Achadas as tuas palavras, logo as comi; as tuas palavras me foram gozo e alegria para o coração, pois pelo teu nome sou chamado, ó SENHOR, Deus dos Exércitos. Jeremias 15:16

domingo, 16 de julho de 2017

O crescimento da nossa fé - Rm 4:16-25

IPC de Pda. de Taipas
Domingo, 9 de julho de 2017
Pr. Plínio Fernandes
Amados irmãos, vamos ler Romanos 4:16-25
16 Essa é a razão por que provém da fé, para que seja segundo a graça, a fim de que seja firme a promessa para toda a descendência, não somente ao que está no regime da lei, mas também ao que é da fé que teve Abraão (porque Abraão é pai de todos nós, 17 como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí.), perante aquele no qual creu, o Deus que vivifica os mortos e chama à existência as coisas que não existem.  18 Abraão, esperando contra a esperança, creu, para vir a ser pai de muitas nações, segundo lhe fora dito: Assim será a tua descendência.  19 E, sem enfraquecer na fé, embora levasse em conta o seu próprio corpo amortecido, sendo já de cem anos, e a idade avançada de Sara, 20 não duvidou, por incredulidade, da promessa de Deus; mas, pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus, 21 estando plenamente convicto de que ele era poderoso para cumprir o que prometera.  22 Pelo que isso lhe foi também imputado para justiça.  23 E não somente por causa dele está escrito que lhe foi levado em conta, 24 mas também por nossa causa, posto que a nós igualmente nos será imputado, a saber, a nós que cremos naquele que ressuscitou dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor, 25 o qual foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação.
Muitas vezes, a Carta aos Romanos tem sido chamada “O Evangelho segundo Paulo”.
Não porque seja um “5º Evangelho”, contando a história do ministério de Jesus.
Não porque seja uma “versão paulina” do Evangelho, diferente de outros escritores bíblicos.
Mas porque, de todos os escritos de Paulo no Novo Testamento, é a mais extensa e sistemática exposição da boa notícia da nossa salvação.
Até o cap. 1:15, Paulo inicia sua carta saudando e se apresentando aos irmãos da igreja de Roma (que em sua maioria não o conheciam pessoalmente), e falando de seu desejo de ir visitá-los em breve, para pregar o evangelho também entre eles.
Depois, no cap. 1:16, e 17, ele resume o ensinamento de “seu evangelho”:
Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego; 17 visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé.
Esta é a essência de tudo o que ele prega: no Evangelho, Deus manifesta o seu poder para a salvação de pessoas de todas as nações. O evangelho é a boa notícia de que, para que o homem seja salvo, o que ele precisa fazer é crer.
“O justo viverá pela fé”. Uma caminhada com Deus que se inicia pela fé, que permanece na fé, e que se completa mediante a fé.
Depois, a partir do v. 18, ele passa a desenvolver esta mensagem.
Primeiramente, até o cap. 3, ele demonstra que todos os homens, judeus e gentios, foram encerrados sob a condenação da lei divina, pois todos os homens são pecadores. Mas, pela graça de Deus, os pecadores podem ser salvos.
Dois vs. que resumem esta sessão nós podemos ler no Cap. 3:23 e 28.
v. 23 – Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus...
v. 28 – Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei.
E depois, a partir do Cap. 4, ele passa a demonstrar, com base no Antigo Testamento, citando Davi, citando Abraão, citando Adão, que a salvação, por meio da fé em Cristo, é a maneira que Deus estabeleceu para que recebamos esta sua graça.
Há três coisas aqui no cap. 4, que ele diz sobre Abraão, que eu desejo destacar agora:
1ª – Que Abraão foi um homem justificado por Deus pela graça de Deus, mediante a sua fé, e não mediante suas obras – ele cita isto várias vezes:
v. 3 – Pois que diz a Escritura? Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça.
v. 9 (última parte) – Visto que dizemos: a fé foi imputada a Abraão para justiça.
v. 22 – Pelo que isso lhe foi também imputado para justiça. (Falando mais uma vez da confiança que Abrão tinha na promessa de Deus).
Estes três versículos. estão citando, ou aludindo, a Gênesis 15:5, e 6, aquele memorável momento em que Deus estabelece uma aliança com Abraão, empenhando a sua Palavra, de que o seu servo seria pai de numerosas nações.
Gn 15:5-6Então, conduziu-o até fora e disse: Olha para os céus e conta as estrelas, se é que o podes. E lhe disse: Será assim a tua posteridade.  6 Ele creu no SENHOR, e isso lhe foi imputado para justiça.
