade, mas também é
uma condição de verdadeira escravidão da vontade de cativeiro da mente.
E ao mesmo tempo em que a mente e
a vontade humana agem de acordo consigo mesmas, existe uma verdadeira
manipulação maligna, cegando o entendimento das pessoas.
Quem pratica o pecado é escravo do
pecado.
E quem
pratica o pecado está também obedecendo ao pai do pecado.
Leiamos 2ª Tm 2:24-26
Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a
contender, e sim deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente, 25
disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes
conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade, 26
mas também o retorno à sensatez, livrando-se eles dos laços do diabo, tendo
sido feitos cativos por ele para cumprirem a sua vontade.
Ora, o servo do Senhor deve
instruir, disciplinar, com paciência e expectativa que através disto Deus
conceda arrependimento... e sejam livres dos laços do diabo.
Pois quando Jesus fala à mente,
quando Jesus instrui o coração, ele concede libertação dos laços do diabo.
Vai, e não peques mais significa: “Você está livre. O diabo não terá domínio
sobre seu coração, sobre sua mente...”.
Conclusão
Sabe por que eu trouxe esta
mensagem hoje?
Porque o Senhor ordenou
Que eu pregue boa palavra ao
cansado
Que eu pregue libertação aos
cativos
Que eu abra a vista dos cegos
E anuncie que é hora de voltar pra
Deus
Que é hora de sacudir o jugo de
Satanás, o peso do pecado
Deus mandou dizer que ele não te
condena – ele não veio para condenar, mas para salvar o mundo
Deus mandou ordenar que se
arrependam – que não pequem mais
Deus ordenou proclamar libertação
em Jesus – que sejam desfeitos os laços do diabo
Aplicação
1. Você que está escravizado a
sentimentos impuros, a desejos lascivos, a cobiças e outras coisas
inconvenientes
Você que está escravizado a falsos
deuses
Você que está escravizado ao mundo
Deus te chama ao arrependimento, à
fé, à conversão, à liberdade
Creia em Jesus, creia na Palavra
de Deus. Creia no perdão de Deus. Não fique condenado numa vida de pecado. Desperte
e viva.
2. Você que percebe outras pessoas
cativas do pecado
Ponha-se a orar por elas.
Anuncie a elas a Palavra de Deus: confie
que o evangelho de Jesus é o poder de Deus para a salvação.
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