2ª – Que Abraão é o “nosso pai na fé”
vs. 16 e 17a – Essa é a razão por que provém da fé, para que seja segundo a graça, a fim de que seja firme a promessa para toda a descendência, não somente ao que está no regime da lei, mas também ao que é da fé que teve Abraão (porque Abraão é pai de todos nós, 17 como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí.)...
Nós, os que somos da fé em Jesus, somos daquela linhagem, daquela descendência que Deus prometeu a Abraão, quando disse: – “Olha para as estrelas do céu... Assim será numerosa a tua descendência...”.
3ª – Que nós, ao aprender sobre como Deus imputou sua justiça a Abraão, mediante a fé, aprendemos também sobre a maneira como Deus imputou sua justiça a nós.
Da mesma maneira como Abraão creu em Deus quando este lhe dirigiu sua Palavra, nós crermos neste Deus, o Deus que nos diz que Cristo morreu pelos nossos pecados, e ressuscitou para a nossa justificação.
vs. 23 e 24 – E não somente por causa dele está escrito que lhe foi levado em conta, 24 mas também por nossa causa, posto que a nós igualmente nos será imputado, a saber, a nós que cremos naquele que ressuscitou dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor.
Abraão, homem de fé. Homem que viveu pela fé, que foi justificado pela fé. Abraão, cuja vida foi registrada por nossa causa.
Tendo isto em mente, irmãos, eu desejo destacar três momentos na história de Abraão que são mencionados por Paulo, nos vs. 17 a 22.
Embora Paulo não mencione em ordem cronológica, pois ele descreve a fé de Abraão em seu modo de vida como um todo, eu desejo mencionar estes três momentos distintos, para apresentar a vocês, a maneira como Abraão cresceu em sua caminhada de fé. O meu propósito é que isto nos fortaleça em nossa própria caminhada.
1. O primeiro momento: os primeiros anos, o início da vida de fé – pela fé Abraão recebeu a promessa de Deus
Mais uma vez, vs. – 16 e 17a:
Essa é a razão por que provém da fé, para que seja segundo a graça, a fim de que seja firme a promessa para toda a descendência, não somente ao que está no regime da lei, mas também ao que é da fé que teve Abraão (porque Abraão é pai de todos nós, 17 como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí.)...
Aqui, o apóstolo Paulo está citando Gênesis 17.
Vamos ler Gn 17:5
Abrão já não será o teu nome, e sim Abraão; porque por pai de numerosas nações te constituí.
Na verdade, Gn 17, é o ponto alto de uma série de revelações e experiências de fé, que Abraão teve com Deus, conforme registradas desde o cap. 12, quando, com 75 anos de idade, Abraão foi chamado pelo Senhor para sair de sua casa, de entre seus parentes, em direção de uma terra que Deus ainda lhe mostraria, e que seria a sua herança.
Então, diz Hebreus cap. 11:8, Abraão pela fé, obedeceu, saiu sem saber para onde ia.
Aqui em Gênesis 17, Deus muda o nome de Abrão (pai exaltado), para Abraão (pai de multidões). Aqui também ele institui o sinal da circuncisão, sinal da fé que Abrão tinha desde o início.
Como eu disse, desde Gn 12 estava vivendo uma vida de fé. Mas não foi uma fé perfeita.
Vamos ler Gn 12:10-12
Havia fome naquela terra; desceu, pois, Abrão ao Egito, para aí ficar, porquanto era grande a fome na terra.  11 Quando se aproximava do Egito, quase ao entrar, disse a Sarai, sua mulher: Ora, bem sei que és mulher de formosa aparência; 12 os egípcios, quando te virem, vão dizer: É a mulher dele e me matarão, deixando-te com vida.
Abraão, embora tenha crido em Deus a princípio, aqui vacilou em sua confiança, pois teve medo de ser morto, e mentiu por causa disto. Mas se Deus havia prometido que ele seria pai, e dele faria uma grande nação, como ele ficou com medo de ser morto?
Vemos, então, que sua fé ainda era muito pequena, em relação ao que ainda viria a ser.
Tempos mais tarde, conforme Gênesis 16, Abraão vacilou novamente. Aconteceu dez anos depois do seu chamado. Ele e sua esposa, Sara, ainda não tinham filhos. Então Sara, seguindo o costume da época, sugeriu ao marido que ele coabitasse com Agar, uma escrava de Sara, e assim, o filho que daí nascesse seria contado como filho dela.
E Abraão consentiu na sugestão de Sara. Mas o apóstolo Paulo comenta que foi uma decisão carnal, sem fé na promessa de Deus[1].
Irmãos, o que eu desejo com isto é animar o coração de vocês: vocês são crentes em Jesus; confiam que ele morreu e ressuscitou para a nossa justificação.
Por meio desta fé vocês têm paz com Deus, e acesso a ele em oração. Por meio desta fé vocês têm a segurança da vida eterna.
Mas muitas vezes vocês sentem que sua fé é pequena, que ela fraqueja, e vocês acabam por fracassar em seu testemunho, em suas atitudes, em suas decisões.
Não quero, com isto, encorajá-los ao pecado. Mas encorajá-los a, percebendo as falhas de Abraão, perceberem que os filhos da fé não são pessoas sempre maduras, tendo em si as marcas dessa imaturidade.
Se você tem experimentado fracassos em sua fé, deixe que Deus fortaleça o teu coração. Não desanime. Não desista de caminhar com Deus.
2. O segundo momento: 24 anos depois, quando contava quase cem anos – Abraão se fortaleceu
Rm 4:18-20 – Abraão, esperando contra a esperança, creu, para vir a ser pai de muitas nações, segundo lhe fora dito: Assim será a tua descendência.  19 E, sem enfraquecer na fé, embora levasse em conta o seu próprio corpo amortecido, sendo já de cem anos, e a idade avançada de Sara, 20 não duvidou, por incredulidade, da promessa de Deus; mas, pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus.
É mais uma referência a Gn 17, e também Gênesis 20, onde é registrado o nascimento de Isaque, o filho prometido por Deus.
Agora Abraão já não é mais um menino na fé, embora ainda volte a cair nos mesmos erros. Conforme Gênesis 20, num lugar chamado Gerar, ele torna a pedir a Sara que minta, dizendo que é sua irmã.
Mas ainda assim, ele manifestou fé na promessa de Deus.
Paulo comenta que ele esperou contra a esperança, porque já era muito idoso. Tanto ele quanto Sara já eram bastante idosos. Havia muito tempo que Sara já não ficava menstruada[2], quer dizer, já não tinha mesmo capacidade de ser mãe.
Ainda assim, pela fé, diz o apóstolo, Abraão se fortaleceu, embora seu corpo havia muito estivesse “amortecido”, isto é, já não tinha mais potência sexual.
Mas ele se fortaleceu pela fé.
Pois a fé em Deus renova as forças de um homem. Até as forças físicas.
Os que esperam no Senhor renovam as suas forças[3].
Paulo ordenou a Timóteo que se fortalecesse espiritualmente confiando na graça de Deus[4].
O escritor aos Hebreus nos ordena que pela mesma fé, olhando para Jesus, restabeleçamos as mãos descaídas e os joelhos trôpegos; que façamos caminhos retos para os pés, para que não se extravie o que está manco; antes, que seja curado.  Que sigamos a paz e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor[5].
Pela fé, irmão cansado, renove as suas forças. Renove as forças do seu coração. Renove as forças da sua alma, da sua mente. Renove o seu ânimo. Pela fé, irmão caído, receba o perdão de Deus, adquira forças, e ponha sua vida em ordem.
Pela fé, renove suas forças e volte ao serviço de Deus. Renove suas forças e volte a orar, a meditar, a obedecer, a testemunhar.
3. O terceiro momento – Abraão entregou nas mãos de Deus o que tinha de mais precioso.
Rm 4:17(b) – Como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí.), perante aquele no qual creu, o Deus que vivifica os mortos e chama à existência as coisas que não existem.
“O Deus que vivifica os mortos”.
Aqui Paulo não está citando claramente Gênesis 22, mas nesta frase eu vejo uma alusão ao mesmo pensamento do escritor aos Hebreus, quando ele descreve aquele momento sublime em que Abraão estava a ponto de sacrificar o seu próprio filho no altar de Deus, porque o Senhor havia ordenado.
Vejamos o comentário de Hebreus.
Hb 11:17-19 – Pela fé, Abraão, quando posto à prova, ofereceu Isaque; estava mesmo para sacrificar o seu unigênito aquele que acolheu alegremente as promessas, 18 a quem se tinha dito: Em Isaque será chamada a tua descendência; 19 porque considerou que Deus era poderoso até para ressuscitá-lo dentre os mortos, de onde também, figuradamente, o recobrou.
Agora, a história está registrada em Gn 22. Eu desejo ler com vocês os vs. 1 e 2:
Depois dessas coisas, pôs Deus Abraão à prova e lhe disse: Abraão! Este lhe respondeu: Eis-me aqui!  2 Acrescentou Deus: Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes, que eu te mostrarei.
Então o texto segue dizendo que na manhã seguinte, de madrugada ainda, Abraão levantou-se e partiu com seu filho Isaque, o filho da fé, o filho de suas forças na velhice, agora já um adolescente. O filho a quem Abraão amava de todas as suas forças.
Saiu de madrugada, em obediência à Palavra do Senhor.
Chegando ao monte Moriá, ergueu um altar, amarrou seu filho Isaque, que como uma ovelha muda, não abriu a sua boca, e ergueu o cutelo para imolar o menino.
Leiamos agora os vs. 9-13
Chegaram ao lugar que Deus lhe havia designado; ali edificou Abraão um altar, sobre ele dispôs a lenha, amarrou Isaque, seu filho, e o deitou no altar, em cima da lenha; 10 e, estendendo a mão, tomou o cutelo para imolar o filho.  11 Mas do céu lhe bradou o Anjo do SENHOR: Abraão! Abraão! Ele respondeu: Eis-me aqui!  12 Então, lhe disse: Não estendas a mão sobre o rapaz e nada lhe faças; pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho.  13 Tendo Abraão erguido os olhos, viu atrás de si um carneiro preso pelos chifres entre os arbustos; tomou Abraão o carneiro e o ofereceu em holocausto, em lugar de seu filho.
Amados, não é possível, para aquele que conhece a Bíblia, ler este texto sem perceber aqui a grande doutrina do Evangelho, no sentido que todos nós estávamos condenados à morte por causa dos nossos pecados, mas que Deus nos amou, e por seu amor ele nos deu seu Filho para morrer na cruz em nosso lugar.
Como disse João, “Jesus é o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” [6].
E quando conhecemos o fato de que Deus nos deu o seu bem mais precioso, será muito entendermos que da mesma forma devemos dar a ele tudo o que é nosso?
E veja como Abraão foi recompensado:
Gn 22:16-18 – E disse [Deus]: Jurei, por mim mesmo, diz o SENHOR, porquanto fizeste isso e não me negaste o teu único filho, 17 que deveras te abençoarei e certamente multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus e como a areia na praia do mar; a tua descendência possuirá a cidade dos seus inimigos, 18 nela serão benditas todas as nações da terra, porquanto obedeceste à minha voz.
Mas, porque Abraão estava mesmo a ponto de sacrificar no altar de Deus ao seu filho, a quem amava tanto? O escritor aos Hebreus nos diz que Abraão creu que o Senhor poderia até mesmo ressuscitar a Isaque de entre os mortos, e foi isto o que figuradamente aconteceu. Ao ser substituído pelo carneiro dado por Deus, Isaque como que ressuscitou de entre os mortos.
Veja como agora, depois de tantos anos andando com Deus, a fé de Abraão havia crescido.
Conclusão e aplicação
Pela fé Abraão recebeu a promessa de Deus.
Pela fé, Abraão se fortaleceu.
Pela fé, Abraão cresceu em obediência, e aprendeu a entregar tudo ao Senhor.
Aplicação
Eu quero encerrar nossa meditação com uma Palavra do Senhor Jesus dirigida a um grupo de pessoas que não vivia neste mesmo caminho de fé. Um grupo de pessoas que, embora biologicamente descendente de Abraão, não o foi espiritualmente.
Jo 8:39 – Então, lhe responderam: Nosso pai é Abraão. Disse-lhes Jesus: Se sois filhos de Abraão, praticai as obras de Abraão.
Aqui Jesus está falando com judeus; descendentes de Abraão, mas que não seguiam no mesmo caminho de fé, pois não criam em Cristo. Ele os repreende dizendo: – Se sois filhos de Abraão, praticai as obras de Abraão.
Ser um filho de Abraão é seguir no mesmo caminho que ele.
Siga este caminho, querido irmão. Receba com fé as promessas da Palavra de Deus. Receba com fé o Evangelho da nossa salvação. Receba com fé a habitação do Espírito Santo em seu coração.
Pela fé, seja forte; seja um crente forte, revigore-se o teu coração.
Que o cansado diga: – “Sou forte”.
Pela fé, entregue ao Senhor todas as coisas da tua vida. Que tudo seja dele. E a sua fé não ficará sem recompensa.



[1] Gl 4:23
[2] Gn 18:11
[3] Is 40:31
[4] 2ª Tm 2:1
[5] Hb 12:12-14
[6] Jo 1:29

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